Pit Passarell, baixista do Viper, morre aos 56 anos
O músico havia sido diagnosticado com câncer no pâncreas nas últimas semanas
Maestro do Rock: Documentário sobre Andre Matos ganha trailer
Um documentário sobre o roqueiro Andre Matos (1971-2019), que será lançado em 2021, teve seu primeiro trailer divulgado. Intitulado “Andre Matos – Maestro do Rock”, o filme mostrará diversas imagens de arquivo pessoal e entrevistas com amigos, familiares e músicos, e mostrará a evolução musical do artista, que tem formação de regente, estudou canto lírico e participou de bandas clássicas do heavy metal brasileiro, como Viper, Angra e Shaman. Dirigido e editado por Anderson Bellini e com produção do jornalista Thiago Rahal Mauro, o projeto teve início em 2018, quando o próprio Andre autorizou o registro de entrevistas. A família cedeu o restante do material para a conclusão do documentário, concluído com participação de músicos como Kai Hansen (Helloween), Sascha Paeth (parceiro do projeto Virgo) e Kiko Loureiro (ex-Angra e Megadeth). O filme será lançado no dia 14 de setembro de 2021, como uma grande homenagem ao músico, que nesta data completaria 50 anos de idade. Ele morreu de infarto aos 47 anos, em 8 de junho de 2019, data que o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, decretou oficialmente como o Dia Municipal do Metal, em homenagem ao artista.
Paul De Meo (1953 – 2018)
Morreu Paul De Meo, produtor-roteirista ligado ao universo dos quadrinhos, que adaptou “Rocketeer” e criou a primeira série do herói Flash. Ele tinha 64 anos e faleceu inesperadamente em 26 de fevereiro, mas apenas há poucos dias seu amigo e parceiro de longa data Danny Bilson divulgou a notícia nas redes sociais. Paul De Meo e Danny Bilson compartilharam praticamente toda a carreira juntos. Seu primeiro trabalho foi o roteiro da cultuada sci-fi de baixo orçamento “Trancers: O Policial do Futuro”, de 1984. O filme foi dirigido pelo lendário produtor Charles Band e ganhou diversas sequências, abrindo as portas para a dupla na produtora do cineasta, a Empire Pictures. Na Empire, os dois assinaram um punhado de ficções científicas B, como “Patrulheiros do Espaço” (1985), que Bilson dirigiu, “Mandroid, O Exterminador” (1986) e “Arena” (1989). Apesar de derivativas, as produções tinham algumas ideias originais. E o fato de disporem de efeitos visuais razoáveis, diante dos baixos orçamentos da Empire, convenceram a Warner a contratá-los para desenvolver uma série de TV. Em 1990, Bilson e De Meo criaram “The Flash”. Muito antes da rede CW apresentar Grant Gustin como Barry Allen, a dupla escalou John Wesley Shipp no papel do técnico forense que, após sofrer um bizarro acidente elétrico, transformava-se no homem mais rápido do mundo. A série durou apenas uma temporada, mas é lembrada com saudosismo, a ponto de ser referenciada pela encarnação moderna do herói. Os produtores atuais convidaram Amanda Pays e Mark Hamill a reviver seus personagens dos anos 1990 na nova “The Flash”, mas principalmente Shipp, homenageado em papel duplo, como pai de Barry Allen e como Jay Garrick, o Flash de um universo paralelo. A experiência da dupla com personagens quadrinhos teve seu auge na adaptação de “Rocketeer” (1991), a versão da Disney para a criação de Dave Stevens, por sua vez inspirada nos antigos seriados de aventura dos anos 1930 – época de sua trama. Mesmo sem as referências às pin-ups da obra original, o filme dirigido por Joe Johnston (que depois fez “Capitão América: O Primeiro Vingador”) tornou-se cultuadíssimo. Os dois ainda criaram outra série derivada da DC Comics em 1992, “Human Target”, baseada no mestre dos disfarces Alvo Humano. Além disso, emplacaram mais duas criações originais: a sci-fi “Viper” e a série de ação “The Sentinel”, exibidas até 1999. A partir dos anos 2000, De Meo e Bilson se voltaram à produção de videogames, desenvolvendo vários jogos, incluindo quatro lançamentos derivados da franquia cinematográfica 007. Em 2006, a dupla voltou ao Flash, mas em forma de quadrinhos, escrevendo a revista “The Flash: Fastest Man Alive” para DC Comics. Seu último trabalho em conjunto foi um retorno ao filme que começou a parceria. Em 2013, eles assinaram “Trancers: City of Lost Angels”, um curta que conclui a trama do personagem Jack Deth, vivido por Tim Thomerson, e com direção de Charles Band – após a franquia atingir seis continuações. Além de roteirista e produtor, De Meo foi professor na USC School of Cinematic Arts.


