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  • É Fada - Kéfera Buchmann
    Filme

    Maiores bilheterias do cinema brasileiro em 2016 foram comédias e produtos televisivos

    17 de janeiro de 2017 /

    Dados das bilheterias brasileiras, revelados pelo site Filme B, confirmam a manutenção do perfil dos blockbusters nacionais. A tendência vista no ano anterior se repetiu, e as maiores bilheterias do cinema falado em carioquês e paulistano em 2016 foram produtos derivados da TV e comédias besteiróis. Muito acima dos demais, o fenômeno “Os Dez Mandamentos”, uma versão condensada de novela, tornou-se não apenas o filme mais visto do Brasil em 2016, mas em todos os tempos. Milagre, diriam alguns. A tendência ainda inclui a adaptação da novela infantil “Carrossel”, mostrando uma reação da Record e do SBT ao predomínio da Globo Filmes. Mas também chama atenção o sucesso de “Minha Mãe É uma Peça 2”, besteirol em que um comediante do Multishow (da Globosat) se veste de mãe, ao estilo da franquia americana “Madea”, que não é distribuída no país por, ironicamente, medo de fracasso comercial. O primeiro filme já tinha sido a maior bilheteria nacional de 2013. O atual foi lançado no final de 2016 e ainda continua acumulando público – após quatro semanas em cartaz, está em 2º lugar entre os filmes mais vistos do último fim de semana. Entre as curiosidades da apuração, lançamentos que trazem números em seus títulos faturaram mais alto que os demais. À exceção de “Os Dez Mandamentos”, que não é sequência de “Os Nove Mandamentos”, a lista dos blockbusters nacionais inclui diversas continuações, como a já citada “Minha Mãe É uma Peça 2”, “Carrossel 2: O Sumiço de Maria Joaquina, “, “Até que a Sorte nos Separe 3” e “Vai que Dá Certo 2”. Detalhe: “Até que a Sorte nos Separe 3” foi lançado no final de 2015. O roteirista Fil Braz, de “Minha Mãe É uma Peça 2”, também emplacou outro hit, “Tô Ryca”, que tem uma origem controversa, tamanhas são suas similaridades com o filme americano “Chuva de Milhões” (1985). Talvez a cara de pau seja outra característica marcante dos blockbusters nacionais. Três das comédias listadas tem ainda a mesma premissa, acompanhando um pobretão que vira novo rico de uma hora para outra: “Até que a Sorte nos Separe 3”, “Tô Ryca” e “Um Suburbano Sortudo”. O que parece indicar que o público brasileiro não quer ver nada realmente novo. Esta preferência reflete, inclusive, no sucesso de uma novela no cinema e na proliferação de sequências. O tom infantilóide da maioria dos besteiróis listados ainda encontra justificativa no êxito de filmes infantis, como “Carrossel 2” e “É Fada!”. Vale observar que, apesar de ser um longa estrelado por um(a) youtuber, “É Fada!” não chega a marcar uma nova tendência, já que a comédia do Porta do Fundos implodiu e o filme do Christian Figueiredo não fez tanto quanto se imaginava. Há apenas um drama original no Top 10, considerado um dos piores do ano no gênero: “O Vendedor de Sonhos”, baseado num best-seller de escritor de auto-ajuda. Cheio de frases impactantes que não dizem nada, o filme emula a ideia de um guru divino, transformando um sem-teto num Moisés hermano-urbano. Outra característica que salta e arranca os olhos: todos os 10 filmes mais vistos do país foram produzidos no eixo Rio e São Paulo. Sotaques diferentes só no circuito limitado. O pernambucano “Aquarius”, por sinal, foi a única produção da pequena distribuidora Vitrine Filmes, especialista em filmes de maior qualidade, na lista dos 20 longas nacionais mais vistos de 2016. Os chamados “filmes médios” ocuparam do 11º ao 20º lugar, num nicho estendido entre os 600 mil e os 100 mil ingressos vendidos. Nesta faixa, surge a preferência das cinebiografias, entre elas “Mais Forte que o Mundo”, sobre o lutador Zé Aldo, com 565 mil ingressos vendidos, e “Elis”, sobre a cantora Elis Regina, com 538 mil. Por fim, 11 dos 15 maiores campeões de bilheteria do país foram distribuídas pela dobradinha entre Downtown e Paris Filmes, que também monopolizam os grandes lançamentos nacionais, ocupando o maior número de salas disponíveis no parque cinematográfico brasileiro. Acessibilidade é um fator considerável para o sucesso. Confira abaixo a lista com os campeões nacionais de bilheteria. Top 10: Bilheterias do Brasil em 2016 1. Os Dez Mandamentos: 11,3 milhão de ingressos / R$ 116,8 milhões 2. Minha Mãe É uma Peça 2: 2,8 milhões de ingressos / R$ 36,9 milhões* 3. Carrossel 2: 2,5 milhões de ingressos / R$ 28,5 milhões 4. Até que a Sorte nos Separe 3: 2,4 milhões de ingressos / R$ 30,7 milhões 5. É Fada!: 1,7 milhão de ingressos / R$ 20,7 milhões 6. Tô Ryca: 1,1 milhão de ingressos / R$ 14,7 milhões 7. Um Suburbano Sortudo: 1 milhão de ingressos / R$ 14,3 milhões 8. Vai que Dá Certo 2: 923 mil ingressos / R$ 11,9 milhões 9. Um Namorado para Minha Mulher: 662 mil ingressos / R$ 9 milhões 10. O Vendedor de Sonhos: 611 mil ingressos / R$ 8,2 milhões

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    Algo não deu certo em Vai que Dá Certo 2

    7 de janeiro de 2016 /

    Desta vez não deu certo. “Vai que Dá Certo 2”, sequência do sucesso de 2013, traz os mesmos personagens, que continuam a levar a vida com as mesmas dificuldades de antes, lamentando o fato de não conseguirem o tão sonhado dinheiro. Mas seu retorno se dá num registro menos cômico e um pouco mais sombrio, ficando a dúvida se isso ocorreu acidentalmente ou de forma deliberada para o tornar o filme pouco engraçado. O personagem mais centrado ainda é Rodrigo (Danton Mello), que começa o filme em um casamento com Jaqueline (Natália Lage). A moça é tão encantadora que seus três amigos patetas, Amaral (Fábio Porchat), Tonico (Felipe Abib) e Danilo (Lúcio Mauro Filho), ficam secando e torcendo para um dia poder ter uma chance com ela também. Coisa de gente imatura e sem noção ou de quem não tem filtro para falar o que realmente sente? A nova chance de os rapazes ficarem ricos surge em um vídeo comprometedor, que traz um sujeito que quer dar o golpe do baú em uma mulher mais velha. Vladimir Brichta interpreta esse sujeito. E o tal vídeo pode por fim ao seu casamento e a sua chance de enriquecer. Acontece que outras pessoas também estão interessadas no vídeo e no quanto podem lucrar com a chantagem, como é o caso de dois policiais corruptos e de uma prima de Rodrigo e Danilo. A partir daí, o filme assume um tom grave que compromete o já ralo humor presente. Sobram risos amarelos, silêncio, um certo incômodo e alguma tensão. Nem mesmo Lúcio Mauro, que também retorna como o avô gagá, consegue imprimir humor nas cenas de que participa. Ao contrário, sua sequência com Natália Lage pode até ser taxada de mau gosto. Fragmentado como uma coleção de esquetes, o fiapo narrativo tenta costurar a trama por meio de uma série de situações envolvendo uma sacola de dinheiro escondida. Mas o filme se sustenta mesmo na boa química de seu elenco (mesmo com a ausência de Gregório Duvivier). Talvez o problema esteja na mão pesada do diretor Maurício Farias, que retorna, desta vez acompanhado por Calvito Leal, demonstrando toda a influência de seus trabalhos em minisséries, séries e telenovelas para a Rede Globo. O problema de registro, porém, não vem de hoje, já que “O Coronel e o Lobisomem” (2005) também vacilava muito no uso do humor. Resta saber se, mesmo com seus equívocos, a sequência conseguirá repetir o sucesso do original. No Brasil das comédias blockbusters, ter graça parece realmente não importar.

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    Estreias: O Bom Dinossauro leva as crianças para a pré-história no começo de 2016

    7 de janeiro de 2016 /

    A animação “O Bom Dinossauro” é o lançamento mais amplo da semana, chegando aos cinemas em 880 salas. Bom para as crianças, mas nem tanto para os adultos, o que é novidade em relação às produções da Pixar. Passada numa pré-história alternativa, em que os dinossauros não foram extintos e convivem com a humanidade, o roteiro martela a moral da história até os menorzinhos entenderem. Spoiler: amizade é importante e é preciso superar medos. Logo após lançar seu filme mais ousado, “Divertida Mente”, a Pixar surpreende com a sua produção menos esperta. Nos EUA, a estreia foi em 25 de novembro e resultou numa bilheteria muito abaixo do esperado. A comédia brasileira “Vai que Dá Certo 2” é a segunda maior estreia dos shoppings, com 520 salas. A trama traz os amigos do filme de 2013 embarcando em novo esquema furado para ganhar dinheiro fácil, desta vez já sem a mesma graça. Sorrisos amarelos, no máximo. Fecha o circuito dos shoppings o western “Os Oito Odiados”, lançado em “pré-estreia” em 200 salas na semana passada. A produção tem seu circuito aumentado para 340 telas. Por conta do predomínio de blockbusters na programação, o drama americano “Spotlight – Segredos Revelados” ganhou uma distribuição limitada. Favorito ao Oscar de Melhor Filme, após conquistar diversos prêmios da crítica em 2015, o filme vai estrear em apenas 58 salas. A trama acompanha o trabalho investigativo dos repórteres que descobriram e denunciaram o escândalo de pedofilia acobertado pela Igreja Católica nos EUA, que abalou a fé de milhões e fez balançar as estruturas do Vaticano. Os demais lançamentos são microscópicos. “Diplomacia”, que aborda o plano nazista para destruir Paris, marcou a volta do cineasta alemão Volker Schlöndorff às grandes premiações, vencendo o César (o Oscar francês) de Melhor Roteiro. Chega em oito salas. A lista ainda inclui “O Fio de Ariane”, draminha francês irrelevante de 2014, que tem exibição em três salas no Rio e São Paulo, mas também dois filmes premiadíssimos, o austríaco “A Segunda Esposa” e o húngaro “O Cavalo de Turim”, que passaram, respectivamente, na Mostra de São Paulo de 2012 e na Mostra Indie Brasil de 2011. Quando parecia que jamais ganhariam lançamento comercial no Brasil, eis que conseguem… chegar a uma sala, cada um – no Cinesesc SP e no Instituto Moreira Salles, no Rio de Janeiro. Só para constar: “O Cavalo de Turim”, de Béla Tarr, é uma verdadeira obra-prima, premiada no Festival de Berlim e pela Academia Europeia de Cinema. [symple_toggle title=”Clique aqui para conferir os trailers de todas as estreias da semana” state=”closed”] Estreias de cinema nos shoppings Estreias em circuito limitado [/symple_toggle]

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    Vai Que Dá Certo 2: Fotos, pôster e trailer revelam o novo golpe da comédia brasileira

    15 de novembro de 2015 /

    A Imagem Filmes divulgou as fotos, o pôster e o trailer de “Vai Que Dá Certo 2”, continuação da comédia de 2013, que volta a trazer os amigos vividos por Fábio Porchat, Danton Mello e Felipe Abib envolvidos num golpe para ficarem milionários. A prévia mostra que, desta vez, o crime perfeito envolve chantagem por um vídeo pornô amador. Claro que, em vez de um milhão, o que eles conseguem é virar alvo de dezenas de tiros. A continuação também traz de volta os personagens de Natalia Lage, Lucio Mauro Filho e seu pai, o veterano comediante Lucio Mauro, além de introduzir a prima periguete vivida por Veronica Debom (novela “Rebelde”) e o vilão interpretado por Vladimir Brichta (“Muitos Homens Num Só”). Novamente dirigido por Maurício Farias, “Vai Que Dá Certo 2” estreia em 7 de janeiro nos cinemas.

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