O ator sul-coreano Jo Min-ki foi encontrado morto nesta sexta-feira (9/3), após ser alvo de uma série de acusações de assédio sexual. Ele foi achado por sua esposa pendurado em uma garagem, abaixo de sua casa em Seul. A polícia afirma que os indícios são de suicídio.
O ator de 52 anos foi acusado de molestar oito estudantes na Universidade de Cheongju, onde lecionava artes dramáticas. Com a repercussão das acusações, Min-ki perdeu sua cátedra na instituição e o papel da série de TV que estrelava.
Ele defendeu sua inocência quando a primeira denúncia surgiu. Mas à medida que o número de acusadoras aumentou, ele foi forçado a mudar sua posição.
A atuação de maior destaque de Min-Ki foi no filme “O Advogado”, de 2013. Ele trabalhou ainda em papéis na TV e como professor universitário.
O movimento “#MeToo” vem se intensificando na Coréia do Sul, com acusações de abuso contra homens proeminentes na política e nas artes.
No fim de semana passado, uma longa reportagem do canal estatal da TV sul-coreana MBC reuniu acusações de atrizes contra outro ator, Cho Jae-hyeon, além do diretor Kim Ki-Duk. Uma delas contou que Kim e Cho eram parceiros de abusos e competiam entre si. Os dois a teriam estuprado depois que o diretor pediu que ela fosse ao seu quarto de hotel para “discutir detalhes de um roteiro”.
“Era o inferno na terra”, disse a atriz na entrevista. “Kim e Cho contavam histórias de estupro de atrizes e pareciam competir entre si.”