Vingadores: Guerra Infinita fatura US$ 500 milhões em 15 dias nas bilheterias da América do Norte
“Vingadores: Guerra Infinita” continua seu rolo compressor, ao atingir US$ 500 milhões de arrecadação na América do Norte, apenas 15 dias depois de sua estreia. A marca foi superada na sexta (11/5), quando o longa da Marvel somou mais US$ 16 milhões nos Estados Unidos e no Canadá, chegando a um total de US$ 502 milhões de faturamento doméstico. O feito colocou o filme dirigido pelos irmãos Russo entre os que mais rapidamente atingiu este valor no mercado norte-americano. Na verdade, foi o segundo mais rápido de todos os tempos. O blockbuster dos super-heróis só perde para outra produção da Disney, “Star Wars: O Despertar da Força”, que levou apenas 10 dias para alcançar a marca. Em compensação, “Guerra Infinita” já tinha tirado outros recordes de “O Despertar da Força”, como maior fim de semana de estreia de todos os tempos na América do Norte. A expectativa é que o blockbuster arrecade pelo menos US$ 2 bilhões em todo o mundo.
Star Wars homenageia Vingadores por quebra de recorde de bilheteria
“Star Wars” passou o bastão, ou melhor, a espada-laser para os Vingadores. O Twitter oficial de franquia sci-fi postou uma mensagem de congratulações a “Vingadores: Guerra Infinita” por ter quebrado o recorde de “Star Wars: O Despertar da Força” como maior bilheteria de estreia da América do Norte. O terceiro “Vingadores” fez US$ 258,2M nos Estados Unidos e Canadá, superando “Star Wars: O Despertar da Força”, que arrancou com US$ 247,9M há dois anos. A homenagem foi ilustrada por uma foto que mostra a mão de Rey passando sua espada-laser para a mão estendida do Homem de Ferro. “De uma Galáxia muito, muito distante… para os maiores heróis da Terra. Parabéns pela maior estreia da história”, diz o texto da imagem A ideia lembra os parabéns de “Jurassic World” para “Star Wars: O Despertar da Força”, quando seu recorde mundial foi quebrado em 2016. Na ocasião, os produtores da aventura jurássica ilustraram o feito com a entrega de uma medalha de ouro, feita por um dinossauro ao robozinho BB-8. Aquela iniciativa foi um exemplo bastante aplaudido de fair play entre estúdios rivais, de uma elegância e cavalheirismo irretocáveis da Universal Pictures, produtora de “Jurassic World”. Já a passagem de bastão atual não repete o mesmo intento, já que, no fundo, mostra a Disney cumprimentando a si mesma por sua conquista. Traduzindo: um filme da Lucasfilm cumprimenta um filme da Marvel, duas divisões do mesmo conglomerado, pelo domínio mantido nas bilheterias pela Disney. Confira abaixo. Congratulations, @MarvelStudios and @Avengers: #InfinityWar. pic.twitter.com/PnHfaouOlP — Star Wars (@starwars) May 1, 2018
Marvel ajuda Disney a quebrar recorde de faturamento na América do Norte em 2018
Graças a “Pantera Negra” e à abertura de “Vingadores: Guerra Infinita”, duas produções da Marvel, o estúdio Disney se tornou o primeiro a ultrapassar a marca de US$ 1 bilhão de faturamento na América do Norte em 2018. E isto no tempo mais curto já registrado, durante o quarto mês do ano. O recorde anterior pertencia à própria Disney, atingido em 7 de maio de 2016. Os valores que possibilitaram este recorde incluem os US$ 683,6M (milhões) de “Pantera Negra”, os US$ 105,9M das primeiras 24 horas de exibição de “Vingadores: Guerra Infinita” e um residual de US$ 3M de “Thor: Ragnarok” (cuja maior parte do faturamento aconteceu em 2017). Outros filmes que aumentaram a receita foram “Star Wars: Os Últimos Jedi” (com “apenas” US$ 102,9M, já que a maior parte da bilheteria deste filme também entrou no cômputo do ano passado), “Viva – A Vida É uma Festa” e “Uma Dobra no Tempo”. Este é o terceiro ano consecutivo que a Disney supera os concorrentes no show do bilhão de Hollywood. Por coincidência, desde que passou a somar produções da Marvel, Pixar e Lucasfilm entre seus lançamentos. A partir de 2019, a Disney também deverá contar com as produções da Fox – se não houver veto do governo dos Estados Unidos à negociação entre os dois estúdios.
Vingadores: Guerra Infinita registra maior bilheteria de estreia da Marvel na América do Norte
Os primeiros dias de exibição de “Vingadores: Guerra Infinita” já registram recordes atrás de recordes para a Disney, deixando para trás os números de “Pantera Negra”, que tanto tinham impressionado. O filme abriu na sexta (27/4) nos Estados Unidos e Canadá com US$ 105,9M – uma conta que inclui sessões noturnas de quinta, que renderam US$ 39M – , pulverizando o desempenho de “Vingadores: Era de Ultron”, que arrecadou US$ 84,4M em 2015, e “Pantera Negra”, com US$ 75,9M neste ano. A estreia só foi menor que a de “Star Wars: O Despertar da Força”, que abriu com US$ 119,1M em 2015. O estúdio esfrega as mãos, já que, graças a “Pantera Negra” e a abertura de “Vingadores: Guerra Infinita”, duas produções da Marvel, se tornou o primeiro de Hollywood a ultrapassar a marca de US$ 1 bilhão de faturamento na América do Norte em 2018. E isto no tempo mais curto já registrado, durante o quarto mês do ano. O recorde anterior pertencia à própria Disney, atingido em 7 de maio de 2016. O mercado internacional também vem acompanhando esse desempenho. Após a estreia de US$ 39M (milhões) na quarta (25/4), que quebrou recordes na Coreia do Sul, França e outros países, “Vingadores: Guerra Infinita” somou mais 22 mercados na quinta e outros US$ 55M de arrecadação estrangeira para elevar seu faturamento a US$ 95M nos primeiros dois dias nas bilheterias internacionais. Na sexta, a soma quase dobrou, com mais US$ 83,5M, totalizando a soma internacional em US$ 178,5M em três dias. E isto sem o mercado chinês, onde o filme só chegará em 11 de maio. Juntando os valores da América do Norte, o longa já soma, entre quarta e sexta-feira, US$ 284,4M em todo o mundo. Diante dessa largada, o desempenho do fim de semana está sendo acompanhado com expectativa pelo mercado, já que o filme deve atingir mais de US$ 200M na bilheteria doméstica e US$ 500M mundial. Resta saber se conseguirá quebrar o recorde de “O Despertar da Força”, que estreou com US$ 247,9M na América do Norte há dois anos, e de “Velozes e Furiosos 8”, que abriu com US$ 532,5 milhões mundiais no ano passado. De todo modo, são valores que somente um punhado de produções conseguiu materializar.
Vingadores: Guerra Infinita já quebrou recordes de bilheteria no primeiro dia de exibição
Maior crossover da história de Hollywood, “Vingadores: Guerra Infinita” já está quebrando recordes com apenas um dia de exibição. A produção da Marvel faturou US$ 39 milhões com seu lançamento em 21 mercados internacionais na quarta-feira (26/4) e bateu marcas histórias em diversos países. Na Coreia do Sul, estabeleceu a maior de abertura de todos os tempos com US$ 6,5 milhões. Também quebrou o recorde de maior dia de estreia nas Filipinas (US$ 2,7 milhões) e na Tailândia (US$ 1,8 milhão). Na França, virou a maior abertura de abril – e a maior da Marvel no país – com US$ 3,9 milhões. E ficou em segundo na Austrália, atrás apenas da estreia de “Star Wars: O Despertar da Força”, com US$ 6,7 milhões. Dirigido pelos irmãos Russo, o blockbuster super-heróis foi lançado na quinta no Brasil e chega oficialmente aos cinemas americanos nesta sexta – mas com sessões de pré-estreia na noite de quinta. A expectativa é que a produção quebre o recorde de estreia de filme de super-herói na América do Norte, faturando mais que os US$ 207,4 milhões do fim de semana inaugural do primeiro “Vingadores” em 2012. A maior abertura do mercado doméstico norte-americano pertence à “Star Wars: O Despertar da Força: US$ 248 milhões. O último país do mundo a receber sua estreia será a China, em 11 de maio.
Novos Star Wars já superam nas bilheterias o valor que a Disney pagou pela Lucasfilm
Os três filmes da franquia “Star Wars” lançados pela Disney já faturaram uma fortuna. Quer saber quanto? Mais do que a Disney pagou para comprar a LucasFilm. O estúdio adquiriu a produtora de George Lucas por US$ 4,05 bilhões em outubro de 2012. E, cinco anos depois, os três “Star Wars” que a Disney produziu renderam… 4,06 bilhões nas bilheterias mundiais. “Star Wars: O Despertar da Força” (2015), que marcou o retorno da franquia ao cinema, faturou US$ 2,07 bilhões no mundo. O filme seguinte, o spin-off “Rogue One: Um História Star Wars” (2016), US$ 1,06 bilhão. E o novo “Os Últimos Jedi” (2017), lançado no último dia 14 dezembro, já soma US$ 934,2 milhões. Isto não significa, claro, que o investimento na compra da LucasFilm já esteja pago. Afinal, metade das bilheterias fica com o parque exibidor. E há custos de produção e marketing altíssimos. Provavelmente, a Disney lucrou US$ 1 bilhão do total arrecadado pelos três filmes. Mas o negócio da Disney com “Star Wars” não se resume à venda de ingressos. O estúdio fatura uma fortuna paralela em licenciamentos – de brinquedos a cessão de direitos para comerciais dos mais variados produtos – , além de desenhos animados. Como se não bastasse, “Star Wars” tem vários outros filmes engatilhados, a começar pelo spin-off do personagem Han Solo, que estreia em 2018, e “Star Wars: Episódio IX”, que encerra a atual trilogia da saga em 2019, sob comando de J.J. Abrams (“O Despertar da Força”). Para completar, a LucasFilm ainda anunciou a produção de uma nova trilogia, escrita e dirigida por Rian Johnson (de “Os Últimos Jedi”), que deverá ocupar as telas por mais uma década. Sem esquecer da primeira série live action da franquia, prevista para 2019. Uma coisa é certa: a compra da LucasFilm foi um ótimo negócio para a Disney, assim como as compras da Pixar e da Marvel. E, neste ano, o estúdio ainda comprou a Fox.
Diálogos de Leia em Star Wars: Os Últimos Jedi foram criados por Carrie Fisher
O diretor Rian Johnson revelou que cenas de “Star Wars: Os Últimos Jedi” foram criadas com a colaboração de Carrie Fisher. Em entrevista ao site The Daily Beast, ele contou que a atriz era fã de piadas de frases curtas. “Ele pensava em piadas com muita facilidade”. Um desses exemplos aconteceu no reencontro entre Leia e Luke (Mark Hamill). “A cena em que ela senta com Luke e diz ‘eu mudei meu penteado’, obviamente, foi ela”. Durante uma discussão em painel em Star Wars Celebration em abril passado, ele chegou a descrever como foi o processo artístico de mexer um roteiro com ela. “Eu ia para a casa dela. Nós nos sentamos em sua cama por horas e revisávamos os roteiros. Tínhamos um fluxo de consciência que era quase um jazz, com sessões de improviso sobre o texto escrito. Ela gostava de rabiscar no meu roteiro tudo o que ela dizia e, no final de seis horas, surgia uma linha de diálogo de apenas quatro palavras que era a síntese de todo esse esforço, mas era brilhante”. Johnson cita a despedida entre Almirante Holdo (Laura Dern) e Leia. “Toda aquela cena com Holdo foi reescrita pos Carrie e Laura. Nós três nos reunimos e trabalhamos nela. E o coração da cena veio de Laura. O que ela diz não é apenas entre sua personagem e Leia, mas também entre Laura, e Carrie, querendo expressar o que Carrie significava para ela. A sua gratidão”. Na cena, Leia desabafa que está cansada com as perdas de pessoas queridas. “Não posso aguentar mais”. E Holdo sorri e a reconforta. “Claro que você pode”, diz ela. “Você me ensinou como”. Ele também lembra a cena final com Rey (Daisy Ridley), com a Resistência dizimada e a pergunta da jovem: “Como podemos construir uma rebelião com isso?” Leia responde com calma e certeza: “Temos tudo o que precisamos”. “Agora, quando vejo a performance de Fisher, eu me sinto… Deus, eu me sinto sortudo, sabe? Sinto-me afortunado por ter esse desempenho dela, sinto-me afortunado de termos tido esses momentos com ela. Sinto-me tão afortunado de que seus últimos momentos no filme, que estão no final do filme, são palavras de esperança ditas a Rey. Sim. Deus. Eu queria que ela estivesse aqui para vê-las.”
Star Wars: Os Últimos Jedi tem segunda maior pré-estreia de todos os tempos nos EUA
“Star Wars: Os Último Jedi” arrecadou US$ 45 milhões em sua primeira noite de exibição nos cinemas dos Estados Unidos e Canadá, obtidos nas sessões noturnas de quinta-feira (14/12). Trata-se da segunda maior arrecadação de pré-estreia comercial da história do cinema, segundo dados do site Box Office Mojo. O filme perde apenas para o episódio anterior da própria saga, “Star Wars: O Despertar da Força”, que detém o recorde de US$ 57 milhões arrecadados na pré-estreia de 2015. Nos demais países, a arrecadação já está em US$ 60,8 milhões, graças ao lançamento antecipado na quarta. Analistas do mercado cinematográfico apostam que “Os Últimos Jedi” pode superar os US$ 200 milhões no primeiro fim de semana na América do Norte, colocando-o ao lado de alguns dos lançamentos mais lucrativos da história. O recorde maior abertura de todos os tempos também pertence a “Star Wars: O Despertar da Força”, com US$ 248 milhões. E o Top 3 inclui “Jurassic World” (2015), com US$ 209 milhões, e “Os Vingadores” (2012), com US$ 207 milhões. Internacionalmente, a arrecadação do filme pode chegar a US$ 425 milhões, o que o deixaria atrás do recordista “Velozes e Furiosos 8”, que arrecadou US$ 542 milhões no primeiro fim de semana. “O Despertar da Força” é o segundo deste ranking, com US$ 525 milhões.
Os Últimos Jedi é o Star Wars mais diferente e surpreendente de todos
Quando JJ Abrams e o roteirista Lawrence Kasdan reiniciaram a franquia “Star Wars” em 2015 com “O Despertar da Força”, a aventura era simpática, divertida, mas, convenhamos, o enredo corria poucos riscos. Por trás dos números de mágica de Abrams, havia a sensação de quase um remake de “Star Wars: Uma Nova Esperança”, com os novos análogos da primeira Ordem e da Rebelião enfrentando novamente uma Estrela da Morte. Os fãs abraçaram a abordagem por nostalgia e por veneração. Nada mais. Felizmente, Rian Johnson, o roteirista e diretor de “Star Wars VIII: Os Últimos Jedi” dá de ombros pra veneração. Não que ele desgoste da mitologia. Há algumas cenas em que o diretor demonstra uma ternura, que talvez nunca tenhamos visto nos sete filmes anteriores da saga ou no spin-off “Rogue One”. Acontece que Johnson invade a sala de brinquedos e comporta-se como uma criança selvagem. Ele lança bonecos pro alto, desmonta as naves, destrói as torres de Lego e reconstrói novas edificações mutantes. Esse é o espírito de “Os Ultimos Jedis”. Johnson mergulha no universo com um entusiasmo sacana, e o filme, no fundo, vira um braço de força entre ele e um estúdio poderoso, detentor de uma visão rigorosa de como quer que os filmes sejam feitos, moldando as visões de seus diretores para apoiar uma estética corporativa unificada – um processo que mastigou e cuspiu Colin Trevorrow, Gareth Edwards, Phil Lord e Christopher Miller. Pensou diferente, e você está fora. Agora, olha o curioso: Rian Johnson pensa diferente. E o modo como ele dribla a máquina de fazer salsichas, é muito interessante. Seu filme respira, quase fisicamente, nesse hiato entre a dificuldade de se pôr em cena ou de obedecer as regras impostas. Se não, vejamos: Poe Dameron (Oscar Issac), o primeiro dos novos heróis que aparece em cena, é um piloto que desacata os superiores. Vive às turras com a General Leia Organa (Carrie Fisher). Coloca-se à frente da frota de destróieres da Primeira Ordem sozinho e provoca o general Hux, torcendo as palavras com a mesma habilidade que pilota um caça e dá cavalos de pau nas nuvens. Luke Skywalker (Mark Hamill) segue a mesma trilha. Um dia, foi um guerreiro destemido como Poe, o tempo passou e ele cansou. Virou o velho ermitão cínico. Não se sensibiliza com causa nenhuma. Quando Rey (Daisy Ridley) lhe entrega o sabre de luz, o cavaleiro jedi arremessa a relíquia no mato. Luke não aceita mais ordens, nem quer se aliar a esse ou a aquele outro grupo. Enquanto isso, Fin (John Boyega) acorda na nave dos rebeldes, já pronto para procurar Rey e lutar se for preciso, só não percebe um detalhe: está completamente nu andando pela nave. Temos ainda a adição de dois personagens adoráveis e igualmente excêntricos, o mercenário DJ, vivido por Benício Del Toro, um malandro decodificador de senhas que luta sempre do lado de quem oferece mais vantagens, e a meiga Rose Tico (Kelly Marie Tran), a simplória fã dos feitos extraordinários de Fin e Rey. Rose vive a ilusão de destruir a cidade-cassino onde os ricos vendedores de armas se divertem. Ela acha que eles não passam de uma escória por vender armas para a Primeira ordem, mas DJ dá um choque de realidade na menina, quando lhe mostra que essa mesma escória também vende armas para Resistência. Esse dilema, esse atrito entre buscar a independência ou se vender, tentando dentro do sistema manter uma certa pureza, reverbera em cada fotograma de “Os Últimos Jedis”. Multiplica-se inclusive, na cabeça de Rey, a heroína. Num dos grandes momentos do filme, Rey entra numa caverna e sua imagem se multiplica. Ela grita, tenta alcançar o fim deste encadeamento de Reys, mas elas continuam aumentando. Finalmente, no momento em que ela encontra o fim, uma sombra se aproxima e Rey fica feliz, assim como os espectadores ficam, porque acreditam que algo finalmente vai ser revelado. E o que seria essa revelação? Cada um deve assistir o filme e buscar sua própria leitura do que esse vulto representa. Enfim, todos são meio insolentes, inclusive Kylo Ren (Adam Driver), ao se recusar a tirar a máscara na frente do Lorde Supremo Snooke (Andy Serkys). O lorde dos vilães irritado chama o pupilo de criança mimada de capacete e Kylo sai da sala possesso. A cena é um alívio cômico para um personagem atormentado e, sem dúvida, o mais rico da história. Ele é odioso, recalcado, e até mesmo infantil em sua crueldade, mas sua resignação é dolorida e consegue ser profundamente tocante. Vem daí, aliás, a tortuosidade do filme, que se espalha em torno do triângulo psicológico que se desenvolve entre Kylo, Rey e Luke. A história desses três está vinculada e compartilhada por um mistério. Há uma revelação aqui que vai deixar os fãs de queixo caído. Mas antes disso, o espectador é brindado com uma abundância de duelos com espadas de luz, rivalidades e batalhas aéreas. O ritmo é espantoso, e a tarimba de Johnson advém de nunca deixar que o público se perca em meio as viagens entre as estrelas ou a profusão de personagens. Verdade, não temos mais Carrie Fisher, uma atriz eloqüente, para viver Leia Organa em outros filmes. A atriz, como todo mundo sabe, morreu no final do ano passado. Mas em cada cena que ela aparece, essa lembrança torna sua presença mais intensa. Carrie é a alma da Resistência. A beleza do filme, contudo, reside no controle e orquestração de Johnson. Um sujeito que organiza cada etapa, do roteiro a filmagem, da edição, a finalização, imprimindo sua filosofia própria: em cada detalhe sente-se a personalidade do diretor, nos diálogos, nas tiradas, nos desenvolvimentos dos personagens. Um defeito que foi se ampliando nos filmes de George Lucas, era a questão dos personagens secundários. Lucas sempre foi muito bom em criar novos vilões, mutantes e extraterrestres, mas as novas estrelas nem sempre tinham uma função forte. Não havia um desenho de desenvolvimento. Vide a profundidade que tiveram personagens como Boba Feet, Darth Maul ou o General Grievous. Lucas aumentava seu universo de bonecos, pensando em vender os brinquedos. Johnson criou um novo grupo, que obviamente também serão vendidos como brinquedos. Mas há uma sensível diferença aqui. Cada um dos novos tipos apresentados tem uma razão, uma motivação orgânica para estar em cena. Sejam os Porgs, as Raposas de Cristal ou os Fathiers, cavalos espaciais de orelhas cumpridas. O diretor nunca perde o fio da meada: o corpo físico briga com o psicológico, e no final, a questão de quem triunfa, é relativa. Quem bom que temos um filme onde o conforto é mandado pro espaço e onde as fronteiras são claras apenas para os que preferem se iludir. A arte de Johnson, como ele já tinha nos mostrado em “Looper – Assassinos do Futuro”, é empolgante por que não se fecha em raciocínio simples. É a arte da aventura da inquietude e da tormenta humana.
Pôsteres chineses de Star Wars: Os Últimos Jedi destacam personagens centrais
A Lucasfilm divulgou a coleção de pôsteres de personagens de “Star Wars: Os Últimos Jedi” produzidas para o mercado chinês. As imagens destacam os personagens centrais da trama: Rey (Daisy Ridley), Kylo Ren (Adam Driver), Luke Skywalker (Mark Hamill), General Leia (Carrie Fisher), Finn (John Boyega), Poe Dameron (Oscar Isaac) e até o robô R2-D2. Escrito e dirigido por Rian Johnson (“Looper”), “Star Wars: Os Últimos Jedi” estreia em 14 de dezembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Personagem de Benício Del Toro será o primeiro hacker dos filmes de Star Wars
Conforme se aproxima a estreia de “Star Wars: Os Últimos Jedi”, começam a surgir mais detalhes sobre o filme, que ainda mantém grande parte de sua produção em sigilo. A novidade mais recente foi divulgada pela revista Empire, que revelou a primeira informação sobre DJ, o misterioso personagem interpretado por Benicio Del Toro (“Sicario”). De acordo com a publicação, DJ é um “slicer clandestino”. Embora “slicer” sugira alguém que corta coisas com um sabre de luz, o termo tem sido usado no universo estendido da saga espacial para definir hackers. Eles já aparecerem em livros, quadrinhos e videogames da franquia, mas nunca tinham sido incorporados numa trama cinematográfica. Com a confirmação, DJ acabará com uma longa tradição dos filmes de “Star Wars”, que até aqui mostraram que apenas droides sabem como usar computadores – além do ato simples de pressionar botões e esperar que algo aconteça. A extensão do papel e a importância de DJ deve permanecer desconhecida até a estreia de “Star Wars: Os Últimos Jedi”. Mas o suspense não durará muito tempo. Escrito e dirigido por Rian Johnson (“Looper”), o filme estreia em 14 de dezembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Novos pôsteres de Star Wars: Os Últimos Jedi destacam os heróis da trama
A Lucasfilm divulgou seis pôsteres de “Star Wars: Os Últimos Jedi”, que destacam os heróis da trama: Rey (Daisy Ridley), Finn (John Boyega), Poe Dameron (Oscar Isaac), Luke Skywalker (Mark Hamill), a General Leia (Carrie Fisher) e até o robô BB-8. Curiosamente, eles aparecem com trajes vermelhos que evocam sangue, mas também a cor das espadas-laser dos sith, os vilões marcados pelo lado negro da Força. Escrito e dirigido por Rian Johnson (“Looper”), “Star Wars: Os Últimos Jedi” estreia em 14 de dezembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.











