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    Conservadorismo aumentou relevância de “The Handmaid’s Tale”, diz produtor

    25 de junho de 2022 /

    O produtor executivo de “The Handmaid’s Tale”, Warren Littlefield, disse que a decisão de sexta-feira (2/6) da Suprema Corte dos EUA, permitindo que estados conservadores considerem o aborto ilegal, tornou a série distópica de streaming ainda mais relevante. “Nós dissemos muitas vezes, ao longo de vários anos, que adoraríamos ser menos relevantes, mas, infelizmente, a série tem sido assustadoramente relevante. E hoje parece ainda mais”, ele afirmou, em entrevista ao site americano Deadline. “Acho que todos nós desejaríamos ser esse conceito bizarro, distópico, em que ninguém acreditaria. Todos nós desejávamos ser apenas uma ficção científica fantasiosa”. O fato é que a série saiu das telas para a realidade, e várias mulheres vestidas como as aias da trama foram protestar na frente da Suprema Corte durante o julgamento que reverteu os direitos reprodutivos femininos para uma condição anterior a dos anos 1970. Escrito por Margaret Atwood, o romance sci-fi (“O Conto da Aia” no Brasil) adaptado na série premiada se passa num futuro próximo quando os EUA se transformam num patriarcado religioso e totalitário – conhecido como República de Gilead – onde as mulheres tem seus direitos suprimidos. A série começou a ser desenvolvida na primavera de 2016 pelo criador Bruce Miller, quando ninguém imaginava que uma ameaça aos direitos reprodutivos poderia surgir durante sua exibição. Mas já no outono tudo começou a mudar. “Todos nós ficamos acordados até muito tarde na noite da eleição, sentindo que estaríamos celebrando a posse da primeira mulher presidente dos Estados Unidos. Achamos que, mesmo assim, [‘The Handmaid’s Tale’] ainda seria relevante e importante”, lembrou Littlefield. “De repente, Trump foi eleito e o mundo mudou. Quando entramos no ar [em abril de 2017], foi o início do governo Trump”, e a partir daí “The Handmaid’s Tale” ganhou surpreendente relevância. Foi Trump quem formou a maioria conservadora da Suprema Corte, substituindo juízes progressistas, como a lendária Ruth Bader Ginsburg, falecida em 2020, por defensores de legislações repressivas. A onda conservadora também levou a uma série de mudanças nas legislações estaduais de estados como Geórgia, Ohio e Texas. E quanto mais os direitos regrediam, mais trajes de aias passaram a ser vistos nos protestos, tornando-se um símbolo da resistência. “É uma tremenda fonte de orgulho ver protestos em todo o país – e também protestos em todo o mundo – onde as mulheres estão vestindo a fantasia de aia – os mantos vermelhos, os chapéus – e vemos isso se tornar um símbolo da luta pela liberdade e os direitos das mulheres”, disse Littlefield. “Mas hoje sinto uma tremenda tristeza, raiva e frustração por causa de quem somos agora e o que isso diz. Nos últimos anos, vimos em todo o planeta a ascensão da extrema direita, e com a ascensão desse movimento as restrições dos direitos e liberdade das mulheres têm sido contínuas”. O produtor ainda reparou que a diferença política vista na série, entre Gilead (EUA) e Canadá, também se refletiu na forma como os americanos da produção, que é gravada no Canadá, receberam apoio da equipe local após a decisão da Suprema Corte. “Eu ouvi de vários canadenses que trabalham conosco: ‘Estamos tão tristes quanto você, e estamos com você’”, contou. “Então tem havido uma conexão, em que os cidadãos do mundo ficam chocados, consternados e percebem que nossa narrativa dramática está cada vez mais próxima da realidade, e isso é extremamente desconfortável. Mas também nos diz que somos um farol importante, e essa é a nossa pequena parte nisso, eu acho.” Ele adiantou que a 5ª temporada, marcada para estrear em 14 de setembro, vai “mergulhar em como a direita se infiltrou até no Canadá, que foi tratado anteriormente como um lugar muito sagrado”. “Vamos mostrar que Gilead cresce lá também”, adiantou. Littlefield acrescentou que não foi preciso fazer nenhum ajuste de última hora nos episódios da série para refletir a guinada conservadora do mundo real. Atualmente, as equipes estão gravando os dois capítulos finais da temporada, dirigidos pelas estrelas da série Bradley Whitford (episódio 9) e Elizabeth Moss (o final da temporada). “Suspeito que não haverá [mudanças] porque temos uma narrativa bastante poderosa. Quero dizer, a série ecoa o que estamos vivendo hoje”, explicou. Na conversa com a imprensa, o produtor foi questionado sobre se o avanço do conservadorismo não justificaria a continuidade da série, ou ao menos uma renovação para a 6ª temporada. “Acho que, desde o primeiro dia, o objetivo foi ter uma narrativa poderosa e dramática com June assumindo a luta e nós, como público, unindo-nos a ela em busca de esperança. Bem, ela não desistiu e não podemos desistir”, disse o produtor. “Acho que é uma mensagem importante e poderosa que, apesar de tudo o que June enfrenta em Gilead, há um raio de esperança em sua luta e determinação. Acho que isso é valioso e importante, ainda somos relevantes, e enquanto Bruce e a equipe de roteiristas sentirem que há mais a dizer, é isso que faremos.” Produzida pela MGM e exibida na plataforma Hulu nos EUA, “The Handmaid’s Tale” chega ao Brasil pela Paramount+ e Globoplay.

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  • Série

    “The Handmaid’s Tale” vai ganhar série derivada e acabar em breve

    7 de agosto de 2021 /

    A equipe criativa de “The Handmaid’s Tale” está preparando a despedida da série e uma continuação, na forma de um derivado chamado de “The Testaments”. “O sucesso de ‘The Handmaid’s Tale’ permanece supremo para nós”, declarou Jordan Helman, Chefe de Produções Roteirizadas da plataforma Hulu, em entrevista ao site americano Deadline. “Dito isso, o que é mais importante é que encerremos essa série de um forma criativa e que pareça natural, então estamos em constantes discussões, literalmente agora, com [o showrunner] Bruce Miller, [a estrela] Lizzie Moss e [o produtor] Warren Littlefield sobre a melhor forma de encerrarmos a série. Ainda não chegamos a uma resposta, mas imagino que vamos ser capazes de responder isso dentro dos próximos meses”, acrescentou. Segundo Helman, a equipe de roteiristas atualmente trabalha na história da 5ª temporada da série que é “a joia da coroa do nosso portfólio”. O executivo afirmou que o sucesso do quarto ano da série, que registrou aumento de 32% na audiência em relação à 3ª temporada, demonstra o interesse do público nesse universo e reforça os planos de expandir e continuar a narrativa num spin-off, que já está em fase inicial de desenvolvimento. Ele também sugeriu que o lançamento de “The Testaments” estaria atrelado ao final de “The Handmaid’s Tale”. “A conversa em torno de ‘The Testaments’ está atrelada às conversas sobre ‘The Handmaid’s Tale’. O trabalho da escritora Margaret Atwood se tornou incrivelmente importante enquanto símbolo da marca Hulu, então o que queremos é assegurar que introduziremos o mundo de ‘The Testaments’ de forma orgânica entre o que já tem sido feito na plataforma”, explicou Helman. “As duas questões estão amarradas. O nascimento de ‘The Testaments’ e o eventual fim de ‘The Handmaid’s Tale’ são relacionados e estão em discussões neste exato momento”. Além disso, a Hulu vai estender a pareceria com a escritora canadense com uma nova adaptação: “MaddAddam”, sci-fi apocalíptica que está sendo escrita por Mike Lesslie (“Little Drummer Girl”) e segue “sua própria trajetória criativa”, independente da equipe de “The Handmaid’s Tale”. Lançado no Brasil com o título de “MaddAddão”, o livro encerra uma trilogia literária de Atwood, que ainda inclui “Oryx e Crake” e “O Ano do Dilúvio”.

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    Amazon desenvolve série de Conan, o Bárbaro com diretor de Game of Thrones

    6 de fevereiro de 2018 /

    A Amazon está desenvolvendo uma nova série de “Conan, o Bárbaro” com o roteirista Ryan Condal (criador de “Colony”) e o diretor Miguel Sapochnik (responsável pela espetacular batalha dos bastardos de “Game of Thrones”). Condal assina os roteiros, pretendo narrar a história de Conan de forma mais fiel possível às suas origens literárias, acompanhando as andanças do guerreiro criado pelo escritor Robert E. Howard por um mundo misterioso e traiçoeiro, repleto de magos, monstros, beldades e ladrões. Sapochnik dirigirá os episódios, além de coproduzir com Condal e Warren Littlefield (produtor de “The Handmaid’s Tale”). O projeto também tem produção da Pathfinder Media e da Endeavor Content, e se alinha ao novo perfil de séries buscado pela Amazon – um “novo ‘Game of Thrones'”. Em comunicado, Condal admitiu que Conan é uma obsessão pessoal e Sapochnik se declarou um fã de longa data do personagem criado por Howard em 1932 em uma série de histórias de fantasia publicadas na revista pulp “Weird Tales”. O personagem já teve diversas adaptações nas telas. As mais famosas foram os longas estrelados por Arnold Schwarzenegger em 1982 e 1984. O ator pretendia voltar ao personagem num filme sobre a fase “Conan Rei”, retratando o final da vida do cimério, mas este projeto não foi adiante. Conan também virou série em 1997, vivido por Ralf Möller, e voltou ao cinema em 2011, interpretado por Jason Momoa.

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