A série “Proven Innocent” começou com jeito de quem já vai terminar.
O primeiro episódio do novo drama jurídico do canal americano Fox estreou na sexta-feira (15/2) diante de apenas 3 milhões de telespectadores ao vivo, atingindo 0,5 ponto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen.
É público de série com risco de cancelamento, especialmente considerando as outras estreias recentes da Fox – “The Passage” estreou com 5,2 milhões de telespectadores, “The Cool Kids” largou com 6,8 milhões, “9-1-1” com 9,8 milhões e o revival de “The Last Man Standing” com 8,1 milhões. Até a comédia “Rel”, que atualmente tem a pior audiência do canal (1,2 milhões), abriu diante de 5,4 milhões de pessoas.
E como os primeiros episódios geralmente são os que atraem mais audiência, são grandes os indícios de que os nove episódios produzidos representam o limite da atração.
Para complicar, a trama da série coube inteira no piloto.
Rachelle Lefevre (“Under the Dome”) vive uma advogada que, na juventude, foi condenada injustamente por um crime que não cometeu e agora se dedica a defender pessoas inocentes no sistema judicial. Entretanto, em seu primeiro grande caso num tribunal, ela se vê frente a frente com o promotor responsável por sua prisão, que ainda acha que ela era culpada.
O papel do antagonista é vivido por Kelsey Grammer (“Boss”) e o elenco ainda destaca Russell Hornsby (“Grimm”), Riley Smith (“Frequency”) e Vincent Kartheiser (“Mad Men”).