Brad Pitt estampa a capa da nova edição da revista americana GQ, onde fala pela primeira vez sobre seu divórcio com Angelina Jolie. Bastante magro e abatido nas fotos, ele assume que não queria que o divórcio acontecesse.
“Eu não queria o divórcio. A primeira vontade é de lutar”, ele disse. Mas a experiência parece ter servido para amadurecê-lo, como ele revela.
Sem rodeios, ele assumiu seus vícios na publicação, que teriam conduzido à explosão de raiva que levou ao divórcio. Angelina alega que ele maltratou o filho mais velho durante um voo, o que a fez decidir se separar.
Brad disse que começou a fazer terapia, parou de beber e fumar maconha. E o mais difícil foi largar o álcool. “Eu não consigo lembrar um dia, desde que eu saí da faculdade, que eu não tenha bebido ou fumado, ou algo assim. E então você percebe que isso é muito. E estou muito, muito feliz de ter rompido com isso tudo. Eu tinha parado com tudo, exceto bebida, quando eu comecei a minha família. Mas eu estava bebendo muito. Isso se tornou um problema”, contou o ator, que comemorou a nova fase: “Acho que faz parte do desafio humano. Ou você esconde e nega seus sentimentos, ou você responde a eles e evolui”.
Brad contou que ele e Angelina Jolie estão fazendo o melhor para que o divórcio afete o menos possível seus filhos. “Eu ouvi um advogado dizer ‘ninguém vence no tribunal, é só uma questão de quem se machuca mais’. E isso parece ser verdade. Você passa um ano focado em construir um caso que prova seu ponto de vista, porque você está certo e outro lado está errado, e isso é um investimento cheio de ódio. Eu decidi recusar isso. E felizmente minha parceira concorda com isso. É muito, muito desgastante para as crianças”, disse. Segundo ele, Angelina tem lidado com a separação “com carinho e delicadeza”.
O ator falou que os dois estão tendo muitas conversas com os filhos, preocupados com o futuro deles. “Traz muitas questões do passado que nós não falamos. Então o foco é que todos nós possamos sair mais fortes e pessoas melhores disso”, comentou.