Último episódio de The Walking Dead reciclou ideias de filme clássico de Paul Verhoeven

Não é só o cinema que recicla idéias de Paul Verhoeven. O último episódio da série “The Walking Dead” introduziu uma nova arma biológica na trama. Sugestão de Eugene (Josh McDermitt) para […]

Não é só o cinema que recicla idéias de Paul Verhoeven. O último episódio da série “The Walking Dead” introduziu uma nova arma biológica na trama. Sugestão de Eugene (Josh McDermitt) para Negan (Jeffrey Dean Morgan), a ideia se resume a catapultar pedaços de zumbis para contaminar os sobreviventes encastelados na comunidade de Hilltop.

Pois Eugene deve ser cinéfilo. Afinal, esta ideia foi um dos (muitos) pontos altos de “Conquista Sangrenta” (1985), o primeiro filme falado em inglês do diretor holandês de “RoboCop” (1987), “O Vingador do Futuro” (1990), “Instinto Selvagem” (1992), “Tropas Estelares” (1997) e, mais recentemente, “Elle” (2016).

Na aventura medieval, pedaços de cadáveres contaminados com a peste negra eram atirados no castelo onde estavam fortificados um bando de mercenários foras-da-lei, liderados por Rutger Hauer (de “Blade Runner”). O resultado dessa ação foi uma contaminação brutal e o final da história, deixando os poucos sobreviventes à mercê de um ataque fulminante. Para quem não lembra, o filme também destacava Jennifer Jason Leigh (de “Os Oito Odiados”) como uma princesinha em cenas muito fortes.

A trama de “Conquista Sangrenta” ainda incluía um cardeal (Ronald Lacey) que acreditava estar recebendo sinais divinos, apenas para se decepcionar com o desfecho patético de sua jornada. Pois foi exatamente este o arco do padre Gabriel (Seth Gilliam) no mesmo episódio da série dos zumbis, exibido no domingo (11/8).

Coincidência?

O trailer do próximo episódio de “The Walking Dead” promete o ataque biológico dos Salvadores para 18 de março. A série tem transmissão praticamente simultânea no Brasil pelos canais pagos Fox e Fox Premium 2 (sem intervalos).