Jude Law diz que filmar Contágio o preparou para a pandemia de coronavírus
Jude Law disse que a experiência de filmar “Contágio”, lançado em 2011, o preparou para a pandemia de coronavírus. Em uma entrevista gravada em vídeo para a revista GQ, o ator falou dos vários filmes de sua carreira, mas se deteve um pouco mais para abordar os bastidores da obra premonitória do diretor Stephen Soderbergh. “Quando 2020 começou e ouvimos sobre o que estava acontecendo inicialmente na China, e que rapidamente se tornou evidente em todo o mundo, soou o alarme”, disse ele. “Infelizmente, não fiquei muito surpreso.” Ele contou que conviveu com cientistas especialistas em vírus e pandemias durante as filmagens de “Contágio”, que trabalhavam com a produção na condição de consultores, e eles alertaram que uma pandemia semelhante a do filme estava chegando. “Havia absolutamente a sensação de que isso iria acontecer”, disse Law. “Os grandes cientistas que estavam conosco no set e que trabalharam com Scott [Z. Burns], o roteirista, e [o diretor] Steven [Soderbergh] eram indivíduos muito especializados e experientes que sabiam o que esperar. E todos eles nos disseram que isso estava fadado a acontecer – não era um caso de ‘se acontecer’, mas sim de ‘quando acontecer’.” Ele continuou: “A maneira como eles descreveram como aconteceria foi exatamente como aconteceu, e já na tela isso fazia sentido. Mas o mais assustador de tudo é que aprendemos isso num filme”. Em “Contágio”, Law interpretou um blogueiro que espalhava fake news e fingiu ficar doente para se curar milagrosamente com um remédio que ele passou a endossar, recebendo uma fortuna para divulgar uma cura que não existia. Qualquer semelhança com fatos acontecidos no Brasil é apenas mais uma das mais muitas previsões do filme que encontraram reflexos na realidade.
Plataforma Quibi ganha seu primeiro comercial
A vindoura plataforma de streaming Quibi divulgou seu primeiro comercial. O vídeo foi produzido para exibição no domingo (2/2) durante o intervalo do Super Bowl (final do campeonato de futebol americano), espaço publicitário mais valorizado da TV dos EUA, mas já pode ser visto abaixo, antecipado no YouTube. Criada especificamente para celulares, a Quibi vai apresentar programas de até 10 minutos de duração. Seu nome, usado como sinônimo de atividade rápida no comercial, vem da junção das primeiras sílabas das palavras “quick” (ligeiro) e “bites” (pedaços). Jeffrey Katzenberg, o fundador da DreamWorks Animation, é o responsável pela iniciativa, que construiu um portfólio impressionante de projetos para seu lançamento. Entre outras produções em desenvolvimento, há desde séries de terror de Steven Spielberg (“Jogador Nº 1”), Guillermo del Toro (“A Forma da Água”) e Sam Raimi (“Evil Dead”), um drama sobre suicídio do cineasta Peter Farrelly (“Green Book”), um thriller de ação com Liam Hemsworth (“Jogos Vorazes”), um drama policial produzido por Antoine Fuqua (“O Protetor”), uma comédia estrelada e produzida por Anna Kendrick (“Um Pequeno Favor”), uma ficção científica com Don Cheadle (“Vingadores: Ultimato”) e Emily Mortimer (“Chernobyl”), uma comédia musical com Darren Criss (“Glee”), uma produção de super-heróis de Doug Liman (“No Limite do Amanhã”), uma adaptação do filme “Marcação Cerrada” (1999), um remake da série clássica “O Fugitivo” (1963), atrações não reveladas dos diretores Stephen Soderbergh (“Onze Homens e um Segredo”) e Paul Feig (“Um Pequeno Favor”), entre muitos projetos, incluindo reality shows. Cada programa terá capítulos de 7 a 10 minutos. O que vai na contra-mão dos novos hábitos de consumo alimentados pela Netflix, que popularizou longas maratonas de séries. A aposta é no baixo nível de atenção e foco de quem navega por celular. A plataforma conseguiu um aporte de US$ 1 bilhão de investidores como Sony Pictures, Disney, Warner Bros., MGM e Alibaba, e pretende oferecer 175 conteúdos semanais e 8,5 mil episódios ao longo de seu primeiro ano. Apesar da aposta no formato, as iniciativas de emplacar séries curtas e exclusivas de dispositivos móveis não deram certo até o momento – veja-se, como exemplo, a falta de repercussão dos lançamentos do Snapchat. A plataforma Quibi será inaugurada em 6 de abril nos EUA.
Spielberg, Guillermo Del Toro e Sam Raimi vão produzir séries para nova plataforma
Criada especificamente para celulares, a plataforma de streaming Quibi está desenvolvendo um portfólio impressionante de séries. O nome do aplicativo vem da junção das primeiras sílabas das palavras “quick” (ligeiro) e “bites”. Jeffrey Katzenberg, o fundador da DreamWorks Animation, é o responsável pela iniciativa, que tem como diferencial produzir episódios de menor duração. Seus capítulos terão de 7 a 10 minutos. O que vai na contra-mão dos novos hábitos de consumo do público, que tem se atirado em longas maratonas de séries. A aposta é em outra característica atual: o baixo nível de atenção e foco de quem navega por celular. Por isso, pretende oferecer conteúdo fast, que pode ser devorado em qualquer local. O detalhe é que o recheio deste Quibi contém muitas calorias. Em outras palavras, as séries encomendadas são superproduções. Por exemplo: Steven Spielberg vai produzir uma série de terror que só poderá ser vista à noite pelo aplicativo. Outras séries em desenvolvimento são terrores de Guillermo del Toro (“A Forma da Água”) e Sam Raimi (“Evil Dead”), um drama sobre suicídio do cineasta Peter Farrelly (“Green Book”), um thriller de ação com Liam Hemsworth (“Jogos Vorazes”), um drama policial produzido por Antoine Fuqua (“O Protetor”), uma comédia estrelada e produzida por Anna Kendrick (“Um Pequeno Favor”), uma ficção científica com Don Cheadle (“Vingadores: Ultimato”) e Emily Mortimer (“Chernobyl”), uma comédia musical com Darren Criss (“Glee”), uma produção de super-heróis de Doug Liman (“No Limite do Amanhã”), uma adaptação do filme “Marcação Cerrada” (1999), um remake da série clássica “O Fugitivo” (1963), atrações não reveladas dos diretores Stephen Soderbergh (“Onze Homens e um Segredo”) e Paul Feig (“Um Pequeno Favor”), entre muitos projetos. O Quibi também deve oferecer outros tipos de atrações, como programas de notícias e reality shows – já estão confirmados um reality de luta livre feminina, um programa de moda de Tyra Banks (produtora-apresentadora de “America’s Next Top Model”) e remakes de “Punk’d” e “Singled Out”, da MTV. A plataforma conseguiu um aporte de US$ 1 bilhão de investidores como Sony Pictures, Disney, Warner Bros., Time Warner, MGM e Alibaba, e pretende oferecer 125 conteúdos semanais e 7 mil ao longo de seu primeiro ano. O interesse dos estúdios reflete uma aposta no formato, apesar da dificuldade encontrada até aqui para emplacar séries desse formato e exclusivas de dispositivos móveis – veja-se a falta de repercussão dos lançamentos do Snapchat. A conferir, em 2020.

