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    Albert Finney (1936 – 2019)

    8 de fevereiro de 2019 /

    O ator britânico Albert Finney, indicado cinco vezes ao Oscar, morreu nesta sexta-feira (8/2), aos 82 anos, após enfrentar “uma breve doença” e “cercado por seus entes queridos”, segundo comunicado de sua família. Lenda do cinema e do teatro britânico, Finney nasceu em 9 de maio de 1936, estudou na tradicional escola de Royal Academy of Dramatic Art, onde iniciou sua carreira interpretando principalmente personagens de William Shakespeare, chamando atenção do diretor Tony Richardson para integrar o filme “Vida de Solteiro”, em 1960. Ele se tornou um dos novos rostos da new wave britânica, ao representar outro jovem da classe trabalhadora em “Tudo Começou num Sábado” (1960), que lhe rendeu o prêmio BAFTA (da Academia Britânica) de Revelação do ano. Mas sua trajetória sofreu uma mudança abrupta quando trocou o realismo social dos dramas em preto e branco pela exuberância de “As Aventuras de Tom Jones” (1963). Dirigido pelo mesmo Tony Richardson que o tinha revelado em “Vida de Solteiro”, Finney levou seu protótipo de jovem independente ao cinema de época, tornando-se um Tom Jones irresistível. Filho bastardo de um aristocrata e incapaz de resistir aos impulsos sexuais, lutou por seus direitos e pelo amor na tela, levando as revoluções sociais e sexuais para o século 18. O resultado encantou o mundo, lotou cinemas e rendeu a primeira indicação do ator ao Oscar. O sucesso de “As Aventuras de Tom Jones” tornou Finney tão popular quanto os Beatles. E ele foi se arriscar em novos gêneros, como o drama de guerra de “Os Vitoriosos” (1963) e até viver um vilão, o psicopata de “A Noite Tudo Encobre” (1964), ao mesmo tempo em que decidiu fazer mais teatro, criando hiatos em sua filmografia. Quando ressurgiu, após três anos, foi como par romântico de Audrey Hepburn em “Um Caminho para Dois” (1967), de Stanley Donen, que abriu uma lista de dramas sobre relacionamentos em crise, como “Charlie Bubbles” (1968), “The Picasso Summer” (1969) e “Alpha Beta” (1974), entrecortadas pelas comédias “O Adorável Avarento” (1970), que lhe rendeu o Globo de Ouro, e “Gumshoe, Detetive Particular’ (1971), primeiro longa do diretor Stephen Frears. Em 1974, ele deu vida a outro papel marcante, o detetive Hercule Poirot na versão cinematográfica original de “Assassinato no Expresso Oriente”, dirigida por Sidney Lumet, e foi novamente indicado ao Oscar. E também aproveitou a exposição da indicação para retornar aos palcos, fazendo apenas mais um filme na década: “Os Duelistas” (1977), estreia do diretor Ridley Scott. “Quando trabalhei naqueles anos no National Theatre”, disse Finney ao The New York Times em 1983, “as pessoas sempre diziam que eu poderia estar em Hollywood ganhando essa ou aquela quantia de dinheiro. Mas você deve manter a capacidade de fazer o que quer. Eu não queria ser vítima da necessidade de viver um estilo de vida que exige salários enormes para ser bancado”. Ele voltou ao cinema como coadjuvante em filmes inesperados, como o terror social “Lobos” (1981), o thriller sic-fi “O Domínio do Olhar” (1981) e o musical infantil “Annie” (1982), antes de tomar seu devido lugar no centro das atenções em “O Fiel Camareiro” (1984). O papel de Sir, um tirânico e decadente ator shakespeareano, que só tem momentos felizes no contato com seu camareiro, responsável por prepará-lo para subir no palco, rendeu a terceira indicação de Finney ao Oscar. Mas, após o novo reconhecimento, ele não sumiu das telas. Foi viver o papa João Paulo II num telefilme e emendou outro papel impactante, o cônsul alcoólico Geoffrey Firmin em “A Sombra do Vulcão”, um dos últimos filmes do diretor John Huston (que também o dirigiu em “Annie”), resultando em sua quarta indicação ao prêmio da Academia. Sua capacidade intuitiva de detectar talentos emergentes atrás das câmeras o levou a continuar trabalhando em filmes de futuros mestres, como os irmãos Coen, no excelente filme de gângster “Ajuste Final” (1990), Mike Figgis no drama “Nunca Te Amei” (1994), e principalmente Steven Soderbergh, que o escalou como o chefe de Julia Roberts em “Erin Brockovich” (2000), rendendo-lhe sua quinta e última nomeação ao Oscar, desta vez como Coadjuvante. Julia Roberts, vencedora do Oscar pelo mesmo filme, dedicou o prêmio ao britânico. E embora nunca tenha conquistado o Oscar, Finney ganhou o Emmy por sua interpretação de Winston Churchill no telefilme “O Homem que Mudou o Mundo”, de 2002, onde atuou ao lado de Vanessa Redgrave. O ator e Soderbergh repetiram a parceria em “Traffic” (2000) e “Doze Homens e Outro Segredo” (2004). Finney também trabalhou em dois filmes de Tim Burton, “Peixe Grande e suas Histórias Maravilhosas” (2003) e “A Noiva Cadáver” (2005), retomou a parceria com Ridley Scott em “Um Bom Ano” (2006) e fez o último longa do velho parceiro e grande mestre Sidney Lumet, “Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto” (2007), entre muitas outras produções. Nos últimos anos, curiosamente, vinha se especializando em thrillers de ação e espionagem, novidades em sua vasta carreira. Mas, como não poderia deixar de ser, filmou justamente os melhores, “O Ultimato Bourne” (2007) e “O Legado Bourne” (2011), ambos dirigidos por Paul Greengrass, e “007 – Operação Skyfall” (2012), de Sam Mendes, com o qual encerrou sua filmografia. Em maio de 2011, o agente de Finney revelou que o ator estava enfrentando um câncer no rim.

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  • Série

    Escândalo de corrupção da FIFA vai virar série brasileira

    18 de junho de 2018 /

    A Paris Entretenimento comprou os direitos de “O Delator”, biografia de J. Hawilla, para transformar numa série dramática. Dono da Traffic, que já foi uma das maiores agências de marketing esportivo do país, Hawilla se tornou mais conhecido no mundo inteiro como pivô do maior escândalo de corrupção do futebol mundial, o chamado FIFAgate, que provocou a prisão de vários dirigentes em 2015, incluindo o então presidente da CBF, José Maria Marin, e o afastamento definitivo de Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, do cenário futebolístico. Ao longo de dois anos, os autores Allan de Abreu e Carlos Petrocilo tiveram acesso a dezenas de entrevistas e milhares de páginas de documentos, investigando a fundo a vida do empresário. A série deve começar a ser rodada no segundo semestre de 2019, com possibilidade de se tornar um longa. A história promete grandes revelações sobre o esquema de corrupção que colocou em cheque a credibilidade de grandes instituições. “É em histórias como estas, com potencial para alcançar o grande público, que investimos. Mais do que visão comercial, histórias reais e impactantes merecem ser contadas. Desta forma, imprimimos nossa marca de qualidade aliada à criatividade e conseguimos reunir bons diretores e elenco” resume Márcio Fraccaroli, CEO da Paris Entretenimento. A produção irá relatar a trajetória de Hawilla, falecido no último dia 25 de maio. Sua ligação com o esporte começou nos anos 1960, quando era repórter em São José do Rio Preto, no interior paulista. Nos anos seguintes, foi ampliando sua participação no futebol até transformar a Traffic na agência detentora dos direitos comerciais e de transmissão de diversas competições. Ao ser preso pelo FBI em 2013, ele fechou um acordo com a justiça americana e delatou sócios, cartolas e agentes, além de entregar vários documentos às autoridades americanas que comprovaram esquemas envolvendo a Conmebol e CBF e tinham como alvos os direitos televisivos da Copa América, Copa Libertadores e Copa do Brasil. A trama vai descortinar todo o desenrolar do esquema de corrupção, que envolve não apenas grandes personalidades do esporte como também marcas internacionais milionárias. “A série vai revelar ao grande público detalhes de todo esquema e da delação, prometendo impactar os espectadores”, garante Fraccaroli.

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  • Filme

    Miguel Ferrer (1955 – 2017)

    19 de janeiro de 2017 /

    Morreu o ator Miguel Ferrer, que foi vilão em diversos filmes e policial em inúmeras séries. Ele sofria de câncer na garganta e faleceu nesta quinta-feira (19/1), aos 61 anos. Ferrer nasceu em Hollywood. Ele era filho de artista, do grande José Ferrer (vencedor do Oscar por “Cyrano de Bergerac”) e da cantora Rosemary Clooney (“Natal Branco”). Seu primo, o ator George Clooney, foi quem compartilhou a notícia. “Miguel deixou o mundo mais brilhante e engraçado e a perda dela será sentida profundamente em nossa família”. Antes de se tornar ator, ele tentou ser músico, tocando bateria nas turnês de sua mãe e do cantor Bing Crosby. E devia ser bom, porque foi convidado por ninguém menos que Keith Moon, o lendário baterista da banda The Who, a tocar bateria em seu disco solo, “Two Sides of the Moon” (1975). Embora não tenha investido na carreira musical, nos últimos anos retomou a música como passatempo, formando uma banda com seu velho amigo Bill Mumy (o Will Robinson de “Perdidos no Espaço”), The Jenerators. Após figurar em séries e filmes no começo dos anos 1980 – inclusive como oficial da Federação em “Jornada nas Estrelas 3” (1984) – acabou chamando atenção em “RoboCop” (1987), como um dos executivos da empresa responsável em criar o “policial do futuro”. Foi tão convincente que acabou marcado como vilão, voltando a viver papel de malvado em vários gêneros, como na sci-fi “Abismo do Terror” (1989), no thriller “A Assassina” (1993), na comédia “Uma Nova Tocaia” (1993), no drama “Traffic: Ninguém Sai Limpo” (2000) e até no filme de super-herói “Homem de Ferro 3” (2013). Ironicamente, a TV o via de forma completamente oposta, como um cara do bem. Ferrer acabou se especializando em homens da lei, estrelando diversas séries, a começar pela clássica “Twin Peaks”, na qual interpretou o agente do FBI Albert Rosenfield, contracenando com Kyle MacLachlan, o criador da série David Lynch e o cantor David Bowie. Ele também combateu o crime em tempo integral nas séries “Broken Badges”, “Crossing Jordan” (em mais de 100 capítulos), no remake de “A Mulher Biônica”, “The Protector” e “NCIS: Los Angeles” (também em mais de 100 capítulos), que ainda tem episódios inéditos com seu personagem, Owen Granger, em sua 8ª temporada. Por coincidência, seu último trabalho foi uma volta ao primeiro personagem fixo de sua carreira televisiva. Ele retomou o agente Rosenfield no revival de “Twin Peaks”, cuja estreia está marcada para maio.

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