O diretor James Gunn postou uma longa mensagem aos fãs em seu Facebook, agradecendo pelo imenso sucesso de “Guardiões da Galáxia Vol. 2”, que abriu em 1º lugar na América do Norte neste fim de semana. Sem se contentar com um simples agradecimento, o cineasta de 46 anos se abriu, confessando que lutou em sua juventude para encontrar a si mesmo, chegando mesmo a considerar o suicídio.
“Quando eu era jovem eu me sentia totalmente sozinho, às vezes até o ponto de pensamentos suicidas”, escreveu Gunn. “Eu nunca me senti como se eu fizesse parte de um grupo, tive um dificuldade incrível para me conectar com outras pessoas”.
Ele segue explicando que foi por meio de filmes e música que se deu conta de que havia outros como ele no mundo, citando os quadrinhos da Marvel, filmes de terror e sci-fi e o rock dos Sex Pistols, The Replacements e Queen.
“De repente eu pude ver, além dos subúrbios em que vivia, um mundo mais mágico, um mundo mais alinhado com o que eu imaginava”, escreveu Gunn. “Às vezes, essas obras eram simplesmente fantasias escapistas que me distraíam das dificuldades de minha vida interna, mas, outras vezes, nos momentos mais fortes – talvez através das palavras de Alice Cooper ou Freddie Mercury, através de filmes de Cronenberg, ou mesmo no rosnado de Chewbacca, eu experimentava algo mais profundo – a realização que eu não estava completamente sozinho.”
Gunn ressaltou aos fãs que eles também não estão sozinhos, utilizando os Guardiões da Galáxia como metáfora. “Eles são um grupo de desajustados de corações partidos, cujas vidas foram desprovidas de ternura e conexão e que têm enorme dificuldade em confiar em si mesmos ou nos outros”, escreveu Gunn. “Mas eles estão aprendendo, um passo de cada vez. Eles são eu, são você, nós somos Groot”.
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