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    Tarantino quer juntar Leonardo DiCaprio, Brad Pitt e Tom Cruise em seu novo filme

    16 de novembro de 2017 /

    O diretor Quentin Tarantino fechou parceria com o produtor David Heyman para ajudá-lo a produzir seu próximo filme, ainda sem título. Será o primeiro lançamento do cineasta sem produção de Harvey Weinstein desde o começo de sua carreira, e o primeiro que ele coproduzirá desde “À Prova de Morte”, lançado há 10 anos. Tarantino decidiu romper com a produtora The Weinstein Company após as inúmeras acusações de assédio e abuso sexual contra seu proprietário, mas não faltam interessados em distribuir seu novo longa, que se passará em 1969 e terá como pano de fundo os assassinatos cometidos pelos seguidores de Charles Manson. Heyman tem relação estreita com a Warner, para quem produziu os filmes de “Harry Potter”, e o estúdio quer tanto trabalhar com Tarantino que chegou a preparar uma recepção especial para o diretor, com decoração temática dos anos 1960, durante sua visita para conversar sobre o filme. Mas Sony e Paramount também estão jogando dinheiro na mesa para negociar a produção. O orçamento não será barato, já que o cineasta quer dirigir um elenco classe A. A lista inclui Leonardo DiCaprio, com quem ele já trabalhou em “Django Livre” (2012), e Brad Pitt, protagonista de “Bastardos Inglórios” (2009), mas não pára nisso: Tom Cruise também estaria sendo considerado. Para completar, Jennifer Lawrence e Margot Robbie são as favoritas para os papéis femininos. Não existem maiores informações sobre que papéis este elenco dos sonhos desempenharia, mas, segundo o site Deadline, não há tantos personagens principais na trama, o que significa que, se todos concordassem, Tarantino teria que deixar alguém de fora. A decisão sobre qual estúdio pagará os salários dos grandes astros cogitados deve ser tomada até o feriadão da próxima quinta-feira, 23 de novembro, quando é celebrado Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos.

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    Rose McGowan é presa e fichada por suposta posse de drogas

    15 de novembro de 2017 /

    A atriz Rose McGowan se entregou à polícia, após um mandato ser expedido para sua prisão por suposta posse de cocaína. Pacotes da droga foram encontradas em uma carteira que a atriz deixou num avião em janeiro, e ela faltou às audiências de seu caso no tribunal. Por conta disso, foi fichada, com direito a foto na delegacia (acima), e teve que pagar fiança (de US$ 5 mil) para ser liberada. Em suas contas nas redes sociais, McGowan tem dito que sua prisão é uma perseguição por parte das autoridades dos EUA, que as acusações contra ela são falsas e só surgiram após ela expor os abusos sexuais cometidos pelo produtor Harvey Weinstein. Na noite anterior, a atriz compartilhou um tuíte afirmando que se ela tivesse aceitado a proposta de US$ 1 milhão oferecida por Weinstein para que ela ficasse em silêncio, durante a investigação do jornal The New York Times, ela não teria sido presa. “FATO”, escreveu McGowan, abusando da teoria da conspiração. Quando a acusação contra McGowan foi revelada no final de outubro, ela já tinha teorizado pelo Twitter: “Eles estão tentando me silenciar? Há um mandado pela minha prisão na Virginia. Isso é um monte de merda”. Os casos não são relacionados e o mandato só foi emitido porque McGowan ignorou as audiências marcadas anteriormente diante do juiz de seu caso. Mas a revista New Yorker acabou apurando que a paranoia era saudável, ao revelar que Weinstein realmente contratou detetives particulares para tentar fazer com que a atriz fosse presa, após ela recusar dinheiro para permanecer calada. McGowan alega que não acreditou que o mandato de prisão fosse real, pois não costuma andar com drogas na carteira. Ela disse ao juiz que perdeu a carteira durante o voo e seu advogado apontou que qualquer pessoa poderia tê-la pego e colocado drogas para incriminá-la. O assédio que ela sofreu nas mãos de Weinstein ocorreu no Festival de Sundance de 1997. Ela teria recebido US$ 100 mil de um acordo com os advogados do produtor na época, que foram doados para uma instituição de apoio à mulheres vítimas de abusos. Esta história foi incluída na reportagem do jornal New York Times que iniciou a avalanche de escândalos que sacode Hollywood nos últimos dois meses e confirmada pelo diretor Robert Rodriguez, que a escalou em “Planeta do Terror” para confrontar Weinstein. Após os abusos cometidos por Weinstein se tornarem públicos, pelos menos mais 80 mulheres revelaram histórias semelhantes envolvendo o produtor. Além disso, outros casos envolvendo figuras poderosas da indústria do entretenimento também vieram à tona.

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    Roteirista vencedora do Emmy acusa criador de Mad Men de assédio

    10 de novembro de 2017 /

    O criador, produtor, roteirista e showrunner da série “Mad Men”, Matthew Weiner, se somou ao crescente número de personalidades de Hollywood acusadas de assédio sexual. A roteirista Kater Gordon, que venceu um Emmy por seu trabalho na série, afirmou na quinta (9/11) ao site The Information, que Weiner se comportou de forma imprópria com ela há oito anos. Na época com 27 anos, Kate estava trabalhando à noite com o produtor, quando este lhe disse que tinha o direito de lhe ver nua, que ela devia isso a ele. Gordon começou a trabalhar com Weiner em 2007 como sua assistente pessoal. Em menos de um ano, a jovem escritora foi promovida a assistente dos roteiristas, sendo encarregada, entre outras tarefas, de transcrever as notas de Weiner, conhecido por ditar seus roteiros. O produtor também a incentivou a contribuir com suas próprias ideias. Os dois acabaram escrevendo juntos o último episódio da 2ª temporada da série, pelo qual ganharam o Emmy em 2009. Foi precisamente durante o trabalho conjunto que fizeram para esse capítulo que, segundo Gordon, Weiner a assediou sexualmente. Assim como outras vítimas de abusos em Hollywood disseram ter feito, Gordon comentou o ocorrido com colegas, mas não apresentou uma denúncia. Um ano depois, a roteirista foi demitida da equipe, gerando uma série de especulações na imprensa sobre a razão de sua saída, já que ela tinha sido premiada por seu trabalho. Embora naquela ocasião já fosse uma das roteiristas escaladas para a 3ª temporada, Weiner a chamou ao seu escritório para lhe dizer que não renovaria seu contrato porque ela “havia ficado aquém” das expectativas em seu trabalho. Desde então, Gordon não escreveu mais e se manteve à margem de Hollywood, evitando qualquer menção que a relacionasse à série “Mad Men”. Se agora decidiu falar, acrescentou a roteirista na entrevista à publicação, deve isso ao caso Harvey Weinstein e à onda de escândalos sexuais que vieram à tona em Hollywood nas últimas semanas. “Ganhei um Emmy, mas em vez de poder usá-lo como trampolim para minha carreira, ele se transformou em uma âncora, porque eu sentia que tinha de responder a especulações da imprensa. Eu acabei desistindo em vez de lutar”, lamentou a roteirista na entrevista. Weiner respondeu a acusação por meio de um comunicado lido por um porta-voz. “O sr. Weiner não se lembra de ter feito esse comentário, nem é o tipo de frase que ele diria a um colega de trabalho”, afirmou. Segundo a nota, Weiner “passava de oito a dez horas por dia escrevendo diálogos em voz alta com Gordon. Nos nove anos em que comandou ‘Mad Men’, Weiner frequentou uma sala de roteiristas cheia de mulheres”, destaca ainda o comunicado, assinalando que o criador da série sempre lutou por um espírito de “igualdade” e “respeito” no local de trabalho. O novo escândalo é mais uma péssima notícia para a Amazon, que vê aumentar os problemas em torno de “The Romanoffs”, série de antologia desenvolvida por Weiner, que já está em fase de gravação. A série era a única produção da The Weinstein Company que a plataforma insistiu em realizar, após cancelar outros projetos do estúdio, decidindo bancar sozinha seu orçamento de US$ 75 milhões para não ter o nome de Harvey Weinstein como parceiro na atração. O nome de Weiner, porém, não pode ser descartado com a mesma facilidade.

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    Polícia de Nova York revela que prisão de Harvey Weinstein é iminente

    3 de novembro de 2017 /

    A acusação de estupro da atriz Paz de la Huerta (série “Boardwalk Empire”) contra Harvey Weinstein deverá resultar na prisão do produtor. O detetive Robert Boyce, da polícia de Nova York, afirmou à agência Associated Press que a denúncia é consistente e já há evidências apuradas. Segundo a agência, numa reunião interna da equipe policial, Boyce também disse que, se Weinstein estivesse em Nova York neste momento e o estupro alegado tivesse sido recente, “nós iremos imediatamente fazer a prisão. Sem dúvida”. Mas como Weinstein está em outro estado e as alegações falam num estupro acontecido há sete anos, os investigadores devem reunir mais provas em primeiro lugar. Paz de la Huerta fez as acusações na revista Vanity Fair, onde relatou que foi vítima de dois estupros de Weinstein em Nova York, com pouco mais de um mês de diferença. O primeiro aconteceu em novembro de 2010, quando o produtor se ofereceu para levá-la a seu apartamento e pediu para subir e tomar uma bebida. “Senti medo, não foi consensual, tudo aconteceu muito rápido… Ele se colocou dentro de mim… quando acabou disse que me ligaria. Fiquei na cama em choque”, disse a atriz, que tinha 26 anos na ocasião. O segundo estupro teria acontecido em dezembro do mesmo ano. O produtor, embriagado, apareceu em seu edifício e exigiu subir até o apartamento. “Foi repugnante, é como um porco. (…) me estuprou”. Além de contar a história para a imprensa, ela tomou coragem para denunciar o produtor na polícia, o que a maioria das acusadoras de Weinstein não fez. Mais de 90 mulheres já acusam publicamente Harvey Weinstein de assédio, agressão ou estupro, segundo levantamento da atriz italiana Asia Argento, desde que Ashley Judd tomou coragem para ser a primeira a falar com a imprensa sobre o comportamento do magnata, em reportagem do jornal The New York Times publicada em 5 de outubro. A denúncia encorajou diversas estrelas famosas a compartilharem suas experiências de terror com Weinstein, entre elas Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Rose McGowan, Léa Seydoux e Cara Delevingne. Uma reportagem ainda mais polêmica, da revista New Yorker, apresentou as primeiras denúncias de estupro, inclusive de Asia Argento. E há três semanas o jornal Los Angeles Times desnudou a conexão de Weinstein com o mundo da moda, com denúncias de modelos. Após o escândalo ser revelado, Weinstein foi demitido da própria produtora, The Weinsten Company, teve os créditos de produtor retirado de todos os projetos em andamento de que participa e foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, responsável pelo Oscar, do BAFTA (a Academia britânica) e do PGA (Sindicato dos Produtores). Sua esposa, Georgina Chapman, estilista da grife Marchesa, pediu divórcio e ele ainda deve enfrentar um processo criminal. Desde então, outros casos foram denunciados, abrindo as portas para inúmeras acusações de assédio na indústria do entretenimento. Apenas contra o diretor James Toback, já passam de 300 denúncias. Weinstein insiste que todas as relações foram consensuais. Sua porta-voz Holly Baird afirmou à AFP que o produtor iniciou terapia e busca um “melhor caminho”. “Ele espera que, se conseguir progredir o suficiente, receberá uma segunda chance”.

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    Atriz de Boardwalk Empire diz que Harvey Weinstein a estuprou duas vezes

    3 de novembro de 2017 /

    A atriz americana Paz de la Huerta (série “Boardwalk Empire” e terror “Nurse – A Enfermeira Assassina”) afirmou que Harvey Weinstein a estuprou duas vezes em 2010, aumentando a lista de denúncias sexuais contra o produtor de Hollywood. Ela fez as acusações na revista Vanity Fair, onde relatou que as agressões aconteceram em Nova York, com pouco mais de um mês de diferença. A primeira aconteceu em novembro de 2010, quando Weinstein se ofereceu para levá-la a seu apartamento e pediu para subir e tomar uma bebida. “Senti medo, não foi consensual, tudo aconteceu muito rápido… Ele se colocou dentro de mim… quando acabou disse que me ligaria. Fiquei na cama em choque”, disse a atriz, que tinha 26 anos na ocasião. O segundo estupro teria acontecido em dezembro do mesmo ano. O produtor, embriagado, apareceu em seu edifício e exigiu subir até o apartamento. “Foi repugnante, é como um porco. (…) me estuprou”. A polícia de Nova York “está a par das denúncias de agressão sexual”, afirmou à AFP (agência France Presse) o sargento Brendan Ryan, que também disse que a polícia está “colaborando com o Ministério Público de Manhattan”. Segundo a rede CBS, já teria sido designado um procurador de crimes sexuais para este caso. Mais de 90 mulheres já acusam publicamente Harvey Weinstein de assédio, agressão ou estupro, segundo levantamento da atriz italiana Asia Argento, desde que a atriz Ashley Judd tomou coragem para ser a primeira a falar com a imprensa sobre o comportamento do magnata, em reportagem do jornal The New York Times publicada em 5 de outubro. A denúncia encorajou diversas estrelas famosas a compartilharem suas experiências de terror com Weinstein, entre elas Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Rose McGowan, Léa Seydoux e Cara Delevingne. Uma reportagem ainda mais polêmica, da revista New Yorker, apresentou as primeiras denúncias de estupro, inclusive da atriz Asia Argento. E há três semanas o jornal Los Angeles Times desnudou a conexão de Weinstein com o mundo da moda, com denúncias de modelos. Após o escândalo ser revelado, Weinstein foi demitido da própria produtora, The Weinsten Company, teve os créditos de produtor retirado de todos os projetos em andamento de que participa e foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, responsável pelo Oscar, do BAFTA (a Academia britânica) e do PGA (Sindicato dos Produtores). Sua esposa, Georgina Chapman, estilista da grife Marchesa, pediu divórcio e ele ainda deve enfrentar um processo criminal. Desde então, outros casos foram denunciados, abrindo as portas para inúmeras acusações de assédio na indústria do entretenimento. Apenas contra o diretor James Toback, já passam de 300 denúncias. Weinstein insiste que todas as relações foram consensuais. Sua porta-voz Holly Baird afirmou à AFP que o produtor iniciou terapia e busca um “melhor caminho”. “Ele espera que, se conseguir progredir o suficiente, receberá uma segunda chance”.

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    Harvey Weinstein é expulso do Sindicato dos Produtores

    31 de outubro de 2017 /

    O sindicato dos produtores de cinema e TV dos Estados Unidos (PGA) expulsou Harvey Weinstein, afirmando que o assédio sexual não será mais tolerado na organização. A decisão foi anunciada quatro semanas após o jornal New York Times trazer à tona as primeiras denúncias de assédio sexual contra o produtor, que teriam acontecido ao longo de quatro décadas. A princípio, o PGA daria oportunidade para Weinstein se defender. “O senhor Weinstein terá a oportunidade de responder (às acusações) antes que o sindicato tome uma decisão em 6 de novembro”, chegou a informar a entidade em comunicado. Mas o aumento significativo de mulheres que abandonaram o silêncio para denunciar o produtor fez com a decisão fosse antecipada e sem direito a controvérsia. “Diante da conduta amplamente informada do senhor Weinstien – alimentada por novas informações – a junta nacional do sindicato dos produtores aprovou, por unanimidade, impor a proibição vitalícia ao senhor Weinstein, expulsando-o de manera definitiva”. “Este passo sem precedentes é um reflexo da seriedade com a qual o sindicato recebe as numerosas denúncias de décadas de má conduta do senhor Weinstein. O assédio sexual não pode mais ser tolerado em nossa indústria ou dentro do sindicato”. Mais de 50 mulheres já acusam publicamente Harvey Weinstein de assédio, agressão ou estupro, desde que a atriz Ashley Judd tomou coragem para ser a primeira a falar com a imprensa sobre o comportamento do magnata, na reportagem do jornal The New York Times publicada em 5 de outubro. Em pouco mais de uma semana, diversas estrelas famosas compartilharam suas experiências de terror com Weinstein, entre elas Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Rose McGowan, Léa Seydoux e Cara Delevingne. Uma reportagem ainda mais polêmica, da revista New Yorker, apresentou as primeiras denúncias de estupro, inclusive da atriz Asia Argento. E há duas semanas o jornal Los Angeles Times desnudou a conexão de Weinstein com o mundo da moda, com denúncias de modelos. Após o escândalo ser revelado, Weinstein foi demitido da própria produtora, The Weinsten Company, teve os créditos de produtor retirado de todos os projetos em andamento de que participa e foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, responsável pelo Oscar, e também pelo BAFTA, a Academia britânica. Sua esposa, Georgina Chapman, estilista da grife Marchesa, pediu divórcio e ele ainda deve enfrentar um processo criminal. Desde então, outros casos foram denunciados, abrindo as portas para inúmeras acusações de assédio na indústria do entretenimento. Apenas contra o diretor James Toback, já passam de 300 denúncias.

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    Annabella Sciorra diz ter sido estuprada por Harvey Weinstein em sua própria casa

    28 de outubro de 2017 /

    A atriz americana Annabella Sciorra, indicada ao Emmy pela série “Família Soprano” (The Sopranos), somou-se às mulheres que afirmam ter sido estupradas pelo produtor Harvey Weinstein. Em entrevista à revista The New Yorker, que anteriormente tinha publicado as primeiras acusações de estupro contra Weinstein, ela contou que a violência aconteceu no início da década de 1990, depois de um evento em Nova York. Desde que ela filmou “A Noite que Nunca Nos Encontramos” (1993) para a Miramax, era sempre convidada para jantares e festas do estúdio, e algumas vezes ia de carona para casa. Na noite fatídica, Weinstein se ofereceu para conduzi-la. Minutos depois de tê-la deixado em casa, ela bateu em sua porta, entrou “como se fosse dono do lugar e começou a desabotoar a camisa”, a atriz relatou. Sciorra disse ter pedido reiteradas vezes que ele fosse embora. “Mas ele me jogou na cama e subiu em cima de mim”, contou. Apesar de resistir ao avanço, a atriz afirma que o magnata cinematográfico usou seu peso para forçá-la e a estuprou. “Tentei me defender, mas não tinha forças”, explicou. “Nas noites seguintes, não conseguia dormir. Coloquei móveis contra a porta, como nos filmes (…) Estava muito envergonhada”, admitiu. Sciorra caiu em depressão, mas decidiu não tornar o estupro público por ter medo de represálias. Após dar um tempo sua carreira, ele resolveu retomar o trabalho. E Weinstein voltou a assediá-la. Isso durou vários anos e, traumatizada, ela passou a dormir com um bastão de beisebol perto da cama. Além dela, a atriz Daryl Hannah também contou ao New Yorker ter sido assediada pelo empresário no início dos anos 2000. O magnata se meteu em seu quarto de hotel como “um touro furioso” e depois perguntou se podia tocar em seus seios. A atriz afirma que, depois de negar-se, sua carreira sofreu “repercussões imediatas”. Os dois testemunhos se somam aos de mais de 50 mulheres que acusam publicamente Harvey Weinstein de assédio, agressão ou estupro, desde que a atriz Ashley Judd tomou coragem para ser a primeira a falar com a imprensa sobre o comportamento do magnata, numa reportagem do jornal The New York Times publicada em 5 de outubro. Em pouco mais de uma semana, diversas estrelas famosas compartilharam suas experiências de terror com Weinstein, entre elas Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Rose McGowan, Léa Seydoux e Cara Delevingne. Uma reportagem ainda mais polêmica, da revista New Yorker, apresentou as primeiras denúncias de estupro, inclusive da atriz Asia Argento. E na semana passada o jornal Los Angeles Times desnudou a conexão de Weinstein com o mundo da moda, com denúncias de modelos. Após o escândalo ser revelado, Weinstein foi demitido da própria produtora, The Weinsten Company, teve os créditos de produtor retirado de todos os projetos em andamento de que participa e foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, responsável pelo Oscar, e também pelo BAFTA, a Academia britânica, e o Sindicato dos Produtores dos Estados Unidos (PGA). Sua esposa, Georgina Chapman, estilista da grife Marchesa, pediu divórcio e ele ainda deve enfrentar um processo criminal. Desde então, outros casos foram denunciados, abrindo as comportas para inúmeras acusações de assédio na indústria do entretenimento. Apenas contra o diretor James Toback, já passam de 300 denúncias.

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    Robert Rodriguez declara ter escalado Rose McGowan em Grindhouse para confrontar Weinstein

    28 de outubro de 2017 /

    O diretor Robert Rodriguez trouxe à tona mais uma história de bastidores sobre o produtor Harvey Weinstein, envolvido num escândalo sexual de assédio em série. Em depoimento à revista Variety, ele afirmou ter escalado a atriz Rose McGowan em “Grindhouse” (2007) para confrontar Weinstein, após descobrir que o produtor tinha abusado dela. Idealizado como um programa duplo, composto pelos filmes “À Prova de Morte”, de Quentin Tarantino, e “Planeta Terror”, de Rodriguez, “Grindhouse” era uma homenagem ao cinema trash americano dos anos 1960 e 1970. Rose interpreta protagonistas nos dois filmes. A atriz acusou Weinstein de estuprá-la em 1997, enquanto ela atuava no filme “Pânico”, produzido pela Miramax. Assim como ela, várias outras atrizes vieram a público contar histórias de investidas não correspondidas e assédio sexual violento, como Gwyneth Paltrow, Angelina Jolie, Mira Sorvino e Cara Delevingne. Rodriguez trabalhou com os irmãos Weinstein por muitos anos, lançando seus filmes principalmente pela Dimension, selo administrado por Bob Weinstein, irmão de Harvey. Leia abaixo, trechos do longo depoimento do diretor. “Eu não discuti previamente o que eu sabia sobre o incidente de 1997 sofrido por Rose em um quarto de hotel durante o Festival de Sundance, porque nunca quis fazer nada que prejudicasse um acordo legal que ela estabeleceu com Harvey Weinstein. Agora que ela é capaz de contar sua história, eu quero compartilhar o que eu sabia, quando eu soube, e o que eu fiz sobre isso. Conheci Rose em Cannes em 19 de maio de 2005, em uma festa da amfAR. ‘Sin City’ acabara de ser exibido no Festival e ela me disse que ela era uma fã de cinema noir e que desejaria ter participado de ‘Sin City’. Perguntei-lhe ‘Por que você não fez um teste? Você teria sido fantástica’. Ela disse que não podia, porque tinha sido colocada numa lista negra que a proibia de trabalhar em qualquer filme de Weinstein. Quando eu perguntei o que ela quis dizer com isso, e como ela poderia ser na lista negra, ela me contou a horrível história do que Harvey fez com ela sete anos antes. Minha primeira reação foi de choque. Lembro claramente o que eu disse em seguida: ‘Meu Deus, por que você não disse nada? Pessoas teriam defendido você! E o que fez seu noivo durante tudo isso? Eu teria pelo menos socado Harvey se eu tivesse ouvido isso’. Rose disse que eles não sabiam o que fazer. Ela confiou numa advogada, que havia lhe dito que, como ela tinha cenas de nudez nos filmes, nenhum júri acreditaria nela e que isso se transformaria na sua palavra contra a dele. Rose me disse que tudo o que podia fazer na época era conseguir que Harvey Weinstein doasse dinheiro para um abrigo de mulheres abusadas e, em troca, ela assinaria um acordo de não divulgação (NDA) que a proibia de falar sobre a terrível violação sem ser processada, e que ela nem deveria estar me contando. Para adicionar insulto ao prejuízo, ela me disse que estava na lista negra, proibida de participar de qualquer filme de Weinstein. Incensado pelo que ouvi, eu disse a Rose que ela não estava na lista negra dos meus filmes e que Harvey não podia me dizer quem eu podia escalar. O motivo era que Harvey não trabalhava em meus filmes. Eu filmei todos esses anos para a Dimension de Bob Weinstein. Então, eu expliquei que, se eu a incluísse no meu próximo filme, Harvey não poderia me impedir, porque minha primeira pergunta seria ‘Ah, realmente? Por que não posso escalá-la?’ E eu tinha certeza de que ele não gostaria de me dizer o motivo. Então, revelei a Rose que estava prestes a começar a escrever um filme com Quentin Tarantino, um homenagem às sessões duplas dos filmes apelativos dos anos 1970, e que, se ela estivesse interessada, eu escreveria uma personagem ‘bad ass’ e lhe daria um papel principal. Eu queria que ela tivesse um papel principal em um grande filme para tirá-la da lista negra, e a melhor parte disso é que teríamos a nova The Weinstein Company da Harvey para pagar por toda a maldita coisa. Assim que eu terminei de contar a Rose, eu vi Harvey andando pela festa! Liguei para Harvey para vir a nossa mesa, e assim que chegou perto o suficiente para ver que eu estava sentada com Rose, seu rosto caiu e ele ficou branco como um fantasma. Eu disse: ‘Ei Harvey, esta é Rose McGowan. Eu acho que ela é incrível e realmente talentosa e eu vou lançá-la no meu próximo filme’. Harvey então virou o maior canastrão que eu já vi, elogiando: ‘Ah, ela é maravilhosa, ah ela é incrível, ah, ela é fantástica, ah ela é tão talentosa … Vocês dois definitivamente deveriam trabalhar juntos’. E então ele desapareceu. Eu pude saber então que cada palavra que Rose me disse era verdade, você podia ver tudo em seu rosto. Olhei para Rose. Sua boca estava aberta e seus olhos estavam arregalados. ‘UAU. Nunca vi isso antes’, disse ela. Eu então disse a ela que se ela quisesse que eu escrevesse um papel para ela, a empresa de Harvey teria que financiá-la. Rose concordou, e o acordo foi concluído. Eu achei incrível que ela tivesse deixado o incidente para trás e continuado com sua carreira. Eu queria ajudar. Nós tínhamos um plano e, mais importante, nós tínhamos uma missão. Uma vez que o estúdio de Weinstein tinha prioridade sobre qualquer projeto meu ou de Quentin, eu sabia que nunca deixariam esse projeto ir para outro estúdio. Escalar Rose como protagonista pareceu o movimento certo para se fazer na época – para literalmente fazê-lo pagar. Mas por causa da NDA e a pedido de Rose, eu tive que ficar em silêncio até agora sobre o motivo pelo qual fizemos esse filme juntos, especialmente para Harvey. Nós sabíamos que, estrategicamente, não conseguíamos esfregar em seu rosto porque estávamos REALMENTE fazendo esse filme, pois ele simplesmente enterraria o filme, não o venderia bem e todos perderiam. Mas, para o nosso horror, Harvey enterrou nosso filme de qualquer maneira, e porque não queríamos nos arriscar a ser processados, nunca falamos publicamente sobre o assunto. Teria sido muito mais fácil para nós dois se pudéssemos ter revelado porque fizemos isso. Mesmo depois de 12 anos, nunca esquecerei de me sentar com Rose naquela festa e, instantaneamente, me inspirado a criar uma heroína de ação feminina que se transforma em um super-heroína que mata estupradores e sobrevive a uma apocalipse. Eu admito que realmente pareceu bom na hora o fato de usar arte para enfrentar o que Harvey estava fazendo com uma atriz maravilhosa, proibindo-a de trabalhar. Na época, era a única coisa que podíamos fazer. E mesmo que ‘Grindhouse’ tenha recebido críticas excelentes, que Rose tenha recebido elogios fantásticos, e o filme ainda seja até hoje favorito dos fãs, foi doloroso ver Harvey simplesmente enterrá-lo na distribuição… só porque Rose era a atriz principal. Essas últimas semanas me deram uma nova clareza e esperança ao ver a maré finalmente virar, ao ver Harvey finalmente fugir e ver todas as mulheres corajosas que compartilharam suas próprias histórias chocantes e angustiantes de abuso. Mas senti uma clara falta de histórias de homens que poderiam ter tentado fazer o que é certo, sem se importar com as conseqüências. Todo mundo tem que tomar uma posição e agir…”

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    Academia do Oscar terá código de conduta após escândalo sexual de Harvey Weinstein

    27 de outubro de 2017 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas decidiu tomar algumas providências para impedir novos escândalos sexuais, como os casos de abuso e até estupro denunciados por atrizes contra o produtor Harvey Weinstein. A CEO do Oscar, Dawn Hudson, revelou que serão criados novos códigos de conduta para os membros da organização, em comunicado divulgado nesta sexta-feira (27/10). “Assim como você, o Conselho dos Governadores [os diretores da Academia] está preocupado sobre o assédio sexual e o comportamento predatório no local de trabalho, especialmente na nossa indústria. Acreditamos que a nossa Academia tem a obrigação de trazer uma atmosfera respeitosa e segura para os profissionais que fazem filmes”, Hudson disse na nota divulgada para a imprensa. “Para este fim, estamos avançando para estabelecer um código de conduta aos nossos membros, o que irá incluir política para avaliar as alegadas violações e determinar ações de desfiliação da Academia”, completou. No dia 14 de outubro, os 54 membros do conselho decidiram expulsar Weinstein, após o jornal The New York Times revelar alegações de assédio sexual contra o produtor. A reportagem inspirou dezenas de atrizes a romperem o silêncio para se juntarem às denúncias, alegando até estupro. Mais de 50 mulheres já declararam terem sido abusadas pelo produtor desde que a atriz Ashley Judd tomou coragem para ser a primeira a denunciar publicamente o comportamento do magnata, numa reportagem do jornal The New York Times, publicada em 5 de outubro. Em pouco mais de uma semana, diversas estrelas famosas compartilharam suas experiências de terror com Weinstein, entre elas Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Rose McGowan, Léa Seydoux e Cara Delevingne. Uma reportagem ainda mais polêmica, da revista New Yorker, apresentou as primeiras denúncias de estupro, inclusive da atriz Asia Argento. E nesta semana o jornal Los Angeles Times desnudou a conexão de Weinstein com o mundo da moda, com denúncias de modelos. Após o escândalo ser revelado, Weinstein foi demitido da própria produtora, The Weinsten Company, teve os créditos de produtor retirado de todos os projetos em andamento de que participa e foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, responsável pelo Oscar, e também pelo BAFTA, a Academia britânica, e o Sindicato dos Produtores dos Estados Unidos (PGA). Sua esposa, Georgina Chapman, estilista da grife Marchesa, pediu divórcio e ele ainda deve enfrentar um processo criminal. A repercussão do caso fez com que várias outras estrelas relatassem suas experiências de abuso em Hollywood. E o diretor James Toback foi acusado por quase 40 atrizes em uma reportagem do jornal Los Angeles Times. Em menos de uma semana, o número saltou para mais de 200, entre elas algumas famosas, como Selma Blair e Rachel McAdams. “Estamos consultando especialistas em leis e ética para ter um melhor entendimento do que mais podemos e deveríamos fazer. Apesar de não termos a intenção de funcionar como um corpo investigativo, temos o direito e obrigação como uma associação voluntária de manter padrões limpos de conduta em ambiente de trabalho para aqueles que aceitamos como membros”, acrescentou Dawn Hudson.

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    Escândalo sexual de Harvey Weinstein vai virar documentário

    23 de outubro de 2017 /

    A dupla de documentaristas Kirby Dick e Amy Ziering anunciaram nesta segunda-feira (23/10) que pretendem transformar o escândalo sexual de Harvey Weinstein num documentário. Dick e Ziering trabalharam juntos em quatro documentários, respectivamente como diretor e produtora, além de colaborarem como roteiristas. Seus dois filmes mais recentes trataram de abusos sexuais: “The Invisible War” (2012), sobre casos de estupros no serviço militar dos Estados Unidos, foi indicado ao Oscar, e “The Hunting Ground” (2015) sobre estupros em campus universitários, concorreu ao Emmy. Além das denúncias contra o poderoso produtor Harvey Weinstein, a dupla pretende explorar outros casos controversos envolvendo executivos e cineastas de Hollywood. “O que nosso filme vai abordar, especialmente agora que vivemos um marco na história de Hollywood, são os inegáveis casos de abuso e manipulação que partem daqueles que têm o poder na indústria. Nosso filme também vai ressaltar a coragem necessária daquelas que se posicionaram e se tornaram os catalisadores da mudança”, afirmou Dick, em comunicado. Ziering explicou que a ideia do filme é antiga, e resulta das primeiras exibições de “The Invisible War”. “Toda vez que apresentamos esse filme em Hollywood, atores e executivos vinham até nós e diziam que eles tiveram experiências semelhantes aqui”, disse ela. “Então, começamos a trabalhar neste projeto e imediatamente nos encontramos lutando com as mesmas forças que mantiveram essa história silenciada por tanto tempo. Todos ficavam assustados com o que aconteceria com suas carreiras, e preocupados se seriam processados. Os distribuidores não estavam dispostos a financiar ou lançar o filme, e poucas pessoas estavam dispostas a assumir as denúncias”. Tudo mudou nas últimas semanas, após o escândalo de Weinstein. “É como uma barragem invisível tivesse desmoronado”, ela comparou. “As pessoas finalmente falaram em grande número, e sentimos que essa indústria e o país estão finalmente preparados para um filme implacável sobre a realidade do abuso sexual e do assédio em Hollywood”. O filme está sendo financiado pelo Impact Partners, que bancou os últimos filmes da dupla, mas a data de estreia ainda não foi anunciada.

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  • Etc

    Matt Damon confessa que sabia do assédio de Harvey Weinstein a Gwyneth Paltrow

    23 de outubro de 2017 /

    Matt Damon foi com George Clooney ao programa “Good Morning America” para promover o filme “Suburbicon”, mas acabou tendo que responder sobre as acusações de assédio e estupro de Harvey Weinstein, produtor do longa que o projetou, “Gênio Indomável” (1990), pelo qual recebeu o Oscar de Melhor Roteiro, além do programa “Project Greenlight” (2001–2015), que ele concebeu com seu amigo Ben Affleck. Assim que as denúncias começaram a aparecer na mídia, o ator afirmara que não tinha noção do que acontecia e que se sentia muito mal pelas mulheres que passaram por tamanha humilhação. Agora, ele confessou que sabia que Weinstein tinha assediado Gwyneth Paltrow, mas achava que ele era apenas “mulherengo” e “babaca”, não um estuprador em série. Damon sabia do caso de Gwyneth, porque ela namorou seu amigo Ben Affleck nos anos 1990, e o assunto veio à tona na época de “O Talentoso Ripley” (1999), uma produção da Miramax, empresa de Weinstein, que Damon e Paltrow estrelaram. “Eu sabia dessa história, mas eu nunca falei com ela sobre isso. Ben me contou, mas eu sabia que eles tinham chegado a um acordo. Ela lidou com isso. Ela era a primeira-dama da Miramax e Weinstein a tratou com muito respeito. Sempre”, afirmou o ator. “Quando as pessoas dizem que todos sabiam, sim, eu sabia que ele era um babaca. Ele tinha orgulho disso”, Damon acrescentou. “Bastava passar cinco minutos com ele para saber que era um valentão, que era intimidante. Essa era a lenda: conseguir sobreviver a uma reunião com Harvey”. “Eu sabia que ele era um mulherengo. Eu não gostaria de ser casado com esse cara, mas isso não é uma questão minha, na verdade. Mas esse nível de predação sexual criminosa é algo que jamais imaginei”, disse o ator, ressaltando que nunca viu Weinstein agir de maneira inapropriada com nenhuma mulher em público. Mais de 50 mulheres já declararam terem sido abusadas pelo produtor desde que a atriz Ashley Judd tomou coragem para ser a primeira a denunciar publicamente o comportamento do magnata, numa reportagem do jornal The New York Times, publicada em 5 de outubro. Em pouco mais de uma semana, diversas estrelas famosas compartilharam suas experiências de terror com Weinstein, entre elas Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Rose McGowan, Léa Seydoux e Cara Delevingne. Uma reportagem ainda mais polêmica, da revista New Yorker, apresentou as primeiras denúncias de estupro, inclusive da atriz Asia Argento. E nesta semana o jornal Los Angeles Times desnudou a conexão de Weinstein com o mundo da moda, com denúncias de modelos. Após o escândalo ser revelado, Weinstein foi demitido da própria produtora, The Weinsten Company, teve os créditos de produtor retirado de todos os projetos em andamento de que participa e foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, responsável pelo Oscar, e também pelo BAFTA, a Academia britânica, e o Sindicato dos Produtores dos Estados Unidos (PGA). Sua esposa, Georgina Chapman, estilista da grife Marchesa, pediu divórcio e ele ainda deve enfrentar um processo criminal.

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    Produtora The Weinstein Company é investigada pela promotoria de Nova York

    23 de outubro de 2017 /

    A produtora The Weinstein Company (TWC) está sob investigação e foi intimada pela promotoria de Nova York a entregar documentos confidenciais, após o escândalo sexual que envolveu seu fundador Harvey Weinstein. O foco são as reclamações de assédio sexual no ambiente de trabalho. A justiça quer averiguar se a empresa acobertou ou mesmo se facilitou o assédio do magnata contra suas funcionárias. O promotor de Nova York, Eric T. Schneiderman, pediu que a companhia entregasse todos os documentos relacionados a queixas oficiais ou não oficiais contra o executivo. Ele também afirmou que está analisando como a produtora lidou com as denúncias, se houve acordos com vítimas e quais eram os critérios de contratação. O objetivo é verificar se houve violação de leis trabalhistas ou de direitos humanos na forma como a TWC lidou com as denúncias de assédio contra Weinstein. “Nenhum nova-iorquino deveria ser forçado a entrar em um local de trabalho dominado por intimidação sexual, assédio ou medo. Se assédio sexual e discriminação estão entranhados em uma empresa, nós queremos saber”, declarou o promotor em comunicado. Mais de 50 mulheres já declararam terem sido abusadas pelo produtor desde que a atriz Ashley Judd tomou coragem para ser a primeira a denunciar publicamente o comportamento do magnata, numa reportagem do jornal The New York Times, publicada em 5 de outubro. Em pouco mais de uma semana, diversas estrelas famosas compartilharam suas experiências de terror com Weinstein, entre elas Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Rose McGowan, Léa Seydoux e Cara Delevingne. Uma reportagem ainda mais polêmica, da revista New Yorker, apresentou as primeiras denúncias de estupro, inclusive da atriz Asia Argento. E nesta semana o jornal Los Angeles Times desnudou a conexão de Weinstein com o mundo da moda, com denúncias de modelos. Após o escândalo ser revelado, Weinstein foi demitido da própria produtora, The Weinsten Company, teve os créditos de produtor retirado de todos os projetos em andamento de que participa e foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, responsável pelo Oscar, e também pelo BAFTA, a Academia britânica, e o Sindicato dos Produtores dos Estados Unidos (PGA). Sua esposa, Georgina Chapman, estilista da grife Marchesa, pediu divórcio e ele ainda deve enfrentar um processo criminal.

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