Criador de “Breaking Bad” fará nova série com estrela de “Better Call Saul”
O produtor-roteirista Vince Gilligan, criador de “Breaking Bad” e “Better Call Saul”, já está desenvolvendo uma nova série na Apple TV+. E ela marcará um reencontro entre ele e uma das estrelas da recém-finalizada “Better Call Saul”. Gilligan anunciou que Rhea Seehorn (Kim Wexler em “Better Call Saul”) desempenhará um dos papéis principais na nova atração, ainda sem título, com produção da Sony Pictures TV. A ida para a Apple TV+ também marcará um nova parceria entre Gilligan e os chefões do streaming, Zack Van Amburg e Jamie Erlicht, que eram presidentes da Sony Pictures TV quando deram sinal verde para a produção de “Breaking Bad” em 2008. Eles agora presidem com sucesso a Apple TV+. Os detalhes da trama e a natureza do personagem de Seehorn estão sendo mantidos em sigilo, mas Gilligan indicou em um comunicado que a nova série não será uma história de anti-herói como as duas séries anteriores. “Depois de 15 anos, percebi que era hora de parar de escrever anti-heróis, e quem é mais heroico do que a brilhante Rhea Seehorn?” disse Gilligan. “Já passou da hora de ela ter seu próprio programa, e me sinto sortudo por poder trabalhar nele com ela. E que bela simetria ainda me reunir com Zack Van Amburg, Jamie Erlicht e Chris Parnell! Jamie e Zack foram as duas primeiras pessoas a dizer sim a ‘Breaking Bad’ todos esses anos atrás. Eles construíram uma ótima equipe na Apple, e meus maravilhosos parceiros de longa data na Sony Pictures Television e eu estamos empolgados em fazer negócios com eles.” Em fase inicial, a produção ainda não tem previsão de estreia.
Apple pretende investir US$ 1 bilhão na produção de séries em 2018
A Apple planeja investir US$ 1 bilhão para comprar e produzir séries em 2018, revelou na quarta-feira (16/8) o jornal The Wall Street Journal. O valor colocaria a gigante tecnológica como uma das grandes produtoras de Hollywood, ainda que, segundo o jornal, o montante seja apenas metade do orçamento anual da HBO. E bem menor que os ambiciosos US$ 6 bilhões destinados pela Netflix para lançar novos conteúdos neste ano. Segundo fontes citadas pelo Wall Street Journal, com esse dinheiro a empresa poderia licenciar e produzir até dez séries, entrando assim na disputa por conteúdos premium com outras grandes empresas, como as citadas HBO e Netflix. Analistas acreditam que a Apple precisa de pelo menos uma série de grande sucesso para conseguir decolar, como aconteceu com a Netflix, com “House of Cards” e “Orange Is the New Black”. A empresa já começou a oferecer alguns programas próprios através do seu serviço de streaming, mas que não tiveram muita repercussão. Nenhum deles segue o formato das produções de ficção. Mas recentemente a empresa contratou os copresidentes da Sony Pictures Television, Jamie Erlicht e Zack Van Amburg, que estiveram por trás dos lançamentos de “Breaking Bad”, “The Blacklist” e “The Crown”. Com reservas de mais de US$ 261 bilhões e um faturamento de US$ 215 bilhões, a Apple poderia fazer facilmente grandes apostas em Hollywood.
Apple contrata responsáveis pela produção de Breaking Bad e The Blacklist para desenvolver séries
A Apple anunciou na sexta-feira (16/6) a contratação dos copresidentes da Sony Pictures Television Jamie Erlicht e Zack Van Amburg para assumir o comando do projeto de desenvolvimento de séries da empresa. A dupla é responsável pelo lançamento de diversos sucessos desde 2005, quando assumiram como copresidentes da divisão de produção televisiva da Sony. Entre as atrações que eles produziram estão “Breaking Bad”, “Better Call Saul”, “The Blacklist”, “Community”, “Hannibal”, “The Goldbergs” e as recentes “Bloodline” e “The Crown”. “Jamie e Zack são dois dos mais talentosos executivos de televisão do mundo e foram fundamentais em fazer desta a era dourada da televisão”, disse Eddy Cue, vice-presidente sênior de Software e Serviços de Internet da Apple. A Apple fez estreia no ramo da produção de séries originais na última semana, com o reality show “Planet of the Apps”, sobre desenvolvedores que tentam chamar a atenção de mentores famosos em uma apresentação de 60 segundos em uma escada rolante. Os planos futuros da companhia incluem uma adaptação do quadro “Carpool Karaoke”, do comediante James Corden, que vai ao ar em agosto, assim como séries documentais sobre produtores musicais, como Dr. Dre, Puffy Daddy e Clive Davis. A chegada de Erlicht e Van Amburg assinala que também pretende desenvolver séries de ficção para fazer frente com outros serviços de streaming, como Netflix, Amazon e Hulu.


