Demi Lovato se revolta contra patriarcado em clipe roqueiro
Demi Lovato surpreendeu os fãs com o clipe de sua nova música “SWINE” nesta quinta-feira (22/6). A faixa conta com uma letra de protesto contra o patriarcado e um arranjo pesado, imerso no rock – gênero para o qual a cantora migrou recentemente. Um detalhe da novidade está no dia escolhido para seu lançamento, que é aniversário de um ano do retrocesso nas leis americanas pelos direitos femininos ao aborto. A cantora publicou uma declaração sobre a data no Instagram. “Um ano se passou desde a decisão da Suprema Corte de desintegrar o direito constitucional ao aborto seguro e, apesar de ser um caminho difícil a ser seguido, devemos continuar unidos em nossa luta pela justiça reprodutiva”, escreveu. “Criei ‘SWINE’ para fazer ecoar as vozes daqueles que defendem a escolha e a autonomia do corpo. Quero que essa música empodere não só as pessoas que dão à luz neste país, mas também todos que defendem a igualdade, que abraçam a causa e lutam por um mundo onde o direito de cada pessoa de tomar decisões sobre seu próprio corpo seja honrado”, completou. O clipe O clipe foi dirigido por Meriel O’Connell e traz elementos que fazem referência ao julgamento do caso Roe v. Wade, que foi responsável por garantir o direito do aborto as mulheres nos Estados Unidos em 1973. Quase 50 anos depois, em 2022, a Suprema Corte – o órgão jurídico mais importante dos Estados Unidos – anulou esse direito, permitindo aos estados legislarem como lhes convier sobre o tema. No vídeo, a cantora aparece em frente a uma mesa de homens que ali para julgá-la, o que pode ser uma representação da Suprema Corte dos Estados Unidos. Ela então começa uma rebelião e mostra o dedo do meio para os representantes do patriarcado. Outro momento mostra a cantora rasgando o documento que representa as leis. A letra também defende liberdade sexual contra a homofobia. Com versos explícitos, ela canta “God forbid, I wanna suck whatever the fuck I wanna (Deus me livre, eu quero ch*upar o que eu quiser), God forbid, I wanna fuck whoever the fuck I want (Deus me livre, eu quero f*oder quem eu quiser)” Até estourar no refrão: “My life, my voice (Minha vida, minha voz) / My rights, my choice (Meus direitos, minha escolha) / It’s mine, or I’m just swine (São minhas, ou sou só uma porca) / My blood, my loins (Meu sangue, minhas entranhas) / My lungs, my noise (Meus pulmões, meu barulho) / It’s mine, or I’m just swine (São meus, ou sou só uma porca)”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Demi Lovato (@ddlovato)
Hollywood reage à decisão da Suprema Corte contra o aborto nos EUA
A Suprema Corte dos Estados Unidos revogou nesta sexta-feira (24/6) o caso histórico “Roe x Wade”, de 1973, considerado o marco legal que estabeleceu o direito ao aborto legal no país. A decisão não proíbe o aborto nos EUA, mas muda os limites até onde os estados podem ir. O veredito autoriza estados americanos a terem leis mais restritivas contra a decisão das mulheres de interromper a gravidez. Governos conservadores podem agora impor limites rígidos para dificultar e até impedir o acesso de mulheres ao sistema de saúde visando abortos. Artistas e celebridades de Hollywood reagiram à decisão nas redes sociais. A cantora Taylor Swift tuitou: “Estou absolutamente aterrorizada que tenhamos chegado até aqui – que depois de tantas décadas de pessoas lutando pelos direitos das mulheres sobre seus próprios corpos, a decisão de hoje nos tirou isso”. O cantor e ator Harry Styles rotulou a decisão de “um dia verdadeiramente sombrio para os EUA”. “É realmente insondável e desanimador ter que tentar explicar para minha filha de 11 anos por que vivemos em um mundo onde os direitos das mulheres estão se desintegrando diante de nossos olhos”, lamentou a cantora Mariah Carey. “Esta Suprema Corte é um desastre absoluto. De dar às pessoas o direito de portar armas a tirar os direitos das mulheres de autonomia sobre seus próprios corpos. Não estávamos exagerando quando vimos isso chegando”, destacou a atriz Patricia Arquette. “Todo mundo tem uma arma, mas ninguém tem autonomia corporal. América”, resumiu a atriz Elizabeth Banks. “Pronto para o controle de natalidade e relacionamentos do mesmo sexo desaparecerem também?”, questionou o apresentador Jimmy Kimmel. “Preparem-se gays, vocês são os próximos”, alertou a estrela Bette Midler. Mas também teve artistas masculinos de direita que comemoraram. Kevin Sorbo, que já foi Hércules e agora faz filmes evangélicos, foi um deles. “A vida venceu”, ele tuitou, sem se estender. Apesar de não comentarem publicamente a decisão, os estúdios de Hollywood manifestaram preocupação e interesse em proteger seus funcionários, oferecendo a eles benefícios de saúde incluindo até mesmo viagens para conseguir abortos em estamos que permitam, se necessário. Um porta-voz da Warner Bros. Discovery disse que a companhia está “comprometida em oferecer aos funcionários em todo o país acesso a serviços de saúde consistentes e abrangentes. À luz da recente decisão da Suprema Corte, imediatamente expandimos nossas opções de benefícios de saúde para cobrir despesas de transporte para funcionários e seus familiares que precisem viajar para ter acesso a aborto e cuidados reprodutivos”. Já a Paramount, por intermédio de Bob Bakish, CEO da companhia, destacou que “apoiará – como sempre fizemos – as escolhas que nossos funcionários fazem sobre seus próprios cuidados de saúde”. A empresa se comprometeu a oferecer “certas despesas de viagem relacionadas se do plano de saúde não cobrirem serviços, como o aborto, por serem proibidos em sua área.” Os executivos da Disney também se comunicaram diretamente com as suas equipes, oferecendo com cuidados de qualidade e acessíveis para todos os funcionários, não importando onde eles morem. A Netflix ressaltou que já oferece uma cobertura de reembolso de transporte para funcionários nos EUA em período integral, incluindo dependentes que precisem viajar para tratamento de câncer, transplantes, de afirmação de gênero ou aborto A controladora da NBC Universal, Comcast, preferiu não comentar o assunto, mas o Deadline apurou que a companhia oferece um benefício de viagem para funcionário que inclui todos os serviços e procedimentos médicos que não estão disponíveis perto da casa de um funcionário. Por fim, a Sony compartilhou com todos os funcionários nos EUA que seus planos médicos por meio da Aetna fornecem assistência abrangente – incluindo reembolso de viagens, se necessário para acessar os serviços disponíveis. Entenda o caso “Roe x Wade” Em 1969, Norma McCorvey, então uma mulher solteira de 25 anos decidiu desafiar as leis antiaborto do estado do Texas na justiça, usando o pseudônimo de “Jane Roe”. Mesmo alegando que havia sido estuprada, ela não obteve o direito de fazer um aborto e foi obrigada a dar à luz. Defendendo a lei antiaborto estava Henry Wade, promotor público do condado de Dallas – e daí o nome do caso “Roe x Wade”. Quatro anos depois, em 1973, o caso chegou à Suprema Corte dos Estados Unidos e foi examinado juntamente com o de outra mulher da Georgia, Sandra Bensing, de 20 anos. Ao final, por sete votos a dois, os juízes decidiram que os governos não deveriam ter o poder de proibir o aborto e que as mulheres tinham o direito de interromper a gravidez. A decisão deu início a uma regulação do aborto no país, em um sistema no qual as mulheres tinham direito total ao aborto nos três primeiros meses da gestação. De acordo com o Center for Reproductive Rights, a expectativa é que após a revisão dessa decisão, o aborto permaneça acessível em 25 estados, e provavelmente será proibido em outros 22, além de 3 territórios. Everybody gets a gun but nobody gets bodily autonomy. America. — Elizabeth Banks (@ElizabethBanks) June 24, 2022 This Supreme Court is an absolute disaster. From giving people the right to carry guns to taking away Womens rights of autonomy over their own bodies. We weren’t being reactive we saw it coming. — Patricia Arquette (@PattyArquette) June 24, 2022 It is truly unfathomable and disheartening to have to try to explain to my 11 year old daughter why we live in a world where women’s rights are disintegrating in front of our eyes. — Mariah Carey (@MariahCarey) June 24, 2022 I’m absolutely devastated for the people of America today. Check on your friends. Look after each other. We’re all in this together, and the fight is just beginning. A truly dark day for America. — Harry Styles. (@Harry_Styles) June 24, 2022 Life wins. — Kevin Sorbo (@ksorbs) June 24, 2022 Supreme Court my ass — Danny DeVito (@DannyDeVito) June 24, 2022 GET READY, GAYS. YOU’RE NEXT. — bettemidler (@BetteMidler) June 24, 2022
Felicity Jones luta pelos direitos das mulheres em novo trailer de Suprema
A Focus Features divulgou um novo trailer de “Suprema” (On the Basis of Sex), filme traz a atriz inglesa Felicity Jones (“Rogue One: Uma História Star Wars”) como a versão jovem da juíza da Suprema Corte dos EUA Ruth Bader Ginsburg. E é curioso reparar como todos os trailers e até o clipe da música-tema terminam exatamente iguais, com o mesmíssimo diálogo. A personagem da cinebiografia é considerada um símbolo vivo da luta pelos direitos das mulheres na Justiça americana. Formada na Columbia Law School, Ruth Bader Ginsburg marcou época ao se tornar uma das primeiras professoras de Direito dos EUA nos anos 1960. Enfrentando forte preconceito ao longo de toda a carreira como advogada, integrou-se ao movimento pela igualdade de gêneros e passou a defender casos de discriminação sexual nos anos 1970, que criaram jurisprudência e mudaram as leis americanas. Em reconhecimento à sua atuação, o presidente Jimmy Carter a indicou a uma vaga de juiz na corte de apelações da capital dos EUA em 1980. E em 1993, o presidente Bill Clinton a promoveu ao ponto mais alto da justiça americana, como juíza da Suprema Corte. Ela se tornou a segunda mulher e a primeira judia a chegar na instituição máxima do judiciário do país. A prévia do filme ainda explora um detalhe relevante de sua biografia, que diferencia o longa de outras produções sobre lutas pelos direitos femininos. Ela teve apoio total em sua vida pessoal e profissional do marido, Martin D. Ginsburg, que era uma advogado renomado. Assim, a trama não vira uma história de ódio contra os homens, mas uma história sobre o devido reconhecimento dos direitos das mulheres. Na produção de Hollywood, o marido da futura juíza é vivido por Armie Hammer (“Me Chame pelo seu Nome”). O elenco também inclui Justin Theroux (série “The Leftovers”), Cailee Spaeny (“Círculo de Fogo: A Revolta”), Sam Waterson (“Law & Order”), Kathy Bates (“American Horror Story”), Stephen Root (“Barry”) e Jack Reynor (“Transformers: A Era da Extinção”). O roteiro foi escrito pelo estreante Daniel Stiepleman e a direção é da veterana Mimi Leder (“Impacto Profundo”), afastada do cinema há quase uma década, e que ultimamente vinha comandando as séries “The Leftovers” e “Shameless”. A estreia está marcada para 25 de dezembro nos Estados Unidos, data em que são lançados filmes para crianças ou potenciais candidatos ao Oscar. “On the Basis of Sex” não é a primeira opção. Já o lançamento no Brasil está marcado para 3 de janeiro. A produção também ganhou dois novos pôsteres internacionais, para os mercados britânico e francês, que podem ser conferidos abaixo.
Kesha bate o bumbo do feminismo no clipe da trilha do filme Suprema
A cantora Kesha lançou o clipe de “Here Comes the Change”, música da trilha sonora de “Suprema” (On the Basis of Sex), cinebiografia da juiza Ruth Bader Ginsburg. O vídeo começa em preto-e-branco com Kesha sem maquiagem, numa casa abandonada, tocando violão e batendo bumbo para marcar os versos de empoderamento da canção. Lá pela metade da faixa, ela também introduz um solo de gaita, o que traz uma lembrança do folk nova-iorquino militante de Bob Dylan e Joan Baez, apropriada ao tema, mas que contrasta com a melodia e os berros de country caipira do resto da canção. O clipe também inclui cenas do filme com diálogos que se sobrepõem à música. A opção é diferente, mas, por outro lado, todas as cenas já tinham aparecido no trailer oficial do longa – isto é, não houve maior pesquisa além do material de dois minutos divulgado anteriormente. Até o final é o mesmo. Em “Suprema”, a atriz inglesa Felicity Jones (“Rogue One: Uma História Star Wars”) vive a versão jovem da juíza da Suprema Corte dos EUA Ruth Bader Ginsburg, considerada um símbolo vivo da luta pelos direitos das mulheres na Justiça americana. Formada na Columbia Law School, Ruth Bader Ginsburg marcou época ao se tornar uma das primeiras professoras de Direito dos EUA nos anos 1960. Enfrentando forte preconceito ao longo de toda a carreira como advogada, integrou-se ao movimento pela igualdade de gêneros e passou a defender casos de discriminação sexual nos anos 1970, que criaram jurisprudência e mudaram as leis americanas. Em reconhecimento à sua atuação, o presidente Jimmy Carter a indicou a uma vaga de juiz na corte de apelações da capital dos EUA em 1980. E em 1993, o presidente Bill Clinton a promoveu ao ponto mais alto da justiça americana, como juíza da Suprema Corte. Ela se tornou a segunda mulher e a primeira judia a chegar na instituição máxima do judiciário do país. A prévia do filme ainda explora um detalhe relevante de sua biografia, que diferencia o longa de outras produções sobre lutas pelos direitos femininos. Ela teve apoio total em sua vida pessoal e profissional do marido, Martin D. Ginsburg, que era uma advogado renomado. Assim, a trama não vira uma história de ódio contra os homens, mas uma história de reconhecimento de uma grande mulher. Na produção de Hollywood, o marido da futura juíza é vivido por Armie Hammer (“Me Chame pelo seu Nome”). O filme é um lançamento importante, principalmente após a indicação de um juiz extremamente conservador e acusado de abuso sexual para a Suprema Corte dos Estados Unidos. Brett Kavanaugh pode ajudar a reverter decisões sobre leis consideradas feministas. O roteiro foi escrito pelo estreante Daniel Stiepleman e a direção é da veterana Mimi Leder (“Impacto Profundo”), afastada do cinema há quase uma década, e que ultimamente vinha comandando as séries “The Leftovers” e “Shameless”. A estreia está marcada para 25 de dezembro nos Estados Unidos, visando a temporada de premiações, e chega na semana seguinte, em 3 de janeiro, ao Brasil.
Felicity Jones luta pelos direitos das mulheres em trailer de cinebiografia
A Focus Features divulgou o pôster e o primeiro trailer de “On the Basis of Sex”. Ainda sem título ou previsão de estreia no Brasil, o filme traz a atriz inglesa Felicity Jones (“Rogue One: Uma História Star Wars”) como a versão jovem da juíza da Suprema Corte dos EUA Ruth Bader Ginsburg. A personagem é considerada um símbolo vivo da luta pelos direitos das mulheres na Justiça americana. Formada na Columbia Law School, Ruth Bader Ginsburg marcou época ao se tornar uma das primeiras professoras de Direito dos EUA nos anos 1960. Enfrentando forte preconceito ao longo de toda a carreira como advogada, integrou-se ao movimento pela igualdade de gêneros e passou a defender casos de discriminação sexual nos anos 1970, que criaram jurisprudência e mudaram as leis americanas. Em reconhecimento à sua atuação, o presidente Jimmy Carter a indicou a uma vaga de juiz na corte de apelações da capital dos EUA em 1980. E em 1993, o presidente Bill Clinton a promoveu ao ponto mais alto da justiça americana, como juíza da Suprema Corte. Ela se tornou a segunda mulher e a primeira judia a chegar na instituição máxima do judiciário do país. A prévia do filme ainda explora um detalhe relevante de sua biografia, que diferencia o longa de outras produções sobre lutas pelos direitos femininos. Ela teve apoio total em sua vida pessoal e profissional do marido, Martin D. Ginsburg, que era uma advogado renomado. Assim, a trama não vira uma história de ódio contra os homens, mas uma história de reconhecimento de uma grande mulher. Na produção de Hollywood, o marido da futura juíza é vivido por Armie Hammer (“Me Chame pelo seu Nome”). O elenco também inclui Justin Theroux (série “The Leftovers”), Cailee Spaeny (“Círculo de Fogo: A Revolta”), Sam Waterson (“Law & Order”), Kathy Bates (“American Horror Story”), Stephen Root (“Barry”) e Jack Reynor (“Transformers: A Era da Extinção”). O roteiro foi escrito pelo estreante Daniel Stiepleman e a direção é da veterana Mimi Leder (“Impacto Profundo”), afastada do cinema há quase uma década, e que ultimamente vinha comandando as séries “The Leftovers” e “Shameless”. A estreia está marcada para 25 de dezembro nos Estados Unidos, data em que são lançados filmes para crianças ou potenciais candidatos ao Oscar. “On the Basis of Sex” não é a primeira opção.
Felicity Jones viverá juíza símbolo da luta pela igualdade de gêneros nos EUA
A atriz inglesa Felicity Jones (“Rogue One: Uma História Star Wars”) vai estrelar “On the Basis of Sex”, cinebiografia da juíza da Suprema Corte dos EUA Ruth Bader Ginsburg. Ela assinou contrato, após a produção ficar perto de definir Natalie Portman (“Jackie”) como protagonista. A atriz acabou dando a luz no começo do ano e mudou seus planos. Ruth Bader Ginsburg é considerada um símbolo da luta pelos direitos das mulheres na Justiça americana. Formada na Columbia Law School, ela marcou época ao se tornar uma das primeiras professoras de Direito dos EUA nos anos 1960. Enfrentando forte preconceito ao longo de toda a carreira, integrou-se ao movimento pela igualdade de gêneros e passou a defender casos de discriminação sexual nos anos 1970, que criaram jurisprudência e mudaram as leis americanas. Em reconhecimento à sua atuação, o presidente Jimmy Carter a indicou a uma vaga de juiz na corte de apelações da capital dos EUA em 1980. E em 1993, o presidente Bill Clinton a promoveu ao ponto mais alto da justiça americana, como juíza da Suprema Corte. Ela se tornou a segunda mulher e a primeira judia a chegar na instituição máxima do judiciário do país. Além da alteração de protagonista, o filme também sofreu mudanças em sua direção. Originalmente previsto para ser dirigido por Marielle Heller (“O Diário de uma Adolescente”), “On the Basis of Sex” acabou fechando com a veterana Mimi Leder (“Impacto Profundo”), que ultimamente tinha voltado sua carreira para a TV, comandando as séries “The Leftovers” e “Shameless”. As filmagens estão previstas para setembro na cidade de Montreal, no Canadá.
Natalie Portman negocia viver juíza símbolo da luta pela igualdade de gêneros nos EUA
A atriz Natalie Portman, indicada ao Oscar 2017 por “Jackie”, pode estrelar outra cinebiografia. Ela negocia viver a juíza americana Ruth Bader Ginsburg no filme intitulado “On the Basis of Sex”. Ruth Bader Ginsburg é considerada um símbolo da luta pelos direitos das mulheres na Justiça americana. Formada na Columbia Law School, ela marcou época ao se tornar uma das primeiras professoras de Direito dos EUA nos anos 1960. Enfrentando forte preconceito ao longo de toda a carreira, integrou-se ao movimento pela igualdade de gêneros e passou a defender casos de discriminação sexual nos anos 1970, que criaram jurisprudência e mudaram as leis americanas. Em reconhecimento à sua atuação, o presidente Jimmy Carter a indicou a uma vaga de juiz na corte de apelações da capital dos EUA em 1980. E em 1993, o presidente Bill Clinton a promoveu ao ponto mais alto da justiça americana, como juíza da Suprema Corte. Ela se tornou apenas a segunda mulher e a primeira judia a chegar na instituição máxima do judiciário do país. “On the Basis of Sex” será dirigido por Marielle Heller (“O Diário de uma Adolescente”), mas ainda não tem previsão para iniciar as filmagens, uma vez que Portman está no oitavo mês de gravidez de seu segundo filho.






