Um estudo encomendado pela empresa Sandvine, que vende sistemas de gerenciamento de conexão à internet, revelou que a Netflix é responsável por 15% de todo o tráfego de informações na rede mundial de computadores ao redor do mundo.
Divulgado pela revista Variety nesta terça-feira (2/10), o estudo mostra que o 2º lugar na lista de consumo pertence ao YouTube, responsável por outros 11,4% do tráfego. Já a navegação convencional na internet representa apenas 7,8% do tráfego, com o carregamento de imagens estáticas ocupando 4,4% da internet mundial.
O estudo aponta que, na região das Américas, a dominação da Netflix é ainda maior: vídeos do serviço de streaming representam 19,1% do tráfego. O Youtube, enquanto isso, sai perdendo no continente, com uma parcela de 7,5% – menor até do que a da Amazon Prime Video, que ocupa 7,7% da banda das Américas.
Durante a noite, o “horário nobre” do streaming, a Netflix pode chegar a ocupar 40% da capacidade de banda larga de vários provedores.
As porcentagens altas são ainda mais impressionantes porque a Netflix tem a reputação de usar os vídeos mais leves e rápidos entre os serviços de streaming.
Por outro lado, também é o serviço mais popular, com o maior número de assinantes.
O estudo da Sandvine também concluiu que 57,7% do uso de internet ao redor do mundo é dedicado a vídeos, enquanto páginas de texto ou estáticas representam 17% do tráfego e videogames estão muito abaixo do imaginado, correspondendo a 7,8% da internet.