Mick Jagger, vocalista do Rolling Stones, vai voltar a atuar no cinema. Ele entrou no elenco do suspense “The Burnt Orange Heresy”.
O astro britânico vai se juntar a um elenco eclético, composto pelo dinamarquês Claes Bang (“The Square”), a francesa Elizabeth Debicki (“Guardiões da Galáxia Vol. 2”) e o americano Christopher Walken (“Sete Psicopatas e um Shih Tzu”), que serão dirigidos por um italiano, Giuseppe Capotondi, responsável pelo suspense “A Hora Dupla” (2009) e a elogiada série “Suburra” na Netflix, em seu primeiro filme falado em inglês.
Descrito como um suspense no estilo noir, o filme tem como base o livro de Charles Willeford, que conta como o crítico de arte James (Bang) se apaixona por uma mulher chamada Berenice (Debicki). Mas quando viajam para negociar com o colecionador de arte (Jagger), este lhes faz uma proposta criminosa: roubar uma nova obra-prima para sua coleção.
O roteiro é de Scott B. Smith (“Siberia”) e as filmagens começam ainda este mês, sem previsão de estreia.
O cantor dos Stones não tinha um papel com falas no cinema desde “Confissões de um Sedutor” (2001), mas na juventude chegou a ensaiar uma carreira de ator aparecendo como protagonista nos clássicos “A Forca Será Tua Recompensa” (1970) e “Performance” (1970), antes de começar a fazer bombas como “Running Out of Luck”, trash com travestis no Rio, e a sci-fi B “Freejack: Os Imortais” (1992).