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  • Música

    Jards Macalé morre aos 82 anos no Rio de Janeiro

    17 de novembro de 2025 /

    Cantor e compositor carioca faleceu após complicações de broncopneumonia e parada cardíaca em hospital na Barra da Tijuca

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  • Filme,  Série,  TV

    João Acaiabe (1944 – 2021)

    1 de abril de 2021 /

    O ator João Acaiabe, que viveu o Tio Barnabé do “Sítio do Picapau Amarelo” e o Chefe Chico em “Chiquititas”, morreu na noite de quarta-feira (31/3) em São Paulo, aos 76 anos, vítima da covid-19. A família informou que o artista testou positivo no dia 15 de março. Na data, a capital paulista começava a vacinar os idosos da sua faixa etária, e, na véspera o ator chegou a comemorar a iminência da imunização nas redes sociais. O quadro de saúde piorou e ele foi internado no Hospital Sancta Maggiore, na Mooca, no dia 21. No ano passado, o ator informou em entrevista que havia sido diagnosticado com insuficiência renal e estava na fila por um transplante de rim. De acordo com parentes, ele foi intubado na manhã desta quarta-feira (31) e faleceu após sofrer duas paradas cardíacas. Uma das filhas do Acaiabe, Thays, homenageou o pai nas redes sociais: “Guardarei no coração tudo o que vivemos e a referência que você é para a nossa família! Gratidão, meu pai. Que os espíritos de luz te recebam em Aruanda até que a gente se encontre novamente, porque almas gêmeas nunca se separam!”, escreveu. A atriz Giovanna Grigio, que contracenou com João Acaiabe na novela “Chiquititas”, destacou sua generosidade. “A gente passou texto várias vezes juntos e foi amor à primeira cena. Ter você como professor e amigo, escutar suas histórias e aprender com você com certeza foram dos maiores privilégios da minha vida! Eu já te amava antes e vou te amar pra sempre. Obrigada por tudo!”, compartilhou nas redes sociais. João Acaiabe iniciou sua carreira artística trabalhando como locutor de rádio ainda na adolescência. Estudou teatro na Escola de Arte Dramática de São Paulo (EAD) e, a partir dos anos 1970, trabalhou com o dramaturgo Plínio Marcos em peças como “Barrela” e “Jesus Homem”. Sua estreia nas telas foi com a novela pop “Cinderela 77”, protagonizada pelos cantores Ronnie Von e Vanusa, na rede Tupi em 1977. Ele emendou no mesmo ano uma participação em “O Profeta”, um dos maiores sucessos do canal, e duas pornochanchadas: “A Tenda dos Prazeres” (também conhecido como “Ouro Sangrento”) e “Elas São do Baralho”. A carreira deu uma reviravolta quando foi para a TV Cultura, entre 1978 e 1983, conquistando destaque no programa infantil “Bambalalão”, onde contava histórias para as crianças da plateia. Foi o começo de sua trajetória com o público infantil. Sua filmografia se ampliou com produções de grande qualidade a partir de “Eles Não Usam Black-tie” (1981), de Leon Hirszman, que venceu o Prêmio Especial do Júri do Festival de Veneza. A partir daí vieram “A Próxima Vítima” (1983), de João Batista de Andrade, “Chico Rei” (1985), de Walter Lima Jr., “A Viagem” (1992), de Fernando E. Solanas, “Boleiros: Era Uma Vez o Futebol…” (1998), de Ugo Giorgetti, “Cronicamente Inviável” (2000), de Sergio Bianchi, “Casa de Areia” (2005), de Andrucha Waddington, etc. Ele atuou em mais de 20 longas. Mas foi um curta-metragem que lhe trouxe maior reconhecimento. “O Dia em que Dorival Encarou a Guarda” (1986), dirigido por Jorge Furtado e José Pedro Goulart, lhe rendeu o prêmio de Melhor Ator no Festival de Gramado. Paralelamente, Acaibe chegou à Rede Globo, atuando na minissérie “Tenda dos Milagres”, de Aguinaldo Silva, em 1985. Seu papel mais duradouro foi na emissora. Entre 2001 e 2006, ele deu vida ao Tio Barnabé, no “Sítio do Picapau Amarelo”. A experiência foi seguido por outro personagem infantil muito lembrado. Entre 2013 e 2015, atuou como Chefe Chico, no remake de “Chiquititas”, no SBT. Seus últimos trabalhos foram na novela da Globo “Segundo Sol” (2018), como o pai de santo Didico, e no filme “M-8: Quando a Morte Socorre a Vida” (2019), de Jeferson De, recém-disponibilizado na Netflix.

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  • Música,  TV

    Edyr de Castro (1946 – 2019)

    15 de janeiro de 2019 /

    A cantora e atriz Edyr de Castro, que fez parte do grupo As Frenéticas e atuou em novelas, morreu na manhã desta terça-feira (15/1) no Rio de Janeiro. Ela começou sua carreira no teatro, na montagem do famoso musical “Hair”, em 1969. Mas só ficou conhecida após ser convocada por Nelson Motta para integrar o sexteto vocal As Frenéticas, juntamente com Sandra Pêra, Regina Chaves, Leiloca Neves, Dhu Moraes e Lidoka Martuscelli. Ao emplacar o tema de abertura da novela “Dancin’ Days” (1978), o grupo virou um fenômeno de popularidade – e ainda bisou o feito com o tema de “Feijão Maravilha” (1979). Com o fim das Frenéticas em 1984, Edyr migrou para a televisão, aparecendo na minissérie “Tenda dos Milagres” (1985) e na novela mais vista da rede Globo, “Roque Santeiro” (1985). Em seguida, ela viveu seu papel mais lembrado, como Doroteia na novela “Cambalacho” (1986). Edyr de Castro ficou na Globo até 2006, participando ainda das minisséries “Anos Rebeldes” (1992) e “Chiquinha Gonzaga” (1999), além de algumas novelas, despedindo-se do canal com “Sinhá Moça” (2006). Depois disso, ainda atuou na série “A Turma do Pererê”, na TVE Brasil, e fez duas novelas na Record – “Amor e Intrigas” (2007) e “Poder Paralelo” (2009). Sua carreira ainda inclui diversos filmes, com destaque para “Menino Maluquinho: O Filme” (1995), “Uma Onda No Ar” (2002), “Proibido Proibir” (2006) e “5x Favela, Agora por Nós Mesmos” (2010). Mas a aposentadoria se tornou incontornável quando descobriu que sofria de Alzheimer. Ela viveu seus últimos oito anos no Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro, sem deixar ser abater. “Sou feliz aqui, estou em paz comigo mesma”, disse em entrevista ao jornal Extra em 2015. Lembre abaixo o maior sucesso das Frenéticas.

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  • Etc,  Filme

    Nelson Pereira dos Santos (1928 – 2018)

    21 de abril de 2018 /

    Morreu o diretor Nelson Pereira dos Santos, um dos mais importantes cineastas brasileiros, precursor do Cinema Novo, cuja trajetória reflete mais de meio século da história cultural do país. O cineasta estava internado desde a quarta-feira no hospital Samaritano, no Rio, com uma pneumonia. Na internação foi constatado um tumor no fígado, já em estágio avançado, que causou sua morte neste sábado (21/4), aos 89 anos. Nelson Pereira dos Santos assinou mais de 20 filmes, entre eles clássicos absolutos como “Vidas Secas” (1963) e “Memórias do Cárcere” (1984), ambos baseados em livros de Graciliano Ramos, e “Rio 40 Graus” (1955), a obra inspiradora do Cinema Novo. Nascido em 22 de outubro de 1928 em São Paulo, formou-se em direito, mas seguiu carreira como jornalista, tendo passagens por veículos como Diário da Noite e o Jornal do Brasil, antes de se destacar como cineasta. A paixão pelo cinema foi despertada pelo pai cinéfilo, que o levava para ver filmes ainda criança, e alimentada por uma viagem a Paris em 1949, quando frequentou a Cinemateca Francesa e se aproximou do movimento intelectual francês do pós-guerra. Ele fez seu primeiro filme logo ao retornar ao Brasil, o média metragem “Juventude”, de 1950, que pretendia exibir no Festival da Juventude, evento de propaganda do Partido Comunista, realizado em Berlim Oriental. Nelson Pereira dos Santos sempre foi comunista de carteirinha, mas este primeiro filme e outros projetos que se seguiram acabaram perdidos, sem registro, alguns nem finalizados. Para adquirir experiência, decidiu trabalhar como assistente de outros diretores, como Rodolfo Nanni, Ruy Santos e Alex Viany. E assim se mudou para o Rio de Janeiro, onde vicejava um cinema de viés populista, bem diferente das comédias e romances populares da companhia Vera Cruz, em São Paulo. Seu primeiro longa, “Rio 40 Graus” (1955), causou enorme impacto. Filmado com uma câmera emprestada e em sistema cooperativado, Nelson realizou a obra mais inovadora da época, que introduziu a estética neorealista no cinema nacional, ao mesmo tempo em que apresentou temas que seriam posteriormente adotados pelo Cinema Novo, único movimento cinematográfico brasileiro de repercussão internacional. “Rio 40 Graus” era uma antologia de cinco histórias, que retratava um Rio de Janeiro diferente do cartão postal – e de todos os filmes que se faziam no Brasil. Não era o Rio de Copacabana e do Cristo Redentor, mas o Rio da Zona Norte, dos pobres, dos negros e de um cotidiano complexo. Como resultado, o filme foi censurado. Um dos motivos alegados era que a temperatura de 40º era mentira, nunca tinha acontecido no Rio de Janeiro. A liberação só aconteceu depois da posse de Juscelino Kubitschek, o “presidente bossa nova”. O cineasta voltou ao tema do Rio profundo em “Rio Zona Norte”, seu segundo filme, mas procurando fazer uma ponte com o cinema popular da Vera Cruz, com a inclusão de elementos de chanchada e da presença do comediante Grande Otelo. O filme acompanhava a luta de um compositor (Grande Otelo) para ter uma música gravada e a necessidade de vender seu trabalho para sobreviver. Mas, mesmo com a participação da cantora Angela Maria, não obteve a repercussão imaginada. Ambicioso para um diretor iniciante, ele decidir filmar a seguir “Vidas Secas”, um dos maiores clássicos literários do país. Mas não foi fácil tirar esse projeto do papel. Quando a equipe chegou no sertão para as filmagens, deparou-se com um milagre. Nunca chovera tanto no Nordeste quanto naquele ano, criando um cenário completamente diverso do agreste desértico do livro de Graciliano Ramos. O jeito foi trocar de projeto. E assim surgiu “Mandacaru Vermelho” (1962). “Vidas Secas” só aconteceu depois de um ano. Mas valeu a espera. O filme causou uma revolução na forma de captar a iluminação natural. A iniciativa foi do diretor de fotografia Luis Carlos Barreto, que decidiu tirar todos os filtros da câmera para filmar o brilho solar. A captação do verão nordestino com força luminosa e abrasiva arrancou elogios no Festival de Cannes de 1964. E o fato de ter sido exibido no festival francês juntamente com “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha, chamou atenção mundial para o cinema brasileiro. Nelson Pereira dos Santos tinha grande afinidade com Glauber, com quem já havia trabalhado, na função de editor, em “Barravento” (1962). Mas o golpe militar de 1964 tolheu as expectativas de maior integração entre os cineastas. Os filmes de denúncia social do período foram paulatinamente substituídos por produções mais experimentais. E Nelson mergulhou neste novo filão com “Fome de Amor” (1969), sobre o isolamento da esquerda, e “Azyllo Muito Louco” (1970), uma adaptação de “O Alienista”, de Machado de Assis, que usava alegorias para abordar o momento do país, do mesmo modo que “Quem É Beta?” (1974). O diretor se aproximou do tropicalismo com “Como Era Gostoso o Meu Francês” (1972), uma evocação da antropofagia que fez bastante sucesso, graças à presença de índias peladas – Ana Maria Magalhães virou sex symbol. Ele também trouxe ao cinema as religiões afrobrasileiras, no momento em que expressões de candomblé e umbanda iniciavam uma transição para o vocabulário popular, via sucessos da MPB. Filmes como “Amuleto de Ogum” (1976) e “Tenda dos Milagres” (1979), este baseado na obra de Jorge Amado, foram equivalentes cinematográficos a “Canto de Ossanha” (1963), “Oração da Mãe Menininha” (1971) e “Tributo aos Orixás” (1972), entre outros. O sucesso comercial se deu em outra frente musical. Ao filmar a cinebiografia da dupla caipira Milionário e José Rico, no filme “Estrada da Vida” (1980), o diretor conseguiu seu maior êxito popular. Entretanto, seu filme mais lembrado dos anos 1980 é outro. Ele voltou à obra de Graciliano Ramos para filmar “Memórias do Cárcere” (1984), que gerou idolatria da crítica como um dos filmes mais importantes da década. Embora retratasse uma época específica, a prisão do escritor durante a ditadura de Getúlio Vargas, nos anos 1930, o longa também refletia o Brasil de sua época, que vivia os últimos suspiros da ditadura militar. O fato de ser exibido sem censura foi exaltado como marco da “abertura democrática” e cortina final da repressão. Poucos meses depois, o Ministro da Justiça Fernando Lyra anunciou o fim da censura no Brasil. Seus filmes seguintes, “Jubiabá” (1986), outra adaptação de Jorge Amado, e “A Terceira Margem do Rio” (1995), baseado em contos de Guimarães Rosa, foram separados por quase uma década, em que o cinema nacional enfrentou sua maior crise, entre o fim da Embrafilme e a reinvenção completa, com a adoção de leis de incentivo. Nelson foi um dos primeiros cineastas a reagir à implosão cultural causada pelo governo Collor, mas teve dificuldades para se enquadrar no novo modelo de produção e viu muitos de seus projetos serem inviabilizados. Por conta disso, partiu para o documentário, mais fácil e barato de filmar. Tornou-se especialista no gênero, com trabalhos sobre Castro Alves, Sergio Buarque de Hollanda, Zé Ketti e principalmente Tom Jobim, cuja vida e obra renderam seus dois filmes finais, “A Música Segundo Tom Jobim” (2012) e “A Luz do Tom” (2013). Em meio a essa fase, ele ainda realizou uma última obra de ficção, “Brasília 18%” (2006), cujo título aludia tanto à secura do ar no Planalto Central quanto às taxas de comissão cobradas por políticos corruptos. Já naquela época, em pleno escândalo do mensalão, ele aludia ao que José Padilha batizaria 12 anos depois de “O Mecanismo”. No mesmo ano, o cineasta foi eleito para a ABL, por conta de alguns roteiros publicados, tornando-se o primeiro diretor de cinema a ocupar uma vaga na Academia Brasileira de Letras. A verdade é que é possível contar boa parte da história cultural e política do Brasil dos últimos 60 anos apenas com os filmes de Nelson Pereira dos Santos.

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    Elke Maravilha (1945 – 2016)

    16 de agosto de 2016 /

    Morreu Elke Maravilha, aos 71 anos, na madrugada de terça-feira (16/8) no Rio. A notícia foi compartilhada por seu perfil no Facebook. “Avisamos que nossa Elke já não está por aqui conosco. Como ela mesma dizia, foi brincar de outra coisa. Que todos os deuses que ela tanto amava estejam com ela nessa viagem. Eros anikate mahan (O amor é invencível nas batalhas). (Crianças, conviver é o grande barato da vida, aproveitem e convivam)”, diz o texto. Elke estava internada havia quase um mês na Casa de Saúde Pinheiro Machado, no Rio, após uma cirurgia para tratar uma úlcera. De acordo com o irmão de Elke, Frederico Grunnupp, a artista sofreu uma falência múltipla dos órgãos. Nascida na Rússia em 22 de fevereiro de 1945, Elke Georgievna Grunnupp mudou-se para o Brasil ainda criança, quando sua família fugiu do stalinismo, e naturalizou-se brasileira. Ela logo se tornou fluente em nove línguas: russo, português, alemão, italiano, espanhol, francês, inglês, grego e latim. Seu primeiro emprego foi como professora em uma escola de idiomas. No final dos anos 1960, aproveitou seu 1,80m para se lançar como modelo, tornando-se uma das profissionais preferidas da estilista Zuzu Angel. Foi com o papel de modelo, por sinal, que ela estreou no cinema, fazendo uma pequena participação no filme “Salário Mínimo” (1970), de Adhemar Gonzaga. Por causa da amizade com Zuzu, Elke acabou se envolvendo nos protestos contra o assassinato de Stuart Angel, o filho da estilista pelo regime militar. Na época, ela chegou a enfrentar a tortura da ditadura e ficar presa por seis dias em 1971. Conseguiu ser libertada por intermédio da própria Zuzu, que enviou um delegado para tirá-la da prisão. Esta história foi contada no filme “Zuzu Angel” (2006), no qual Elke foi interpretada pela atriz Luana Piovani e também fez uma participação especial. Uma das consequências de sua rebeldia contra o regime foi a perda de sua cidadania brasileira. Ela nunca pediu anistia para recuperá-la, por considerar que seria uma admissão de culpa. Preferiu virar alemã como sua mãe e requisitar visto de trabalho e residência permanente. A prisão não a deixou estigmada. Alta, loira e elegante, ela já tinha conquistado certa notoriedade por preferir roupas mais ousadas como modelo, e isto lhe abriu as portas para “desfilar” na TV, convidada a virar jurada da “Buzina do Chacrinha”. Ela encantou o apresentador Chacrinha e o público com um visual colorido e exótico, encontrando popularidade instantânea ao ser apresentada pelo apelido Elke Maravilha, que Chacrinha lançou para o Brasil. A relação com Chacrinha, a quem chamava de “painho”, era muito íntima. Em entrevista ao programa “Altas Horas”, em 2014, Elke falou sobre o apresentador, de quem era grande amigo e confidente. “Painho era extremamente afetivo. Ficava horas com ele dentro do camarim. Era muito gostoso”. Ela também foi jurada do “Programa Sílvio Santos”, mas a relação com o dono do baú e do SBT não rende os mesmos elogios. Elke morreu brigada com Sílvio Santos. O sucesso do Chacrinha, líder de audiência na TV brasileira, tornou Elke requisitadíssima. Ela apareceu em nada menos que 13 filmes nos anos 1970, entre eles alguns clássicos como “Quando o Carnaval Chegar” (1972), de Cacá Diegues, “O Rei do Baralho” (1973), de Julio Bressane, “Xica da Silva” (1976), novamente de Diegues, e “Tenda dos Milagres” (1977), de Nelson Pereira dos Santos. Teve até um filme com seu nome, “Elke Maravilha Contra o Homem Atômico” (1978), de Gilvan Pereira, em que lutava contra seu arquirrival dos juris televisivos, Pedro de Lara. No cinema, apareceu ainda nos clássicos “Pixote: A Lei do Mais Fraco” (1981), de Hector Babenco, e “Romance” (1988), de Sergio Bianchi, filmou com a Xuxa, em “Xuxa Requebra” (1999), participou de “A Suprema Felicidade” (2010), de Arnaldo Jabor, e foi redescoberta pela atual safra de comédias brasileiras, como “Mato Sem Cachorro” (2013), “Meu Passado Me Condena” (2013) e “Carrossel 2: O Sumiço de Maria Joaquina”, lançado neste ano. Na TV, roubou a cena na minissérie “Memórias de um Gigolô” (1986), da Globo, na qual viveu a inesquecível dona de bordel Madame Iara. A repercussão do papel foi tanta que Elke virou a “madrinha” da Associação das Prostitutas do Rio. Ela também participou das novelas “Pecado Capital” (1998), “Da Cor do Pecado” (2004) e “Caminho das Índias” (2009), entre outras, e teve seu próprio programa, o “Programa Elke Maravilha”, entre 1993 e 1996. Elke teve oito maridos, divertiu-se horrores e nunca quis ter filhos.

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    Ivan Cândido (1931 – 2016)

    2 de junho de 2016 /

    Morreu o ator Ivan Cândido, que participou de diversos filmes clássicos e novelas da Globo. Ele faleceu vítima de pneumonia, na terça-feira (31/6), aos 84 anos. Carioca, nascido em 21 de dezembro de 1931, Ivan começou a carreira no teatro, nos anos 1950, e foi estrear no cinema em 1962, vivendo o repórter Caveirinha no filme “Boca de Ouro”, adaptação de Nelson Rodriguez (que ele já tinha interpretado no teatro) com direção de Nelson Pereira dos Santos. O ator deu sequência a carreira em filmes importantes como “Os Fuzis” (1964), de Ruy Guerra, e “A Falecida” (1965), de Leon Hirszman, antes de firmar parceria com o diretor e produtor Miguel Borges, com quem trabalhou em comédias sexuais e produções sensacionalistas – “Maria Bonita, Rainha do Cangaço” (1968), “As Escandalosas” (1970), “O Último Malandro” (1974) e “Pecado na Sacristia” (1975). Se não rendeu clássicos, a parceria lhe permitiu explorar outros talentos: roteirista em “O Último Malandro” e diretor assistente em “As Escandalosas”. A partir dos anos 1970, Ivan tornou-se mais conhecido por seus trabalhos televisivos, participando de marcos da teledramaturgia da rede Globo, como “Irmãos Coragem” (1970), “Pecado Capital” (1975), “Dancin’ Days” (1978) e “Pai Herói” (1979). Mas não largou o cinema, estrelando a adaptação de Machado de Assis “A Cartomante” (1974) e a pornochanchada “O Roubo das Calcinhas” (1975), além de dois clássicos que delimitaram a fase de abertura política no pais, “Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia” (1977), de Hector Babenco, e “Pra Frente, Brasil” (1982), de Roberto Farias. Ele ainda voltaria ao tema da ditadura militar em “Zuzu Angel” (2006), de Sérgio Rezende. Esse ímpeto se arrefeceu após os anos 1980, quando também participou dos filmes “Tensão no Rio” (1982), de Gustavo Dahl, “Luz del Fuego” (1982), de David Neves, “Urubus e Papagaios” (1985), de José Joffily, e “Pedro Mico” (1985), de Ipojuca Pontes. Porém, mais de 20 anos se passaram até “Zuzu Angel”, seu filme seguinte – e último trabalho cinematográfico, no mesmo ano em que encerrou a carreira televisiva. Se ficou muito tempo afastado do cinema, Ivan quase não se ausentou das telas até 2006, aparecendo em novelas e minisséries consecutivas da Globo, como “Elas por Elas” (1982), “Tenda dos Milagres” (1985), “Roda de Fogo” (1986), “O Salvador da Pátria” (1989), “Lua Cheia de Amor” (1990), “Perigosas Peruas” (1992), “Anos Rebeldes” (1992), “Agosto” (1993), “Pátria Minha” (1994), “Incidente em Antares” (1994), “Hilda Furacão” (1998), “Suave Veneno” (1999), “Senhora do Destino” (2004), “A Lua Me Disse” (2005) e no derradeiro papel, vivendo padre Valeriano na novela “Cobras & Lagartos” (2006). O ator já era viúvo e deixou três filhas e quatro netos.

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