Farofa da Gkay termina sem repetir impacto: “Perdeu a essência”
Um dos eventos mais aguardados do ano, a Farofa da Gkay não entregou o combinado. Após três dias de festas, encerradas na madrugada desta sexta (9/12), a conclusão é que a expulsão de Tirullipa por assédio foi o fato mais comentado, deixando claro que o evento de pegação, considerado um reality show sem estúdio ou produção, não rendeu o conteúdo que influenciadores e marcas esperavam apresentar aos seguidores. De acordo com os internautas que buscaram as fofocas de bastidores, a festa de Gessica Kayane “perdeu a essência” após fechar acordo com a Multishow e o Globoplay. A transmissão ao vivo teria deixado os convidados engessados e demonstrou a diferença entre a versão do Instagram e a realidade. “Foi um tiro no pé. A festa editada nas redes sociais é completamente diferente de uma transmissão. O ao vivo mostrou [que o evento é] um negócio vazio, sem graça, os artistas no palco dando o sangue e simplesmente não há público ou emoção”, disse uma usuária do Twitter. O acordo com os canais do Grupo Globo deixou de fora o que o público gosta de ver, que são situações inusitadas e muita pegação. É este combustível que faz com que programas como “De Férias com o Ex” continuam a todo o vapor, repetindo o modelito ano após ano. A expulsão do humorista Tirullipa ainda abalou imagem da balada, que é divulgada com ênfase na azaração e passou a ter que lidar com assédio. “O evento virou uma baderna tão grande, com tanta put*ria, que o Tirullipa não viu problema em tirar o biquíni das meninas”, disse uma empresária de influenciadores. Para falar a verdade, o público não encontrou essa fuzarca toda na “Farofa da Gkay” e a maior prova disso foi o dark room, que historicamente era o auge do evento. De acordo com os fãs, o quartinho funciona “só para performances” e “ninguém fazia nada, de fato”. Como o evento deixou de ser uma diversão carnavalesca para se tornar uma “competição de quem pega sapinho”, com disputa oficial de maior beijoqueira, sobraram subcelebridades em busca de holofotes, enquanto certos artistas se recusaram a participar. Dentre os que recusaram convites para aparecer, estariam as apresentadoras Ana Hickmann, Ticiane Pinheiro e Adriane Galisteu, que abriram mão de hospedagem especial, transporte e outros privilégios. A concorrência direta com a Copa do Mundo 2022 também foi outro ponto que chamou a atenção. No primeiro dia de “Farofa” teve jogo do Brasil e, obviamente, a população não abriu mão de torcer. Ainda que o evento não tenha empolgado como no ano passado, os números apontam que a atração não foi um completo fracasso. Segundo dados preliminares da Banca Digital, que reuniu 35 perfis de fofoca e realizou a cobertura in loco, a festa obteve mais de 300 milhões de impressões, sem calcular os milhares de posts dos participantes durante os três dias de evento. Mesmo assim, quase não teve repercussão nos grandes portais, apesar do grande investimento na produção. A Farofa fechou patrocínios com grandes marcas como Avon, Latam, Vivara, XP Investimentos e Listerine, permitindo que seu orçamento passasse dos R$ 2 milhões no ano passado, supostamente bancados pela própria GKay, para R$ 8 milhões patrocinados neste ano. Mas há quem diga (colunistas) que a plateia cheia de subs e a concentração de estrelas apenas nos palcos, fazendo shows pagos, tenham desagradado anunciantes. Para Gkay, porém, o evento foi um grande sucesso financeiro, mesmo sem que se saiba quanto ela ganhou por fechar contrato de transmissão com o grupo Globo. o ao vivo no multishow foi um tiro no pé pra farofa a festa editada nas redes sociais é COMPLETAMENTE diferente de uma transmissão ao vivo o ao vivo mostrou um negócio vazio, sem graça, os artistas no palco dando o sangue e simplesmente não há público ou emoção — liv may (@estranharizei) December 7, 2022 qualquer social do ensino medio teve mais orgia q isso https://t.co/keyx6Vt69T — manu from twïtter (@temperancw) December 7, 2022
Tirulipa tem dinheiro e bens apreendidos pela Polícia Federal
O comediante Tirulipa (“Detetive Madeinusa”) foi surpreendido por uma batida da Polícia Federal, que chegou em sua casa, em Alphaville, São Paulo, com ordem de busca e apreensão. Ele teve dinheiro e objetos de luxo apreendidos como parte de uma investigação contra a Betzord, empresa de apostas online. Tirulipa fez comerciais para a empresa e é investigado por supostos crimes contra a economia popular e associação criminosa. Dentre os itens levados, foram apreendidas folhas de cheque preenchidas no valor de R$ 30 mil, R$ 27 mil em notas de dinheiro, aparelhos de celular, contrato de locação residencial, quatro agendas e dados com informações a serem incluídas no imposto de renda do humorista. Além dele, a advogada e influencer Deolane Bezerra também é investigada e teve bens apreendidos pelo mesmo motivo no começo da semana. Em nota divulgada no Instagram, a assessoria de Tirulipa afirmou que não tem vínculo com a empresa que vem sendo investigada. “A assessoria jurídica do artista informa que o mesmo não possui qualquer envolvimento com a empresa investigada por suposto crime contra economia popular e associação criminosa. Além disso, não configura como investigado no inquérito”. O texto afirma que o humorista fez apenas “uma ação de divulgação pontual e única, no ano de 2021, para a empresa investigada” e que os itens levados pela PF foram legalmente declarados e são fruto do trabalho dele. “Já estão sendo devolvidos ao artista, que segue contribuindo com a investigação e à disposição da Justiça”, conclui a nota. Além dessa informação, Tirulipa gravou vários vídeos no Stories, chegando a chorar por ver seu nome envolvido no noticiário policial.

