Produtores de Deus Não Está Morto são processados por plágio

Produtores de Deus Não Está Morto são processados por plágio

Deus pode não estar morto, mas há muitos vivos lucrando com ele. É o que alegam Kelly Monroe Kullberg, autora do livro “Finding God at Harvard” (2007), e o produtor e roteirista […]

Deus pode não estar morto, mas há muitos vivos lucrando com ele. É o que alegam Kelly Monroe Kullberg, autora do livro “Finding God at Harvard” (2007), e o produtor e roteirista Michael Landon Jr. (“O Último Espírito”). Os dois entraram com um processo contra os produtores do filme “Deus Não Está Morto” (2014) por plágio, exigindo uma indenização de US$ 100 milhões.

Ajuizada num tribunal federal da Califórnia, a ação revela que o livro de Kullberg seria adaptado para o cinema como “Rise”, cuja história foi compartilhada pela escritora com o produtor David A. R. White, um dos envolvidos na produção de “Deus Não Está Morto”.

“Rise” chegou a ser roteirizado por Kullberg e Landon Jr., que se surpreenderam ao ver a mesma história chegar aos cinemas com outro título. Segundo a denúncia, “Rise” contava a história “de um calouro em Harvard enfrentando um ambiente hostil à sua fé cristã”, que entra em debates com seu professor sobre a existência de Deus. A ação alega também que “o tema, a situação, os pontos de virada, complicações, clímax e conclusão de ‘Rise’ e de ‘Deus Não Está Morto’ são iguais”.

O filme “Deus Não Está Morto” foi produzido por apenas US$ 2 milhões pela companhia Pure Flix Entertainment, voltada para temas religiosos, e arrecadou US$ 62 milhões nas bilheterias mundiais. Seu sucesso motivou uma sequência, lançada no começo deste ano, porém “Deus Não Está Morto 2” acabou faturando apenas US$ 20 milhões em todo o mundo.