Filme sobre sequestro de avião brasileiro ganha trailer tenso
A Star divulgou o trailer do suspense brasileiro “O Sequestro do Voo 375”, baseado na história real do sequestro de um Boeing da Vasp, que aconteceu em 1988. Na época, um rapaz armado obrigou o piloto a desviar para Brasília para tentar cometer um atentado terrorista conta o Palácio do Planalto. A prévia é bastante tensa, com clima de filme de ação hollywoodiano, temperado pelas cores político-econômicas do Brasil do Plano Cruzado, Plano Cruzado II e Plano Bresser – ou, simplesmente, Plano Furado, como cantavam os Ratos do Porão – que quebraram a economia do país. Fatos reais O Boeing 375 saiu de Belo Horizonte com destino ao Rio de Janeiro, mas Raimundo Nonato Alves da Conceição, de 28 anos, obrigou o piloto a desviar de rota, com o objetivo de atingir o Palácio do Planalto. Segundo informações apuradas na época, ele tinha perdido o emprego numa construtora por conta da crise econômica no país e colocava a culpa no então presidente José Sarney. De forma heroica, o piloto conseguiu pousar em Goiânia, onde a aeronave foi cercada por policiais. A história foi recentemente lembrada no podcast “Atenção Passageiros Vasp 375: O Atentado Terrorista no Brasil”, da Globoplay. Elenco e equipe A produção traz Jorge Paz (“Marighella”) como o sequestrador e Danilo Grangheia (“Irmandade”) como o piloto do avião, e a tripulação ainda inclui os atores Diego Montez (“Home Office”), Juliana Alves (“Barba, Cabelo e Bigode”), César Mello (“Bom Dia, Verônica”), Wagner Santisteban (“A Grande Família”) e Arianne Botelho (“Tudo Bem No Natal Que Vem”). O elenco também destaca Gabriel Godoy (“O Negócio”) como o delegado responsável pela negociação dos reféns com o criminoso, além de Adriano Garib (“Bom Dia, Verônica”), Cláudio Jaborandy (“Aruanas”), Johnnas Oliva (“Bom Dia, Verônica”) e Roberta Gualda (“O Rei da TV”) O filme tem roteiro de Lusa Silvestre (“Medida Provisória”) e direção de Marcus Baldini (“Bruna Surfistinha”). A estreia vai acontecer em 7 de dezembro nos cinemas.
Série acompanha caçada da CIA ao grupo terrorista Hezbollah. Veja o trailer
A Showtime lançou o trailer oficial de “Ghosts of Beirut”, um drama de espionagem em quatro partes que revisita a caçada humana real a Imad Mughniyeh, mentor do Hezbollah. O grupo paramilitar matou mais americanos do que qualquer outra organização terrorista antes de 11 de setembro de 2001, enquanto enganava a CIA e Mossad (serviço secreto de Israel) por mais de duas décadas. “Você aperta o botão e vai para o Paraíso”, diz uma narração em árabe no trailer da série sobre os homens-bomba, enquanto Mughniyeh, conhecido como o Fantasma e interpretado por Hisham Suleiman (“Fauda”), inicia ataques terroristas. Com sequências explosivas, “Ghosts of Beirut” se estende por décadas, envolvendo agentes da CIA e do Mossad e conecta a turbulência dos anos 1980 em Beirute com os jogos de espionagem do Oriente Médio moderno. “Ghosts of Beirut” conta ainda com Dina Shihabi (“Jack Ryan”), Dermot Mulroney (“O Casamento do Meu Melhor Amigo”), Garret Dillahunt (“Fear the Walking Dead”), Iddo Goldberg (“Expresso do Amanhã”), Amir Khoury (“Fauda”) e Rafi Gavron (“Nasce Uma Estrela”). O drama de espionagem é criação de Avi Issacharoff e Lior Raz, os mesmo criadores de “Fauda”, e estreia no streaming da Showtime no dia 19 de maio e vai chegar ao Brasil pela Paramount+.
Bolsonaristas de “Travessia” serão vítimas de terrorismo
E essa agora? Depois de robô, “Travessia” também terá terrorismo. Num espelho invertido da realidade, Gloria Perez vai transformar seus atores simpáticos – como ela própria – a Jair Bolsonaro em vítimas de atentado, que apontará para um falso culpado, já que teria sido realizado por um… infiltrado? Uma bomba vai explodir no veículo do empresário Guerra (Humberto Martins) e tanto ele quanto Cidália (Cassia Kis) irão parar em estado grave num hospital. Mas enquanto todos acreditam que Moretti (Rodrigo Lombardi) é o assassino, ele se desesperará jurando inocência. Aparentemente, Ari (Chay Suede) pode ser o terrorista da trama. A cena está prevista para ser exibida no capítulo 100 da novela, que vai ao ar em 2 de fevereiro na Globo.
Monark tem perfis no Twitter e Instagram derrubados por ordem judicial
O Youtuber Bruno Aiub, mais conhecido como Monark, teve os perfis de suas redes sociais derrubados por ordem judicial na sexta-feira (13/1). Além dele, também foram retidas as contas do deputado Nikolas Ferreira e da influencer de direita Barbara “Te Atualizei” Destefani. Os três disseminaram notícias falsas sobre as urnas eletrônicas e outras narrativas bolsonaristas, além de incentivarem os ataques terroristas contra os Três Poderes em Brasília. Durante os ataques de 8 de janeiro, Monark escreveu: “Eu sinto simpatia pelas pessoas que estão protestando, esse nosso estado é uma ditadura nefasta e autoritária, só roubam o povo. Algo deve ser feito, mas nossa classe política se provou covarde e conivente, com isso é normal o povo se sentir sem esperanças e rebelar”. Ele também culpou o STF pelas invasões. “A culpa disso que está acontecendo é do STF. Lembra do ‘perdeu mane’ [que] os caras esfregaram na cara de milhões de brasileiros que eles tão cagando pro povo. O resultado tá aí, caos social”. Depois de ver a dimensão da destruição, Monark buscou se distanciar do estrago que incentivou com sua retórica. “Quero deixar claro que eu não apoio a invasão, meus comentários tem como propósito apenas analisar e situação. Espero que todos os envolvidos voltem para suas casas em segurança, e que os atos de violência sejam punidos”. A conta do Twitter de Monark tinha 1,4 milhões de seguidores, enquanto no Instagram ele possuía 618 mil. Ambos os perfis tinham os selos de verificação das plataformas. Relacionadas Ele já tinha perdido seu canal no YouTube por decisão judicial em novembro. Antes disso, Monark perdeu sua participação no “Flow”. Durante uma edição do podcast que apresentava até o começo de 2022, ele defendeu a legalização do nazismo no Brasil. Foi expulso e emitiu um pedido de desculpas bizarro, alegando que estava bêbado. “Peço também um pouco de compreensão: são quatro horas de conversa e eu estava bêbado”, publicou na ocasião. Os outros influenciadores de direita que tiveram as contas retidas também fizeram postagens tendenciosas em relação à marcha da destruição em Brasília. As contas de Nikolas Ferreira já tinham sido bloqueadas em outra ocasião. Em novembro de 2022, ele perdeu o acesso temporariamente ao Twitter, Facebook e Instagram por compartilhar mentiras sobre o sistema eleitoral. Mas vale apontar que Nikolas não foi o único político a fazer publicações polêmicas sobre os atos golpistas. O The Intercept Brasil fez um levantamento que apontou 46 deputados federais eleitos em 2022 que incentivaram, defenderam ou mesmo buscaram justificar o terrorismo em Brasília.
Instagram marca post de Regina Duarte como fake news e Gabriela deixa de seguir a mãe
O Instagram classificou uma publicação da atriz Regina Duarte (“Por Amor”) como “informação falsa”. A postagem abordava os atos terroristas na Praça dos Três Poderes. Na publicação, a artista replicava a contranarrativa extremista comparando o local para onde foram levados os bolsonaristas, que estão presos após participarem dos atos de terrorismo em Brasília, a campos de concentração nazistas. A atriz também acusou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de não divulgar os códigos-fonte das urnas eletrônicas. Tudo isso é mentira. Na legenda, Regina afirmou que as detenções ocorreram “em condições sub-humanas e trazem de volta o assunto do famigerado código-fonte prometido nas últimas eleições para presidente da República”. Vale lembrar que o TSE disponibilizou o “famigerado” código-fonte para inspeção durante um ano inteiro antes das eleições presidenciais. E todos os partidos e instituições que tiveram acesso a ele garantiram a lisura do pleito e o fato de não haver nenhum indício de fraude no processo eleitoral. Curiosamente, o PL, de Jair Bolsonaro, teria sido o único partido que não se interessou em conhecer o tal famigerado. Diante da polêmica, a filha de Regina, a atriz Gabriela Duarte, tomou uma decisão drástica e deixou de seguir a mãe na rede social. Ela também publicou um protesto contra os terroristas. “Vandalismo e ignorância são inimigos da Liberdade. [Que] tristeza”, desabafou nas redes sociais. Os novos posts de Regina Duarte não estão apenas acabando com a paz em família, mas também enterrando sua carreira de vez. Segundo rumores, a atriz tentava conseguir apoio para voltar a trabalhar, mas os poucos interessados em lhe oferecer papéis teriam desistido após o atentado de 8 janeiro. Fontes dizem que ela não entende porque segue afastada dos projetos artísticos desde que saiu da Secretaria Especial de Cultura de Bolsonaro. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por gabriela duarte (@gabidu)
Cássia Kis chama bolsonaristas que devastaram Brasília de esquerdistas “infiltrados”
A atriz Cássia Kis, bolsonarista assumida, aderiu à contranarrativa dos terroristas de Brasília, culpando “infiltrados” de esquerda pelo rastro de destruição deixado na Praça dos Três Poderes no domingo passado (8/1). Segundo a atriz, até notórios apoiadores de Jair Bolsonaro, que convocaram o quebra-quebra nas redes sociais, são “infiltrados” nos movimentos golpistas, que atuaram para atrair “patriotas” com o único objetivo de culpá-los pelo vandalismo. A “tese” foi defendida pela atriz por meio de oito vídeos, que encaminhou para a seção F5 da Folha de S. Paulo. Em um deles, a bolsonarista Ana Priscila Azevedo – responsável por um grupo de apoio ao ex-presidente, com mais de 55 mil membros no Telegram – , que foi vista no quebra-quebra, é apontada como esquerdista. “Uma infiltrada que fez vandalismo e colocou a culpa nos patriotas que se manifestaram pacificamente”, diz a legenda de uma das publicações compartilhadas por Cassia. Curiosamente, o último post de Ana Priscila, antes de excluir suas redes sociais nesta segunda (9/1), também acusava “infiltrados” pela baixaria de domingo. De acordo com o relato do jornal, Cássia ainda teria compartilhado as imagens de um homem com o rosto coberto por uma camiseta dentro do Congresso Nacional, a quem batizou de Hugo, um suposto membro do MST infiltrado. A afirmação soou aleatória por não vir acompanhada de qualquer prova. Esta contranarrativa foi identificada pelo jornal americano Washington Post, em reportagem publicada nesta segunda, como plágio da defesa feita pelos trumpistas da insurreição de 6 de janeiro de 2021 nos EUA, “quando muitos apoiadores de Trump culparam ativistas de esquerda pela violência” durante a invasão do Capitólio, o Congresso dos EUA. Questionada sobre o que realmente achou dos atos e se queria dar uma entrevista, ela teria dito apenas que “a verdade é uma só”. Cassia Kis participou de atos antidemocráticos em pelo menos duas oportunidades. Em 6 de novembro, na Praça Duque de Caxias, centro do Rio de Janeiro, ela carregou uma imagem de Nossa Senhora Aparecida e fez orações na manifestação, que pedia um golpe militar no Brasil. Em 2 de novembro, participou das manifestações golpistas no Rio de Janeiro, ocasião em que foi recebida como uma heroína por ter “enfrentado o sistema” da Globo e novamente se juntou aos bolsonaristas numa oração.
Redes sociais são postas em cheque após atos terroristas de Brasília
Os ataques terroristas que ocorreram em Brasília no domingo (8/1) foram realizados com suporte das redes sociais. A convocação do atentado foi feita através do WhatsApp, Telegram, TikTok, Twitter, Instagram, YouTube e Facebook. Diante disso, a Meta, dona do Facebook, Whatsapp e Instagram, afirmou nesta segunda-feira (9/1) ter decidido remover todo “conteúdo que apoia ou elogia as ações [bolsonaristas/criminosas]”. “Estamos acompanhando ativamente a situação e continuaremos removendo conteúdo que viole nossas políticas”, declarou a empresa em comunicado oficial. Mas é por prever esse tipo de reação que os usuários de extrema-direita optam por serviços sem sede no Brasil. A maior parte de ação de domingo foi planejada em grupos do Telegram, que definiram datas, horários e rotas para a chegada das caravanas para o ataque. Num dos prints vazados, um financiador chegou a dizer que precisavam de “2 milhões de pessoas em Brasília”. O TikTok é outro recurso visado e já virou foco de denúncias de supostas fraudes eleitorais, que não aconteceram em nenhuma das votações brasileiras. Pesquisas pelo termo “bolsonaro” levam a vídeos negacionistas. No YouTube, canais que divulgam alegações de fraude eleitoral receberam dezenas de milhões de visualizações antes de domingo. A empresa do grupo Alphabet (Google) prefere manter o conteúdo, mas desmonetizar seus propagadores, evitando que lucrem com golpismo. Até o canal da Jovem Pan foi demonetizado. Usando livremente as redes sociais, influenciadores que negam os resultados das eleições presidenciais do país usaram uma frase específica para convocar “patriotas” para o vandalismo, convidando-os para a “Festa da Selma” – ajustando a palavra “selva”, um termo militar para grito de guerra, na esperança de evitar a detecção das autoridades brasileiras. O extremismo nas redes é tão brutal que, no Telegram, um vídeo pedindo que patriotas assassinassem os filhos de esquerdistas do país chegou a viralizar. Os casos estão fazendo os próprios algoritmos das redes serem questionados. Visando aumentar engajamento, eles privilegiam assuntos polêmicos e seguem direcionando os usuários para grupos que questionam a integridade das eleições e pedem golpe militar. A Meta, aparentemente, está ciente do problema. “Antes da eleição, nós entendemos o Brasil como um local de alto risco temporário e estivemos removendo os conteúdos que incentivam o uso de armas ou a invasão ao Congresso, ao Palácio presidencial e outros prédios federais”, declarou a plataforma. O Twitter, porém, vai na direção oposta. Elon Musk, seu novo proprietário, chegou a dizer que foi sensibilizado por extremistas a acreditar que “o pessoal do Twitter tenha dado preferência a candidatos de esquerda”. Para piorar, o jornal americano Washington Post apurou que ele demitiu, após os atos terroristas de domingo, os poucos responsáveis pela moderação de conteúdo da rede social no Brasil. A revista Exame confirmou pelo menos 10 demissões nesta segunda (9/1). Reflexo dessas atitudes, os negacionistas das eleições brasileiras tem aumentado seu número de seguidores no Twitter, de acordo com uma análise do Rest Of World, uma organização jornalística sem fins lucrativos. Apesar disso, a Justiça segue derrubando perfis na plataforma, denunciados por difundirem teorias conspiratórias e fomentarem o golpismo no país. Nesta segunda (9/1), os extremistas começaram a tentar emplacar uma contranarrativa com a ajuda das redes, que culpa o governo Lula e petistas por se infiltrarem nas “manifestações pacíficas” e causarem a destruição vista no domingo, visando virar o país contra os apoiadores de Bolsonaro. O Washington Post viu paralelos nessa iniciativa com a insurreição de 6 de janeiro de 2021 nos EUA, “quando muitos apoiadores de Trump culparam ativistas de esquerda pela violência”. A diferença no Brasil é que os terroristas se filmaram cometendo os atos de barbárie e publicaram em suas redes sociais, demonstrando claramente o que fizeram. Um desses autoproclamados “patriotas”, inclusive, defecou num dos símbolos da Pátria. Por outro lado, Jiore Craig, que dirige pesquisas eleitorais para o Institute for Strategic Dialogue, um think tank com sede em Londres que rastreia a desinformação online, acredita que o Brasil enfrenta um problema de disseminação epidêmica de fake news. “Elas não se concentram num lugar específico como nos EUA”, disse Craig para a Bloomberg, lembrando o uso do Facebook para sabotar Hilary Clinton, e do Twitter para espalhar hashtags em inglês como #StopTheSteal. “Grande parte da atividade é multiplataforma”, ele explicou, citando que grupos de Whatsapp e Telegram incluem vídeos do YouTube e do TikTok. “Em um lugar, você pode ver a narrativa e no outro você amplifica a narrativa. Derrubar um não derruba o outro.”
Monark diz ter simpatia por vândalos em Brasília: “Normal o povo se rebelar”
O Youtuber Bruno Aiub, mais conhecido como Monark, usou as redes sociais para incentivar a invasão de vândalos e quebra-quebra de prédios públicos de Brasília. Após ver o que aconteceu, ele começou a dizer que era contra os excessos. Mas sua timeline exibe os incentivos. “Eu sinto simpatia pelas pessoas que estão protestando, esse nosso estado é uma ditadura nefasta e autoritária, só roubam o povo. Algo deve ser feito, mas nossa classe política se provou covarde e conivente, com isso é normal o povo se sentir sem esperanças e rebelar”, ele escreveu no começo do domingo (8/1). Escreveu ainda: “Eu sinto um desprezo e raiva profunda pela forma com que o sistema pisa e humilha o brasileiro, então qualquer ato de rebeldia contra o estado me traz um sentimento muito catártico. Espero que ninguém seja ferido nesse evento, que todos possam voltar para casa em segurança.” Ele também culpou o STF pelas invasões. “A culpa disso que está acontecendo é do STF. Lembra do ‘perdeu mane’ [que] os caras esfregaram na cara de milhões de brasileiros que eles tão cagando pro povo. O resultado tá aí, caos social”. Diante da constatação de que a Globo definiu o ataque como terrorista, ele ainda ironizou: “As manifestações de 2013 eram compostas por terroristas também?” Depois de ver a dimensão da destruição, Monark buscou se distanciar do estrago. “Quero deixar claro que eu não apoio a invasão, meus comentários tem como propósito apenas analisar e situação. Espero que todos os envolvidos voltem para suas casas em segurança, e que os atos de violência sejam punidos”. Conhecido por manifestar opinião equivocada sobre praticamente tudo, Monark foi expulso do programa “Flow” no começo de 2022, após defender a legalização do nazismo no Brasil. Em sua defesa, alegou que estava bêbado. “Peço também um pouco de compreensão: são quatro horas de conversa e eu estava bêbado”, publicou na ocasião.
Fátima Bernardes se diz “horrorizada” com bolsonaristas em Brasília
A apresentadora Fátima Bernardes se manifestou contra os grupos bolsonaristas que vandalizaram Brasília na noite de segunda-feira (12/12) após a diplomação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Eu fiquei horrorizada com o que eu vi pela TV”, declarou a apresentadora do “The Voice Brasil”. Ela postou um vídeo no Instagram, em que se mostrou indignada com as ações criminosas dos apoiadores de Bolsonaro, comparando o quebra-quebra à reação civilizada da torcida à derrota do Brasil, na Copa do Mundo do Catar. “Imagina se torcedores brasileiro e jogadores, lá no Catar, não aceitassem o resultado e saíssem pelas ruas de Doha botando fogo em ônibus, carros, depredando prédios públicos, agredindo a polícia, ameaçando a segurança de quem estava nas ruas. O que você diria? Certamente criticaria, acusaria de vandalismo, de crime. Diria frases como ‘perdeu, tem que respeitar o adversário’.” “Pois bem, ontem, algo muito grave aconteceu em Brasília. Brasileiros que não aceitam o resultado das urnas, da vontade da maioria dos eleitores, levaram o terror à capital do país. Eu fiquei horrorizada com o que eu vi pela TV”, criticou. A seguir, Fátima exigiu ação da justiça contra às ações coordenadas de terror levadas à cabo em Brasília. “A que ponto informações falsas, mentirosas, levaram essas pessoas, né?! Elas vivem um delírio. Foram atos criminosos. O que falta acontecer para essas pessoas serem punidas e a normalidade se restabeleça?”, questionou. A jornalista ainda “desenhou” para os eleitores de Bolsonaro que o presidente Lula e seu vice Geraldo Alckmin foram diplomas pelo mesmo sistema de poder que os antecessores. E vão assumir seus cargos em cerca de duas semanas. “Você, que votou no presidente derrotado, precisa se manifestar contra esses atos criminosos que não vão mudar o resultado das urnas, mas que estão prejudicando e muito o país e os cidadãos brasileiros”, concluiu. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Fátima Bernardes (@fatimabernardes)
Filme de ataque terrorista à Brasília define elenco
A Disney brasileira definiu os protagonistas no filme baseado no caso do sequestro do Boeing 375 da Vasp, que aconteceu em 1988. Na época, um rapaz armado obrigou o piloto a desviar para Brasília para tentar cometer um atentado terrorista conta o Palácio do Planalto. Jorge Paz (“Marighella”) viverá o sequestrador, Danilo Grangheia (“Irmandade”) será o piloto e Gabriel Godoy (“O Negócio”) interpretará o delegado responsável pela negociação dos reféns com o criminoso. Juliana Alves (“Barba, Cabelo e Bigode”), Adriano Garib (“Bom Dia, Verônica”), Cláudio Jaborandy (“Aruanas”), Johnnas Oliva (“Bom Dia, Verônica”) e Roberta Gualda (“O Rei da TV”) também estão no elenco. O Boeing 375 saiu de Belo Horizonte com destino ao Rio de Janeiro, mas Raimundo Nonato Alves da Conceição, de 28 anos, obrigou o piloto a desviar de rota, com o objetivo de atingir o Palácio do Planalto. O comandante conseguiu pousar em Goiânia, onde a aeronave foi cercada por policiais. Após a ação, o sequestrador acabou baleado e morreu. De acordo com informações apuradas após o crime, ele tinha perdido o emprego numa construtora por conta da crise econômica no país e colocava a culpa no então presidente José Sarney. A história foi recentemente lembrada no podcast “Atenção Passageiros Vasp 375: O Atentado Terrorista no Brasil”, da Globoplay. Em desenvolvimento há tempos, o filme tem roteiro de Lusa Silvestre (“Medida Provisória”) e será dirigido por Marcos Baldini (“Bruna Surfistinha”). “O Sequestro do Voo 375” tem previsão de estreia para 2023.
Tentativa de ataque terrorista em Brasília vai virar filme
A Disney brasileira vai fazer um filme baseado no caso do sequestro do Boeing 375 da Vasp, em 1988. Na época, um rapaz armado obrigou o piloto a desviar para Brasília para cometer um atentado terrorista. Segundo a coluna de Patricia Kogut, no jornal O Globo, a escalação do elenco já começou. As filmagens acontecerão em São Paulo. O avião saiu de Belo Horizonte com destino ao Rio de Janeiro, mas Raimundo Nonato Alves da Conceição, de 28 anos, obrigou o piloto a desviar de rota, com o objetivo de atingir o Palácio do Planalto. O comandante conseguiu pousar em Goiânia, onde a aeronave foi cercada por policiais. O sequestrador acabou baleado e morreu. De acordo com informações apuradas após o crime, ele tinha perdido o emprego numa construtora por conta da crise econômica no país e culpava o então presidente José Sarney. A história foi recentemente lembrada no podcast “Atenção Passageiros Vasp 375: O Atentado Terrorista no Brasil”, da Globoplay. Em desenvolvimento há tempos, o filme tem roteiro de Lusa Silvestre (“Medida Provisória”) e será dirigido por Marcos Baldini (“Bruna Surfistinha”). “O Sequestro do Voo 375” tem previsão de estreia para 2023.
Suspeito de atentado contra Porta dos Fundos é extraditado da Rússia
Eduardo Fauzi Richard Cerquise, o homem identificado como um dos responsáveis pelo atentado à bomba contra a sede da produtora Porta dos Fundos em 2019, foi finalmente extraditado da Rússia, onde se escondeu ao ter a identidade descoberta. Ele desembarcou na noite de quinta (3/3) no Rio de Janeiro e foi encaminhado ao Presídio José Frederico Marques, em Benfica. Após ser identificado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como um dos cinco homens que jogaram coquetéis molotov na sede da produtora, na véspera de Natal, o próprio suspeito assumiu a autoria do crime em postagens nas redes sociais. Em sua denúncia, o MP-RJ considerou que, ao lançar os artefatos explosivos, Fauzi assumiu o risco de matar o vigilante que estava trabalhando na portaria do edifício na ocasião do atentado. Como a porta de acesso ao edifício é de vidro, o vigilante podia ser visto pelo lado externo. Ainda segundo o Ministério Público, o vigilante só não morreu porque teve pronta reação, conseguindo controlar o incêndio causado e fugir do imóvel, apesar de a portaria ser pequena, com apenas uma saída. De acordo com a acusação, o delito tem o agravante de ter sido praticado por motivo fútil. O ataque aconteceu porque o grupo do qual Fauzi fazia parte não gostou do especial de fim de ano produzido pelo Porta dos Fundos para a Netflix, em que Jesus foi retratado como gay. Depois do crime, os responsáveis pelo atentado divulgaram um vídeo de teor similar ao de organizações terroristas, usando máscaras, fazendo ameaças e incentivando o ódio contra os humoristas. A expectativa é que, com a prisão no Brasil, o réu nomeie os comparsas responsáveis pelo ato criminoso, até agora não identificados. Fauzi é dono de estacionamento, presidente da Associação dos Guardadores Autônomos de Veículos São Miguel e filiado ao PSL (partido que elegeu o presidente Jair Bolsonaro) desde 2001, de acordo com informações disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Seu nome foi parar no noticiário carioca pela primeira vez em 2013, quando agrediu o então secretário de Ordem Pública Alex Costa, durante uma operação da Prefeitura para fechar estacionamentos irregulares na região da Zona Portuária do Rio. Ele foi condenado a quatro anos de prisão em fevereiro de 2018 pela agressão, mas cumpria a pena em liberdade. Segundo a Polícia Civil, além desse processo, Fauzi tem mais uma dúzia de registros criminais, acusado de lesão corporação, ameaça, coação no curso do processo, agressão configurada na Lei Maria da Penha (violência contra mulher), desacato e exercício ilegal da profissão. Ele também foi investigado por suspeita de integrar uma “milícia de estacionamentos”, que controla estacionamentos ilegais no Rio. Ele também militou na FIB (Frente Integralista Brasileira) por 10 anos e chegou a ser presidente da sucursal carioca da organização de extrema direita, originalmente inspirada pelo nazi-fascismo.











