A eleição do bilionário republicano Donald Trump como Presidente dos EUA foi lamentada por diversos atores e diretores de Hollywood na madrugada e manhã desta quarta-feira (9/11), por meio das redes sociais. E quem puxa o coro dos descontentes é ninguém menos que o Capitão América. Ou melhor, seu intérprete, o ator Chris Evans, que, entretanto, usou um tom similar ao do personagem.
“Essa é uma noite embaraçosa para a América. Nós deixamos um fomentador de ódio comandar a nossa grande nação. Nós deixamos um bully definir o nosso rumo. Estou devastado”, comentou Evans.
“Me pergunto quando na história americana as mulheres foram realmente celebradas, não como mães casadas ou irmãs, mas como seres humanos capazes de liderar e guiar”, desabafou a atriz Michelle Rodriguez, da franquia “Velozes e Furiosos”.
A produtora Shonda Rhymes, criadora das séries “Grey’s Anatomy” e “Scandal”, preferiu lamentar: “Sério? Qualquer um pode ser presidente? Qualquer um?”
Já o cineasta Michael Moore, que previu a vitória de Trump em julho, escreveu no Twitter que, apesar do resultado, “é aí que começamos” e citou uma frase do escritor Bertram Gross que diz que “a próxima onda de fascismo virá não com vagões e campos. Ela virá com uma cara amigável”.
O cineasta mexicano Guillermo del Toro, que vive em Los Angeles, foi na mesma linha, desenhando um quadro de sobrevivência num cenário pós-apocalíptico: “O mundo mudou. Mas quem nós somos, no que acreditamos, o que apoiamos – cada um de nós – será tão verdadeiro amanhã quanto é hoje.”
Até o perfil oficial da série “Black Mirror” ecoou a vitória de Trump de forma distópica, como a própria atração: “Isso não é um episódio. Isso não é marketing. Isso é realidade.”
“Reze pela América”, pediu a cantora e atriz Lady Gaga.
E Sophie Turner, intérprete de Sansa Stark em “Game of Thrones, foi ainda mais sintética: “Não”