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  • Música

    Brasil é o único país do mundo em que a nova animação da Pixar não vai se chamar Coco

    1 de dezembro de 2017 /

    Os tradutores brasileiros de títulos de cinema são os mais criativos do mundo. Se fosse preciso mais uma prova disso, a renomeação do nova animação da Pixar tornou-se um caso histórico. Afinal, o Brasil é o único país do mundo em que “Coco” terá título diferente do original. A obra que necessita de apenas uma palavra para ser divulgada no resto do planeta, aqui virou “Viva – A Vida É uma Festa”, um título de seis palavras e um hífen, que exemplifica o esforço enorme dos profissionais do setor para demonstrar serviço. De acordo com um artigo publicado na versão em espanhol do site BuzzFeed, o motivo de o título nacional ser diferente estaria ligado à semelhança da palavra “Coco” com “cocô”. Claro que ninguém faz esta confusão quando vai à feira comprar cocos, mas o Brasil é aquele país estranho em que os filmes são lançados com o subtítulo “O Filme” para o público não se confundir e achar que vai ler um livro no cinema. Procurada pelo jornal O Globo, a Disney disse que “prefere não comentar a escolha de título dos filmes”. Mas se deve comentar, sim, porque as traduções criativas vem irritando bastante o público brasileiro, a ponto de petições online terem sido criadas para pedir correções nos nomes de alguns lançamentos, sem sucesso. Entre os casos mais recentes, estão “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”, que mudou totalmente o subtítulo de “Pirates of the Caribbean: Dead Men Tell No Tales”, e “Jurassic World: O Reino Está Ameaçado”, que incluiu um verbo no original “Jurassic World: Fallen Kingdom”. Mas há exemplos que vão além do ridículo para se tornarem patéticos, como “The Avengers: Os Vingadores”. Curiosamente, três dos exemplos citados são do estúdio que prefere não comentar. “Coco” estreia como “Viva – A Vida É uma Festa” apenas em janeiro. E, por sinal, o Brasil será um dos últimos países do mundo a receber o lançamento, que hoje já é sucesso mundial.

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    Tradutores se superam e transformam Fences em Um Limite entre Nós

    24 de janeiro de 2017 /

    Os tradutores brasileiros de títulos se animaram com as indicações ao Oscar de “Fences” e resolveram “caprichar” para lançar a produção nos cinemas do país. A distribuidora nacional informa que o filme, que tem uma única palavra em seu título original, foi batizado no Brasil como “Um Limite entre Nós”. São quatro palavras inteiras e nenhuma delas é “cercas”, que é a tradução literal de “Fences”. Detalhe: “Fences” é adaptação de uma peça premiadíssima de teatro de autoria de August Wilson, que também terá seu roteiro lançado nas livrarias brasileiras em fevereiro com o mesmo título do filme nacional. A capa da publicação foi disponibilizada em sites de pré-venda e destaca o nome dos atores – que obviamente não estão no livro – com letras maiores que a do próprio escritor. Diante disso, vale a pena exercer o cinismo e pedir por um título mais esclarecedor, em homenagem ao talento dos tradutores nacionais, de modo a se criar uma distinção entre “Um Limite entre Nós – O Filme” e “Um Limite entre Nós – O Livro”, já que ambos parecem ser estrelados pelos mesmos atores. O longa-metragem que se chama originalmente “Fences” recebeu quatro indicações ao Oscar 2017: Melhor Filme, Melhor Ator (Denzel Wahington), Melhor Atriz Coadjuvante (Viola Davis) e Melhor Roteiro Adaptado (postumamente pelo próprio Wilson). Para não elogiar apenas o difícil trabalho dos tradutores brasileiros, vale observar ainda que, em Portugal, o filme vai se chamar “Vedações”.

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    John Wick: Sequência de De Volta ao Jogo ganha trailer nacional com título dissimulado

    22 de outubro de 2016 /

    A Paris Filmes divulgou o trailer legendado da continuação de “De Volta ao Jogo” (2014), em que assume a intenção de despistar o público da franquia no Brasil, batizando-o em homenagem a um longa de 007. A favor da distribuidora, “John Wick” era o nome original do primeiro filme nos EUA, que aqui acabou virando “De Volta ao Jogo” em lançamento da Imagem Filmes. Como os direitos da continuação foram para outra empresa, a Paris tenta se desfazer das referências ao longa anterior e decidiu lançar o filme como “John Wick: Um Novo Dia para Matar”, sua “tradução” de “John Wick: Chapter Two”, evocando “007: Um Novo Dia para Morrer” (2002). Ou isso ou ignora completamente que se trata de uma continuação, o que seria ainda pior. O trailer registra a volta de Keanu Reeves ao papel do assassino profissional John Wick e faz referências clara ao filme anterior. Repleto de tiroteios, o vídeo pode ser resumido numa frase do personagem: “Venha quem vier, eu mato todos” (até isso traduziram diferente, notem). O filme vai marcar o reencontro de Reeves com Laurence Fishburne, 13 anos após o fim da trilogia “Matrix”, onde interpretaram os famosos papéis de Neo e Morpheus. Além deles, o elenco inclui Ruby Rose (série “Orange Is the New Black”), Peter Stormare (“Anjos da Lei 2”), Common (“Selma”) e John Leguizamo (“Conexão Escobar”) como novas ameaças, além de retomar as participações de Ian McShane, Bridget Moynahan, Lance Reddick e Thomas Sadoski, que sobreviveram ao longa original que a Paris não quer que lembremos. O roteiro é novamente escrito por Derek Kolstad e a direção está outra vez a cargo do ex-dublê Chad Stahleski, que dirigiu o primeiro em parceria com David Leitch – a dupla acabou se dividindo diante das inúmeras ofertas recebidas após sua impressionante estreia. “John Wick: Um Novo Dia para Matar” estreia em 9 de fevereiro no Brasil, um dia antes de “John Wick: Chapter Two” chegar aos cinemas dos EUA. Enquanto isso não acontece, confira neste link outros casos de traduções equivocadas no Brasil.

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    Editorial: Traduções dos títulos de filmes no Brasil atingem níveis mais baixos da História

    10 de outubro de 2016 /

    A atual fase de tradução de títulos de filmes internacionais no Brasil está tão ruim que já tem gente com saudades dos anos 1980, quanto todo filme de terror iniciava com “A Hora do” e a maioria dos suspenses era “Selvagem”. O público já se rebelou na internet contra “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”, título que o quinto filme da franquia estrelada por Johnny Depp ganhará com exclusividade no Brasil – o original é “Pirates of the Caribbean: Dead Men Tell No Tales”. Mas não fica nisso. Três décadas após os gênios da tradução nacional diferenciarem dois filmes da franquia “Evil Dead” com títulos diferentes – “A Hora do Demônio” (1981) e “Uma Noite Alucinante” (1987), fazendo com o terceiro longa fosse batizado como “Uma Noite Alucinante 3”! – , a esperteza, a ginga e a malemolência brasileira voltou a se manifestar em novas nomeações “criativas” dentro da mesma franquia. Após “Uma Noite de Terror” (2013) e “Uma Noite de Terror: Anarquia” (2014), o terceiro filme da franquia “Purge” (nome original) chegou nos cinemas brasileiros no fim de semana passado como “12 Horas Para Sobreviver: O Ano da Eleição”. E quem foi ao cinema achando que veria um filme original deveria pedir o dinheiro de volta, diante de tantas e constantes referências e participações de personagens do lançamentos anteriores. Não contentes, os brasileiros mais inteligentes que o resto da população decidiram também diferenciar “De Volta ao Jogo” (2014) de sua continuação, que será lançada no Brasil como “John Wick: Um Novo Dia Para Matar”. Impressionante? Se a força de uma franquia está na valorização da marca, que supostamente gera acúmulo de público, o que ganha um distribuidor nacional ao querer lançar um filme de franquia como produto individual? Promoção? Aumento? Bônus de Natal? E que tal títulos de filmes que não fazem parte de franquias? Quem acertar como “The Bye Bye Man” vai se chamar no Brasil tem grandes chances de acertar a sequência certa da mega-sena. O título original tem quatro palavras e nenhuma delas aparece na “tradução” nacional, “Nunca Diga seu Nome”. E aí vem os “gringos” da MPA-AL, divisão latino-americana da MPA (Associação do Cinema dos EUA), dizer que o maior problema do cinema no Brasil é a pirataria… Faz sentido. Afinal, este é o país em que “Truth” (verdade) vira “Conspiração e Poder”.

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