Stephen King elogia série A Maldição da Residência Hill no Twitter: “Quase um trabalho de gênio”

Já viu “A Maldição da Residência Hill” na Netflix? O escritor Stephen King (“It: A Coisa”) encerrou recentemente a maratona da série e rasgou elogios no Twitter. “‘Haunting of Hill House’, revisado […]

Já viu “A Maldição da Residência Hill” na Netflix? O escritor Stephen King (“It: A Coisa”) encerrou recentemente a maratona da série e rasgou elogios no Twitter.

“‘Haunting of Hill House’, revisado e remodelado por Mike Flanagan. Eu normalmente não me importo com esse tipo de revisionismo, mas isso é ótimo. Quase um trabalho de gênio, realmente. Eu acho que Shirley Jackson aprovaria, mas quem saberia com certeza?”, escreveu o mestre da literatura de terror.

O elogio deve ter agradado Flanagan, que já adaptou uma obra de Stephen King anteriormente: “Jogo Perigoso” (2017), também disponibilizado pela Netflix. Por sinal, seu próximo trabalho é outra adaptação de King: “Doutor Sono”, a continuação do clássico “O Iluminado” (1980).

Com 85% de aprovação na média do site Rotten Tomatoes, a série elogiada teve apenas um trailer legendado disponibilizado no Brasil pela plataforma de streaming, embora haja farto material disponível sem legendas na Netflix americana.

Mas o descaso com a divulgação nacional não foi apenas este. O problema também passa pela “tradução” do título.

“The Haunting of Hill House”, o livro de 1959 da escritora Shirley Jackson, pode ser encontrado nas livrarias brasileiras como “A Assombração da Casa da Colina”, que é uma tradução literal, e já foi adaptado para o cinema duas vezes. O filme de 1963 ganhou o título nacional de “Desafio do Além” e o de 1999 virou “A Casa Amaldiçoada”, oportunidade em que sua trama foi bastante alterada para acomodar as expectativas de um elenco de blockbuster (Liam Neeson, Catherine Zeta-Jones e Owen Wilson). A Netflix criou a quarta tradução para a obra, que, em inglês, tem sempre o mesmo título.

Considerada uma das melhores histórias de fantasmas já escritas, a trama original girava em torno de uma experiência científica conduzida por um pesquisador num mansão com fama de mal-assombrada. Ele convida diversas pessoas com um passado relacionado a eventos sobrenaturais a passar uma temporada no lugar, enquanto conduz alguns testes, mas apenas duas mulheres e o herdeiro da propriedade comparecem para a aventura.

A versão do cineasta Mike Flanagan, que também dirigiu os elogiados “O Espelho” (2013) e “Ouija – A Origem do Mal” (2016), muda toda a premissa para explorar o impacto que a assombração causou nas crianças que moravam na casa, que retornam à residência muitos anos depois.

O elenco inclui Michiel Huisman (série “Game of Thrones”), Elizabeth Reaser, Kate Siegel (ambas de “Ouija: Origem do Mal”), Oliver Jackson-Cohen (“Emerald City”), Carla Gugino (“Terremoto: A Falha de San Andreas”), Timothy Hutton (“American Crime”), Samantha Sloyan (“Grey’s Anatomy”) e Henry Thomas (o menino de “E.T. – O Extraterrestre”).

Com 10 episódios, a série foi disponibilizada em 12 de outubro.