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    Patricia Poeta vai para o SBT no lugar de Fátima Bernardes

    6 de novembro de 2023 /

    Como aconteceu no programa “Encontro”, Patrícia Poeta voltará a substituir Fátima Bernardes em nova atração. Ela será uma das representantes da Globo no Teleton 2023, na maratona beneficente do SBT em favor da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), nos dias 10 e 11 de novembro. Anteriormente confirmada, Fátima teve que desistir após fraturar o pé. A alteração nos planos foi comunicada por Bernardes em vídeo, onde expressou seu desalento por não participar do evento no SBT, incentivando o público a manter o espírito de solidariedade. “Infelizmente, eu fraturei o pé na minha aula de dança e não vou poder estar no Teleton”, declarou a apresentadora. Patrícia Poeta vai se juntar a Marcos Mion no evento. O apresentador do “Caldeirão” na Globo destacou a parceria inédita entre a emissora carioca e o SBT: “Toda união que busca um bem maior vale a pena”, ele disse na entrevista coletiva do programa.   Embaixadores e expectativas O Teleton terá Eliana e Daniel como padrinhos na TV aberta, e Maisa Silva e Celso Portiolli no campo digital. No campo da web, Virginia Fonseca se juntará a Preta Gil e Gloria Groove. Com o tema “Construindo Futuros”, o evento almeja arrecadar R$ 35 milhões, valor que será destinado à AACD. A contribuição é vital para sustentar os atendimentos nas oito unidades da entidade espalhadas pelo Brasil, consolidando o legado de solidariedade do Teleton, que em 2022 viabilizou cerca de 270 mil atendimentos.

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    Fátima Bernardes sofre lesão no pé e cancela participação no Teleton

    3 de novembro de 2023 /

    A aguardada participação de Fátima Bernardes no Teleton, que ocorrerá em 10 e 11 de novembro, foi abruptamente cancelada devido a uma lesão no pé da apresentadora, sofrida enquanto dançava nesta semana. Seria a primeira vez que a jornalista emblemática da Globo participaria do evento beneficente do SBT, que visa arrecadar fundos para a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente). Fátima Bernardes estava programada para marcar presença na abertura do Teleton na noite de sexta-feira (10/11), ao lado de artistas como Fábio Jr., Eliana, Daniel, Virgínia Fonseca, Zé Felipe e Aline Barros. O acidente, entretanto, impediu que ela compareça aos estúdios em Osasco, Grande São Paulo.   Confirmada no The Voice Apesar do contratempo, a apresentadora decidiu manter seu compromisso com a última temporada do The Voice, mesmo que tenha que aparecer de muletas ou cadeira de rodas nas primeiras edições. A empolgação de Fátima com a temporada final do programa foi tanta que Creso Eduardo Macedo, diretor artístico, a deixou à vontade para tomar a decisão. As gravações do The Voice Brasil devem começar na próxima semana e esta será a última temporada da atração, que sairá da grade da emissora em 2024.   Substituição no Teleton Diante da ausência de Fátima, o SBT negociou com a Globo a participação de outro talento no Teleton. A assessoria da Globo confirmou que já foi liberado outro nome para o evento, demonstrando a união das emissoras em prol da causa beneficente. “Quando soubemos da Fátima, procuramos o SBT e prontamente liberamos outro talento”, afirmou a emissora, que não revelou quem a representará no evento. Após Eliana ter feito uma aparição histórica ao lado de Xuxa e Angélica no “Criança Esperança”, a Globo liberou Fátima Bernardes e Marcos Mion para o SBT. “Este ano, a Globo está junto com a SBT no Teleton”, anunciou o apresentador do Caldeirão em coletiva de imprensa realizada em outubro para divulgar as atrações do evento. Ele segue confirmado.   Embaixadores e expectativas O Teleton terá Eliana e Daniel como padrinhos na TV aberta, e Maisa Silva e Celso Portiolli no campo digital. No campo da web, Virginia Fonseca se juntará a Preta Gil e Gloria Groove. Com o tema “Construindo Futuros”, o evento almeja arrecadar R$ 35 milhões, valor que será destinado à Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). A contribuição é vital para sustentar os atendimentos nas oito unidades da AACD espalhadas pelo Brasil, consolidando o legado de solidariedade do Teleton, que em 2022 viabilizou cerca de 270 mil atendimentos.

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    SBT confirma Fátima Bernardes e Marcos Mion no Teleton 2023

    17 de outubro de 2023 /

    O SBT promoveu uma entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (17/10) para anunciar a 26ª edição do Teleton, revelando um elenco estelar e metas ambiciosas para a maratona beneficente que ocorrerá nos dias 10 e 11 de novembro. O evento contou com a presença de figuras carimbadas da casa, como os apresentadores Eliana e Celso Portiolli, além da atriz Maisa Silva, o cantor Daniel e a influencer Virginia Fonseca. Apoio de todas as emissoras Na apresentação, foram anunciadas participações de personalidades de outras emissoras no evento. Marcos Mion e Fátima Bernardes representarão a TV Globo, Adriane Galisteu e César Filho a Record, enquanto Sônia Abrão, Luciana Gimenez e Mariana Godoy se apresentarão pela RedeTV!, Karyn Bravo pela TV Cultura e João Guilherme Silva, filho de Fausto Silva, representará a Band. João Augusto Liberato, filho de Gugu Liberato, também foi confirmado no evento, reencontrando João Silva, filho de Fausto Silva, com quem compartilhou o palco recentemente no quadro “Batalha do Lip Sync” do Domingão com Huck. Além disso, cantores como Aline Barros, Gustavo Mioto, João Gomes, Lexa, MC Daniel e outros serão responsáveis por animar o público durante a transmissão. Novo encontro das loiras Durante a entrevista, foi levantada a possibilidade de um novo encontro entre Eliana, Xuxa e Angélica, após o Criança Esperança, no palco do Teleton. “Presencialmente não. Consegui uma maneira que acontecesse, e mais que isso, que se convertesse para a AACD, mas não posso contar. Sim, estaremos unidas não exatamente como vocês imaginaram, mas será muito bonito”, revelou Eliana, deixando um ar de mistério sobre o que está por vir. O Teleton terá Eliana e Daniel como padrinhos na TV aberta, e Maisa Silva e Celso Portiolli no campo digital. No campo da web, Virginia Fonseca se juntará a Preta Gil e Gloria Groove. Com o tema “Construindo Futuros”, o evento almeja arrecadar R$ 35 milhões, valor que será destinado à Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). A contribuição é vital para sustentar os atendimentos nas oito unidades da AACD espalhadas pelo Brasil, consolidando o legado de solidariedade do Teleton, que em 2022 viabilizou cerca de 270 mil atendimentos.

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    Xuxa, Angélica e Eliana tem encontro histórico no Criança Esperança

    8 de agosto de 2023 /

    O “Criança Esperança” de 2023 foi palco de um momento histórico na noite desta segunda-feira (7/8), quando as apresentadoras Xuxa, Angélica e Eliana se reuniram para apoiar o projeto solidário da Globo em prol das crianças e adolescentes. O trio, que marcou a infância de muitos brasileiros, roubou a cena no evento com performances de seus maiores sucessos e um discurso poderoso sobre sororidade. No palco, Angélica cantou o seu hit “Vou de Táxi”, Xuxa entoou a canção “Ilariê”, e Eliana apresentou a música “Os Dedinhos”. Mas não foi apenas a nostalgia que marcou a apresentação. Eliana, em seu primeiro momento na Globo, fez um discurso que ressoou fortemente entre os espectadores.   A sororidade em foco “A vida toda tentaram nos colocar como inimigas e não conseguiram. Ao invés de rivalidade, optamos pela amizade, irmandade que rima com solidariedade e com sororidade, palavra que significa união entre mulheres. Chega de competição. Mais respeito e admiração. Sigamos em frente na TV, de táxi ou de nave, tomamos rotas diferentes, mas sempre juntas, porque juntas somos mais fortes. Mulheres unidas podem unir muito mais”, declarou Eliana.   Um momento de união Após o discurso, as três cantaram juntas a música “Lua de Cristal” e desfilaram pelo palco. O encontro, que foi um dos assuntos mais comentados das redes sociais, foi descrito por um internauta como “o Super Bowl das loiras”.   Solidariedade além da Globo No final da apresentação, Eliana aproveitou a oportunidade para divulgar o projeto Teleton, programa solidário exibido no SBT, do qual ela é madrinha. “Doe também para o Teleton em novembro. No fim das contas, o importante é ajudar as nossas crianças de todas as formas”, pediu a apresentadora, fazendo propaganda do canal rival em plena Globo.   O evento O “Criança Esperança” de 2023 foi apresentado por Ivete Sangalo e Marcos Mion, e voltou a ser realizado ao vivo em uma arena no Rio de Janeiro com a presença de uma plateia de 5 mil pessoas. O evento reuniu grandes nomes da música e do elenco da Globo para incentivar o público a fazer suas doações para o projeto solidário. Vou de táxi, cê sabe! 🤩 #CriançaEsperança pic.twitter.com/OzookvPPLO — TV Globo 📺 (@tvglobo) August 8, 2023 ILARIÊ ILARIÊ Ô Ô Ô É A TURMA DA XUXA NO #CriançaEsperança 🤩 pic.twitter.com/oYSGvX0EmO — TV Globo 📺 (@tvglobo) August 8, 2023 SORORIDADE, RESPEITO, AMIZADE ✨TODAS JUNTAS POR UM BEM MAIOR! #CriançaEsperança pic.twitter.com/xKvdhiFe3Q — TV Globo 📺 (@tvglobo) August 8, 2023 Que espetáculo MA RA VI LHO SO! @xuxameneghel, @Eliana e @angelicaksy no #CriançaEsperança 🤩 pic.twitter.com/0MO6oDEj2i — TV Globo 📺 (@tvglobo) August 8, 2023 Isso é festival da esperança, isso é #CriançaEsperança! ✨ pic.twitter.com/fmJLTcYsiA — TV Globo 📺 (@tvglobo) August 8, 2023 #CriançaEsperança 🤝 @TeletonOficial Vamos juntos contribuir com o futuro das nossas crianças? 😉 pic.twitter.com/AHcnUfU8sH — TV Globo 📺 (@tvglobo) August 8, 2023

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    Marcelo Serrado prepara projeto musical na Globo

    23 de novembro de 2022 /

    O ator Marcelo Serrado (de “Cara e Coragem”) recebeu um sinal verde da TV Globo para gravar o episódio piloto de “Vamos pro After”. A gravação do programa está agendada para o início de dezembro. “Vamos pro After” foi concebido com um formato musical e, segundo o jornal O Globo, o projeto deve contar com performances artísticas de Serrado, além de bate-papo com convidados famosos e outros games. Serrado desenvolveu o programa ao lado de Fernando Ceylão (de “Sítio do Pica-Pau Amarelo”) para o núcleo do diretor de Variedades da Globo, Raoni Carneiro (de “Sandy & Junior). Se tudo der certo, o início das gravações oficiais de “Vamos pro After” está previsto para março de 2023. Ele já tem experiência como apresentador. Em 2016, Serrado conduziu um dos blocos do “Teleton” no SBT. Atualmente, o ator está no ar na novela “Cara e Coragem” e encontra-se escalado para a série “Veronika”, do Globoplay, que deve iniciar as gravações em janeiro.

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    Jerry Lewis (1926 – 2017)

    27 de agosto de 2017 /

    Morreu Jerry Lewis, “O Rei da Comédia”, como lhe intitulou um filme de Martin Scorsese. Ele faleceu no domingo (20/8) em sua casa em Las Vegas, aos 91 anos, de uma doença cardíaca. Ator, roteirista, produtor e diretor, Lewis foi considerado um gênio ainda nos anos 1960 pela crítica francesa, e, como se sabe, os americanos transformaram esse reconhecimento numa piada sobre o gosto dos franceses, relutando em reconhecer sua importância na história do cinema. Entretanto, Jerry Lewis foi importantíssimo. Não apenas por estrelar inúmeros clássicos da comédia, mas por suas inovações, tanto diante das câmeras, com um humor físico levado a limites nunca antes testados, como também atrás delas. Sua contribuição para a direção de cinema é inestimável. Foi ele quem introduziu o uso do monitor de filmagens no estúdio, no qual podia verificar instantaneamente cenas recém-rodadas. Até então, os diretores só viam o resultado de seus trabalhos durante o processo de montagem, na pós-produção. Mas Lewis improvisava o tempo inteiro e queria verificar se o take tinha funcionado na hora da filmagem. Todos os outros diretores o copiaram. Filho de músicos profissionais, Lewis nasceu Joseph Levitch em 16 de março de 1926, em Newark, Nova Jersey, e fez sua estreia aos cinco anos em um hotel de Nova York, cantando “Brother, Can You Spare a Dime?”. Ele abandonou os estudos no ensino médio para seguir sua paixão pelo palco, fazendo shows em que imitava cantores populares, nos mesmos lugares em que também trabalhava como garçom. Aos 20 anos, em julho de 1946, enquanto atuava no 500 Club em Atlantic City, um dos artistas com quem trabalhava desistiu abruptamente e ele precisou encontrar um novo parceiro para dividir o show. Acabou se juntando a Dean Martin, e as apresentações da dupla se tornaram uma sensação. Os salários, que eram de US$ 250 por semana, dispararam para US$ 5 mil e eles foram parar na Broadway, com espetáculos tão disputados que causavam congestionamento na Times Square, em Nova York. O contraste de personalidades entre o introvertido Lewis e o sedutor Martin chamou atenção do produtor de cinema Hal Wallis, que os contratou para o casting da Paramount. Em seu primeiro filme, “Amiga da Onça” (1949), eles apareceram apenas como coadjuvantes, mas roubaram as cenas. E após a continuação, “Minha Amiga Maluca” (1950), não houve mais como conter o protagonismo da dupla. A partir de “O Palhaço do Batalhão” (1950), Martin e Lewis emendaram uma produção atrás da outra, estrelando nada menos que 14 filmes em seis anos, até o final da parceria em “Ou Vai ou Racha” (1956). O cantor começou a achar ruim o fato de ser menos reconhecido que o parceiro e desfez a dupla. Eles só voltaram a se encontrar 20 anos depois, num evento beneficente, quando Frank Sinatra surpreendeu o anfitrião Lewis trazendo o ex-amigo ao Teleton de 1976. Lewis era mesmo o astro da dupla, pois imediatamente renegociou com a Paramount, recebendo US$ 10 milhões para fazer mais 14 filmes durante um período de sete anos – negócio jamais visto em Hollywood. E esse período marcou o auge de sua criatividade. Sem ter que dividir os holofotes ou incluir uma pausa obrigatória para as músicas de Martin, Lewis deu vazão à sua influência do cinema mudo, tornando sua persona cinematográfica ainda mais maníaca, com contorcionismos e caretas que marcaram época. Seu primeiro filme como protagonista solo foi “O Delinquente Delicado” (1957), e a lista inicial inclui “Bancando a Ama-Seca” (1958), em que ele aceita cuidar de trigêmeos de uma antiga paixão. O sucesso desse filme ampliou seu público infantil. A grande guinada de sua carreira, porém, aconteceu quase por acaso. Em 1960, a Paramount não tinha filme para lançar no Natal e Jerry Lewis propôs rodar uma produção em um mês, desde que também assinasse o roteiro e dirigisse. O estúdio topou e o resultado foi um de seus maiores sucessos, “O Mensageiro Trapalhão”, um filme falado sobre um personagem mudo, grande influência no futuro Mr. Bean. A partir daí, Lewis virou um autor. Além de estrelar, também passou a escrever, dirigir e produzir seus filmes. E sua criatividade fluiu como nunca, rendendo “O Mocinho Encrenqueiro” (1961), com cenas de metalinguagem que o mostravam aprontando num grande estúdio de cinema, e “O Terror das Mulheres” (1961), filmado num único cenário compartimentado para simular, feito sitcom, um prédio de dormitório universitário feminino em que ele trabalhava como zelador. A obra-prima veio em 1963. “O Professor Aloprado” foi disparado o seu filme mais autoral. Atualização da trama gótica de “O Médico e o Monstro”, trazia o comediante como um professor universitário nerd e introvertido, que inventava uma poção para se transformar num cantor sedutor, capaz de encantar as mulheres. Era uma referência escancarada à antiga parceria com Dean Martin. Ao fazer sucesso se revezando em dois papéis, ele decidiu ousar ainda mais e se multiplicar em seus filmes seguintes. Interpretou nada menos que sete personagens, uma família inteira, em “Uma Família Fulera” (1965), e outros cinco em “3 em um Sofá” (1966), no qual contracenou com Janet Leigh (“Psicose”). Lewis ficou tão popular que virou história em quadrinhos e até apareceu na série “Batman” como ele mesmo, numa pequena participação em 1966. Mas os gostos mudaram radicalmente em pouco tempo. A politização cada vez maior da juventude, público alvo das comédias do ator, resultando em queda nas bilheterias de seus filmes seguintes. Houve quem dissesse que a implosão foi culpa dele próprio. Seu ego estaria fora de controle. Para complicar, em 1965 ele se machucou numa filmagem e passou a tomar analgésicos. Acabou se viciando em Percodan. Ele tentou apelar para o que estava em voga. Foi ao espaço (“Um Biruta em Órbita”, de 1966) e até buscou o visual mod de Londres (“Um Golpe das Arábias”, 1968), mas nada colou. Sem conseguir emplacar mais sucessos, em 1972 Lewis escreveu, dirigiu e estrelou o filme mais controverso de sua carreira – e da história do cinema. “The Day the Clown Cried” (“O dia em que o palhaço chorou”, em tradução literal) trazia o ator como um palhaço alemão que, durante a 2ª Guerra Mundial, tem como tarefa divertir as crianças judias a caminho da câmara de gás. Ao ver o resultado, Lewis proibiu seu lançamento. Apenas uma cópia sobreviveu à destruição e, em 2015, foi adquirida pela Biblioteca do Congresso Americano para preservação. A experiência de “The Day the Clown Cried” o deixou em depressão profunda e ele só foi voltar a filmar em 1980, num hiato de uma década em sua carreira. Mas “Um Trapalhão Mandando Brasa” não foi o revival que ele esperava. A frustração com a carreira ajuda a explicar sua incursão dramática, dois anos depois, em “O Rei da Comédia” (1982). No filme de Martin Scorsese, Lewis vive um astro de talk show noturno que é sequestrado por um comediante aspirante, vivido por Robert De Niro. Lewis convenceu Scorsese a modificar o roteiro, incluindo várias referências de sua própria biografia na trama, como reações maldosas de fãs frustrados. Ele também encheu o filme de improvisos, desenvolvendo um humor amargo e autodepreciativo que acabou por influenciar uma nova geração de humoristas – como Garry Shandling, Steve Coogan, Ricky Gervais, Larry David e Jerry Seinfeld. O sucesso e o impacto de “O Rei da Comédia” foram inesperados para Lewis, que finalmente se viu na situação em que sempre se achou merecedor: saudado pela crítica norte-americana. Animado pela repercussão positiva, foi novamente escrever, dirigir e estrelar múltiplos papéis em nova retomada da carreira. Mas as bilheterias de “Cracking Up – As Loucuras de Jerry Lewis” (1983) deixaram claro que o sucesso de “O Rei da Comédia” aconteceu por uma renovação de sua persona. Ao tentar voltar a ser o velho Jerry Lewis, descobriu-se ultrapassado. Não era mais o que o público queria. O ator ainda pareceu como coadjuvante de luxo em alguns filmes e séries, entre eles “Cookie” (1989), “Mr. Saturday Night – A Arte de Fazer Rir” (1992), “Arizona Dream: Um Sonho Americano” (1993) e principalmente “Rir É Viver” (1995), no qual realizou uma de suas melhores interpretações, como um comediante veterano de Las Vegas que acaba roubando a cena do filho que quer seguir seus passos. A saúde do ator deteriorou muito nos anos 1990, o que o levou a se afastar das telas. Por isso, foi uma grande surpresa quando ele realizou um retorno dramático, como protagonista do filme “Max Rose” (2013), uma história sobre o fim da vida. Ele ainda encontrou vontade e força para participar de mais dois filmes, a comédia brasileira “Até que a Sorte nos Separe 2” (2013), na qual retomou seu personagem clássico de “O Mensageiro Trapalhão”, e o thriller “A Sacada” (2016), como o pai de Nicolas Cage, último papel de sua carreira. Mas a importância de Lewis não se restringiu apenas ao cinema. Ele também se notabilizou como apresentador de longa data do Teleton, campanha televisiva beneficente que preconizou eventos similares no mundo inteiro, como o “Criança Esperança” da Globo. Seu programa anual levantou fortunas, ao longo de décadas, para ajudar crianças vítimas de Distrofia Muscular. Ele liderou o Teleton mesmo enfrentou diversos problemas de saúde. Em 1983, passou por uma cirurgia no coração. Em 1992, precisou fazer uma operação após ser diagnosticado com câncer de próstata. Passou por tratamento contra dependência em medicamentos em 2003. E, em 2006, sofreu um ataque cardíaco. Além disso, tratava há anos de fibrose pulmonar, doença crônica nos pulmões. Apesar do corpo tentar desistir, sua mente não dava sinais de cansaço, como lembrou Robert DeNiro. Até o fim da vida, Lewis permaneceu ativo e inigualável. “Mesmo aos 91, ele não perdia o ritmo. Ou a piada”, lembrou o ator no Twitter, ao contar ter visto um show do comediante há poucas semanas. “Jerry Lewis foi um pioneiro da comédia e do cinema. E foi um amigo. Sua falta será sentida.” “Aquele cara não era brinquedo, não! Jerry Lewis era um gênio inegável, uma benção insondável, a comédia absoluta!”, elogiou Jim Carrey, que sempre foi comparado a Lewis em sua carreira. “Eu sou, porque ele era!”

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