PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Filme

    Lelia Goldoni, atriz de “Sombras” e “Um Golpe à Italiana”, morre aos 86 anos

    28 de julho de 2023 /

    A atriz Lelia Goldoni, que brilhou como protagonista em “Sombras” (1958), de John Cassavetes, foi comparsa de Michael Caine em “Um Golpe à Italiana” (1969) e amiga de Ellen Burstyn em “Alice Não Mora Mais Aqui” (1974), morreu no sábado numa residência para atores atores em Englewood, Nova Jersey, aos 86 anos. Nascida em Nova York em 1º de outubro de 1936, Goldoni era prima de segundo grau do famoso jogador do New York Yankees, Phil Rizzuto, e começou a carreira de atriz na infância. Seus primeiros papéis em Hollywood foram como figurante em dois clássicos de 1949: o noir “Sangue do Meu Sangue” de Joseph L. Mankiewicz, e o thriller “Resgate de Sangue” de John Huston.   Papéis marcantes Aos 19 anos, ela retornou a Nova York, onde estudou em uma oficina de teatro dirigida por John Cassavetes e Burt Lane em Manhattan. Cassavetes então a escalou em seu principal papel, como Lelia, a mulher independente que é negra, mas passa por branca, em sua obra-prima “Sombras” (1959). Ela recebeu uma indicação ao BAFTA como estreante mais promissora do ano por sua atuação. No cultuado thriller “Um Golpe à Italiana” (1969), de Peter Collinson, ela interpretou a viúva de um criminoso que contrata Michael Caine para o golpe do filme. Já em “Alice Não Mora Mais Aqui” (1974), foi uma das pessoas que a personagem-título, vivida por Ellen Burstyn, encontra em sua jornada em busca de uma vida melhor. A amizade entre as duas oferece um retrato de solidariedade feminina e apoio mútuo, elementos centrais na narrativa do drama de Martin Scorsese. Outros títulos importantes de sua filmografia incluem o suspense hollywoodiano “O Dia do Gafanhoto” (1975), de John Schlesinger, o drama “Irmãos de Sangue” (1978), de Robert Mulligan, e o remake de “Invasores de Corpos” (1978), de Philip Kaufman. A partir dos anos 1980, ela passou a se dedicar a trabalhos televisivos, mas voltou ao cinema em 2012 para um último longa-metragem, o terror bem-sucedido “Filha do Mal”.   Mais que atuação Além de sua carreira como atriz, Goldoni também dirigiu e produziu o documentário “Genius on the Wrong Coast”, sobre o coreógrafo Lester Horton. Membro vitalício do The Actors Studio, Goldoni também ensinou técnica de atuação e análise de roteiro no The Lee Strasberg Theatre Institute e nas universidades UCLA e Hampshire College, além de ser palestrante em Stanford, CalArts e na Universidade de Massachusetts. Ela foi casada com o ator Ben Carruthers, seu parceiro de tela em “Sombras”, e com o escritor Robert Rudelson.

    Leia mais
  • Série

    Filme clássico de ação Um Golpe à Italiana pode virar série

    30 de setembro de 2016 /

    A trama do filme clássico “Um Golpe à Italiana” (1969) vai virar série de TV. O projeto está sendo desenvolvido para a rede americana NBC, informou o site The Hollywood Reporter. Por enquanto, apenas a criação do roteiro foi aprovada, a cargo de Rob Weiss (da série “Entourage”) e Benjamin Brand (“Novembro”). Caso a gravação do piloto seja realizada, a produção será comandada por Donald DeLine, que produziu o remake estrelado por Mark Wahlberg em 2003 – lançado como “Uma Saida de Mestre” no Brasil. Apesar de usar o título original (The Italian Job) do filme em que Michael Caine realizava um golpe espetacular, com o auxílio de carros esportivos velozes, a nova série deve apresentar uma premissa diferente, mantendo apenas o protagonista, o ex-presidiário Charlie Crocker. Mas a expectativa é que ele volte a reunir uma equipe de experts para ludibriar a lei e cometer assalto(s) cinematográfico(de TV).

    Leia mais
  • Etc,  Filme

    Douglas Slocombe (1913 – 2016)

    23 de fevereiro de 2016 /

    Morreu o diretor de fotografia Douglas Slocombe, que filmou dezenas de clássicos, deixando sua marca em obras reverenciadas como “A Dança dos Vampiros”, de Roman Polanski, “O Grande Gasby”, estrelado por Robert Redford, e a trilogia original de “Indiana Jones”. Ele faleceu na segunda-feira (22/2) aos 103 anos de idade, em um hospital de Londres, onde era tratado desde janeiro em decorrência de uma queda. Nascido em Londres, em 10 de fevereiro de 1913, Douglas Slocombe começou a demonstrar seu talento para captar imagens como fotojornalista. Ele fotografou para as famosas revistas Life e Paris-Match nos anos 1930, até que, no início da 2ª Guerra Mundial, trocou a máquina fotográfica pela câmera de cinema, interessado em documentar com urgência momentos históricos, como a invasão da Polônia pelas tropas nazistas em 1939. Essas suas primeiras filmagens integraram o célebre documentário “Lights out in Europe” (1940), realizado por Herbert Kline. Ao fim do conflito europeu, ingressou na indústria do cinema britânico. Contratado pelo Ealing Studios, começou sua carreira profissional como operador de câmera do cineasta Charles Crichton em “For Those in Peril” (1944), drama de guerra que mesclou técnicas de filmagem de documentário para criar cenas realistas. Mas foram seus trabalhos na antologia de terror “Na Solidão da Noite” (1945), no segmento dirigido por Alberto Cavalcanti, e em “Grito de Indignação” (1947), a primeira comédia do estúdio, novamente com Crichton, que o tornaram requisitado. As comédias se provaram tão populares para o Ealing que Slocombe praticamente se especializou em filmes do gênero estrelados por Alec Guinness, como “As Oito Vítimas” (1949), “O Mistério da Torre” (1951), “O Homem do Terno Branco” (1951) e “Todos ao Mar!” (1957). Mas entre esses sucessos de bilheteria, ele também aperfeiçoou a construção de atmosferas sinistras em preto e branco, trabalhando com mestres do gênero noir como Basil Dearden em “Do Amor ao Ódio” (1950) e Gordon Parry em “A Tentação e a Mulher” (1958) Sua transição para o cinema colorido veio carregada de vermelho, com o cultuado terror “Circo dos Horrores” (1960), de Sidney Hayers, seguido por um legítimo terror da Hammer, “Grito de Pavor” (1961). Mesmo assim, Slocombe demorou a largar a predileção pelo preto e branco, do qual ainda se valeu para rodar importantes filmes dramáticos como “A Marca do Cárcere” (1961), em que Stuart Whitman viveu um pedófilo, “Freud – Além da Alma” (1962), cinebiografia do pai da psicanálise estrelada por Montgomery Clift, o drama feminista “A Mulher que Pecou” (1962), em que Leslie Caron viveu uma solteira grávida, e principalmente “O Criado” (1963), obra pioneira do homoerotismo, dirigida por Joseph Losey, que lhe rendeu o BAFTA (o Oscar britânico) de Melhor Cinegrafia em Preto e Branco. A repercussão desses filmes o colocou em outro patamar, tornando-o disputado por diretores de blockbusters. Slocombe viu-se obrigado a abandonar o preto e branco definitivamente, ao embarcar nas aventuras “Os Rifles de Batasi” (1964), “Vendaval em Jamaica” (1965), “Crepúsculo das Águias” (1966) e “A Espiã que Veio do Céu” (1967). Aos poucos, porém, começou a selecionar melhor as ofertas de trabalho, o que lhe permitiu encontrar o equilíbrio entre o sucesso comercial e o culto cinéfilo, a partir da comédia de terror “A Dança dos Vampiros” (1967), de Roman Polanski, em que usou locações cobertas de neve para ressaltar, mesmo em cores vibrantes, os contrastes do cinema expressionista. E continua sua série de cults com o suspense “O Homem que Veio de Longe” (1968), de Joseph Losey, o drama de época “O Leão no Inverno” (1968), de Anthony Harvey, o thriller “Um Golpe à Italiana” (1969), de Peter Collinson, a cinebiografia de Tchaikovsky “Delírio de Amor” (1970), de Ken Russell, e o drama de guerra “Seu Último Combate” (1971), de Peter Yates. A sequência impressionante de filmes de alto nível o levou a ser procurado por um mestre da velha Hollywood, George Cukor. Apesar de ser filmada em Londres com Maggie Smith e outros atores britânicos, a comédia “Viagens com a Minha Tia” (1972), de Cukor, acabou se tornando o passaporte de Slocombe para o sonho americano, ao lhe render sua primeira indicação ao Oscar de Melhor Diretor de Fotografia. A partir daí, ele passou a alternar Londres e Hollywood, acumulando trabalhos nos dois lados do Atlântico, como as produções americanas “Jesus Cristo Superstar” (1973) e “O Grande Gatsby” (1974), que lhe rendeu seu segundo BAFTA, seguidas por “As Criadas” (1975) e “A Vida Pitoresca de Tom Jones” (1976) no Reino Unido. A cinebiografia “Júlia” (1977), em que Jane Fonda viveu a escritora Lillian Hellman, rendeu-lhe sua segunda indicação ao Oscar, além do terceira BAFTA, mas um trabalho menor, realizado no mesmo ano, provou-se mais importante para o futuro de sua carreira. Slocombe conheceu Steven Spielberg na função de quebra-galho, para filmar uma pequena sequência, rodada na Índia, de “Contatos Imediatos do Terceiro Grau” (1977), pois o diretor de fotografia titular da produção não poderia fazer a viagem. O resultado impressionou o jovem diretor, que convidou o cinematógrafo veterano, então com 70 anos de idade, para trabalhar em “Os Caçadores da Arca Perdida” (1981). Slocombe conquistou sua terceira e última indicação ao Oscar pelo primeiro filme de Indiana Jones. Mas o reconhecimento foi além da Academia. Ao captar e atualizar a sensação de perigo constante e as inúmeras reviravoltas dos velhos seriados de aventura, Slocombe materializou sequências antológicas, que entraram para a história do cinema, ampliando ainda mais seu legado e influência com os filmes seguintes da franquia, “Indiana Jones e o Templo da Perdição” (1984) e “Indiana Jones e a Última Cruzada” (1989). Ele ainda filmou “007 – Nunca Mais Outra Vez” (1983), a volta de Sean Connery ao papel de James Bond, e o drama de época “Lady Jane” (1986), com Helena Bonham Carter, antes de se aposentar após o terceiro Indiana Jones, com 75 anos de idade. “Harrison Ford foi Indiana Jones na frente das cameras, mas Dougie foi o meu herói atrás das câmeras”, declarou Spielberg, ao se despedir do velho parceiro.

    Leia mais
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie