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    Louis C.K. é demitido das produções da FX e dispensado da animação Pets 2

    11 de novembro de 2017 /

    O comediante Louis C.K. perdeu todos os contratos e projetos que tinha em andamento. Após o cancelamento da estreia do filme “I Love You, Daddy”, que ele escreveu e dirigiu, e do anúncio da HBO e da Netflix sobre interrupção de produções, retirada de especiais das plataformas de streaming e dispensa de projetos futuros, seus últimos parceiros o dispensaram. A FX Productions (FXP) anunciou o rompimento do contrato com a produtora de C.K., Pig Newton. Além disso, a Universal informou que ele não voltará a trabalhar como dublador na continuação da animação “Pets: A Vida Secreta dos Bichos” (2016). Ele dublava o protagonista, o cachorrinho Max. As decisões foram tomadas após ele admitir que as denúncias de assédio sexual feitas por colegas comediantes eram verdadeiras. A FXP trabalhava com C.K. em quatro séries: “Better Things” e “Baskets”, exibidas no canal pago FX, na vindoura animação “The Cops”, que estrearia no TBS, e “One Mississippi”, na Amazon. Das quatro, “The Cops” era a única que incluía C.K. como intérprete, dublando um dos personagens centrais. Por conta disso, a série teve a produção suspensa e não deve mais estrear na TV. As demais devem continuar a ser produzidas, mas sem participação do comediante. “Ele não servirá mais como produtor executivo ou receberá compensações em qualquer uma das séries que produzimos com ele”, diz o comunicado da FXP. “Louis confirmou que é verdadeiro o relato das cinco mulheres que foram vítimas de sua má conduta, da qual desconhecíamos anteriormente. Tanto quanto sabemos, seu comportamento nos últimos 8 anos em todas as cinco séries que ele produziu para a FX Networks e/ou FX Productions foi profissional. No entanto, agora não é hora dele fazer programas de televisão. Agora é hora dele falar honestamente sobre as mulheres que compartilharam suas experiências dolorosas, um processo que ele começou hoje com sua declaração pública”, segue o texto. “A FX Networks e a FX Productions continuam empenhadas em fazer tudo o que pudermos para garantir que todas as pessoas trabalhem em um ambiente seguro, respeitoso e justo, e continuaremos nossa averiguação a respeito do ambiente de todas essas produções para garantir que foi e é o caso”, termina o comunicado. Já a Universal não acrescentou nenhum comentário à dispensa do trabalho do comediante. Ele também foi dispensado pelas duas empresas que empresariavam sua carreira, a 3 Arts, que agenciava suas produções, e a APA, que cuidava de seus shows de stand-up.

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  • Filme

    Louis C.K. sobre acusações de assédio: “É tudo verdade”

    10 de novembro de 2017 /

    Um dia depois de ser acusado de assédio por mulheres comediantes, Louis C.K. admitiu sua culpa. Ao contrário de outros acusados, que afirmam inocência ou desconhecimento, o humorista americano afirmou, num longo comunicado divulgado nesta sexta-feira (10/11), que “essas histórias são verdadeiras”. De acordo com a reportagem publicado pelo jornal The New York Times na quinta-feira, Louis C.K. gostava de se masturbar na frente de mulheres. Ele fez isso na frente de duas comediantes em 2002. No ano seguinte, fez a mesma coisa enquanto conversava com uma colega de profissão, por telefone. E em 2005 perguntou se podia se masturbar diante de uma outra comediante, que o proibiu. Apesar de confirmar as acusações, ele alega que sempre pediu permissão para se expor diante das colegas. “Eu dizia para mim mesmo que o que eu fazia era ok porque eu nunca mostrei meu pênis para uma mulher sem perguntar primeiro, o que também é verdade. Mas o que eu aprendi mais tarde, tarde demais, é que quando você tem poder sobre outra pessoa, pedir para que ela olhe para o seu pênis não é uma questão. É colocá-la em uma situação difícil. O poder que eu tive sobre essas mulheres veio da admiração que elas sentiam por mim. E eu exerci esse poder de forma irresponsável”, ele assumiu. “Eu estou arrependido das minhas atitudes. E tenho tentado aprender com elas. E a correr delas. Agora estou ciente do tamanho do impacto das minhas ações. Eu aprendi ontem o quanto deixei essas mulheres que me admiravam se sentindo mal com elas mesmas, e cautelosas com relação a outros homens que jamais as colocariam nessa posição”. “Também tirei vantagem do fato de que eu era muito admirado na nossa comunidade, o que as impediu de compartilhar suas histórias e trouxe dificuldades quando elas tentaram fazer isso, porque as pessoas que me seguiam não queriam ouvir (essas histórias). Eu não pensei no que eu estava fazendo porque minha posição me permitiu não pensar nisso”, ele continua. Ele se desculpou especificamente para as pessoas que atualmente estão sendo afetadas profissionalmente por suas ações, incluindo os elencos e as equipes das séries “Better Things” e “Baskets”, do FX, da vindoura animação “The Cops”, no TBS, “One Mississippi”, na Amazon, e de seu “I Love You, Daddy”, que teve o lançamento cancelado pela distribuidora indie Orchard. “Eu trouxe dor para minha família, meus amigos, meus filhos e a mãe deles”, ele escreveu. “Passei minha carreira longa e sortuda falando e dizendo o que quiser. Agora vou dar um passo atrás e ficar ouvindo por um bom tempo”. Além do cancelamento da estreia do filme, HBO e Netflix anunciaram que cortaram seus laços com o humorista, interrompendo produções e retirando convites para sua participação em projetos futuros, enquanto o FX declarou estar “revisando” a situação das séries produzidas por ele.

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