A Disney já está se mexendo para agilizar sua nova estrutura, após a aquisição da Fox, no mercado internacional. A notificação da fusão no Brasil foi feita na quinta-feira (26/7) ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), responsável por investigar e prevenir abusos econômicos no país.
Na documentação enviada pela Disney, a empresa afirma que a aquisição da Fox não vai reduzir a competição nem lhe dará uma posição dominante ou de monopólio no país.
A negociação já foi aprovada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que fez apenas uma ressalva, determinando que a Disney vendesse as emissoras esportivas regionais da Fox, por entender que elas, em conjunto com a ESPN (que já é da Disney), poderiam constituir um monopólio no segmento.
A oferta da Disney para a compra da 21st Century Fox, no valor de US$ 71,3 bilhões, passou em votação quase unanime entre os acionistas de ambas as empresas nesta sexta (27/7).
Ainda não está claro como se dará a configuração da nova empresa no Brasil, mas a indicação é que a Disney absorverá o estúdio Fox Film do Brasil, os canais pagos Fox, Fox Premium, Fox Life, FX e National Geographic, mas, pela negociação original nos Estados Unidos, não deverá controlar a Fox Sports.