PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Etc,  Série

    Dwayne Hickman (1934–2022)

    9 de janeiro de 2022 /

    O ator Dwayne Hickman, que estrelou a sitcom juvenil “The Many Loves of Dobie Gillis” nos anos 1960, morreu na manhã deste domingo (9/1) em sua casa em Los Angeles devido a complicações da doença de Parkinson. Ele tinha 87 anos. Hickman começou a carreira como ator mirim nos anos 1940. Trabalhando em Hollywood desde os seis anos de idade, ele chegou a coadjuvar em quatro filmes do cachorro Rusty a partir de “Fidelidade” (1946), além de ter figurado em clássicos como “O Menino de Cabelos Verdes” (1948) e “Monstro de um Mundo Perdido” (1949). Mas só foi se destacar ao virar adolescente e migrar para a televisão. Uma de suas figurações aconteceu em “Somente o Céu Sabe” (1947), ao lado do comediante Bob Cummings. E mesmo sem receber créditos no filme, ele acabou causando uma boa impressão no protagonista, que lembrou dele e o convidou a viver seu sobrinho, o adolescente Chuck, em sua primeira série, “The Bob Cummings Show”. Foi o primeiro papel importante de Hickman, que durou cinco temporadas entre 1955 e 1959. Ele emendou este desempenho com seu papel mais lembrado, vivendo o personagem-título de “The Many Loves of Dobie Gillis” por quatro temporadas, de 1959 a 1963. A comédia romântica entrou para a história da TV por ter sido a primeira série focada no universo dos adolescentes. Até então, nenhuma produção televisiva tinha esse foco, apresentando adolescentes apenas como coadjuvantes de tramas centradas em suas famílias, como “Papai Sabe Tudo” e “Leave It to Beaver”. “Dobie Gillis” também inovou ao incorporar elementos da cultura juvenil de sua época, particularmente a Geração Beat, apresentando uma versão estereotipada de “beatnik”, vivido por Bob Denver (futuro astro de “A Ilha dos Birutas”) como melhor amigo do protagonista. O elenco também incluía a futura estrela da Disney Tuesday Weld e o futuro astro de Hollywood Warren Beatty. O sucesso da série projetou o jovem ator, que passou a estrelar vários filmes nos anos 1960, entre eles a comédia de western “Dívida de Sangue” (Cat Ballou, 1965) ao lado de Jane Fonda e alguns títulos da Turma da Praia, incluindo “Como Rechear um Biquini” (1965), “Festa no Gelo” (1965) e “A Máquina de Fazer Bikini” (1965). Mas a carreira cinematográfica não foi duradoura. Seu estilo de bom moço se tornou antiquado em meio à chegada dos hippies e a radicalização política da década, e depois de “Doutor, O Sr. Está Brincando!” (1967), com Sandra Dee, ele acabou perdendo espaço nas telas. Anos depois, Hickman disse que a busca de uma namorada por Dobie Gills, tema recorrente dos episódios de sua série, representou “o fim da inocência dos anos 1950 antes da revolução dos anos 1960 que se aproximava”. A partir do final da década, ele iniciou uma rotina de convidado em séries, aparecendo em episódios de atrações tão diferentes quanto “A Noviça Voadora” e “Kolchak e os Demônios da Noite”. Sem nunca mais recuperar a popularidade, Hickman ainda aproveitou-se da nostalgia gerada pelo fenômeno televisivo de “Happy Days” nos anos 1970 para resgatar “Dobie Gills” em duas oportunidades. Ele participou de um especial de reunião do elenco, “Whatever Happened to Dobie Gillis?”, em 1977, e estrelou um telefilme sobre o destino do personagem, “Bring Me the Head of Dobie Gillis”, em que apareceu como um pai de família, casado com a garota que o perseguia na escola, Zelda Gilroy (Sheila James Kuehl). No final de sua carreira, ele ainda coadjuvou a comédia “Os Estragos de Sábado à Noite” (1998), com Will Ferrell, e teve participação recorrente na série “As Patricinhas de Beverly Hills” (Clueless, 1996–1999). Hickman casou-se com a atriz Joan Roberts (da série “A Recruta Benjamin”) em 1983, teve um filho e nos últimos anos dedicava-se à pintura.

    Leia mais
  • Etc,  Série

    Rose Marie (1923 – 2017)

    29 de dezembro de 2017 /

    Morreu a atriz americana Rose Marie, que ficou conhecida por viver a personagem Sally Rogers no sitcom clássico “The Dick Van Dyke Show”. Ela faleceu na quinta-feira (28), aos 94 anos, de causa não informada. Rose Marie Mazzetta nasceu em 1923 em Nova York e estreou como atriz de forma precoce, aos quatro anos de idade, quando venceu um concurso de artistas amadores em Nova Jersey. Aos dez, começou a participar de filmes, como “Torre de Babel” (1933) e alguns curtas, mas foi só na década de 1950 que passou a se dedicar à carreira de verdade. Ela filmou participação em “The Big Beat” (1958), um dos filmes de rock do período, e acabou contratada para seu primeiro papel reincidente, aparecendo em 10 episódios das duas últimas temporadas de “The Bob Cummings Show”. De lá, entrou no elenco fixo de outro sitcom, “My Sister Eileen”, que durou apenas uma temporada, entre 1960 e 1961. Para sua sorte, já que isso abriu sua agenda para que pudesse viver seu papel mais famoso. A atriz estrelou as cinco temporadas e os 158 episódios de “The Dick Van Dyke Show” entre 1961 e 1966. Considerada uma das melhores sitcoms de todos os tempos, a produção girava em torno dos bastidores de um programa de comédia fictício, The Alan Brady Show. Metalinguístico já naquela época, tinha direito a participação do criador da série, o genial Carl Reiner, no papel de produtor da atração de mentirinha. Na trama, Rose Marie trabalhava ao lado de Morey Amsterdam e Dick Van Dyke como uma das roteiristas do show fictício, um trabalho que ainda era pouco exercido por mulheres no início dos anos 1960. Além disso, sua personagem lutava por salário igual ao de seus colegas homens e usava a pílula anticoncepcional, duas bandeiras do feminismo que ela empunhou de forma pioneira. E foi indicada a três prêmios Emmy pelo papel. Ao final da atração, a atriz fez participações em algumas séries – chegou a bisar “Os Monkees” – , mas em três anos entrou no elenco fixo de outra sitcom, “The Doris Day Show”. Rose Marie participou de 50 episódios da atração, entre 1969 e 1971, quando decidiu diversificar. Ela se arriscou a deixar de lado o gênero que a tornou famosa para se aventurar em outros tipos de produção: dublou uma vilã da animação “A Turma do Zé Colmeia” e virou policial em outra série clássica, “S.W.A.T.”, de 1975. Tudo isso enquanto acumulava aparições em programas de humorismo e variedades, e participava incansavelmente do game show “The Hollywood Squares”, que estrelou de 1965 a 1980. “S.W.A.T.” foi sua última experiência bem-sucedida com uma personagem fixa, mas Rose Marie continuou a ser bastante vista na TV até os anos 1990, em participações em “Remington Steele”, “Murphy Brown”, “Suddenly Susan” e “Wings”, entre outras séries. E também muito ouvida. Ela se especializou em dublagens, chegando até a fazer a voz de Norma Bates no remake de “Psicose” (1998), de Gus Van Sant. Seu último trabalho foi como dubladora na série animada “The Garfield Show”, em 2013. Antes de se aposentar, Rose Marie ainda voltou a viver Sally Rogers. Em 2004, a rede CBS realizou um especial de reencontro do elenco da sitcom clássica, batizado de “The Dick Van Dyke Show Revisited”. Na época, a maioria do elenco ainda estava viva. Rose foi a segunda atriz da série a morrer em 2017. Em janeiro, Mary Tyler Moore, que interpretava a jovem esposa de Dick Van Dyke, morreu aos 80 anos. “Fiquei tão triste em saber sobre a passagem da Rose Marie. Nunca houve uma artista mais envolvente e talentosa. Em uma carreira de 90 anos, já que começou aos quatro, a querida Rosie fez shows no rádio, no vaudeville, casas noturnas, filmes, TV e em Las Vegas, e sempre deixou o público clamando por ‘Mais!!’, lembrou Carl Reiner, que lhe deu o papel de Sally Rogers, numa homenagem postada no Twitter.

    Leia mais
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie