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    Morreu Marty Krofft, criador dos Banana Splits, “A Flauta Mágica” e “O Elo Perdido”

    26 de novembro de 2023 /

    Marty Krofft, um dos nomes mais influentes na programação televisiva infantil, morreu no sábado (25/11) aos 86 anos, vítima de insuficiência renal. Em parceria com seu irmão Sid, Marty criou um império no entretenimento, marcando época com programas inesquecíveis como “Banana Splits” e “O Elo Perdido”. Nascido em Montreal em 9 de abril de 1937, Marty encontrou no teatro de marionetes, juntamente com Sid, um caminho para a criatividade e inovação.   Banana Splits Os irmãos Krofft iniciaram sua carreira como fantocheiros e logo foram recrutados pela rede NBC em 1968 para criar as fantasias da parte live-action de “Banana Splits”. Psicodélica e inovadora, a série apresentava segmentos animados e um seriado de aventura live-action (“A Ilha do Perigo”) ancorados pela apresentação de quatro personagens carismáticos – o cachorro Fleegle, o gorila Bingo, o leão Drooper e o elefante Snorky. A genialidade dos Krofft se manifestou na criação desses personagens únicos e no design de suas fantasias. Cada personagem tinha uma personalidade distinta e, juntos, formavam uma banda de rock que encantava crianças – e enfrentava o clube das Uvas Azedas – todas as manhãs de sábado de 1968 a 1970. A série fez História ao introduzir um novo formato de entretenimento, com apresentadores de desenhos e contexto musical, estabelecendo um padrão para futuros programas infantis. Reprisada por várias décadas, é lembrada até hoje.   A Flauta Mágica e os Monstros Marinhos O sucesso de “Banana Splits” abriu portas para que em 1969 os irmãos criassem “A Flauta Mágica” (H.R. Pufnstuf), uma série sobre um garoto náufrago em uma ilha mágica, que representou outro avanço significativo na televisão infantil da época. Combinando atores com personagens em fantasias extravagantes e um cenário muito colorido, a produção foi outra explosão psicodélica na telinha. A história girava em torno de Jimmy, um jovem que chega a uma ilha mágica após ser atraído por Witchiepoo, uma bruxa malvada, que deseja roubar sua flauta mágica falante. Logo ao chegar, Jimmy encontra Pufnstuf, um amigável dragão e prefeito da ilha, que o ajuda a tentar retornar para casa enquanto protege sua flauta mágica. Apesar disso, Jimmy nunca saiu da ilha, porque a série foi cancelada após 17 episódios. Em seguida, eles criaram “Buggaloos” (1970), sobre uma banda de rock formada por insetos, e “Lidsville” (1971), em que um adolescente vai parar num mundo de chapéus falantes. Ambas foram inovadoras e muitas vezes surreais, mas o melhor ainda estava por vir. Em 1973, os Krofft voltaram à fantasia sobrenatural com um projeto de dinâmica e visual semelhante à “A Flauta Mágica”: “Sigmund e os Monstros Marinhos”. A série acompanhava Sigmund, um amigável monstro marinho que foi expulso de sua casa por sua família por não querer assustar humanos. Ele logo encontra amizade em dois irmãos surfistas, Johnny e Scott, que o escondem em seu clube secreto. A série explorava temas como aceitação, amizade e a importância de ser verdadeiro consigo mesmo, tudo dentro de um cenário lúdico e colorido. Durou duas temporadas, até 1975, quando os Marty e Sid já estavam priorizando sua atração mais lembrada.   O Elo Perdido Lançado em 1974, “O Elo Perdido” (The Land of the Lost) foi o projeto mais ambicioso dos Krofft e representou outro marco na programação infantil. Ambientada em um mundo pré-histórico, a série de aventura narrava as aventuras da família Marshall, que, após um acidente durante um passeio de bote, ia parar em uma terra desconhecida habitada por dinossauros, os misteriosos Pakuni (hominídeos com sua própria língua e cultura) e os temíveis Sleestak (reptilianos humanoides inteligentes que os caçavam). A mistura de ação ao vivo e efeitos especiais inovadores para a época tornaram a atração um fenômeno de audiência. A produção se destacou por seu uso pioneiro de efeitos especiais e animatrônicos, especialmente na criação dos dinossauros e dos Sleestak. Essa abordagem atraiu o público para acompanhar a jornada da família Marshall em busca do caminho de casa. Junto da aventura, a trama apresentava temas como cooperação, resiliência e a importância do conhecimento e da inovação. Além disso, cada personagem da família Marshall – Rick, Will e Holly – tinha suas próprias forças e vulnerabilidades, criando uma dinâmica familiar como poucas séries da época. Com três temporadas, “O Elo Perdido” não foi apenas um sucesso de audiência. Ele se tornou um elemento cultural significativo, evidenciado por sua popularidade duradoura, reprises, adaptações e a presença contínua na cultura pop.   Outros projetos Além dessas produções emblemáticas, os Kroffts produziram uma variedade de outros programas nos anos 1970 – incluindo as sci-fi “The Lost Saucer” e “Far Out Space Nuts” em 1975, e vários projetos derivados da sitcom “A Família Brady” (The Brady Bunch). Destacam-se na lista “Mulher Elétrica e Garota Dínamo” (Electra Woman and Dyna Girl), uma série de super-heroínas da era das discotecas, que combatiam o crime com trajes estilosos, e “Dr. Shrinker”, sobre um cientista louco que inventa um raio redutor e encolhe um grupo de jovens. Ambas foram exibidas em 1976 e, embora não tenham repetido o sucesso das anteriores, também influenciaram produções que se seguiram. Nos anos 1980, eles buscaram variar suas produções com “Pryor’s Place”. Lançada em 1984, a atração era ambientada em um ambiente urbano e estrelada pelo renomado comediante Richard Pryor. Misturando humor, música e fantoches para tratar de questões importantes como bullying e inclusão, a produção foi outra iniciativa pioneira dos Krofft, reconhecida com uma indicação ao Emmy. Mas a presença de um astro conhecido por fazer humor adulto num programa infantil foi considerada ousada demais para o público conservador, fazendo com que só durasse uma temporada. Em compensação, os irmãos tiveram um de seus maiores e mais inovadores sucessos logo depois, juntando fantoches e sátira política. Diferentemente de suas produções infantis, “D.C. Follies” foi primeiro programa dos Krofft direcionado a um público adulto. Os episódios se passavam em uma taverna fictícia em Washington, D.C., onde marionetes de figuras políticas conhecidas interagiam com o barman humano, interpretado por Fred Willard. Os personagens representavam figuras políticas reais, como presidentes e jornalistas, e a série comentava, de forma humorística, os eventos e a política da época. Durou duas temporadas, de 1987 a 1989, e recebeu duas indicações ao Emmy. Exibida no começo da década de 1990, “Toby Terrier and His Video Pals” foi uma tentativa dos Krofft de se adiantarem às mudanças tecnológicas. A série girava em torno de Toby Terrier, um cão animado, e seus amigos, e foi uma das primeiras a incorporar interatividade, utilizando uma tecnologia especial que permitia às crianças interagir com o programa por meio de um brinquedo específico. Novamente, demonstraram estar à frente de seu tempo.   Últimas produções Eles passaram vários anos fazendo especiais temáticos e programas musicais antes de emplacar outra série original, “Mutt & Stuff”, lançada em 2015 na Nickelodeon. Este programa infantil focava em Cesar Millan, conhecido como um “Encantador de Cães”, e seu filho Calvin, em um ambiente povoado tanto por cães reais quanto por fantoches caninos. Com viés educativo, o programa ensinava às crianças lições valiosas sobre o cuidado com os animais, amizade e respeito pela diversidade. Suas duas temporadas foram indicadas a quatro prêmios Emmy. Nos últimos anos, o catálogo clássico dos Kroffs também tem sido revisitado em vários projetos de remakes, desde o filme “O Elo Perdido” (2009), com Will Ferrell e Danny McBride, até a série “Sigmund e os Monstros Marinhos” (2016) na Amazon, sem esquecer um terror trash estrelado pelos personagens de “Banana Splits” em 2019. O legado de Marty Krofft vai muito além dos programas que ele criou. Produtor e roteirista, ele inspirou gerações de criadores de conteúdo e foi homenageado, junto do irmão Sid, com um Prêmio Especial em 2018 pelas realizações da carreira no Daytime Emmy, o principal prêmio da programação diurna da TV americana. Ainda vivo, seu irmão mais velho se despediu nas redes sociais com um texto emocionado. “Estou desolado com a perda do meu irmão mais novo. Sei o que todos vocês significavam muito para ele. Foram vocês que fizeram tudo isso acontecer. Obrigado por estarem conosco todos esses anos. Com amor, Sid.” Lembre abaixo a abertura de algumas séries clássicas concebidas com a criatividade dos Kroffts.

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    Canal de reforma de imóveis compra a casa clássica da série A Família Sol-Lá-Si-Dó

    7 de agosto de 2018 /

    A casa da série “A Família Sol-Lá-Si-Dó” (The Brady Bunch) agora é oficialmente de um canal de TV. A propriedade, que não só existe de verdade como estava à venda, foi comprada pelo canal pago americano HGTV, pertencente à Discovery. A empresa passou para trás o ex-Nsync Lance Bass em uma disputa comercial. A aquisição da casa foi anunciada pela CEO da Discovery, David Zaslav, nesta terça-feira (7/8). “Um dos nossos projetos para o HGTV vai ser direcionado aos fãs de ‘A Família Sol-Lá-Si-Dó’”, afirmou o executivo em reunião com investidores. “Estou animado em compartilhar que o HGTV foi o comprador e vai devolver a casa a sua glória dos anos 1970, do jeito que só o HGTV consegue. Mais detalhes serão revelados nos próximos meses, mas vamos usar todos os recursos para contar as histórias desta parte tão amada da história da TV americana”. O HGTV (Home & Garden Television) é responsável por vários programas de renovação de imóveis, como o “Irmãos à Obra”, que no Brasil é exibido pelo Discovery Home & Health. Uma das mais famosas casas da TV americana, a residência da família Brady fica na Califórnia. Com três quartos e três banheiros em um espaço de 230 metros quadrados, ela foi colocada à venda há algumas semanas atrás, pelo valor de US$ 1,88 milhões. Não se sabe, porém, por quanto ela foi comprada. Um dos interessados era o cantor Lance Bass. No último dia 3, ele publicou em seu Twitter que havia conseguido adquirido o imóvel. Dois dias depois, porém, ele lamentou que sua oferta – em suas palavras “bem acima do valor pedido” – havia sido superada pela de um estúdio de Hollywood, que na ocasião ainda não havia sido revelado, e que chegou após o prazo final dado pelo vendedor. “Como posso competir com uma entidade bilionária?”, questionou. “Eu acredito que fui usado para aumentar o preço da casa, quando se sabia bem que esta empresa pretendia fazer uma oferta, e não é uma sensação boa. Me sinto usado, mas principalmente estou magoado e triste com este desfecho altamente questionável. Eu só espero que a casa não seja demolida”. Segundo Bass, após saber da oferta do competidor, ele considerou oferecer mais dinheiro pela casa, mas foi desencorajado pelos agentes imobiliários, que teriam dito a ele que o novo comprador “ia cobrir qualquer oferta com recursos ilimitados”. Criada por Sherwood Schwartz, “A Família Sol-Lá-Si-Dó” era um sitcom que girava em torno de uma família que tinha seis filhos. Na trama, Carol Brady (Florence Henderson, falecida em 2016) era uma mãe solteira – o programa era vago sobre os motivos – com três filhas – , que se casava com Mike Brady (Robert Reed), um arquiteto viúvo que também tinha três filhos. Schwartz (criador também da “Ilha dos Birutas”) teve a ideia desse arranjo familiar ao ler que, já naquela época, a maioria dos casamentos modernos incluía filhos de relações anteriores. Mesmo assim, a produção evitava estabelecer que Carol era uma mulher divorciada, situação que ainda era encarada de forma preconceituosa no período. A sitcom foi exibida na rede ABC entre 26 de setembro de 1969 e 8 de março de 1974, e é citada até hoje como uma das mais influentes de todos os tempos, tendo, inclusive, inspirado inúmeros spin-offs e filmes. Entre as atrações derivadas, teve até uma série animada, “The Brady Kids”, e atrações centradas nas novas gerações dos Brady, como “The Brady Brides”, sobre as filhas, nos anos 1980, e “The Bradys”, com os netos da família, em 1990. Até que a franquia chegou ao cinema em 1995, numa versão satírica, que finalmente trocou o elenco original, mostrando uma família jovem e otimista, saída dos anos 1970, em meio ao cinismo da vida moderna dos anos 1990. A comédia ganhou o mesmo nome da série e também fez muito sucesso, gerando duas continuações – com a intérprete da mãe original, aparecendo como a vovó Brady. Lembre a abertura clássica da série abaixo.

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    Florence Henderson (1934 – 2016)

    25 de novembro de 2016 /

    Morreu a atriz Florence Henderson, que ficou conhecida como a mãe da serie “A Família Sol-Lá-Si-Dó” (The Brady Bunch), famosa nos anos 1970. Ela tinha 82 anos e faleceu na noite de quinta-feira (25/11), no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, após sofrer um infarto. “A Família Sol-Lá-Si-Dó” foi uma das sitcoms mais populares da TV americana, além de pioneira por se concentrar em uma família não tradicional. A personagem de Florence Henderson, Carol Brady, era uma mãe solteira – o programa era vago sobre os motivos – com três filhas – , que se casava com Mike Brady (Robert Reed), um arquiteto viúvo com três filhos. O roteirista-produtor Sherwood Schwartz (criador também da “Ilha dos Birutas”) teve a ideia desse arranjo familiar ao ler que, já naquela época, a maioria dos casamentos modernos incluía filhos de relações anteriores. Mesmo assim, a produção evitava estabelecer que Carol era uma divorciada, situação vista de forma preconceituosa pelos executivos de TV. A sitcom foi exibida na rede ABC entre 26 de setembro de 1969 e 8 de março de 1974, e é citada até hoje como uma das mais influentes de todos os tempos, tendo, inclusive, inspirado inúmeros spin-offs e filmes. Entre as atrações derivadas, teve até uma série animada, “The Brady Kids. Henderson também participou de revivals, como “The Brady Bunch Variety Hour”, um especial de 1976 que reuniu a família dois anos após o fim da série, e “The Brady Girls Get Married”, que mostrou os Brady crescidos em 1981. Este telefilme, por sua vez, rendeu outra série, “The Brady Brides”, centrada na vida de casadas das filhas de Carol, que durou só dez episódios. Os reencontros continuaram, com o telefilme “A Very Brady Christmas”, em 1988, e o nascimento dos netos de Carol na série “The Bradys”, em 1990. Até que a franquia chegou ao cinema em 1995, numa versão satírica, que trocou o elenco, mostrando uma família jovem e otimista dos anos 1970 em meio ao cinismo da vida moderna dos anos 1990. A comédia ganhou o mesmo nome da série e também fez muito sucesso, gerando duas continuações. O papel de Carol foi vivido por Shelley Long, mas Florence não se afastou da família, aparecendo como a vovó Brady. Apesar de marcada pelo papel, Henderson já era uma atriz respeitada quando estreou na série. Ela tinha estrelado diversos musicais da Broadway nos anos 1950 e 1960 e foi a primeira mulher a ser convidada para apresentar o “The Tonight Show Starring Johnny Carson” em 1962. Entretanto, depois de “A Família Sol-Lá-Si-Dó” nunca mais conseguiu deixar de ser vista como Carol Brady, papel em apareceu até em séries diferentes, como “O Barco do Amor”, em 1987, e “Instant Mom”, em 2014. Mas ela não lamenta. “Era como ver o mundo através dos olhos de uma criança. Era como um lindo livro infantil. Um clássico”, disse ela, em entrevista no ano passado ao falar do programa.

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