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    A Noite Devorou o Mundo transforma zumbis em metáfora para a solidão

    5 de agosto de 2018 /

    Responsável por revitalizar o mito do zumbi para as gerações modernas, o cineasta George Romero nos ensinou algo simples e importante: zumbis são metáforas. Seja abordando os conflitos sociais (como em “A Noite dos Mortos-Vivos”) ou para o consumismo desenfreado da sociedade (vide “Zombie – O Despertar dos Mortos”) é comum, nos filmes deste subgênero, que o maior perigo enfrentado pelos humanos seja os próprios humanos e não os zumbis – uma vez que estes servem para explicitar os problemas que já enfrentávamos, ou que tentamos disfarçar. O francês “A Noite Devorou o Mundo” explora bem essa temática, mostrando a rotina de um personagem cuja solidão representa a sua salvação e a sua ruína. Baseada no livro de Pit Agarmen, a trama acompanha Sam (Anders Danielsen Lie), um jovem músico que vai até uma festa da sua ex-namorada para buscar as suas coisas. Embora não torne isso explícito, o roteiro nos dá dicas a respeito dos motivos que levaram à separação do casal. A namorada fala para ele se misturar com as pessoas, conversar, e quem sabe até se envolver com alguém. Ele, por sua vez, prefere se isolar, ignorando os olhares interessados de algumas mulheres da festa. Sam encontra um quarto vazio e se tranca lá para ficar sozinho. Quando acorda no dia seguinte, a cidade – e talvez mundo – foi tomada por zumbis. Em vez de buscar ajuda ou procurar outros sobreviventes, ele se tranca no prédio, organizando-se para sobreviver o máximo de tempo possível com as provisões que recolheu dos outros apartamentos. O diretor estreante Dominique Rocher explora bem o isolamento do protagonista, apresentado isso, inicialmente, como algo positivo. Assim, são várias as cenas em que o vemos aproveitando a sua solidão para dedicar-se à sua música e criando uma rotina diária que o mantém ocupado. Porém, a sua fortaleza logo se transforma numa prisão, e o racionamento de comida parece apenas adiar o inevitável. O ritmo lento da narrativa é condizente com essa proposta de retratar o tédio da situação em que o personagem se encontra. Ao mesmo tempo, o filme abre espaço para uma discussão sobre do que significa estar vivo. Afinal, estaria Sam garantindo sua sobrevivência ou morrendo mais devagar? “Estar morto é o novo normal. Eu que não sou normal”, explica Sam, parecendo simpatizar com isso. Porém, essa ideia da individualização do ser humano encontra a sua contrapartida na necessidade de nos relacionarmos com outras pessoas. E Sam explicita essa necessidade ao manter um zumbi preso no elevador, com quem ele trava conversas unilaterais. “Sabe qual é seu problema? Você é um tédio. Não sabe se divertir”, diz ele em certo momento, reproduzindo o que parece ser uma das muitas das discussões que já teve com a namorada. “Um dia eu vou enjoar disso tudo e fugir daqui”, conclui ele, sabendo que isso dificilmente acontecerá. Sam é o seu maior inimigo. Isolado no alto do prédio, ele chama de volta os zumbis quando estes tinham saído da rua, apenas para manter-se ilhado em meio a um mar de mortos-vivos. Esta situação de proximidade e distanciamento em relação aos outros o conforta. Desta forma, é bastante significativo que, em determinado momento, ele precise enfrentar o seu maior medo, caminhando entre as pessoas, aproximando-se de fato de quem ele manteve uma distância segura o tempo todo. “A Noite Devorou o Mundo” não trata de finais felizes e não busca a salvação do herói. Mas utiliza muito bem os ensinamentos de Romero, usando os zumbis como metáforas para algo diferente. Neste caso, os esforços e perigos enfrentados pelo protagonista se relacionam com a nossa necessidade de conviver em sociedade. E é aí que reside a principal qualidade deste ótimo filme.

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    Cinema americano distribui sacos de vômito para o público de terror canibal

    22 de março de 2017 /

    Um cinema de Los Angeles resolveu distribuir sacos de vômito para quem for assistir ao terror canibal “Raw” (Grave), lembrando que o filme deixou pessoas passando mal em sua première no Festival de Toronto. “Um dos funcionários tomou a iniciativa de fazer os sacos. Me lembrei que isso costumava ser feito com alguns lançamentos de horror na década de 1970”, disse Mark Valen, programador do cinema Nuart. Coprodução entre França e Bélgica, o filme acompanha uma jovem vegetariana que, depois de sofrer um trote em um curso de veterinária, desenvolve um “desejo incontrolável” por carne… humana, é claro. Estreia em longas da cineasta francesa Julia Ducournau, o filme se tornou um dos mais aguardados do gênero pelo mal estar que vem causando no circuito de festivais. Após revirar estômagos no Festival de Cannes, onde venceu um prêmio da crítica, sua exibição no Festival de Toronto foi recebida não com aplausos, mas com desmaios. Projetado na popular sessão da meia-noite do festival, Midnight Madness, dedicada a filmes extremos, “Raw” fez com que alguns espectadores tivessem que receber atendimento médico após assisti-lo. Uma ambulância precisou ser chamada ao local após duas pessoas desmaiarem diante do forte conteúdo exibido na tela. Depois disso, o frisson só aumentou. A produção lotou sessões no Festival de Londres, onde conquistou o prêmio de Melhor Filme de Estreia, e venceu tudo no Festival de Sitges, na Espanha, o mais famoso evento de cinema fantástico do mundo. “Raw” estreou em 10 de março nos EUA, mas, apesar de ter passado no Festival do Rio, permanece sem previsão de lançamento no Brasil. Protagonizado por Garance Marillier, Raw promete dar que falar durante 2017, sendo de esperar mais iniciativas como esta nos diversos países onde o filme vai ser exibido. Aproveite e veja dois trailers aqui.

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    Premiadíssimo filme de terror canibal divulga cinco cenas inéditas

    3 de março de 2017 /

    A Focus divulgou um novo pôster e cinco cenas do terror canibal “Raw” (Grave), que mostram alguns momentos importantes do filme, mas nada que faça o espectador desmaiar, como aconteceu durante sua exibição no Festival de Toronto. É verdade. Projetado na popular sessão da meia-noite do festival, Midnight Madness, dedicada a filmes extremos, “Raw” fez com que alguns espectadores tivessem que receber atendimento médico após assisti-lo. Uma ambulância precisou ser chamada ao local após duas pessoas desmaiarem diante do forte conteúdo exibido na tela. Coprodução entre França e Bélgica, o filme acompanha uma jovem vegetariana que, depois de sofrer um trote em um curso de veterinária, desenvolve um “desejo incontrolável” por carne… humana, é claro. Estreia em longas da cineasta francesa Julia Ducournau, o filme se tornou um dos mais aguardados do gênero em 2017, pela mistura de mal-estar e elogios que vem gerando no circuito de festivais, inclusive em Cannes, onde venceu um prêmio da crítica, e no Festival de Londres, onde conquistou o prêmio de Melhor Filme de Estreia. “Raw” também venceu tudo no Festival de Sitges, na Espanha, o mais famoso evento de cinema fantástico do mundo. A estreia comercial está marcada para 10 de março nos EUA e na semana seguinte na França, mas, apesar de ter passado no Festival do Rio, ainda não há previsão para seu lançamento no Brasil.

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    Terror canibal Raw, que provoca desmaios e devora prêmios, ganhou dois trailers pra quem tem estômago forte

    14 de janeiro de 2017 /

    A Universal Pictures do Reino Unido divulgou o pôster e dois trailers fortes, ainda sem legendas, do terror canibal “Raw” – o segundo foi proibido para menores nos EUA. As cenas são perturbadoras, ao combinarem insinuações sexuais e violência. Coprodução entre França e Bélgica, o filme acompanha uma jovem vegetariana que, depois de sofrer um trote em um curso de veterinária, desenvolve um “desejo incontrolável” por carne… humana, é claro. Estreia em longas da cineasta francesa Julia Ducournau, o filme se tornou um dos mais aguardados do gênero pelo mal estar que vem causando no circuito de festivais. Após revirar estômagos no Festival de Cannes, onde venceu um prêmio da crítica, sua exibição no Festival de Toronto foi recebida não com aplausos, mas com desmaios. Projetado na popular sessão da meia-noite do festival, Midnight Madness, dedicada a filmes extremos, “Raw” fez com que alguns espectadores tivessem que receber atendimento médico após assisti-lo. Uma ambulância precisou ser chamada ao local após duas pessoas desmaiarem diante do forte conteúdo exibido na tela. Depois disso, o frisson só aumentou. A produção lotou sessões no Festival de Londres, onde conquistou o prêmio de Melhor Filme de Estreia, e venceu tudo no Festival de Sitges, na Espanha, o mais famoso evento de cinema fantástico do mundo. “Raw” ainda será exibido no Festival de Sundance, que começa na quinta (19/1), e tem estreia comercial marcada para 10 de março nos EUA. Apesar de ter passado no Festival do Rio, ainda não há previsão para seu lançamento no Brasil.

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  • Raw
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    Grave: Terror canibal causa desmaios no Festival de Toronto

    14 de setembro de 2016 /

    Fazer o público passar mal pode ser uma receita de desastre para qualquer filme. A menos que seja um terror. Pois o filme “Grave” (Raw), estreia em longas da francesa Julia Ducournau, está virando um dos mais aguardados do gênero pelo mal estar que vem causando no circuito de festivais. Após revirar estômagos no Festival de Cannes, onde venceu um prêmio da crítica, sua exibição no Festival de Toronto foi recebida não com aplausos, mas com desmaios. Projetado na popular sessão da meia-noite do festival, Midnight Madness, dedicada a filmes extremos, “Grave” fez com que alguns espectadores tivessem que receber atendimento médico após assisti-lo. Uma ambulância precisou ser chamada ao local após duas pessoas desmaiarem diante do forte conteúdo exibido na tela. Coprodução entre França e Bélgica, o filme acompanha uma jovem vegetariana que, depois de sofrer um trote em um curso de veterinária, desenvolve um “desejo incontrolável” por carne… humana, é claro. O filme ainda vai passar por outros festivais internacionais, entre eles o de Sitges, um dos mais tradicionais eventos do cinema de terror. “Grave” ainda não tem distribuição garantida no Brasil.

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