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    Gwyneth Paltrow revolta médico do SUS britânico com dicas para “curar” covid-19

    25 de fevereiro de 2021 /

    Gwyneth Paltrow causou controvérsia na internet ao anunciar um “tratamento alternativo” para a covid-19. Há alguns dias, ela contou que tem sofrido com os efeitos da chamada “covid longa”, em que os sintomas da infecção persistem mesmo depois de o paciente ter se livrado do vírus. A atriz de “Homem de Ferro” desabafou no blog de seu portal de vida saudável, Goop, não ter se livrado da “fadiga e a confusão mental”, contando que teve que repensar seu estilo de vida para tentar recuperar sua saúde. Mas acabou se “curando” após seguir orientações de um “profissional de medicina funcional”. No texto postado em seu site, Gwyneth contou que tem feito jejum até as 11 horas e se adaptado a uma dieta cetogênica baseada em plantas, sem açúcar ou álcool. Mas o tratamento divulgado por ela causou revolta em um médico britânico. O professor Stephen Powis, do NHS (o SUS britânico), declarou ao jornal The New York Daily News que o “jejum intuitivo” e outros métodos alternativos recomendados pela atriz “não são as soluções recomendadas” para tratar covid-19. “Assim como o vírus, a desinformação atravessa fronteiras, sofre mutações e evolui. Então, acho que o YouTube e outras plataformas de mídia social têm uma responsabilidade e uma oportunidade reais aqui. Nos últimos dias, vi que Gwyneth Paltrow infelizmente está sofrendo os efeitos da covid. Desejamos-lhe tudo de bom, mas algumas das soluções que ela está recomendando realmente não são as soluções que recomendaríamos no NHS”. Ele alertou que as recomendações da atriz podem, inclusive, aumentar o problema e que falta de proteína tende a aumentar a fadiga e a confusão mental. “Precisamos levar a covid muito a sério e aplicar ciência séria. Todos os influenciadores que usam as redes sociais têm o dever de responsabilidade e o dever de cuidar disso”. É a segunda vez que a atriz-empresária enfrenta críticas do NHS. A série “The Goop Lab”, divulgada na Netflix, em que Paltrow divulga sua grife de produtos femininos e dá dicas de cuidados para mulheres, foi considerada um “risco considerável à saúde” por Simon Stevens, diretor-executivo do NHS. Em janeiro do ano passado, Stevens condenou os “produtos duvidosos de bem-estar e tratamentos suspeitos” oferecidos pela Goop, dizendo que a atriz apenas espalha “mitos” e “desinformação”. “A marca dela vende repelente para vampiros, diz que filtro solar químico é uma péssima ideia, promove a lavagem intestinal e máquinas para enema de café, apesar de apresentarem riscos consideráveis à saúde”, acusou o diretor do NHS. “Embora o termo ‘fake news’ leve a maioria das pessoas a pensar em política, a preocupação natural com a própria saúde e, especialmente, com a de seus entes queridos, torna esse terreno particularmente fértil para charlatães, impostores e excêntricos”, acrescentou.

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    Gwyneth Paltrow é acusada de promover charlatanismo em série sobre saúde da Netflix

    1 de fevereiro de 2020 /

    A atriz Gwyneth Paltrow (“Vingadores: Ultimato”) está às voltas com uma nova polêmica envolvendo seu negócio como empresária-celebridade. A série da Netflix em que divulga sua grife de produtos femininos e dá dicas para mulheres foi considerada um “risco considerável à saúde” por Simon Stevens, diretor-executivo do respeitado Serviço Público de Saúde Britânico (NHS, na sigla em inglês). Durante um evento acadêmico realizado na quinta (30/1) em Oxford, Stevens condenou os “produtos duvidosos de bem-estar e tratamentos suspeitos” oferecidos pela Goop, empresa de Paltrow, que são abordados na série de streaming “The Goop Lab”, apresentada pela atriz. Para ele, a série serve apenas para espalhar “mitos” e “desinformação”. A crítica contundente levou a Netflix a divulgar uma nota, em que afirma que o programa foi “criado para entreter e não para fornecer orientações médicas”. “The Goop Lab”, que estreou em 24 de janeiro, testa a suposta eficácia de terapias alternativas para doenças físicas e mentais — e é gravada na sede da Goop. Uma porta-voz da empresa também disse que eles são “transparentes ao abordar tópicos que podem não ter respaldo científico ou estar em estágios iniciais de avaliação”. Ao longo da série de seis capítulos, Paltrow se cerca de médicos, pesquisadores e profissionais de medicina alternativa para avaliar práticas que variam de “exorcismos energéticos” ao uso de drogas psicodélicas no tratamento de distúrbios de saúde mental. Mas, para Stevens, o resultado é a simples promoção do charlatanismo às custas da saúde dos espectadores. “A Goop acaba de lançar uma nova série de TV, na qual Gwyneth Paltrow e sua equipe testam tratamentos como ‘facelift do vampiro’ e apoiam um massagista que afirma curar tanto traumas psicológicos agudos quanto efeitos colaterais, simplesmente ao mover as mãos duas polegadas acima do corpo do cliente”, disse o chefe do NHS. “A marca dela vende repelente para vampiros, diz que filtro solar químico é uma péssima ideia, promove a lavagem intestinal e máquinas para enema de café, apesar de apresentarem riscos consideráveis à saúde.” “Enquanto antes as notícias falsas costumavam passar de boca em boca, agora todo mundo sabe que mentiras e informações incorretas podem circular pelo mundo com um clique”, continuou Stevens. “Os mitos e a desinformação foram turbinados pela disponibilidade de informações equivocadas online. Embora o termo ‘fake news’ leve a maioria das pessoas a pensar em política, a preocupação natural com a própria saúde e, especialmente, com a de seus entes queridos, torna esse terreno particularmente fértil para charlatães, impostores e excêntricos”, acrescentou. A Goop surgiu em setembro de 2008 como uma newsletter sobre estilo de vida produzida por Paltrow para seus amigos. Desde então, se transformou em um negócio de beleza e estilo de vida avaliado em US$ 250 milhões, com um site, loja online, lojas físicas, uma revista e, agora, a série da Netflix. Mas todo esse crescimento foi acompanhado por polêmicas e até processos judiciais. Em 2018, a Goop fez um acordo para pagar uma multa de US$ 145 mil por ter feito “afirmações não científicas” sobre o uso de “ovos vaginais” de pedras e cristais, que estava vendendo. A empresa dizia que os ovos de jade e quartzo rosa, inseridos no canal vaginal, eram capazes de equilibrar os hormônios e regular o ciclo menstrual, entre outras coisas. Segundo especialistas médicos, o uso de tais ovos não tinha embasamento científico e poderia até ser perigoso para a saúde. O pagamento foi feito rapidamente num acordo dentro de um processo de propaganda enganosa movido pelo Departamento de Proteção ao Consumidor da Califórnia, que acusou a Goop de fazer afirmações infundadas sobre supostos benefícios para a saúde do ato de inserir pedras na vagina. Apesar disso, os chamados “ovos de jade” continuam a ser comercializados até hoje no site da companhia. Veja abaixo o trailer da série de Paltrow.

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