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    Atores entram em greve e paralisam Hollywood

    13 de julho de 2023 /

    A greve dos atores em Hollywood foi oficializada na tarde desta quinta-feira (13/7). A decisão foi tomada em uma votação unanime pelo Sindicato dos Atores (SAG-AFTRA) após uma tentativa fracassada de negociações com a Aliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP), que reúne grandes estúdios como Netflix, Amazon, Apple, Disney, Warner, NBC Universal, Paramount e Sony. O anúncio foi feito pela atriz Fran Drescher (“The Nanny”), presidente do SAG, e o negociador-chefe Duncan Crabtree-Ireland em uma coletiva de imprensa na sede da organização em Los Angeles. Durante o pronunciamento, eles afirmaram que a atitude dos estúdios deixaram o sindicato “sem escolha” a não ser convocar uma greve. Com isso, a ação passa a valer a partir da meia-noite da sexta-feira (14/7) e diversas produções serão interrompidas. O sindicato afirmou que as negociações não atenderam as demandas principais dos atores, sobre aumentos salariais e a ameaça representada pelo uso de Inteligência Artificial (IA) na produção de filmes, séries e programas para TV e streaming. “Nós somos as vítimas aqui. Estamos sendo vitimizados por uma entidade muito gananciosa”, declarou Drescher. “Estou chocada com a forma como as pessoas com quem estávamos neste negócio estão nos tratando. Não consigo acreditar, francamente, em quão distantes estamos em tantas coisas”. As negociações com a AMPTP começaram no começo de junho e se estenderam durante semanas. No final do mês passado, os principais negociadores do sindicato afirmaram as discussões estavam sendo “extremamente produtivas” com as principais empresas de entretenimento. Por outro lado, a AMPTP não concedeu uma resposta definitiva e postergou o prazo das negociações até o dia 12 de julho. Com a falta de resposta, o sindicato começou a se preparar para a greve iminente. Dessa forma, a organização se recusou a prorrogar as negociações além da data decretada. “Eles estão do lado errado da história. Todo o modelo de negócio foi alterado pelo streaming, pela inteligência artificial, temos que bater o pé. Não vamos mais aceitar isso”, afirmou a presidente na coletiva. Um dos principais pontos exigidos pelos atores é referente a mudança na indústria do entretenimento causada pelos streamings. Empresas como Netflix e Amazon Prime Video trouxeram uma nova forma de produzir e distribuir grandes títulos. Diante da situação, o sindicato fez exigências para garantir os direitos dos atores para continuarem envolvidos nessas produções.   Defesa dos estúdios Antes do pronunciamento oficial do sindicato, a AMPTP emitiu um comunicado na manhã desta quinta-feira (13/7) criticando a greve. “Estamos profundamente desapontados com o fato de o SAG-AFTRA ter decidido se afastar das negociações. Esta é uma escolha deles, não nossa”, decretaram. Os estúdios ainda trouxeram contrapontos sobre as exigências. “Ao fazer isso, [o sindicato] rejeitou nossa oferta de aumentos residuais e salariais históricos, limites substancialmente mais altos para pensões e contribuições de saúde, proteções de audição, períodos de opção de série reduzidos, uma proposta inovadora de IA que protege as imagens digitais dos atores e muito mais”. Inicialmente, a AMPTP queria um prazo de resposta até o dia 31 de junho. “Em vez de continuar negociando, o SAG-AFTRA nos colocou em um curso que aprofundará as dificuldades financeiras de milhares que dependem do setor para sua subsistência”, finalizou.   Consequências em Hollywood A greve recém-anunciada também marca um feito histórico. Ela acontece em paralelo ao movimento da greve dos roteiristas pelo WGA (Sindicato dos Roteiristas), que teve início no mês de maio, algo que não acontecia há mais de 60 anos, desde 1960. No mês passado, mais de 1.700 atores assinaram uma carta enviada aos líderes do sindicato dizendo que “preferem entrar em greve” e “se juntar ao WGA nos piquetes”. Com a instauração da greve, as filmagens de diversas produções da TV e do cinema serão ainda mais afetadas. Além dos filmes ainda em desenvolvimento, a situação também afeta os longas que estão prontos como “Barbie” e “Oppenheimer”, que chegam aos cinemas no dia 20 de julho. Agora, os atores estão proibidos de participar de eventos de divulgação de seus projetos. No caso de “Oppenheimer”, longa dirigido por Christopher Nolan, os atores deixaram o tapete vermelho do filme em Londres antes da exibição nesta quinta-feira (13/7). “Você os viu aqui antes no tapete vermelho”, declarou Nolan. “Infelizmente, eles saíram para escrever seus cartazes de piquete para o que acreditamos ser uma greve iminente do SAG, juntando-se a WGA na luta por salários justos para os membros trabalhadores de seu sindicato”.

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    Oscar muda exigências da disputa de Melhor Filme em resposta aos streamings

    21 de junho de 2023 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou uma mudança significativa para as produções que almejam entrar na disputa pelo Oscar de Melhor Filme. A organização reformulou os requisitos que devem ser cumpridos para concorrer na categoria. Com isso, foi determinado que os filmes precisam ser exibidos em mais cidades e por mais tempo que apenas os habituais fins de semana em Los Angeles e Nova York. Agora, as exibições foram expandidas a sete dias, consecutivos ou não consecutivos, em 10 dos 50 principais mercados dos EUA, que devem acontecer no máximo 45 dias após o lançamento inicial. “Em apoio à nossa missão de celebrar e honrar as artes e as ciências da produção cinematográfica, esperamos que essa expansão da presença nas salas de cinema aumente a visibilidade dos filmes em todo o mundo e incentive o público a experimentar nossa forma de arte em um ambiente cinematográfica”, declarou a organização em comunicado. “Com base em muitas conversas com parceiros da indústria, sentimos que essa evolução beneficia tanto os artistas quanto os amantes do cinema”.   Reação ao streaming As mudanças foram motivadas pela entrada dos streamings na competição nos últimos anos, com destaque para Netflix e Apple (que venceu o Oscar de Melhor Filme com “No Ritmo do Coração” no ano passado). O avanço dos streamings foi facilitado pelo relaxamento das exigências de exibições nos cinemas durante o auge da pandemia de covid-19. Agora, a Academia reverte a marcha e engata uma ré acelerada. O prazo prolongado e o alcance maior visa incentivar a retomada do público nas salas de exibição. Por coincidência, a tendência já vinha sendo antecipada por Amazon Prime Video e Apple TV+, que declararam planos de levar seus principais lançamentos aos cinemas antes de lançá-los em streaming – algo que a Netflix só faz timidamente, oferecendo uma semana de exibição a títulos selecionados. No início do ano, a Amazon investiu pesado na exibição presencial de “Air – A História por trás do Logo”, dirigido por Ben Affleck. O longa foi lançado em mais de 3 mil cinemas ao redor do mundo e arrecadou mais de US$ 50 milhões nas bilheterias antes de estrear no streaming. A Apple também planeja um lançamento especial em outubro de “Assassinos da Lua das Flores”, novo longa de Martin Scorsese, que valorizará a experiência cinematográfica.   Prazo para a mudança É importante ressaltar que as novas exigências só vão começar a valer para os filmes da 97ª edição do Oscar, que acontece em 2025, e são exclusivas da categoria principal. Outro detalhe é que filmes lançados no final do ano, com expansões previstas para após 10 de janeiro de 2025, deverão enviar seu planos de lançamento com antecedência à Academia para verificação. Isso força os estúdios a se planejarem melhor para a distribuição dos títulos no prazo da competição.

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    Warner negocia exibir títulos originais da HBO na Netflix

    21 de junho de 2023 /

    A Warner Bros. Discovery estaria em negociações para exibir títulos originais da HBO na plataforma da Netflix. A apuração do site americano Deadline afirma que o estúdio quer disponibilizar séries na concorrente para aumentar o rendimento financeiro das produções. Caso o acordo seja concluído, os títulos selecionados perderão o selo de exclusividade da HBO. A ação faz parte de uma mudança de estratégia da Warner Bros. para encontrar novas formas de monetizar seu catálogo de títulos enquanto implementa um plano de redução de custos. Segundo o Deadline, inicialmente a proposta não foi bem recebida pelos executivos da HBO, mas o apelo financeiro acabou falando mais alto. O acordo visa trazer mais visibilidade aos títulos da HBO através de uma nova audiência global. Caso as séries sejam disponibilizadas na Netflix, elas irão alcançar um público diferente dos assinantes da Max. A reportagem ainda revelou que a primeira série a ser negociada é a comédia “Insecure”, encerrada em 2021, que conta com cinco temporadas produzidas pela HBO.   Distribuição das séries originais ao longo dos anos Embora a parceria com a Netflix surpreenda, essa não seria a primeira vez que a HBO opta por distribuir seus títulos em outras redes. Afinal, a empresa atuou apenas como um canal televisivo no decorrer de quase 50 anos. Com isso, a emissora fez acordos de exibição em outros canais para títulos como “Sex and the City”, “Curb Your Entusiasm”, “A Sete Palmos” (Six Feet Under), “Entourage” e “Sopranos”. Mais recentemente, em 2014, a HBO fechou um acordo com a Amazon Prime Video para licenciar algumas de suas produções de sucesso como “A Sete Palmos”, “A Escuta”, “Deadwood” e “Os Sopranos”. Apesar disso, as negociações foram feitas antes da Amazon se tornar concorrente direta da HBO no mercado de assinaturas premium. Todos esses acordos tinham sido encerrados ou congelados com a chegada da HBO Max no ano de 2020 – por sua vez, transformada em Max, em maio nos EUA. Entretanto, após a fusão da Warner com a Discovery, a HBO começou a distribuir produções como “Westworld” em plataformas FAST (streaming gratuito), como Roku e Tubi.

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    “Cobra Kai”, “Yellowjackets” e mais séries são paralisadas pela greve dos roteiristas dos EUA

    2 de maio de 2023 /

    Com a greve movimentada pelo Sindicato dos Roteiristas de cinema, séries e programas de TV dos EUA, a indústria americana do entretenimento enfrenta um momento complicado. Programas ao vivo e talk shows são os principais afetados por terem uma demanda imediata, mas muitas séries também não ficam ilesas. “Cobra Kai”, “Yellowjackets”, “Power Book III: Raising Kanan” e “Abbott Elementary” são algumas das produções que foram paralisadas. Segundo o Sindicato dos Roteiristas dos EUA (WGA, na sigla em inglês), a greve é um resultado da falta de ajustes de salário e direitos trabalhistas para roteiristas em Hollywood. Com o sucesso de streamings e novas tecnologias no mercado, grandes companhias como Disney e Netflix se recusam a entrar em acordo para um aumento salarial e remuneração específica para o streaming. Como consequência, diversas salas de roteiristas tiveram suas atividades pausadas. Por outro lado, há séries que já estão com os roteiros finalizados, como é o caso de “A Casa do Dragão”. Para o alívio da HBO, o material escrito para a 2ª temporada do spin-off de “Game of Thrones” já estava concluído. De acordo com a Variaty, o cronograma de gravações segue sem alterações, mas sem alternativas caso haja necessidade de reescrita nos episódios. Sucesso na Netflix, a produção da 6ª temporada de “Cobra Kai” foi a primeira a ser paralisada. O co-criador da série, Jon Hurwitz, postou uma foto com a equipe de roteiristas no Twitter e confirmou que o grupo não estava no set de filmagens. Dessa forma, as gravações da última temporada devem ser atrasadas. Já nos estúdios da Showtime, a série “Yellowjackets” também foi afetada pela greve. No Twitter, a co-criadora Ashley Lyle revelou que o trabalho foi interrompido. Segundo ela, os roteiristas haviam se reunido apenas uma vez antes da greve para a produção da 3ª temporada. Mesmo assim, Lyle declarou estar animada para voltar assim que o Sindicato dos Roteiristas dos EUA (WGA, na sigla em inglês) conseguir um acordo justo. A sitcom “Night Court”, da NBC, acabou de encerrar a produção da 2ª temporada, mas deveria retomar as gravações na próxima semana. No entanto, a continuidade do projeto é impossível sem os escritores, por isso a série deve ficar pausada por enquanto. A escritora de “Abbott Elementary”, Brittani Nichols, também comentou a greve em uma entrevista ao Democracy Now, afirmando que a indústria é capaz de atender aos pedidos dos roteiristas, mas os estúdios priorizam Wall Street, não os trabalhadores. A série está entre aquelas que estão paralisadas no momento. Grandes sucessos da TV nos EUA, “The Late Show”, “Jimmy Kimmel Live!”, “The Tonight Show” e “Late Night” seguem paralisados e vão transmitir reprises durante seu horário na grade televisiva. O famoso programa humorístico “Saturday Night Live” também pausou a produção e irá ao ar com os episódios já gravados.

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