Enquanto “MacGyver” comemora o sucesso de sua missão de estreia, a série “The Exorcist” viveu um inferno na audiência de seu lançamento. Elogiado pela crítica (71% de aprovação no site Rotten Tomatoes), o primeiro episódio da atração também estreou na noite de sexta (24/9) nos EUA e, como “MacGyver”, foi assinado por um cineasta, Rupert Wyatt, o diretor de “Planeta dos Macacos: A Origem” (2011).
Entretanto, a estreia da série foi pouco vista, rendendo 2,90 milhões de telespectadores ao vivo e apenas 1 ponto no levantamento demográfico. São números de TV paga, que podem ser considerados um terror numa rede aberta como a Fox. Os produtores agora rezam pela audiência digital, torcendo para outras plataformas dobrarem esse desempenho.
A rede Fox investiu no projeto mesmo diante do fracasso recente de iniciativa similar, a série “The Omen”, baseada em “A Profecia”, cancelada ao final da 1ª temporada pelo canal pago A&E.
Ao contrário de “MacGyver”, que desagradou frontalmente a crítica (apenas 22% de aprovação”), “The Exorcist” é uma produção bastante caprichada e realmente lembra mais canais premium que programação de TV convencional.
A narrativa acompanha a preocupação de uma mãe católica, vivida pela atriz Geena Davis (“Thelma & Louise”, “O Pequeno Stuart Little”), cuja filha teria voltado da faculdade possuída. Ao sentir outros sinais demoníacos em sua casa, ela pede ajuda ao padre de sua paróquia (o mexicano Alfonso Herrera, ex-“Rebelde” e atualmente na série “Sense8”), que, por sua vez, sente sinais do diabo e procura se consultar com um exorcista experiente (o inglês Ben Daniels, da série “House of Cards”).
O elenco ainda inclui Alan Ruck (o eterno Cameron, de “Curtindo a Vida Adoidado”) como o marido de Davis e as jovens Hannah Kasulka (série “The Fosters”) e Camille Guaty (série “Scorpion”) como suas filhas.
A série também estreou no Brasil. A diferença é que aqui está sendo exibida pelo canal pago FX.