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  • Filme

    Feminismo de “Barbie” enfurece políticos e religiosos conservadores

    21 de julho de 2023 /

    Nem todo mundo embarcou na onda rosa. A estreia de “Barbie” nos cinemas vem acumulando reações polêmicas de figuras conservadoras. A produção da Warner Bros. estrelada por Margot Robbie (“O Esquadrão Suicida”) trouxe uma nova abordagem para a clássica boneca da Mattel, que no filme questiona aspectos da sociedade patriarcal e levanta bandeira feminista. Por isso, há quem o acuse até de contrariar valores cristãos e fazer propaganda esquerdista. A deputada estadual de Minas Alê Portela, do partido de Jair Bolsonaro (PL), chegou a fazer campanha para que os pais não levarem crianças ao cinema – embora o filme tenha classificação indicativa para 12 anos no Brasil. Ela compartilhou uma publicação no seu perfil do Instagram apontando que o filme faz uma “inversão de valores”. “Podemos pensar que um filme baseado nessa personagem seria voltado para o público infantil e familiar, destacando a feminilidade. No entanto, essa suposição está errada”, ela criticou, lançando campanha de boicote ao filme nas redes sociais. A iniciativa não foi muito bem-sucedida, já que “Barbie” quebrou recorde de público, registrando o segundo maior dia de estreia de todos os tempos no Brasil – faturou cerca de R$ 22,9 milhões e reuniu 1,18 milhão de pessoas somente na quinta-feira (20/7)   LGBTfobia Outro detalhe que enfureceu conservadores foi a participação da atriz trans Hari Nef (“The Idol”) no papel da Barbie Médica. Nos EUA, o site evangélico de cinema Movieguide baseou um pedido de boicote ao filme na presença de personagens LGBTQIAPN+. “O filme esquece seu público principal de famílias e crianças enquanto atende a adultos nostálgicos e promove histórias de personagens lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros”, apontou em sua crítica o líder conservador Ted Baehr, presidente da Comissão Cristã de Filme e TV nos Estados Unidos. Conservadores brasileiros copiaram as críticas em sites, como o Gospel Mais, e adotaram o mesmo discurso. “Interessante que você é obrigado a lidar com essas bandeiras de diversidades com absoluta normalidade. Segundo minha filha, ‘Barbie’ é exageradamente feminista, mostrando os homens sem ação”, declarou o pastor Pedrão, líder da Comunidade Batista do Rio e responsável por celebrar o casamento do deputado Eduardo Bolsonaro (PL). Outra figura ligada ao governo superado, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, foi ainda mais longe e comparou o filme com o nazismo. “Não é a primeira vez que o nome Barbie está a serviço do demônio! Protejam seus filhos de qualquer linha ideológica de Barbie! Da antiga ou da atual!”, ele escreveu no tuíte, junto de uma foto do nazista Klaus Barbie, criminoso de guerra conhecido como o “carniceiro de Lyon”.   Pacto com a China Nos Estados Unidos, o longa ainda foi criticado pela políticos da direita por promover um pacto com a China. Baseados em uma cena que mostra um mapa do mundo, os deputados do Partido Republicano afirmaram que o filme fazia propaganda subliminar e esforço para agradar aos sensores chineses – já que no mapa, desenhado de forma infantil, territórios contestados eram representados como sendo da China. O senador do Texas, Ted Cruz, emitiu um comunicado na qual afirma que “luta há anos” para evitar que empresas americanas, especialmente os estúdios de Holywood, alterem o conteúdo de seus produtos para tentar agradar ao Partido Comunista Chinês, sugerindo que a Warner se sujeitou a isso.

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  • TV

    Globo é processada por caso de transfobia no “Fantástico”

    17 de julho de 2023 /

    A TV Globo foi processada pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo sob acusação de transfobia em reportagem do “Fantástico”, exibida em fevereiro de 2019. A emissora tenta uma conciliação para não pagar uma indenização de R$ 1 milhão. Segundo a ação, o programa utilizou um termo preconceituoso para se referir a um homem transexual. A matéria explicava que o rapaz passou parte da vida se escondendo atrás de documentos falsos, porém sua identidade foi descoberta após ter um infarto fulminante em 2018. Durante a autópsia, descobriu-se que Louviral Bezerra de Sá tinha órgãos genitais femininos. Durante uma investigação, chegou-se à conclusão de que anteriormente ele tinha sido registrado como Enedina Maria de Jesus, mas também não tinha documentos verdadeiros. As investigações ainda estão em andamento e tentam esclarecer se ele tentou esconder algum crime ou se tratava de uma questão de identidade. O Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (Ibrat) argumentou que a Globo teria desrespeitado Louviral Bezerra de Sá, quando a âncora Poliana Abritta se referiu a ele como “uma mulher que se passava por homem”. Neste caso, o termo adequado era “homem transexual”.   Editou, mas nem tanto A edição do “Fantástico”, exibida em 3 de fevereiro de 2019, ainda está disponível no streaming Globoplay. Contudo, a reportagem polêmica foi deletada da programação. A plataforma emitiu um alerta de que a “versão foi modificada em sua versão web”, porém não especifica qual parte teria sido editada. Vale destacar que os rastros da reportagem não foram apagados, já que o telejornal Anhanguera 1ª Edição reprisou o conteúdo e o erro um dia depois do “Fantástico”. “Um segredo íntimo, guardado por muitos anos, traz problemas agora para uma mulher que passou a vida inteira vivendo como homem”, diz a jornalista Lilian Lynch. A edição da TV Anhanguera segue disponível na íntegra no Globoplay. A audiência de conciliação da Globo está marcada para 31 de agosto.

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  • Música

    Lisa Gomes é intimada a depor contra cantor Bruno em ação de transfobia

    26 de junho de 2023 /

    A repórter Lisa Gomes foi abordada nesta segunda-feira (26/6) por uma viatura de policiais e um oficial de Justiça ao chegar na sede paulista da RedeTV!. Ela terá que depor sobre o episódio transfóbico que sofreu ao entrevistar o cantor Bruno. Segundo fontes do colunista Gabriel Perline, a jornalista foi recebida com uma intimação para prestar depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo, nos próximos dias. Além disso, Lisa se constrangeu com a abordagem e tentou entender do que se tratava a intimação. A repórter já havia notificado seus advogados de que não entraria com uma ação criminal contra o sertanejo. Ela prefere manter as acusações na esfera cível. No entanto, um processo criminal está sendo movido pelo Ministério Público (MP), que pretende entender a situação por meio de denúncias. Lisa Gomes não tem relação com esse procedimento, que pode acarretar na prisão do cantor Bruno. Ao procurá-la, as autoridades tentaram acalmá-la e explicaram se tratar de uma ação necessária para dar andamento à investigação. Os oficiais acrescentaram que uma escrivã colherá seu depoimento quando for à delegacia.   Relembre o caso O caso ocorreu no dia 12 de maio, durante um evento realizado no Villa Country, em São Paulo. Bruno constrangeu a repórter Lisa Gomes, uma mulher trans, ao fazer uma piada considerada transfóbica durante a entrevista. A pergunta feita pelo cantor sertanejo, “Você tem pau?”, deixou Lisa sem reação. Jornalistas e testemunhas que estavam presentes no local confirmaram o ocorrido, que terminou em processo judicial.

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  • Música

    Bruno, dupla com Marrone, pede desculpas à repórter por comentário transfóbico

    16 de maio de 2023 /

    A assessoria de Bruno, da dupla sertaneja com Marrone, emitiu uma nota nesta terça-feira (16/5) sobre o episódio transfóbico vivido nos últimos dias. No comunicado enviado ao jornal Extra, o cantor afirma ter conversado por telefone com a repórter Lisa Gomes antes de se desculpar publicamente. O caso tomou conta das redes sociais na noite de segunda (15/5), quando a repórter da “TV Fama” publicou um desabafo nas redes sociais. Em vídeo, Lisa lamentou ter sido vítima de constrangimento por ser uma mulher transgênero. “Foi horrível o que eu passei, o que eu escutei, porque me levou, novamente, a um lugar em que eu não gostaria de estar de novo”, afirmou. Durante um evento no Villa Country na última sexta-feira (12/5), antes do início de uma entrevista, o sertanejo questionou Lisa sobre sua intimidade, perguntando “Você tem pau?”. “Esse processo de transição é muito doloroso, difícil, porque eu nunca soube lidar bem com essa questão da aceitação do corpo. Tudo isso que vocês conhecem em relação às mulheres trans”, reagiu Lisa, que se sentiu invadida. Ao ver a repercussão, Bruno teve uma conversa “esclarecedora” com a repórter por telefone, que ele diz ter entendido o processo de transição de gênero e passou a ver com outros olhos. Logo na sequência, o cantor retornou às redes sociais para se pronunciar sobre o caso. “Estou aqui para pedir desculpa para Lisa Gomes pelo que perguntei a ela. Fui totalmente infantil, fui totalmente inconsequente e quero pedir desculpas. Acho que não tem como voltar no tempo… Perdão”, disse o sertanejo, numa publicação feita no Instagram. Já nesta terça (16/5), a assessoria do artista esclareceu a conversa feita por telefone, onde Bruno disse compreender as marcas de suas “brincadeiras”. “O cantor se disse realmente envergonhado”, reforçou em nota. Apesar da retratação e do posicionamento oficial, Lisa confessou não ter dado créditos às desculpas, pois a conversa teria sido “tensa” entre eles. “Eu falei tudo o que eu queria. Arrependido, ele disse que sim, mas não acreditei muito”, contou a repórter. Os advogados de Lisa analisam entrar com um processo judicial contra o cantor sertanejo. No Instagram, Lisa reforçou como se sentiu humilhada pelo comentário. “Retratação é reconhecer que não foi legal e que machucou uma comunidade que busca por respeito. Hoje sirvo de representatividade para tantas mulheres trans que querem trabalhar e exercer suas funções”, afirmou. Leia a nota da assessoria de Bruno na íntegra. “Na noite de ontem o cantor Bruno fez questão de ligar e conversar com a repórter Lisa Gomes, com o coração aberto, e depois de entender toda a problemática do processo de transição, ele postou em suas redes. O cantor se disse realmente envergonhado e reafirmou que a conversa com Lisa foi muito esclarecedora. ‘Ela é do bem, e me mostrou com muita sinceridade que as marcas de todo um processo de vida são eternas, e que cada ‘brincadeira’ de péssimo gosto como a minha pode trazer tudo à tona. Meu pedido de perdão se estende a todos que passam por isso, ou por processos semelhantes. Acreditem, não estou aqui para dar uma resposta para internet, acho que esta resposta é muito mais para mim. Espero que abra os olhos de outras pessoas também’, detalhou Bruno.”

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  • TV

    Repórter trans da RedeTV! estuda processar Bruno, da dupla com Marrone, por comentário transfóbico

    15 de maio de 2023 /

    O cantor Bruno, da dupla sertaneja Bruno e Marrone, causou polêmica ao fazer uma pergunta transfóbica à repórter Lisa Gomes, da RedeTV!. Durante um evento no Villa Country na última sexta-feira (12/5), antes do início da entrevista, o sertanejo questionou Lisa sobre sua intimidade, perguntando “Você tem pau?”. Visivelmente sem reação com o comentário, a repórter respondeu “Como assim?” e o cantor reforçou a pergunta “P*ca”. O momento constrangedor foi registrado por um celular que gravava os bastidores da reportagem. Lisa Gomes, que é uma mulher trans, se sentiu invadida e desrespeitada pelo comentário do cantor. Em entrevista ao colunista Lucas Pasin, ela relatou que se sentiu “um lixo”. “Tive muita dificuldade em aceitar meu corpo e venho cuidando do meu psicológico para lidar com isso. Quando alguém fala esse tipo de coisa é como se você voltasse lá atrás e relembrasse todas as questões que envolvem o processo de transição”, declarou. Embora ainda esteja processando o acontecimento, a repórter disse à colunista Fábia Oliveria que irá se reunir com advogados para avaliar uma possível medida judicial. “Estou conversando com meu jurídico e estudando essa possibilidade. Transfobia não é opinião, é crime! É preciso proteger as trans e não transformá-las em alvo da ignorância, conservadorismo e chacota. Não vou ser chacota de ninguém!”. Ativo nas redes sociais, Bruno ainda não se manifestou sobre o episódio, mas sua assessoria afirmou que ele irá se posicionar até o fim do dia. Lisa pediu à RedeTV! que não exibissem a reportagem inteira com Bruno, e a emissora confirmou que a entrevista não será exibida. Durante o programa “A Tarde É Sua”, da própria RedeTV!, a apresentadora Sonia Abrão condenou a atitude do cantor e defendeu a colega de emissora. “É o que ela diz ‘como assim’ porque é tão sem sentido, é tão agressivo. É baixo, sabe? Muito baixo. “Ele insiste na pergunta”, reclamou a apresentadora. “Ele vai e repete. Que isso gente, qual a graça disso? Se isso fosse uma brincadeira, nenhuma. Se fosse uma brincadeira seria de péssimo gosto. Mas isso não é, chega a ser transfobia”, declarou. A apresentadora reforçou que o cantor deve chamar a repórter para se desculpar e assumir seu erro. “Tem que se tratar”, completou Abrão. “Você fez uma coisa horrorosa e está fazendo outra com você mesmo, tem uma carreira linda, canta pra caramba. Então o que a gente queria é que você se tratasse, se cuidasse. Parasse com a bebedeira que leva você a fazer essas barbaridades”. Até o momento, Bruno não se pronunciou sobre o caso.

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  • Série

    Daniel Radcliffe participa de projeto no YouTube contra transfobia

    31 de março de 2023 /

    Enquanto a autora de “Harry Potter”, JK Rowling continua a fazer comentários transfóbicos, Daniel Radcliffe resolveu manifestar seu apoio à comunidade. O astro está trabalhando como moderador em um série do YouTube focada em discussões envolvendo jovens transgêneros e não-binários, numa iniciativa do ONG Trevor Project, de Prevenção ao Suicídio LGBTQIAP+. Intitulado “Sharing Space”, o primeiro episódio da série foi lançado nessa sexta-feira (31/3) para marcar o Dia da Visibilidade Trans. “Ouvimos tantas pessoas falarem sobre jovens trans e ouvimos falar deles com frequência nas notícias, mas raramente ouvimos esses jovens”, disse Radcliffe em um comunicado. “Foi um privilégio absoluto conhecer e ouvir esse incrível grupo”, afirmou o ator. No primeiro episódio, Radcliffe aparece ouvindo os jovens trans e não-binários discutirem suas vivências. “Se você vai falar sobre crianças trans, é melhor ouvir as crianças trans”, observou. Radcliffe, que apoia o Trevor Project desde 2009, chegou a responder em 2020 aos comentários que Rowling fez no Twitter sobre mulheres transgênero. “As mulheres transexuais são mulheres”, disse ele. “Qualquer declaração em contrário apaga a identidade e a dignidade das pessoas transgênero e vai contra todos os conselhos dados por associações profissionais de saúde que têm muito mais experiência neste assunto”, ele se manifestou em comunicado. “Para todas as pessoas que agora sentem que sua experiência com os livros [de Harry Potter] foi manchada ou diminuída, lamento profundamente a dor que esses comentários lhes causaram”, acrescentou. “Eu realmente espero que você não perca totalmente o que foi valioso nessas histórias para você”. Mais recentemente, Rowling retuitou uma postagem que apresentava uma bandeira do orgulho gay com as cores que representavam a comunidade transgênero apagadas – além listras pretas e marrons, representando pessoas negras. “Tire suas merd*s da nossa bandeira”, dizia a legenda apoiada pela escritora. Ela também se manifestou no podcast “The Witch Trials of JK Rowling”, produzido por empresa de mídia ultraconservadora, em que criticou o movimento pelos direitos dos transgêneros. “Acredito, absolutamente, que há algo perigoso nesse movimento e que deve ser contestado”, disse ela no podcast, brandindo um argumento da extrema direita de que mulheres transgênero representam uma ameaça para as mulheres cisgênero nos banheiros – um mito de longa data que foi armado contra os direitos trans. Ela disse no podcast não se importar se seu ativismo anti-trans manchar seu legado aos olhos de alguns. Se a escritora não se importa em manchar seu legado, o intérprete de Harry Potter no cinema vai no caminho oposto. Veja abaixo o primeiro episódio de “Sharing Space”.

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  • Etc

    J.K. Rowling diz que fãs de Harry Potter ficaram felizes com comentários transfóbicos

    15 de março de 2023 /

    A escritora J.K. Rowling, autora dos livros da franquia “Harry Potter”, disse que muitos fãs dos seus livros ficaram felizes com os comentários transfóbicos que ela fez em 2019, quando apoiou Maya Forstater, uma pesquisadora britânica demitida por comentários interpretados como anti-trans. Na época, a escritora publicou tuítes em apoio a Forstater, dizendo: “Vista-se como quiser. Chame-se do que quiser. Durma com qualquer adulto consentido que queira você. Viva sua melhor vida em paz e segurança. Mas forçar mulheres a sair de seus empregos por afirmarem que o sexo é real?” “Eu sabia que ia causar uma tempestade enorme”, disse Rowling no episódio mais recente do podcast “The Witch Trials of J.K. Rowling”. Segundo ela, a reação imediata foi de “fúria absoluta”, e ela foi chamada de TERF, uma sigla que pode ser traduzida como “feminista radical excludente de trans”. Rowling contou ainda que um comentário afirmava que “tenho certeza de que você e Maya compartilham as mesmas crenças que Hitler e os nazistas … eles mataram pessoas trans”. Outra pessoa disse que “é uma pena que você tenha se tornado o mal contra o qual nos ensinou a lutar. Você está do lado errado da história nisso”. Apesar disso, a escritora afirmou que “um monte de fãs de Potter ainda estavam comigo. E, na verdade, um monte de fãs de Potter ficaram gratos pelo que eu disse”. Rowling revelou que recebeu milhares de e-mails de apoio, mas que ainda assim ficou abalada com a reação negativa. “Pessoalmente, não foi divertido e às vezes fiquei com medo por minha própria segurança e, principalmente, pela segurança da minha família”, contou ela. “O tempo dirá se eu estou errada. Só posso dizer que pensei sobre isso profundamente e com muito cuidado e ouvi, prometo, o outro lado”. Apesar de ter dito que ouviu o outro lado, Rowling não demonstrou qualquer tipo de arrependimento por suas ações. “Eu defendo cada palavra que escrevi lá, mas a questão é: Qual é a verdade? E estou discutindo com pessoas que literalmente estão dizendo que o sexo é uma construção”. O podcast “The Witch Trials of J.K. Rowling” é produzido pela empresa de mídia Free Press, fundada por Bari Weiss, e é apresentado por Megan Phelps-Roper, ex-membro da Igreja Batista Westboro, uma igreja conhecida por sua posição extrema contra a homossexualidade. Phelps-Roper denunciou os ensinamentos da igreja, e acabou saindo de lá. Ela explicou no primeiro episódio que foi atraída para o assunto de Rowling depois de perceber que a autora já foi acusada de ser satanista pela extrema direita e agora estava sendo denunciada pela esquerda. No primeiro episódio, Rowling também revelou que não se importa com o seu legado. “Não ando pela minha casa pensando no meu legado. Sabe, que maneira pomposa de viver sua vida andando por aí pensando: ‘Qual será o meu legado?’ Tanto faz, estarei morta. Eu me importo com o agora. Eu me importo com os vivos”. A propósito da felicidade dos fãs com os comentários transfóbicos da escritora, os dois maiores fã-clubes de Harry Potter, MuggleNet e The Leaky Cauldron, divulgaram um comunicado conjunto em apoio a pessoas trans e rejeitando os comentários reiterados por Rowling. “Embora seja difícil falar contra alguém cujo trabalho há tanto tempo admiramos, seria errado não usar nossas plataformas para combater os danos que ela causou”, diz o texto.

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  • Etc

    Ana Paula Renault esculacha deputado acusado de transfobia durante voo

    10 de março de 2023 /

    A jornalista Ana Paula Renault se surpreendeu nesta sexta-feira (10/3) ao encarar um voo sentada ao lado de Nikolas Ferreira, deputado bolsonarista que está sendo acusado de transfobia. A ex-BBB questionou a atitude criminosa do bolsonarista e registrou tudo nos Stories do Instagram. “Gente, parece até ironia do destino. Olha quem sentou do meu lado agorinha”, ironizou a loira. “Nikolas, eu te indaguei se você vai continuar cometendo crimes em pleno plenário”, questionou Ana Paula, em referência a um discurso machista e transfóbico proferido na Câmera dos Deputados na quarta-feira (8/3), Dia Internacional das Mulheres. O deputado tentou rebater à jornalista, mas não teve o menor argumento. “Você saiu do ‘Big Brother’ por agredir alguém”, esbravejou Nikolas, que acabou sendo humilhado pela comunicadora. Ana Paula, por sua vez, afirmou que não estava falando de sua participação no reality show, retomando o assunto sobre transfobia. “Estou falando do decoro parlamentar que foi quebrado. Você sabe que poderia ter saído preso, né?”, apontou. “E o decoro? E a cassação? E seus outros processos? Você expôs uma menina de 14 anos, estudante de um colégio de Belo Horizonte”, lembrou a jornalista. No episódio, Nikolas compartilhou um vídeo de uma jovem transsexual sendo exposta pelas “colegas”. Sem conseguir se defender, o deputado acusou a jornalista de estar mentindo e mencionou o artigo 53 da Constituição, que diz que os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. “Eu não minto. Você quebrou o decoro, você agora vai enfrentar um processo de cassação. Não é ironia do destino. Eu ontem estava divulgando uma lista para assinarem. Gente, todo mundo, vão assinar. Ele falou que vai continuar falando, diz ele disse que é opinião”, finalizou Ana Paula. O deputado não se manifestou sobre o encontro. Mas Ana Paula divulgou nas redes sociais um abaixo-assinado pedindo a cassação de Nikolas Ferreira. 🚨VEJA: Ex-BBB Ana Paula Renault e o Deputado Nikolas Ferreira discutem em avião. pic.twitter.com/DGUwJZXwkb — CHOQUEI (@choquei) March 10, 2023

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    “Hogwarts Legacy” inclui primeira personagem trans no universo de Harry Potter

    6 de fevereiro de 2023 /

    O jogo “Hogwarts Legacy” está prestes a apresentar Sirona Ryan, a primeira personagem transgênero da franquia de Harry Potter. Sirona é a proprietária da taverna Três Vassouras, no vilarejo de Hogsmeade. Numa de suas missões no RPG, ela se lembra dos tempos de estudante e que seus colegas de bruxaria demoraram algum tempo para reconhecer seus pronomes. Segundo o GameRevolution, em outro momento, Sirona descreve como se tornou amiga do duende Lodgok. Ela ainda acrescenta que não se encontrava com o colega há anos, mas que Lodgok lhe “reconheceu instantaneamente”. Vale ressaltar também que o game permite que o usuário crie um personagem trans. Por exemplo, é possível criar um avatar de aparência feminina com voz masculina. A inclusão de Sirona causou certa perplexidade, já que a criadora de Harry Potter, J.K. Rowling, tem conhecido posicionamento transfóbico. A cruzada de Rowling veio à tona há cerca de três anos nas redes sociais e ataca transexuais da forma mais sensacionalista possível, ao considerá-los estupradores de mulheres em potencial. “Eu me recuso a me curvar a um movimento que eu acredito estar causando um dano demonstrável ao tentar erodir a ‘mulher’ como uma classe política e biológica e oferecer cobertura a predadores como poucos antes deles”, ela chegou a escrever. “Quando você abre as portas dos banheiros e dos vestiários para qualquer homem que acredite ser ou se sinta mulher – e, como já disse, os certificados de confirmação de gênero agora podem ser concedidos sem a necessidade de cirurgia ou hormônios -, você abre a porta a todo e qualquer homem que deseje entrar. Essa é a verdade simples”, completou a autora. Ela foi rebatida pela atriz e militante trans Nicole Maines, estrela de “Supergirl”, que sofreu preconceito para usar o banheiro da escola na adolescência e, com a ajuda da família, causou uma mudança nas leis dos EUA. Também recebeu críticas do elenco da franquia cinematográfica de “Harry Potter”, incluindo Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint. Os produtores de “Hogwarts Legacy” explicaram que a escritora não tem envolvimento algum com o projeto, que se passa décadas antes da história apresentada nos livros. O novo jogo da Warner Bros. será lançado para PS5, Xbox Series S/X e PC no dia 10 de fevereiro. As versões para PS4 e Xbox One estarão disponíveis em 4 de abril e os usuários do Nintendo Switch terão que esperar até 25 de julho.

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    J.K. Rowling cria nova polêmica com livro que busca culpar canceladores por assassinato

    1 de setembro de 2022 /

    A escritora J.K. Rowling, criadora de “Harry Potter”, criou nova polêmica nas livrarias. Seu segundo livro consecutivo a mirar ativistas transexuais, “The Ink Black Heart”, gira em torno do assassinato de uma artista cancelada por transfobia. Lançado na terça (30/8) nos EUA, a obra é um novo livro de mistério do personagem Cormoran Strike, que Rowling escreve sob o pseudônimo Robert Galbraith. Na trama, Strike investiga a morte de Edie Ledwell, uma criadora de um cartoon popular que é chamada de racista, transfóbica e capacitista nas redes sociais após fazer uma piada sobre uma minhoca intersexo. Ela recebe ameaças e vai à polícia, que nega ajuda. Depois, é encontrada morta. Embora seja evidente a relação entre as críticas sofridas pela personagem e o que acontece com a própria escritora, desde que começou a militar contra transexuais em 2019, Rowling diz que qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência. Numa entrevista ao programa do jornalista Graham Norton, ela jurou que escreveu “The Ink Black Heart” antes de ser acusada de transfobia. “Eu escrevi o livro antes de certas coisas acontecerem comigo na internet. Eu disse ao meu marido: ‘Eu acho que todo mundo vai ver isso como uma resposta ao que aconteceu comigo’, mas genuinamente não é”, disse a autora. Na entrevista, J.K. Rowling afirma que teve a ideia para a história cerca de três anos atrás – o que coincide exatamente com a data de quando ela começou a defender pontos de vistas transfóbicos e ser execrada por ex-fãs e até integrantes dos filmes de “Harry Potter”. Em sua crítica, a revista Rolling Stone afirmou que Rowling “tem um objetivo claro em focar nos ‘guerreiros da justiça social’ e sugere que Ledwell foi vítima de uma campanha de ódio magistralmente tramada e politicamente alimentada contra ela”. “The Ink Black Heart” é o sexto volume na série de romances policiais de J.K. Rowling e deve ser lançado no Brasil até o fim do ano pela editora Rocco. No quinto livro, “Sangue Revolto” (Troubled Blood), a escritora já tinha dado vazão a seus devaneios contra transexuais, criando um assassino em série — um homem cis — que vestia roupas femininas para matar mulheres. Antes de lançar este livro, ela se declarou preocupada com a chance de transexuais abusarem sexualmente de mulheres cisgênero em banheiros. De acordo com a avaliação de Jake Kerridge, crítico do jornal britânico The Telegaph, o livro reforçava essa mensagem com a seguinte moral da história: “nunca confie em um homem de vestido”. Rowling assina essa coleção de livros de crimes como Robert Galbraith, que era o nome de um psiquiatra norte-americano famoso por experimentar, na década de 1950, a terapia de conversão sexual. O verdadeiro Galbraith chegou a afirmar ter convertido com sucesso um paciente homossexual.

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    JK Rowling volta a atacar direitos de transexuais

    8 de março de 2022 /

    A escritora britânica JK Rowling, criadora de “Harry Potter”, não abre mão de ser rotulada como transfóbica. Quando os fãs começam a esquecer suas declarações mais polêmicas, ela volta a carga para lembrar a todos que é contra os direitos de pessoas transexuais. Na segunda-feira (7/3), Rowling entrou em conflito com a primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, depois que um Projeto de Lei de Reforma do Reconhecimento de Gênero foi apresentado na semana passada em Holyrood, o parlamento escocês. A mudança legislativa visa simplificar a burocracia para o reconhecimento de gênero de pessoas transexuais, independente de relatórios médicos ou provas de uma transição. “Vários grupos de mulheres apresentaram evidências de boa fonte ao governo de Nicola Sturgeon sobre as prováveis ​​consequências negativas dessa legislação para mulheres e meninas, especialmente as mais vulneráveis. Tudo foi ignorado”, escreveu Rowling em sua conta no Twitter. “Se a legislação for aprovada e essas consequências ocorrerem como resultado, não podem fingir que não foram avisados”, acrescentou. Uma fã com pseudônimo de personagem de quadrinhos questionou a escritora se ela queria mesmo ver seu legado morrer nesta “colina”, uma forma de se referir a batalha em inglês. “Sim, querida. Vou ficar aqui nesta colina, defendendo o direito de mulheres e meninas falarem sobre si mesmas, seus corpos e suas vidas da maneira que bem entenderem. Você se preocupa com seu legado, eu me preocupo com o meu”, Rowling respondeu. A primeira-ministra da Escócia também lamentou a posição da escritora. Em entrevista no programa de rádio “The World at One” da BBC Radio 4, ela afirmou que discordava “fundamentalmente” da oposição de Rowling ao Projeto de Reforma do Reconhecimento de Gênero sob a alegação de que ameaçaria mulheres vulneráveis. A legislação proposta “não dá mais direitos às pessoas trans, não dá às pessoas trans um único direito adicional que elas não têm agora. Nem tira das mulheres nenhum dos direitos atuais existentes que as mulheres têm sob a lei de igualdade”, argumentou Sturgeon. Rowling subiu na colina da intransigência em junho de 2020, quando tuitou pela primeira vez sobre um artigo de opinião a respeito de “pessoas que menstruam” e zombou do texto por não usar a palavra “mulheres”. O tuite gerou uma reação, já que mulheres transexuais não menstruam, o que levou a autora a se defender e elaborar seus pontos de vista em um ensaio, onde se declarou claramente contra os direitos dos transexuais, explorando a descrição mais sensacionalista e preconceituosa possível, reduzindo mulheres trans a estupradores em potencial. “Eu me recuso a me curvar a um movimento que eu acredito estar causando um dano demonstrável ao tentar erodir a ‘mulher’ como uma classe política e biológica e oferecer cobertura a predadores como poucos antes dele”, ela escreveu. “Quando você abre as portas dos banheiros e dos vestiários para qualquer homem que acredite ser ou se sinta mulher – e, como já disse, os certificados de confirmação de gênero agora podem ser concedidos sem a necessidade de cirurgia ou hormônios -, você abre a porta a todo e qualquer homem que deseje entrar. Essa é a verdade simples”, disse a autora. A declaração foi confrontada por ninguém menos que Nicole Maines, estrela de “Supergirl” que viveu a primeira super-heroína transexual da TV. Ela se tornou conhecida aos 15 anos de idade por enfrentar o mesmo preconceito defendido por Rowling, sendo constantemente humilhada e impedida de frequentar o banheiro feminino de sua escola. Como também não podia ir ao banheiro masculino, onde sofria bullying, sua família entrou com uma ação na Justiça contra discriminação. Em junho de 2014, a Suprema Corte dos Estados Unidos concluiu que o distrito escolar havia violado seus direitos humanos. A família Maines recebeu uma indenização de US$ 75 mil e todas as escolas americanas foram proibidas de impedir alunos transgêneros de entrar no banheiro com qual se identificassem. Sem argumentos para discutir com Maines, Rowling foi adiante, escrevendo um livro sobre um assassino travesti, “Sangue Revolto” (Troubled Blood), lançado no ano passado dentro da coleção de mistérios do detetive Cormoran Strike. Rowling também defendeu uma pesquisadora demitida após protestar contra mudanças de leis britânicas que passaram a reconhecer os direitos de pessoas transexuais, escrevendo no Twitter que “homens não podem se transformar em mulheres”. Esta postura transfóbica, disfarçada de feminismo, criou atrito até com os atores Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint, que renegaram os argumentos da criadora de “Harry Potter”, colocando-se ao lado das pessoas transexuais. Daniel Radcliffe chegou a tuitar um pedido de desculpas em seu nome para a comunidade trans. Embora não tenha comentado as críticas dos intérpretes de “Harry Potter”, ela apagou um elogio a Stephen King nas redes sociais após escritor defender mulheres trans. Foi além: devolveu um prêmio humanitário que recebeu da fundação de Direitos Humanos batizada com o nome do falecido senador Robert F. Kennedy após Kerry Kennedy, filha do célebre político americano, manifestar sua “profunda decepção” com os comentário transfóbicos. Por “acaso”, ela também não apareceu no recente reencontro com o elenco dos filmes de “Harry Potter”, disponibilizado pela HBO Max, após ser rejeitada até por comunidades de fãs da franquia. Oficialmente, ela teria dito que as imagens de arquivo seriam suficientes. and those consequences ensue as a result, the @SNP govt can’t pretend it wasn’t warned. 2/2 — J.K. Rowling (@jk_rowling) March 7, 2022 Yes, sweetheart. I'm staying right here on this hill, defending the right of women and girls to talk about themselves, their bodies and their lives in any way they damn well please. You worry about your legacy, I'll worry about mine 😉 https://t.co/wLekwpMQEe — J.K. Rowling (@jk_rowling) March 8, 2022

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  • Reality,  TV

    Equipe de Linn da Quebrada vai à polícia contra podcast e comentários transfóbicos

    25 de fevereiro de 2022 /

    A equipe da cantora e atriz Linn da Quebrada está tomando providências em relação aos insultos que ela está recebendo durante sua participação no “BBB 22”. “A advogada de Linn da Quebrada, Juliana Souza, registrará, às 15h desta sexta-feira, dia 25, na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), em São Paulo, boletim de ocorrência em defesa à artista”, diz um comunicado emitido pela equipe, responsável pelas redes sociais da artista. “São, pelo menos, três crimes de transfobia tendo a Linn como vítima”, detalhou a assessoria, “presentes em um link de um programa do YouTube, e ataques que foram reportados à equipe da Linn por meio da rede social ou por email”, acrescenta o texto. Entre os alvos, estão um trio de podcasters que chamou Lina de “troço”, entre várias ofensas. O vídeo da conversa do programa Tarja Preta viralizou negativamente nas redes sociais, e muitos dizem estar enojados com o discurso dos apresentadores. O Tarja Preta é produzido pela mesma equipe do Flow, que recentemente se envolveu em outra polêmica, após o apresentador Monark fazer defesa de um partido neonazista legalizado no Brasil. Após o trecho preconceituoso do podcast viralizar nas redes sociais, o episódio foi retirado do ar, assim como a página oficial do Tarja Preta no Instagram. A assessoria de Linn também pediu para os fãs reunirem postagens transfóbicas feitas contra a artista, que serão acrescentadas no boletim de ocorrência.

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