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    Investigação aponta origem das balas reais na tragédia do set de “Rust”

    30 de novembro de 2021 /

    A investigação da morte trágica da diretora de fotografia Halyna Hutchins, atingida por uma bala disparada pelo ator Alec Baldwin no set do filme “Rust”, chegou a um possível responsável pela presença de munição real nas filmagens. As descobertas resultaram num mandado de busca e apreensão nesta terça-feira (30/11) numa loja de armamentos da região das filmagens, no Novo México. Em seu depoimento, a armeira de “Rust”, Hannah Gutierrez-Reed, revelou que a munição da produção foi comprada de Seth Kenney, proprietário da loja revistada, PDQ Arm & Prop. Este fato se junta a um depoimento espontâneo do pai da jovem, Thell Reed, um armeiro veterano de Hollywood, que informou aos investigadores do caso ter trabalhado com Kenney em agosto e setembro em outro filme, em que houve treinamento com munição real para o elenco em um campo de tiro. De acordo com o depoimento, Kenney pediu a Thell Reed que trouxesse mais munição para o set, porque havia o risco de seu suprimento acabar. Ele contou ter levado uma lata de balas contendo entre 200 e 300 balas reais. E depois que a produção foi encerrada, Kenney levou embora o que tinha sobrado da munição real, dizendo para o armeiro considerar as balas perdidas, quando ele perguntou sobre o material. Thell Reed sugeriu que a munição real levada por Kenney pode coincidir com as balas recolhidas no set de “Rust”. A investigação criminal está sendo conduzida pelo Gabinete do Xerife da Comarca de Santa Fé e pelo Primeiro Procurador do Distrito Judicial do Novo México. Apesar do recente desdobramento, essa investigação ainda pode levar meses para ser concluída, as autoridades observaram anteriormente. Mesmo com a investigação em andamento, integrantes da equipe de “Rust” já deram entrada em processos contra os produtores do filme, incluindo o ator Alec Baldwin. A família de Halyna Hutchins, entretanto, segue acompanhando os trabalhos da polícia.

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    Armeira de “Rust” é filha de um dos maiores atiradores dos EUA

    23 de outubro de 2021 /

    Eduardo Bolsonaro pegou carona na tragédia no set de filmagens do western “Rust” para criticar o ator Alec Baldwin pelo uso de uma arma carregada com balas de verdade, resultando na morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins. Ele republicou uma declaração de Donald Trump Jr., filho do ex-presidente dos Estados Unidos, que diz: “Quando um babaca desarmamentista mata mais pessoas com uma arma do que toda sua extensa coleção de armas de fogo jamais matou…” E ainda acrescentou: “Talvez agora ele comece uma campanha contra armas cenográficas também, já que o problema é o objeto, não as pessoas que não sabem fazer checagem de segurança das armas que usam, algo mobral e básico para qualquer atirador ou policial iniciante”. A postagem insensível, feita para defender o armamentismo, foi criticada enfaticamente nas redes sociais. E além de tudo, sem surpresa alguma, contém distorções. Afinal, nas produções de cinema existe a figura do armeiro, a pessoa responsável por, como descreveu o deputado, fazer o “mobral e básico” em relação às armas utilizadas. A armeira do filme era Hannah Gutierrez-Reed, uma jovem de 24 anos em seu segundo trabalho na função, mas que lidava com armas desde a infância por ser filha de um dos mais famosos atiradores nos EUA, Thell Reed, grande campeão de competições de tiros e que também é um dos armeiros mais requisitados de Hollywood, responsável pelas armas usadas em filmes como “Tombstone” (1993), “Los Angeles: Cidade Proibida” (1997), “Os Indomáveis” (2007) e o recente “Era uma Vez em… Hollywood” (2019). Meses antes, ela tinha estreado na função durante a produção do longa “The Old Way”, estrelado pelo ator Nicolas Cage. Em entrevista ao podcast “Voices of the West”, antes de começar a rodar “Rust”, afirmou que quase não aceitou o trabalho naquele filme por sentir que ainda não estava pronta para encarar a função e chefiar uma equipe. O acidente fatal em “Rust” aconteceu após Alec Baldwin receber uma arma cenográfica das mãos do assistente de direção David Halls, que garantiu ao ator que aquela era uma “arma fria”, termo utilizado para designar revólveres descarregados ou que disparavam balas de festim. A arma foi retirada de uma mesa que continha três revólveres iguais, supostamente selecionados pela armeira. Mas o equipamento escolhido continha munição real. E quando Baldwin puxou o gatilho numa cena em que demonstrava como iria atirar, a cinematógrafa Halyna Hutchins foi atingida e morta, e o diretor Joel Souza, que estava atrás dela, ferido no ombro. O gabinete do Xerife do Condado de Santa Fé está agora investigando como um revólver com balas reais foi parar no set, recolhendo como provas o traje manchado de sangue de Baldwin, a filmagem da cena, a arma que foi disparada, outras armas utilizadas no set e toda a munição, Como ironizou o deputado extremista brasileiro, depois da tragédia vários artistas de Hollywood iniciaram uma campanha para banir armas cenográficas nos sets. A produção da série policial “The Rookie” já anunciou que não utilizará mais armas reais em suas gravações. Fato pouco divulgado é que muitos filmes de ação de grande sucesso – e repletos de tiroteios – são feitos com armas de Air Soft ou até mesmo com reproduções de borracha, que recebem efeitos visuais para criar a sensação de disparos na pós-produção.

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