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    Real – O Plano por Trás da História traça o acirramento da divisão do Brasil

    26 de maio de 2017 /

    Os filmes, por mais que tentem retratar uma época, acabam sendo reflexo da época em que foram realizados. Com “Real – O Plano por Trás da História” não é diferente. É possível perceber que a rixa existente entre esquerdistas e neoliberais que abre o filme é muito mais rancorosa hoje do que era naqueles tempos em que Lula ainda não tinha conseguido vencer uma eleição. É também um filme que acabou chegando em um momento particularmente infeliz para o PSDB, que poderia usá-lo como propaganda política. Se bem que também é possível vê-lo sem esse viés. Até porque, no fim das contas, Fernando Henrique Cardoso não aparece no filme como o criador solitário do Plano Real. Ele apenas, espertamente, juntou uma equipe que transportou uma ideia pré-existente em uma tese acadêmica para a realidade brasileira. Foi um projeto arriscado, mas até hoje se elogia a criação da moeda forte, por mais que isso tenha custado bastante ao povo brasileiro, que sofreu um desemprego gigante, além de taxas de juros absurdas, para manter a estabilidade da moeda. Mas era pior antes, com a hiperinflação. O filme se foca em Gustavo Franco, que aparece na tela como o principal responsável pela existência do Plano Real e quem tentou de tudo para que a moeda persistisse estável, mesmo com uma crise mundial e nacional que pedia que o Brasil cedesse. Não dá para dizer que ele é exatamente um herói. E nisso o filme tem como mérito a boa interpretação de Emílio Orciollo Netto, no papel do egocêntrico e arrogante economista. Ainda assim, não deixa de ser ridículo quando ele grita “Eu não vou desvalorizar a minha moeda!”. De fato, tirando Tato Gabus Mendes como Pedro Malan, todos os demais soam ridículos, seja Norival Rizzo, como FHC, seja Bemvindo Sequeira como o Presidente Itamar Franco. Até Paolla Oliveira, mais uma vez, só serve para enfeitar a tela, com aquela que talvez seja sua interpretação mais constrangedora. Se nas telenovelas já é assim, nos filmes suas limitações se agigantam em tela grande. Enfim, não dava para esperar grande coisa de um filme de Rodrigo Bittencourt, o diretor da tenebrosa comédia “Totalmente Inocentes” (2012). Por outro lado, por mais que os problemas sejam evidentes, principalmente interpretação, escalação de atores e diálogos, trata-se de uma narrativa até bem envolvente, por tratar de um assunto que interessa ao brasileiro médio, especialmente a quem viveu os anos 1990. Além dos bastidores da criação da moeda, “Real – O Plano por Trás da História” também permite traçar o acirramento das polaridades extremas que dividem o Brasil atual, entre esquerdistas, costumeiramente chamados de comunistas (como se isso fosse uma ofensa), e neoliberais (idem). A divisão preenche as entrelinhas do filme, extrapolando numa sequência de discussão entre Franco e um amigo que votou em Lula. A impressão que dá é de que esse cenário apenas se radicalizou, mesmo em meio à podridão generalizada, que mistura todos os lados.

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    Filme do Plano Real ganha comercial dramático

    10 de maio de 2017 /

    A Paris Filmes divulgou um comercial do filme do Plano Real. A prévia traz cenas vistas no trailer completo, mas a forma resumida e dramática da apresentação ajuda a ressaltar clichês e situações artificiais, criadas para tornar a trama mais cinematográfica. Os atores, porém, parecem muito bem caracterizados, criando uma ilusão que condiz com o clima de docudrama. Intitulado “Real: O Plano por Trás da História”, o longa é inspirado no livro “3.000 Dias no Bunker – Um Plano na Cabeça e um País na Mão”, do jornalista Guilherme Fiuza (autor do romance que virou o filme “Meu Nome Não É Johnny”). A trama conta como uma equipe econômica reunida por FHC se fechou em um “bunker” para debater e apresentar uma proposta de reforma do Estado e criação de uma nova moeda, logo após o Impeachment do Presidente Collor, nos anos 1990. Apesar dos políticos ilustres da história, o fio condutor da trama é o economista Gustavo Franco, na época um dos integrantes menos conhecidos da equipe econômica. Para romantizar ainda mais a história, ele até ganhou uma namorada fictícia, vivida por Paolla Oliveira (“Uma Professora Muito Maluquinha”). Antes que se diga que se trata de propaganda política do PSDB, se a primeira prévia escondeu as bandeiras do PT, brandidas na época contra o Real, optando por cartazes genéricos de protesto, o novo vídeo ignora completamente a oposição irresponsável do partido que depois elegeria Lula à presidência do Brasil e, com Dilma, levaria o país à nova crise econômica. O elenco inclui Emilio Orciollo Netto (“Paraísos Artificiais”) como Gustavo Franco, Tato Gabus Mendes (“Trinta”) como Pedro Malan, Norival Rizzo (“2 Coelhos”) como Fernando Henrique Cardoso, Guilherme Weber (“Meu Amigo Hindu”) como Persio Arida, Fernando Eiras (“Getúlio”) como Winston Fritsch, Wladimir Candini (novela “Laços de Família”) como Andre Lara Resende e Bemvindo Sequeira como Itamar Franco (“Até que a Sorte nos Separe 3”). Com direção de Rodrigo Bittencourt (“Totalmente Inocentes”), “Real: O Plano por Trás da História” tem estreia prevista para o dia 25 de maio.

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    Filme do Plano Real ganha primeiro trailer prometendo dar o que falar

    20 de março de 2017 /

    O filme do Plano Real ganhou seu primeiro trailer. A prévia tem mais clima de suspense político do que de docudrama, embora os atores estejam muito bem caracterizados, criando uma ilusão quase documental, o que tende a fazer com que o filme repercuta mais. Com tantos políticos ilustres na história, não deixa de ser curioso que o fio condutor da trama seja Gustavo Franco, na época um dos integrantes menos conhecidos da equipe econômica. Para romantizar ainda mais a história, ele até ganhou uma namorada fictícia, vivida por Paolla Oliveira (“Uma Professora Muito Maluquinha”). Como é difícil tratar da história recente do Brasil sem pender politicamente para um lado ou outro, o trailer revela que o receio de vestir a camisa do PSDB, partido do então Ministro da Economia e futuro Presidente Fernando Henrique Cardoso, acaba limpando a barra do PT. Nas cenas de protesto contra o Plano Real, não se vê nenhuma bandeira vermelha com estrela, ao contrário do que aconteceu – o partido de Lula foi frontalmente contra o projeto econômico histórico. Intitulado “Real: O Plano por Trás da História”, o longa é inspirado no livro “3.000 Dias no Bunker – Um Plano na Cabeça e um País na Mão”, do jornalista Guilherme Fiuza (autor do romance que virou o filme “Meu Nome Não É Johnny”). A trama conta como uma equipe econômica reunida por FHC se fechou em um “bunker” para debater e apresentar uma proposta de reforma do Estado e criação de uma nova moeda, logo após o Impeachment do Presidente Collor, nos anos 1990. O elenco inclui Emilio Orciollo Netto (“Paraísos Artificiais”) como Gustavo Franco, Tato Gabus Mendes (“Trinta”) como Pedro Malan, Norival Rizzo (“2 Coelhos”) como Fernando Henrique Cardoso, Guilherme Weber (“Meu Amigo Hindu”) como Persio Arida, Fernando Eiras (“Getúlio”) como Winston Fritsch, Wladimir Candini (novela “Laços de Família”) como Andre Lara Resende e Bemvindo Sequeira como Itamar Franco (“Até que a Sorte nos Separe 3”). Com direção de Rodrigo Bittencourt (“Totalmente Inocentes”), “Real: O Plano por Trás da História” tem estreia prevista para o dia 18 de maio.

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    300 Dias num Bunker: Atores vivem a equipe econômica de FHC na primeira foto do filme do Plano Real

    16 de abril de 2016 /

    A produção de “300 Dias num Bunker” divulgou a primeira foto do filme, que vai contar a história da criação do Plano Real. A imagem reúne o elenco que viverá a equipe econômica liderada pelo então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso: Fernando Eiras (“Getúlio”) como Winston Fritsch, Emilio Orciollo Netto (“Paraísos Artificiais”) como Gustavo Franco, Tato Gabus Mendes (“Trinta”) como Pedro Malan, Norival Rizzo (“2 Coelhos”) como Fernando Henrique Cardoso, Guilherme Weber (“Meu Amigo Hindu”) como Persio Arida e Wladimir Candini (novela “Laços de Família”) como Andre Lara Resende. O filme tem direção de Rodrigo Bittencourt (“Totalmente Inocentes”) e adapta o livro homônimo de Guilherme Fiúza (autor do romance que virou o filme “Meu Nome Não É Johnny”). A trama conta como esta equipe econômica se fechou em um “bunker” para debater e apresentar uma proposta de reforma do Estado e criação de uma nova moeda, logo após o Impeachment do Presidente Collor, nos anos 1990. O foco estará no economista Gustavo Franco (interpretado por Emílio Orciollo Neto), que ganhará, na versão de cinema, uma namorada fictícia, vivida por Paolla Oliveira (“Uma Professora Muito Maluquinha”) Orçado em R$ 10,3 milhões, “3000 Dias no Bunker” está atualmente sendo filmado em São Paulo, após passar por Brasília no final de março, e deve continuar em produção até maio.

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