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  • Filme

    Rodrigo Santoro e Kleber Mendonça Filho estão entre os brasileiros que vão votar no Oscar 2018

    28 de junho de 2017 /

    O ator Rodrigo Santoro (“Ben-Hur”) e os diretores Kleber Mendonça Filho (“Aquarius”), Cacá Diegues (“O Maior Amor do Mundo”), Nelson Pereira dos Santos (“A Música Segundo Tom Jobim”) e Walter Carvalho (“Brincante”) tornaram-se membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. Os brasileiros integraram uma lista de 744 profissionais de cinema convidados a integrar o seleto clube dos eleitores do Oscar nesta semana. O número de convidados é recorde. Representa quase 100 pessoas a mais que no último ano, mostrando que a Academia continua sua política de renovação de quadros em busca de maior diversidade em sua premiação. Do total de novos integrantes, 39% são mulheres (aumento de 11% em relação a 2016) e 30% negros. Segundo dados da própria Academia, o número de negros convidados a votar no Oscar subiu 331% de 2015 a 2017. No mesmo período, a quantidade de mulheres aumentou 369%. A busca por maior diversidade entre os eleitores do Oscar foi consequência de protestos contundentes, após dois anos consecutivos da premiação ignorarem artistas negros, que nem sequer foram indicados em categorias de atuação em 2015 e 2016. A situação mudou radicalmente após estes protestos, resultando neste ano num Oscar de Melhor Filme para “Moonlight”, drama escrito, dirigido e estrelado por negros. A lista de convidados inclui profissionais de 57 países, mas boa parte já trabalha em Hollywood, como o próprio Santoro, a israelense Gal Gadot (“Mulher Maravilha”), o australiano Chris Hemsworth (“Thor”), o irlandês Domhnall Gleeson (“O Regresso”), a sueca Rebecca Ferguson (“Missão Impossível: Nação Secreta”), a italiana Monica Bellucci (“007 Contra Spectre”), a indiana Priyanka Chopra (“Baywatch”), o indiano Irrfan Khan (“O Espetacular Homem-Aranha”), o venezuelano Édgar Ramírez (“A Garota no Trem”), a francesa Charlotte Gainsbourg (“Independence Day: O Ressurgimento”), a japonesa Rinko Kikuchi (“Círculo de Fogo”), o croata Rade Šerbedžija (“Busca Implacável 2”), a espanhola Paz Vega (“O Mensageiro”), o chinês Donnie Yen (“Rogue One: Uma História Star Wars”) e o inglês Riz Ahmed (“O Abutre”). Além deles, também foram convocados a integrar a Academia os atores Dwayne Johnson (“Velozes e Furiosos 8”), Chris Pratt (“Guardiões da Galáxia”), Elizabeth Olsen (“Capitão América: Guerra Civil”), Kristen Stewart (“Personal Shopper”), Aaron Taylor-Johnson (“Vingadores: Era de Ultron”), Margot Robbie (“Esquadrão Suicida”), Channing Tatum (“Magic Mike”), Zachary Quinto (“Star Trek”), Leslie Jones (“Caça-Fantasmas”), Viggo Mortensen (“Capitão Fantástico”), Naomie Harris (“Moonlight”), Mary Elizabeth Winstead (“Rua Cloverfield 10”), Ruth Negga (“Warcraft”), Justin Timberlake (“Trolls”), Zoë Kravitz (“Mad Max: Estrada da Fúria”), Amanda Seyfried (“Os Miseráveis”), Hailee Steinfeld (“A Escolha Perfeita 2”), B.D. Wong (“Jurassic World”), Shailene Woodley (“A Culpa É das Estrelas”), Elle Fanning (“Demônio de Neon”) e até a veterana Betty White (“Você de Novo”), de 94 anos de idade, entre outros. A lista dos diretores é que guarda as maiores surpresas, incluindo o campeão das longa-metragens, o filipino Lav Diaz, responsável por alguns dos filmes mais longos de todos os tempos. Outros convidados incluem o argentino Pablo Trapero (“O Clã”), o australiano Garth Davis (“Lion”), o chinês Johnnie To (“Eleição”), a chinesa Ann Hui (“Neve de Verão”), a francesa Emmanuelle Bercot (“De Cabeça Erguida”), o alemão Fatih Akin (“Soul Kitchen”), o português Pedro Costa (“Cavalo Dinheiro”), a grega Athina Rachel Tsangari (“Attenberg”), o iraniano Mohammad Rasoulof (“Manuscritos Não Queimam”), o mexicano Amat Escalante (“Heli”), o japonês Takashi Miike (“13 Assassinos”), o filipino Brillante Mendoza (“Lola”), o sul-coreano Kim Ki-duk (“Pietá”), o chileno psicodélico Alejandro Jodorowsky (“A Dança da Realidade”), o inglês Guy Ritchie (“Rei Arthur: A Lenda da Espada”) e os americanos Jordan Peele (“Corra!”), Derek Ciafrance (“A Luz Entre Oceanos”), David Ayer (“Esquadrão Suicida”) e os irmãos Russo (“Capitão América: Guerra Civil”) A premiação do Oscar 2018 será entregue no dia 4 de março, em Los Angeles.

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  • Filme

    Diretor de Justiça e Nada Será como Antes faz estreia forte no cinema com Redemoinho

    15 de fevereiro de 2017 /

    “Redemoinho” abre com duas trajetórias em paralelo. A de Guido (Julio Andrade) voltando a cidade onde nasceu, Cataguases, e a de Luzimar (Irandhir Santos), o sujeito que nunca deixou o local. Os dois são amigos de infância e há muito tempo não se encontram. A câmera (num meticuloso trabalho do fotógrafo Walter Carvalho) acompanha a dupla como se eles fossem aqueles personagens silenciosos, taciturnos dos filmes de cowboy. Sim, o diretor José Luiz Villamarim, egresso da TV, onde desenvolve uma carreira mais que respeitável (“Justiça”, “Nada Será Como Antes”), deve amar os westerns, deve adorar Sergio Leone e Clint Eastwood, porque coloca os dois protagonistas perambulando em volta de uma linha de trem até o encontro casual, na casa da mãe de Guido (Cássia Kiss). As semelhanças com um western param por aí, porque a trilha que Guido e Luzimar percorrem é a da lavação de roupa suja. Sabe-se que Guido deixou o círculo de amigos de Cataguases por alguma coisa que fez no passado e que não entendemos muito bem o que é. Houve um acidente numa ponte, possivelmente discussões, verdades foram jogadas na cara, coisas que o roteiro apenas intui. Guido passeia pela cidade e as pessoas celebram sua volta com uma certa desconfiança. Mas é véspera de Natal e todo mundo tenta manter as aparências, inclusive Luzimar. Ambos tentam reeditar as andanças da juventude, só que é impossível recuperar a epifania do passado. O vocabulário de referências de Villamarim é sofisticado: passa por John Cassavetes, Lucrecia Martel e desemboca na literatura. A via sacra destes homens por um inferninho do subúrbio, a certa altura, me lembrou o mundo das mulheres decaídas do conto “Uma Crise”, de Anton Tchecov. Guido se enoja do amigo, das mulheres e de algo que ele foi um dia e que pode ser de novo, enfim, ele se envergonha de seu passado. Nesse momento, o acerto de contas está prestes a rolar, mas não espere cenas de gritaria, socos ou tiros. É tudo calculadamente contido, como na vida. Os grandes conflitos acabam sendo psicológicos. “Redemoinho” é um filme de sondagem psicológica, como o livro “Inferno Provisório”, de Luiz Ruffato. O projeto de Ruffato foi o de dar rosto ao proletariado brasileiro do século 20 e 21, uma classe, que infelizmente não faz parte da literatura nacional. Uma das maravilhosas questões que o escritor levanta é: se vários escritores brasileiros tiveram origem proletária, porque nunca trataram desta questão? Vergonha de se confrontar com as origens? Villamarim descobriu atores que podem suportar o peso e iluminar o abismo em que vivem seus personagens. Julio Andrade, com seus ombros tensos para um revide que nunca ocorre, está extraordinário. Ele purifica seu trabalho de qualquer traço de teatralidade. E a prova mais clara de seu feito é que, mesmo com sua atuação sendo tão predominante, ela nunca ofusca o parceiro de cena. Irandhir Santos, equilibrado e modesto, não deixa por menos. Está soberbo como Luzimar, um sujeito com orgulho ferido, mas cujo humor e ceticismo evitam que o filme seja engolido de vez pelas trevas. Démick Lopes, como Zunga, o amigo que ficou retardado num acidente e anda pelas ruas como um mendigo, também enfrenta grande desafio. Você quer sentir pena dele, mas Zunga também assusta. Existe um rancor no personagem que subitamente explode com violência quando ele percebe que ninguém está olhando. E é pela moldura de uma porta, enquanto um trem passa lá fora que Zunga vai acuar uma personagem capital do filme e molestá-la como um bicho. Villamarim amordaça o desabafo, o pedido de socorro. Quando Guido e Luzimar voltam a fatídica ponte, que guarda seus segredos, uma tempestade se anuncia e as verdades são lançadas um contra o outro. Ambos dizem muito, mas existem muitos pontos a serem colocados. Chega então o momento em que nada mais sai de suas bocas. Tudo o que queriam dizer só podemos sentir no fundo de seus olhos. É numa cena assim que sentimos a força do que Villamarim, em sua estréia no veículo cinema, nos propõe. Vale a pena aguardar o próximo passo do cineasta.

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  • Filme

    Estreia do diretor de Justiça no cinema, Redemoinho ganha trailer tenso

    11 de dezembro de 2016 /

    A Vitrine Filmes divulgou o pôster, fotos e o trailer de “Redemoinho”, que marca a estreia no cinema do diretor José Luiz Villamarim, das elogiadas minisséries “Nada Será Como Antes” e “Justiça”. A prévia é tensa, dramática e belamente fotografada, conjurando lembranças de um evento traumático, envolvendo uma ponte e um dia chuvoso. Vencedor do Prêmio Especial e o de Melhor Ator para Julio Andrade no Festival do Rio 2016, o filme gira em torno do reencontro de dois amigos de infância, Luzimar (Irandhir Santos) e Gildo (Júlio Andrade), após muitos anos afastados. Luzimar trabalha em uma fábrica de tecelagem e nunca saiu do interior. Gildo mora em São Paulo e acredita ter se tornado um homem mais bem sucedido. Na véspera do Natal, Gildo chega à Cataguases para ajudar a mãe, Dona Marta (Cássia Kis), a vender a casa da família. Já Luzimar, casado com Toninha (Dira Paes), por quem é apaixonado, tenta guardar de todos um segredo. Mas a volta do velho amigo pode mudar seus planos e lançá-lo em um arriscado acerto de contas. O filme é baseado no livro “Inferno Provisório – O Mundo Inimigo Vol. II”, do escritor mineiro Luiz Ruffato. A fotografia é de Walter Carvalho, responsável pelas imagens de “Central do Brasil” (1998), “Lavoura Arcaica” (2001), “Amarelo Manga” (2002), “Carandiru” (2003) e “Heleno” (2011), entre muitos outros. A direção de arte é de Marcos Pedroso (“Praia do Futuro”, “Que Horas Ela Volta?”) e a montagem de Quito Ribeiro (“Tim Maia”). O longa estreia no dia 9 de fevereiro.

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