Daniel Gerson (1966 – 2016)

Morreu o roteirista americano Daniel Gerson, que coescreveu vários sucessos de animação da Disney/Pixar, como “Monstros S.A.” (2001), “Universidade Monstros” (2013) e “Operação Big Hero” (2014). Ele faleceu em sua casa, no […]

Com Sully na première de Monstros S.A., em Los Angeles

Morreu o roteirista americano Daniel Gerson, que coescreveu vários sucessos de animação da Disney/Pixar, como “Monstros S.A.” (2001), “Universidade Monstros” (2013) e “Operação Big Hero” (2014). Ele faleceu em sua casa, no sábado (6/7), acompanhado pela família, vítima de um câncer no cérebro, aos 49 anos de idade.

Nascido em Nova York em 1966, Gerson se informou em Inglês na Cornell University, mas decidiu fazer mestrado em cinema na NYU (Universidade de Nova York). Após completar a pós-gradução, mudou-se para Los Angeles, onde começou sua carreira como roteirista, assinando um episódio da série animada “Duckman” em 1997. Ele também escreveu para a sitcom “Something So Right” e “A Nova Família Addams” nos anos 1990, antes de virar funcionário da Pixar.

Em seu primeiro trabalho no cinema, Gerson ajudou a criar a trama de “Monstros S.A.” (2001), que popularizou os bichos-papões bonzinhos Sully e Mike Wazowski e lhe rendeu um prêmio Bafta (o Oscar britânico), em 2002. Além de escrever a história, ele também dublou os monstrengos Needleman e Smitty, dois zeladores da companhia onde trabalham os protagonistas.

Gerson voltou a seus personagens mais famosos na continuação, “Universidade Monstros” (2013), novamente fazendo as vozes de diversas criaturas, uma prática que estendeu a “Operação Big Hero” (2014), o primeiro desenho da Disney baseado em super-heróis da Marvel, que acabou vencendo o Oscar de Melhor Animação em 2015. Neste filme, dublou um policial de San Fransokyo que tinha o seu nome.

Ele também trabalhou nos roteiros de “O Galinho Chicken Little” (2005), “Carros” (2006), “A Família do Futuro” (2007) e, antes de falecer, ainda escreveu a história de “Carros 3”, previsto para julho de 2017, com previsão de repetir o sucesso de seus trabalhos anteriores. Seus roteiros renderam mais de US$ 2 bilhões em bilheterias para a Disney e a Pixar.