Ex-empresários de Johnny Depp revelam que ator está arruinado por gastar mais de US$ 2 milhões por mês

Os ex-empresários de Johnny Depp contra-atacaram o ator, que abriu um processo acusando-os de tê-lo deixado à beira da ruína. A empresa The Management Group (TMG) entrou com uma ação na Justiça […]

Os ex-empresários de Johnny Depp contra-atacaram o ator, que abriu um processo acusando-os de tê-lo deixado à beira da ruína. A empresa The Management Group (TMG) entrou com uma ação na Justiça americana na terça (31/1), acusando o ator de 53 anos de torrar uma fortuna de US$ 2 milhões por mês nos últimos 17 anos.

A ação lista gastos de US$ 75 milhões só para adquirir e manter 14 propriedades, como um castelo em uma área de 18 hectares na França, algumas ilhas nas Bahamas, várias casas em Hollywood, penthouses e lofts no centro de Los Angeles, além de uma fazenda para criar cavalos em Kentucky.

A relação revela ainda que Depp comprou um iate de US$ 18 milhões e banca aviões privados, 45 carros de luxo e um séquito de 40 funcionários. Entre os gastos mensais, incluem-se US$ 30 mil em vinhos. Ele também costuma comprar obras de arte, e acumula mais de 200 quadros de artistas como Andy Warhol, Basquiat, Modigliani e Klimt. Outra de suas coleções dedica-se a acumular guitarras clássicas. Ele possui 70 guitarras de colecionadores e uma memorabilia de Hollywood tão extensa que precisa ser guardada em doze locais diferentes.

Depp entrou na Justiça em 13 de janeiro acusando a TMG de má gestão de suas finanças. O ator diz que seus ex-empresários não pagaram seus impostos da forma correta, fizeram empréstimos sem autorização e superfaturaram o pagamento de alguns serviços. Ele os acusa de conduta profissional negligente, fraude e enriquecimento ilícito e está pedindo ao menos US$ 25 milhões de compensação, pois afirma que teve que vender inúmeros ativos para cobrir suas perdas.

Ele teria descoberto uma série de dívidas ao trocar de agência de talentos, como multas milionárias da receita federal e contratos superfaturados com seguranças, entre outros.

Os empresários negam as acusações e rebatem Depp, apontando que os rombos nas contas são causados pelo estilo de vida extravagante do artista. Eles afirmam que, durante 17 anos, buscaram fazer o possível para proteger o ator de sua gastança irresponsável.

“Por 17 anos, The Management Group fez todo o possível para proteger o ator de si mesmo”, afirmou o advogado da empresa, Michael Kump. “De fato, quando o banco de Depp exigiu o pagamento de um empréstimo milionário e ele não pôde pagar, a empresa emprestou dinheiro a ele para que evitasse uma crise financeira humilhante”, completou.

A TMG afirma que advertiu Depp em várias ocasiões sobre os gastos “licenciosos”, mas que o ator se limitava a criticar os administradores, aumentando os gastos e exigindo que encontrassem uma maneira de solucionar os problemas. A empresa, dispensada por Depp no ano passado, afirma que o ator lhes deve US$ 4,2 milhões, o que a levou a embargar os bens do astro. “O único motivo pelo qual Depp apresentou sua demanda foi para interferir nos esforços da TMG de cobrar a dívida”, destaca o advogado da empresa.

O astro recentemente divorciou-se da atriz Amber Heard, num acordo em que terá que pagar US$ 7 milhões à ex-mulher.