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    Mylène Demongeot, estrela de clássicos franceses, morre aos 87 anos

    2 de dezembro de 2022 /

    A atriz francesa Mylène Demongeot, dona de uma carreira que durou quase 70 anos, morreu nessa quinta (1/12) em um hospital de Paris. Ela tinha 87 anos de idade. Entre seus principais papéis, destacam-se suas participações nos clássicos “Bom Dia, Tristeza” (1958), dirigido por Otto Preminger, e “A Vingança de Milady” (1961), onde vive a famosa vilã Milady de Winter, criada por Alexandre Dumas no livro “Os Três Mosqueteiros”. Nascida em 29 de setembro de 1935, em Nice, na França, ela despontou para as premiações desde cedo, quando foi indicada ao BAFTA de Melhor Estreante por “As Virgens de Salem” (1957), filme baseado numa peça de Arthur Miller adaptada para as telas por ninguém menos que o filósofo Jean-Paul Sartre. Desde então, estrelou mais de 100 produções europeias, incluindo duas trilogias: os filmes de “Fantomas” na década de 1960, e a trilogia “Camping” nos anos 2000. Outros trabalhos de destaque de sua longa trajetória foram “Um Amor em Roma” (1960), “O Marujo Tremendão” (1968), “Surprise Party” (1983), “36” (2004), “Victoire” (2004), “Ela Vai” (2013) e “O Reencontro” (2017). Ela se manteve popular até o fim, estrelando “Retirement Home” ao lado de Gerard Depardieu, filme que se tornou um dos maiores sucessos de bilheteria de 2022 na França. Demongeot era frequentemente comparada à sua contemporânea Brigitte Bardot na sua juventude. Além da similaridade física, as duas partilhavam da paixão por causas sociais, de defesa ambiental e de defesa dos animais.

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    Elsa Martinelli (1935 – 2017)

    9 de julho de 2017 /

    A atriz italiana Elsa Martinelli, sex symbol dos anos 1950 e 1960, morreu no sábado (8/7) em sua casa em Roma, aos 82 anos de idade. Ela começou sua carreira como modelo em Roma, o que a levou a fazer pequenos papéis em filmes italianos. Mas já adolescente ambicionava o sucesso internacional. Aos completar 18 anos em 1953, foi para Nova York sem saber inglês e com U$ 20 no bolso, atrás de uma carreira de modelo e atriz nos Estados Unidos. Acabou fazendo um ensaio na revista Life que chamou atenção do ator Kirk Douglas, que a contratou para viver a filha sedutora de um cacique sioux no western “A um Passo da Morte” (1955). A cena em que ela se banha no rio quase ofuscou todo o resto do filme. Mas foi a projeção alcançada ao contracenar com um dos maiores astros de Hollywood que a fez voltar com outro status para a Itália. Logo em seu filme seguinte, “Arroz Maldito” (1956), foi escalada como protagonista. E em seguida foi filmar com um grande mestre do cinema italiano, Mario Monicelli, no papel-título da comédia “Donatella” (1956). Estampando pôsteres que a transformavam em pin-up, atraiu atenção de diretores de toda a Europa, consagrando-se como uma estrela continental. Virou musa de mestres, como o francês radicado na Inglaterra Guy Hamilton, em “A Clandestina” (1957), o italiano Mauro Bolognini em “A Longa Noite de Loucuras” (1959), filme escrito por ninguém menos que Pier Paolo Pasolini, Dino Risi em “Um Amor em Roma” (1960), e o francês Roger Vadim em “Rosas de Sangue” (1960), que foi ousadíssimo, como primeira adaptação do clássico de vampira lésbica “Carmilla” (1872). Após uma dúzia de produções de grande repercussão, Martinelli voltou a receber convites para trabalhar em Hollywood. Ela estrelou “Hatari!” (1960), um dos filmes de safari mais bem-sucedidos de todos os tempos, que reunia o time clássico do ator John Wayne e o diretor Howard Hawks na África. E seguiu com “O Pombo que Conquistou Roma” (1962), como par de Charleton Heston, “O Processo” (1962), dirigido por Orson Welles, “Gente Muito Importante” (1963), com Elizabeth Taylor e Richard Burton, e “Maldita Aventura” (1963), com Robert Mitchum. Sem dar sinais de desacelerar, entrou numa fase de filmes cults, entre eles a influente sci-fi mod “A Décima Vítima” (1965), com Marcello Mastroianni, a comédia psicodélica britânica “Candy” (1968), com Ringo Starr, e a famosa comédia “europeia” de Hollywood “Enquanto Viverem as Ilusões” (1969), repleta de astros da época. Sua carreira também acompanhou as diversas tendências do cinema comercial italiano, passando por spaghetti westerns (foi a “A Pistoleira de Virginia”), aventuras de época (“Marco Polo, O Magnífico”), muitas comédias sexuais (“Costa Azul, a Praia dos Amantes”), sátiras de espionagem (“Tunis Top Secret”), grandes assaltos (“Todo Homem é Meu Inimigo”) e giallos (“Uma Sobre a Outra”). E foi até garota-propaganda da Vespa, antes de, lentamente, entrar em ocaso nos anos 1970. Seu último filme foi uma comédia americana de 1992, “Era uma Vez… um Crime”, no qual viveu uma agente secreta, fatal como os fãs a eternizaram. Ela marcou o cinema por sua beleza elegante, mas nem por isso deixou de ser notada por sua capacidade de dar vida a personagens complexos em produções ambiciosas. Nunca faltaram atrizes bonitas no cinema, mas poucas foram tão versáteis quanto Martinelli, que estrelou praticamente todos os gêneros de filmes existentes.

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