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    Olivia Newton-John, estrela de “Grease”, morre aos 73 anos

    8 de agosto de 2022 /

    A atriz e cantora Olivia Newton-John, que marcou gerações em “Grease: Nos Tempos da Brilhantina” (1978), morreu na manhã desta segunda-feira (8/8) em seu rancho no sul da Califórnia, aos 73 anos, após uma longa luta contra o câncer de mama. Ela foi diagnosticada pela primeira vez em 1992 e anunciou em maio de 2017 que, após 25 anos em remissão, a doença havia voltado e se espalhado para a região lombar. Em agosto de 2018, ela cancelou uma turnê devido à progressão dos sintomas. Nascida na Inglaterra e criada em Melbourne, na Austrália, Olivia Newton-John foi um talento precoce. Ela começou a cantar aos 15 anos, quando integrou um grupo só de garotas, Sol Four, que venceu um concurso de talentos na TV. O prêmio foi uma viagem a Londres, mas a exposição também lhe rendeu sua estreia nos cinemas, cantando uma música natalina no filme infantil “Funny Things Happen Down Under” (1965). Depois de aproveitar seu prêmio para encaixar alguns shows na Inglaterra, ela assinou seu primeiro contrato com a gravadora Decca Records, fazendo sua primeira gravação internacional aos 17 anos: um cover de “Till You Say You’ll Be Mine” de Jackie DeShannon. No final da década, o produtor Don Krishner, responsável pela supervisão musical das séries dos Monkees e da Turma do Archie, a contratou para ser a única integrante feminina de uma nova banda de bubblegum (pop chiclete) chamada Toomorrow. A ideia era lançar os Monkees britânicos, com direito a um filme sci-fi, “Toomorrow” (1970), escrito e dirigido por Val Guest (“Cassino Royale”). Mas o fenômeno americano não se repetiu no Reino Unido. A experiência serviu para Olivia Newton-John decidir se focar em sua carreira solo. Ela abriu uma turnê de Cliff Richard e apareceu em seu programa de TV britânico, antes de gravar seu primeiro álbum, “If Not for You”, em 1971. A faixa-título foi o hit mais surpreendente da carreira da artista, por ser um cover de Bob Dylan. Em 1973, ela recebeu o primeiro de seus quatro prêmios Grammy, como – acreditem – Melhor Cantora Country por seu álbum de estreia nos Estados Unidos, “Let Me Be There”. Em seguida, vieram seus primeiros hits no topo da parada de sucessos: “I Honestly Love You” em 1974 e “Have You Never Been Mellow” em 1975. Ela já era uma cantora popular, mas sua fama foi para outro patamar após assinar com a Paramount Pictures e estrelar em 1978 a adaptação do musical “Grease”, sucesso da Broadway, numa versão de cinema ao lado de John Travolta, o ator mais quente do momento após estourar com “Embalos de Sábado à Noite” um ano antes. Hoje é difícil imaginar outra atriz como Sandy Olsson, a boa moça da Rydell High School que se envolve com Danny Zuko, o rebelde sem causa de topete engomado, que é seu oposto em tudo. Mas Olivia Newton-John não foi a primeira opção dos produtores, que consideraram Carrie Fisher (de “Star Wars”), Susan Dey (da série musical “Família Dó-Ré-Mi”) e Marie Osmond (do programa musical “Donny and Marie”) antes de optarem por ela. Um dos motivos: Olivia já estava com 29 anos e interpretaria uma adolescente. A estrela também estava receosa, devido ao fracasso de “Toomorrow” (1970). “Eu estava muito nervosa, porque minha carreira musical estava indo bem e eu não queria estragar tudo fazendo outro filme que não fosse bom”, disse Newton-John à Vanity Fair em 2016. Para convencê-la a assumir o papel, o produtor Allan Carr prometeu transformar Sandy em australiana e o próprio Travolta buscou tranquilizá-la. “Ela tinha uma voz brilhante, e eu não achava que poderia haver uma pessoa mais correta para Sandy no universo”, disse o astro. Projetando uma inocência e vulnerabilidade juvenil que renderam comparações a Debbie Reynolds, Doris Day e Sandra Dee (que é citada nominalmente numa das canções do filme), Olivia Newton-John ajudou “Grease” a virar o musical americano de maior bilheteria do século 20. Feito por apenas US$ 6 milhões, o longa dirigido pelo estreante Randal Kleiser arrecadou US$ 395 milhões nas bilheterias, que corrigidos pela inflação dariam US$ 1,7 bilhão nos dias de hoje. A trilha sonora também foi um fenômeno de vendas. E suas músicas mais populares foram “Hopelessly Devoted to You”, gravação solo de Newton-John, e dois duetos da cantora com Travolta, “You’re the One That I Want” e “Summer Nights”. “Hopelessly Devoted to You” e “You’re the One That I Want” eram, inclusive, composições de John Farrar, parceiro musical de longa data da cantora. Viraram clássicos instantâneos. Newton-John deu sequência à carreira com outro musical, “Xanadu” (1980), criado no embalo das discotecas, que a colocou para dançar com o ícone Gene Kelly (“Cantando na Chuva”) em seu último filme. A produção fracassou nas bilheterias, mas a trilha foi um enorme sucesso, que incluiu, além da faixa-título, o hit “Magic”, campeão de vendas e por quatro semanas líder das paradas de sucesso dos EUA. Em 1981, ela lançou seu maior sucesso musical, inspirada na febre das academias de exercícios aeróbicos que viraram obsessão nos anos 1980. “Physical” passou 10 semanas consecutivas em 1º lugar – até o início de 1982 – e nenhuma outra música durou tanto tempo no topo durante o década inteira. O título virou gíria, inspirou filmes e permanece na cultura pop até hoje, referenciado na nova série homônima da Apple TV+ e numa música recente de Dua Lipa (“Let’s Get Physical”). A artista voltou a trabalhar com Travolta na comédia de fantasia “Embalos a Dois” (1983) e isso gerou “Twist of Fate”, outro hit para ela. A cantora se manteve nas paradas por boa parte dos anos 1980, com gravações como “Let Me Be There”, “If You Love Me (Let Me Know)”, “Make a Move on Me” e “Heart Attack”, entre muitas outras. Ao todo, vendeu mais de 100 milhões de álbuns e teve quase 40 gravações incluídas nas paradas da Billboard durante suas cinco décadas na música. Em 1992, sua gravadora planejou o lançamento de uma coletânea para dar novo fôlego à sua carreira, mas a tour promocional foi cancelada quando ela foi diagnosticada com câncer. Ao se recuperar, sua prioridade passou a ser o ativismo para a pesquisa e tratamento do câncer. Olivia usou sua remissão para se tornar uma inspiração para as pessoas afetadas pela doença, lançando o Olivia Newton-John Cancer and Wellness Center em Melbourne e dedicando-se a atividades beneficentes. Ela também apoiou muitas outras instituições de caridade e ONGs ambientais. Por conta disso, só foi ressurgir nas telas na comédia “A Última Festa” (1996), num reencontro com o diretor de “Grease”, Randal Kleiser, e fez papéis cada vez menores desde então. Por sinal, os últimos filmes de sua carreira foram marcados por hiatos longos. A comédia “Uma Família e Tanto” chegou em 2000, mesmo ano em que cantou na abertura dos Jogos Olímpicos de Sydney, e só foi seguida dez anos depois por “Score: A Hockey Musical” (2010) e “Depois dos 30” (2011). Ela deixou passar mais sete anos para atuar em “Sharknado 5: Voracidade Global” (2018). E se despediu das telas em 2020 com “The Very Excellent Mr. Dundee”. Paralelamente, a estrela brilhou em “Sordid Lives: The Series” (2008), série inspirada em “Uma Família e Tanto”, e ainda interpretou a si mesma em dois episódios de “Glee”, chegando a cantar “Physical” com Jane Lynch em 2010. Várias estrelas da música e do cinema se manifestaram nas redes sociais com mensagens emocionadas pela perda de seu talento. Entre eles, seu parceiro favorito. “Minha querida Olivia, você fez todas as nossas vidas muito melhores. Seu impacto foi incrível. Eu te amo muito. Nos veremos na estrada e estaremos todos juntos novamente. Seu desde o primeiro momento em que te vi e para sempre! Seu Danny, seu John!”, escreveu Travolta.

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    Adolfo “Shabba-Doo” Quiñones (1955 – 2020)

    30 de dezembro de 2020 /

    O pioneiro da breakdancing Adolfo “Shabba-Doo” Quiñones morreu nesta quarta (30/12) em Los Angeles, aos 65 anos, um dia depois de postar uma foto convalescendo de uma suposta gripe e comemorando ter testado negativo para covid-19. Segundo seu empresário, “isso abre todos os tipos de perguntas”. Dançarino, coreógrafo e ator, Quiñones chegou a ser chamado de “o primeiro ídolo do hip-hop” pela revista Dance. Ele ajudou a popularizar a dança de rua ao viver Ozone nos dois filmes da franquia “Breakin'”, lançados em 1984. “’Breakin” foi mais do que apenas um filme de dança, ele lançou uma revolução cultural”, ele apontou em uma entrevista em 2014. Criado em um conjunto habitacional em Chicago, Quiñones foi membro fundador da famosa trupe de dança de rua The Lockers e apareceu com outros membros, incluindo Fred Berry e a famosa Toni Basil (do hit “Hey Micky”), de forma pioneira no programa “Saturday Night Live” em 1975 – quatro anos antes do primeiro rap ser gravado e a palavra hip-hop existir no vocabulário pop. Filho de pai porto-riquenho e mãe afro-americana, ele conta que começou a dançar funk e música latina simultaneamente, quando ainda era criança, o que influenciou seu estilo pioneiro. “Quando eu tinha três ou quatro anos, costumava dançar para minha família em festas e feriados”, disse na entrevista de 2014. “Eu cresci em uma família mista… então eu ouvia James Brown, Aretha Franklin e Tito Puente, todos no mesmo momento.” Quiñones deu seus primeiros passos no grupo de dançarinos do programa musical televisivo “Soul Train”, no começo dos anos 1970. Mas após aparecer no “SNL”, ele e seus companheiros dos Lockers foram catapultados ao estrelato, chegando a servir de aquecimento para um show de Frank Sinatra no Carnegie Hall e a apresentar um prêmio no Grammy, junto com Aretha Franklin. Logo, Quiñones começou a se destacar individualmente. Ele foi coprotagonista de um especial de hip-hop do “Soul Train”, em 1981, e um dos personagens do documentário “Breakin’ ‘N’ Enterin'” (1984), ao mesmo tempo em que iniciava sua carreira cinematográfica. Como dançarino, apareceu no musical “Xanadu” (1980), ao lado de Olivia Newton-John, em “Tango & Cash” (1989) e até em “Lambada: O Filme” (1990), e, durante sua fase mais popular, excursionou com Madonna como dançarino principal da turnê “Who’s That Girl?”, de 1987, além de ter coreografado vários vídeos da cantora no período. Suas performances o levaram a trabalhar com Chaka Khan, Lionel Richie e Luther Vandross, entre outros, e ele ainda coreografou a apresentação do Three 6 Mafia no Oscar de 2006, quando o grupo de rap venceu o Oscar de Melhor Canção Original por “It’s Hard Out Here for a Pimp”, do filme “Ritmo de um Sonho”. Ele teve até seu próprio programa na MTV, “Blowin’ Up”, ao lado de Jamie Kennedy (do filme “Pânico”). Outra de suas realizações foi ser aceito como diretor do American Film Institute – Quiñones não tinha o diploma de bacharel exigido, mas sua carreira de dança contou como crédito. Depois de dançar na frente das câmeras, ele decidiu passar para os bastidores, tornando-se diretor e roteirista com o musical “Rave, Dancing to a Different Beat”, lançado nos cinemas em 1993 pela New Line. Quiñones ainda escreveu um livro de memórias, que adaptou para as telas com o formato de documentário. Ele roteirizou, dirigiu e prestou depoimentos para “The Kings of Crenshaw”, filme de 2017 sobre a era de ouro do break em Los Angeles. Veja abaixo uma montagem com diversas fases da carreira do mestre Shabba-Doo.

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    Alan Metter (1933 – 2020)

    19 de junho de 2020 /

    Alan Metter, diretor de comédias que marcaram a cultura pop da década de 1980, morreu em 7 de junho, aos 77 anos. A informação só veio à tona agora, pela New York Film Academy, onde ele lecionou. Detalhes sobre a causa da morte não foram fornecidos. Metter se formou em Filosofia na Universidade do Arizona, em 1965, mas foi logo atraído pela música. Nos seus primeiros dias como diretor, ele assinou vídeos musicais (que na época não eram chamados de videoclipes) para George Harrison e Oliva Newton-John – e até um documentário sobre os bastidores de “Xanadu” (1980), musical estrelado por Newton-John. Sua ligação com a música também se manifestou em sua estreia em longa-metragem, como diretor de “Dançando na TV” (1985). O título original do filme era “Girls Just Want to Have Fun”, nome de um dos maiores hits da época, cantado por Cyndi Lauper. Ela própria aparecia no filme, que girava em torno de um concurso de danças televisivo. O elenco ainda incluía Sarah Jessica Parker (13 anos antes de “Sex and the City”) e Helen Hunt (7 anos antes de “Mad About You”). Em seguida, ele dirigiu seus maiores sucessos, “De Volta às Aulas” (1986), com Rodney Dangerfield, e “Mudança do Barulho” (1988), com Richard Pryor. Os dois longas foram campeões de locação na era dos VHS. Mas a carreira desandou nos anos 1990, com “Enterrando o Cachorro da Sogra!” (1990) e “Loucademia de Polícia 7: Missão Moscou” (1994), fracasso que encerrou a longeva franquia. Daí para frente, foram só produções feitas para a TV ou lançamentos direto em vídeo, entre eles duas comédias com as gêmeas Mary-Kate e Ashley Olsen, “Como Arranjar uma Namorada para o Papai” (1998) e “Passaporte para Paris” (1999). Ele se aposentou no início dos anos 2000 e se mudou para a Flórida.

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