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    Rocketman é a melhor estreia de cinema da semana

    30 de maio de 2019 /

    Das oito estreias desta quinta (30/5), três chegam um dia antes do lançamento nos Estados Unidos. E vêm ocupar um circuito já saturado de blockbusters. Cinebiografia do cantor Elton John, “Rocketman” é disparada a melhor opção da programação. Muito diferente de “Bohemian Rhapsody”, ainda que compartilhe o diretor (Dexter Fletcher foi quem salvou o filme do Queen após a demissão de Bryan Singer), é mais musical e, mesmo com seus arroubos de fantasia poética, fiel à realidade. Taron Egerton, praticamente um menino em “Kingsman: Serviço Secreto” (2014), surpreende no papel principal. E, claro, não faltam hits. O detalhe é que o próprio ator canta os sucessos, sem fazer dublagem – ao contrário, novamente, de “Bohemian Rhapsody”. Já “Godzilla II: Rei dos Monstros” é um desastre literalmente monstruoso. Filme escuro e confuso, prova que não basta aumentar os efeitos visuais para justificar uma continuação. Sem história coerente (o diretor e roteirista Michael Dougherty assinou os roteiros fracos de “Superman, o Retorno” e “X-Men: Apocalipse”), acabou pisoteado pela crítica nos EUA, com 45% de aprovação na média do Rotten Tomatoes após a avaliação de 83 resenhas. Em menos salas, o suspense “Ma” traz Octavia Spencer, vencedora do Oscar por “Histórias Cruzadas” (2011), como uma tiazinha aterrorizadora. O diretor Tate Taylor é o mesmo de “Histórias Cruzadas”. Mas não leva sua premissa ao extremo – o que rendeu 65% no Rotten Tomatoes, em 43 resenhas apuradas. No circuito limitado, os dois destaques têm temáticas similares. Uma das boas surpresas americanas do ano passado (80% no RT), “Anos 90” é um drama indie com skatistas, que marca a estreia do ator Jonah Hill (“Anjos da Lei”) como roteirista e diretor. O brasileiro “Dias Vazios” também acompanha jovens oprimidos com desejo de liberdade, e da mesma forma representa a estreia do roteirista e diretor Robney Bruno Almeida. Confira abaixo mais detalhes, como os trailers e as sinopses, de todas as estreias da semana. Rocketman | EUA | Cinebiografia Musical A trajetória de como o tímido Reginald Dwight (Taron Egerton) se transformou em Elton John, ícone da música pop. Desde a infância complicada, fruto do descaso do pai pela família, sua história de vida é contada através da releitura das músicas do superstar, incluindo a relação do cantor com o compositor e parceiro profissional Bernie Taupin (Jamie Bell) e o empresário e o ex-amante John Reid (Richard Madden). Godzilla II: Rei dos Monstros | EUA | Fantasia Nesta continuação que se passa cinco anos após “Godzilla” (2014), os integrantes da agência Monarch precisam lidar com a súbita aparição de vários monstros, incluindo Mothra, Rodan e Ghidorah. Enquanto buscam uma aliança com o próprio Godzilla a fim de garantir o equilíbrio da Terra, os humanos acabam fazendo parte de uma grande disputa por poder protagonizada por titãs. Ma | EUA | Suspense Maggie (Diana Silvers) e seus amigos, todos menores de idade, estão tentando descolar bebidas alcóolicas em um mercado quando conhecem Sue Ann (Octavia Spencer), uma mulher adulta que usa sua identidade para ajudá-los. Além de comprar as bebidas, ela decide oferecer sua casa para que eles organizem uma festa com o pessoal do colégio. Os eventos acabam se tornando uma rotina do grupo, até que os jovens começam a identificar um comportamento estranho da dona da casa, que se torna cada vez mais controladora e obsessiva. Anos 90 | EUA | Drama Aos 13 anos, Stevie (Sunny Suljic) é um garoto de Los Angeles tentando curtir o início da adolescência enquanto tenta relevar o relacionamento abusivo com o irmão mais velho. Em plena década de 1990, ele descobre o skate e aprende lições de vida com o seu novo grupo de amigos. Dias Vazios | Brasil | Drama Silvânia, interior de Goiás. Jean (Vinícius Queiroz) é um jovem revoltado, que não suporta a cidade onde vive. Ele namora Fabiana (Nayara Tavares) e vive contestando a freira (Carla Ribas) que coordena a escola em que estuda. Dois anos após o desaparecimento do casal, outro aluno da mesma escola decide escrever um livro sobre o assunto. Trata-se de Daniel (Arthur Ávila), também pessimista, que conversa apenas com a namorada, Alanis (Natália Dantas). Obcecado pela história de Jean e Fabiana, Daniel busca por pistas sobre o que aconteceu com eles, de forma que possa concluir seu livro. Compra-me um Revólver | México | Drama Em um mundo cheio de violência, onde as mulheres se prostituem e são mortas, uma garota usa uma máscara do Hulk e uma corrente no tornozelo para esconder seu gênero, e ajuda o pai, um viciado atormentado, a cuidar de um campo de beisebol abandonado, onde os traficantes jogam. Um dia, o pai da menina é chamado para tocar em uma festa organizada por um traficante e ele não tem escolha senão levar sua filha junto. No dia seguinte, Hulk acorda cercada pelo caos e pela morte e precisa lutar por sua liberdade. Zaatari – Memórias do Labirinto | Brasil, Argentina | Documentário No deserto de Mafrak, localizado na fronteira entre a Síria e a Jordânia, se desenvolve um dos maiores campos de refugiados do mundo, onde uma nova cartografia é estabelecida. Milhares de Famílias se arriscam diariamente para chegar no local, buscando abrigo no meio do caos de uma guerra civil que já matou mais de 400 mil pessoas. Rindo à Toa – Humor sem Limites | Brasil | Documentário Desde que a política brasileira foi considerada oficialmente reaberta em 1988, uma nova vertente do humor nacional começou a surgir. Utilizando-se de artifícios que por muitos anos foram proibidos, os humoristas da década de 1980 foram inspirados por ídolos que precisaram enfrentar a censura e cumpriram o difícil desafio de realizar humor em um país cuja criatividade era cerceada.

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    Festival É Tudo Verdade traz documentários contundentes em sua programação

    11 de abril de 2018 /

    Principal festival de documentários do Brasil – e da América Latina – , o É Tudo Verdade começa sua 23ª edição nesta quarta (11/4) no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, e na quinta na Cinemateca do MAM, no Rio. Dois documentários biográficos abrem as sessões: “Adoniran — Meu Nome É João Rubinato”, sobre o músico Adoniran Barbosa, dá a largada na versão paulistana do festival, e “Carvana”, sobre o ator e cineasta Hugo Carvana, inaugura a porção carioca. Mas são outras produções que devem dar mais o que falar no evento. Um dos mais impactantes da mostra, “Auto de Resistência”, de Natasha Neri e Lula Carvalho, conta com a presença de Marielle Franco, vereadora carioca recém-assassinada, em registro da comissão da Assembléia Legislativa carioca que investigou a violência policial do Rio. O filme foi gestado após uma visita de Neri a uma delegacia de polícia em 2008, quando atuava como pesquisadora no Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflito e Violência Urbana da UFRJ. Ela conta que, na ocasião, percebeu duas pilhas de inquéritos: uma relativa a homicídios e outra classificada como autos de resistência, em que policiais matavam supostos criminosos. “Não tratavam os autos como homicídio”, disse a diretora, em entrevista ao jornal O Globo. Com seu marido Lula Carvalho, diretor de fotografia de “Tropa de Elite”, ela resolveu transformar seu acesso aos números da crise da segurança pública em filme. “Tivemos, só em janeiro deste ano, 154 homicídios em consequência da ação da polícia. Isso dá uma média de cinco por dia. Não é algo que a gente possa naturalizar”, afirma. O filme registra vários casos de abusos, como a chacina de Costa Barros, em 2015, quando cinco jovens foram confundidos com ladrões de carga e receberam 111 tiros da polícia, e o episódio em que um morador do Morro da Providência gravou um grupo de policiais colocando uma arma na mão de um suspeito assassinado. Além disso, também acompanha os familiares das vítimas dos tais autos de resistência, e não perde tempo com análises, fazendo “cinema direto” e urgente sobre seu tema. Além deste documentário, também são bastante aguardados “O Processo”, de Maria Augusta Ramos, registro do impeachment de Dilma Rousseff, “Ex-Pajé”, de Luiz Bolognesi, sobre as comunidades indígenas ameaçadas pelo avanço evangélico, e “Elegia de um Crime”, no qual o cineasta Cristiano Burlan investiga o assassinato da mãe. Os dois primeiros foram exibidos no Festival de Berlim deste ano. Entre os destaques internacionais da seleção, ainda há dois filmes de diretores brasileiros: “Naila e o Levante”, de Julia Bacha, que relembra a Primeira Intifada, na Palestina, e “Zaatari: Memórias do Labirinto”, de Paschoal Samora, um registro do maior campo de refugiados sírios, na Jordânia. Já a homenagem do ano será para a documentarista americana Pamela Yates, cuja obra se debruça sobre a temática dos direitos humanos e a América Latina. A programação inclui ao todo 51 longas e curtas. Ou seja, um quarto dos títulos do ano passado. Em compensação, aumentou a presença de longas dirigidos por brasileiros, de 11 em 2017 para 14 neste ano. A diferença na quantidade de filmes estrangeiros foi a principal consequência da perda de apoio de Petrobras e BNDES, parceiros tradicionais do evento. Segundo o diretor do festival Amir Labaki, a decisão de última hora – informada em fevereiro – teve impacto na organização. Apesar disso, parte do rombo deixado pela ausência do patrocínio do governo federal foi coberto pela entrada de outro parceiro, o Sesc.

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