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    Um Homem Só consegue ir além do pastiche da comédia fantástica

    2 de outubro de 2016 /

    Bem como a maioria de nós, Arnaldo (Vladimir Brichta, de “Muitos Homens Num Só”) é um sujeito sufocado por um cotidiano banal, não encontrando em suas tarefas padronizadas algum respiro para repensar o que o importuna e qual a melhor maneira de agir. Os seus incômodos vão desde um casamento no piloto automático com Aline (Ingrid Guimarães, numa personagem ainda mais antipática que a Nena de “Um Namorado Para Minha Mulher”) até o emprego burocrático no qual o único alívio é a amizade com Mascarenhas (Otávio Muller, de “O Gorila”). Ao usar o banheiro privativo do seu trabalho, Arnaldo ouve uma conversa sobre uma clínica secreta capaz de clonar pessoas. O intento do procedimento é fazer com que a cópia assuma as funções do original enquanto este recebe uma segunda chance para viver uma outra possibilidade. A única regra é que as duas versões jamais devem se cruzar: caso infringida, a cópia deverá ser imediatamente eliminada e o original reassumir o seu posto. A princípio, Cláudia Jouvin, diretora de primeira viagem e roteirista com vasta experiência em produções televisivas e cinematográficas, parece fazer nada mais que um pastiche de comédia e fantasia, como “O Homem do Futuro” (2011) realizou com “De Volta ao Futuro” (1985). O teor fantástico da premissa se mostra sem qualquer complexidade e as coisas parecem rumar para um romance de pegada hipster com a entrada de Josie (Mariana Ximenes, “Uma Loucura de Mulher”), uma jovem tresloucada que trabalha em um cemitério de animais com a sua “tia” Leila (Eliane Giardini, de “Olga”), que é, na realidade, a ex-companheira de sua falecida mãe. Ledo engano. O diferencial de “Um Homem Só” já começa pelo tratamento visual e cenográfico. Premiado no penúltimo Festival de Gramado, o diretor de fotografia argentino Adrian Teijido (série “Narcos”) transforma uma cidade ensolarada como o Rio de Janeiro no ambiente mais lúgubre imaginável, algo que reverbera ainda mais com a direção de arte de Claudio Amaral Peixoto e Joana Mureb (que trabalharam juntos em “Qualquer Gato Vira-Lata”), conferindo no acúmulo de objetos nas residências de cada personagem um sentimento de apego por algo que já partiu, seja uma pessoa ou uma ambição de vida. Há também outra virtude em “Um Homem Só” e ela deve ser creditada totalmente à Cláudia Jouvin. A diretora e roteirista carioca tem um domínio de seu material, comprovado não somente pelas surpresas que prega na segunda metade do filme, mas principalmente ao não abrir nenhuma concessão no ato final. É como se Jouvin sustentasse o discurso de que não há mágica capaz de camuflar a nebulosidade de nossas escolhas. Um ceticismo em forma de um risco que vai fazer muita gente sair de cabeça baixa do cinema, mas que fortalece a nossa singularidade como indivíduos que não podem ser duplicados.

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    Um Homem Só: Vladimir Brichta ganha clone em trailer e pôsteres de comédia brasileira

    14 de novembro de 2015 /

    Um Homem Só: Vladimir Brichta ganha clone em trailer e pôsteres de comédia brasileira O ator Vladimir Brichta, que recentemente foi “Muitos Homens num Só”, agora é “Um Homem Só”, no trailer e nos pôsteres da comédia homônima. Divulgado pela Downtown Filmes, o vídeo mostra Brichta infeliz no casamento e no trabalho, até que encontra uma versão ruiva e exêntrica da atriz Mariana Ximenes (“Os Penetras”), que sacode seu mundo. Entre idas e vindas, ele acaba chegando à conclusão que a solução para sua felicidade passa pela criação de um clone. Claro que ele vai se arrepender da ideia na hora H e claro que será tarde demais. “Um Homem Só” segue o filão do humor fantasioso desbravado por “Se Eu Fosse Você” e “Mulher Invisível” no Brasil, mas a prévia também lembra, inevitavelmente, as comédias americanas “Eu, Minha Mulher e Minhas Cópias” e “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças”. Dirigido por Cláudia Jouvin (roteirista de “O Gorila” e da série “A Grande Família”), “Um Homem Só” ganhou três Kikitos no Festival de Gramado de 2015, entre eles o de Melhor Atriz para Ximenes e Ator Coadjuvante para Otávio Muller (“O Gorila”). Também estão no elenco Ingrid Guimarães (“De Pernas pro Ar”), Eliane Giardini (novela “Avenida Brasil”), Milhem Cortaz (“O Lobo Atrás da Porta”), Natália Lage (“Vai que dá Certo”), Cadu Fávero (“Paraísos Artificiais”), Aramis Trindade (“Sorria, Você Está Sendo Filmado”) e o argentino Daniel Aráoz (“Querida, Vou Comprar Cigarros e Já Volto”). O filme também teve sessões na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, mas só tem previsão de estreia comercial para setembro de 2016.

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