O magnata do entretenimento Haim Saban, dono da franquia “Power Rangers”, aproveitou uma homenagem de Hollywood, ao receber sua estrela na Calçada da Fama, para atacar a política migratória do presidente Donald Trump.
“Meu coração está despedaçado pela separação de famílias. É uma coisa muito triste, não é o que somos como americanos”, disse o empresário de 62 anos, que converteu a série de super-heróis, inspirada em produções japonesas, em uma das franquias de maior sucesso de todos os tempos.
A crítica de Saban reflete suas origens. Ele nasceu em Alexandria, no Egito, e aos 12 anos se mudou para Israel, onde estudou agricultura, serviu nas Forças Armadas e criou uma empresa de turismo. Depois disso, ainda se mudou para a França em 1975 e foi só no fim dos anos 1980 que se estabeleceu em Los Angeles, onde fundou a Saban Entertainment, uma produtora e distribuidora de programas de televisão.
“Power Rangers” estreou em 1993 e se tornou um sucesso global.
Na segunda-feira, a revista Forbes classificou Saban como o 660º homem mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 3 bilhões.