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  • Etc,  Série,  TV

    João Carlos Barroso (1950 – 2019)

    13 de agosto de 2019 /

    O ator João Carlos Barroso morreu na noite de segunda-feira (12/8), aos 69 anos, após travar uma batalha contra um câncer. Ele teve uma longa carreira em novelas e humorísticos da Globo. Nascido em 1950, no Rio de Janeiro, Barroso sonhava em virar jogador de futebol. E estava fazendo justamente isso, numa pelada na praia, quando chamou atenção de produtores para trabalhar na coprodução do Brasil com a Argentina “Pedro e Paulo”, em 1961. Aos 11 anos de idade, contracenou com Jardel Filho e Francisco Cuoco. A partir daí, virou astro mirim, participando de teatro, programas de TV e até fez dublagens, virando a voz nacional do jovem rei Arthur na animação da Disney “A Espada Era Lei” (1963). A fase mais popular de sua carreira começou após os 21 anos, quando entrou na Globo e estrelou novelas que marcaram época. Ele se tornou parte da História da TV brasileira ao participar da última novela em preto e branco, “Estúpido Cupido” (1976), como Tavito, um dos jovens rebeldes da trama, e da primeira a cores, quando se tornou filho de Lima Duarte, o Eustórgio, em “O Bem Amado” (1973). Também se destacou como o Toninho Jiló em “Roque Santeiro” (1985), a novela de maior audiência de todos os tempos. A desenvoltura humorística com que retratou seu personagem, um guia turístico que se aproveitava da boa fé dos romeiros para vender objetos que dizia terem pertencido a Roque Santeiro, acabou direcionando sua carreira para programas do gênero, como “Os Trapalhões” e, mais tarde, “Zorra Total”. Ele só fez mais dois filmes, “O Pistoleiro” (1976) e o clássico da pornochanchada “Nos Tempos da Vaselina” (1979). E seu último papel na TV foi como o delegado Mesquita na novela “Sol Nascente”, em 2016 e 2017. Com quase 60 anos de carreira, ainda era lembrado como um jovem no imaginário coletivo, inclusive por colegas e amigos, que, desde a madrugada, começaram a prestar homenagens nas redes sociais, lembrando do futebol que ele praticou até não poder mais, e chamando-o pelo apelido do início de sua trajetória, Barrosinho.

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  • Etc,  Filme,  Série,  TV

    Aracy Cardoso (1937 – 2017)

    26 de dezembro de 2017 /

    Morreu a atriz Aracy Cardoso, que participou de várias novelas na TV Globo. Ela estava internada há um mês no Hospital São Lucas, no Rio de Janeiro, tratando de vários problemas no coração e nos rins, e faleceu nesta terça-feira (26/12), aos 80 anos. Nascida no Rio em 17 de junho de 1937, filha de uma cantora de ópera, Aracy seguiu a carreira artística desde cedo, primeiro nos palcos, depois no cinema, com o drama “Fatalidade” (1953) e várias chanchadas – “Sai de Baixo” (1956), “Depois do Carnaval” (1959), etc. Mas foi se destacar mesmo na televisão. A atriz interpretou as principais “mocinhas” das novelas dos anos 1960 da TV Excelsior, como “Os Quatro Filhos” (1965), “A Indomável” (1965) e “Sublime Amor” (1967), antes de estrear na Globo com “Anastácia, a Mulher sem Destino”, em 1967. Após uma breve passagem pela Tupi na década seguinte, voltou à Globo para se destacar em novelas que marcaram as décadas de 1970 e 1980, entre elas “Fogo sobre Terra” (1974), “Vejo a Lua no Céu” (1976), “O Pulo do Gato” (1978), “Água Viva” (1980), “Final Feliz” (1982), “Selva de Pedra” (1986) e “Mandala” (1987). Foi nesta época que viveu uma de suas personagens mais lembradas, a governanta Zazá, de “A Gata Comeu” (1985). Após três décadas dedicadas à televisão, ela retomou a carreira cinematográfica em “O Homem Nu” (1997), de Hugo Carvana, e fez ainda “Nosso Lar” (2010), de Wagner de Assis. Bastante ativa, acumulou trabalhos em minisséries, séries e novelas nos últimos anos, inclusive na Record, onde integrou “Bela, a Feia” (2009) e “Dona Xepa” (2013). Sua última aparição na TV aconteceu neste ano, numa participação especial em “Sol Nascente”, da Globo. Discreta em relação à sua vida pessoal, Aracy Cardoso foi casada com o diretor e produtor Ibañez Filho, e deixa duas filhas.

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  • Filme

    Novela Sol Nascente transporta para o Brasil a polêmica racial que vem sacudindo Hollywood

    1 de setembro de 2016 /

    A polêmica do embranquecimento de personagens de outras etnias chegou ao Brasil. Após Hollywood enfrentar reação crescente contra a escalação de atores brancos para viverem personagens supostamente negros e asiáticos, de “Deuses do Egito” ao vindouro “Ghost in the Shell”, a discussão sobre o que é racialmente correto desembarca na nova novela da rede Globo, “Sol Nascente”. Um manifesto assinado por cerca de 200 artistas brasileiros de ascendência oriental, identificado como coletivo Oriente-se, foi lançado na noite de quarta-feira (31/8) em São Paulo, pedindo o fim da “discriminação étnica que ocorre em algumas produções de audiovisual que retratam o oriental de forma estereotipada, preconceituosa e distorcida da realidade”. Embora o texto não mencione “Sol Nascente”, a novela que estreou na segunda-feira é o estopim de uma onda de protestos nas redes sociais, levando a enorme comunidade de descendentes de asiáticos do país considerarem um absurdo a escalação de atores brancos como se fossem japoneses no folhetim. A indignação se deve à escolha dos dois protagonistas do núcleo oriental da trama. Com o pano de fundo das imigrações japonesa e italiana ao Brasil, a trama aborda a amizade entre famílias das duas colônias, com foco na história de amor entre Mario de Angeli (Bruno Gagliasso) e Alice Tanaka (Giovanna Antonelli). A jovem de sobrenome japonês é adotada, o que contorna circunstancialmente o problema. Mas enquanto a família De Angeli é liderada por Gaetano, interpretado por Francisco Cuoco (ator criado no Brás, bairro italiana na capital paulista), o ator que vive Kazuo, o patriarca da família Tanaka, é Luis Melo (descendente de índios com italianos que nada tem a ver com a comunidade japonesa). Ou seja, todos os atores principais são descendentes de italianos, inclusive os intérpretes de “japoneses”. Para acirrar ainda mais os ânimos, o ator anteriormente convidado para o papel, Ken Kaneko, japonês naturalizado brasileiro (ou seja, um legítimo imigrante), foi desligado da produção sem maiores explicações. Vale lembrar que a Globo já tinha demonstrado falta de sensibilidade racial ao “transformar” Rodrigo Pandolfo no apresentador de TV coreano da novela “Geração Brasil” (2014), usando inacreditáveis fita adesiva e barbante para puxar seus olhos. Pior que isso, só se passassem pó negro em atores brancos para viverem personagens negros. A justificativa para disfarçar atores brancos como asiáticos, segundo explicou o roteirista de “Sol Nascente” Walther Negrão, em entrevista ao site Ego, é que não há artistas asiáticos com status de estrela no Brasil, situação que teria feito a equipe apelar para a “adoção” de Antonelli. A desculpa, por sinal, é a mesma desde os primórdios de Hollywood, que já mostrou até Marlon Brando de olhos puxados. Mas nem Hollywood está usando mais esse escudo. O diretor Alex Proyas pediu desculpas, em comunicado à imprensa, por seu filme “Deuses do Egito”. “O processo de lançar um filme tem muitas variáveis ​​complicadas, mas é claro que as nossas escolhas de elenco deveriam ter sido mais diversas. Eu sinceramente peço desculpas aos que estão ofendidos com as decisões que tomamos”, ele afirmou. A humildade de reconhecer que estamos no século 21 e não na metade do século passado, é a alternativa a não ser ridicularizado. Afinal, cada vez mais informado, o público sabe rejeitar um racismo mal disfarçado com óculos de fundo de garrafa. “Aposto como Luis Melo vai fazer a novela todinha com esse óculos fundo de garrafa para disfarçar os olhos e se passar por japa”, comentou um telespectador no Twitter. O manifesto Oriente-se está no Facebook, onde o grupo esclarece que “não é a favor de nenhum tipo de boicote ou movimento que vá contra a livre expressão e a democracia”, mas entende que, “frente às desigualdades existentes, não basta rejeitar as práticas de discriminação, mas sim realizar ações que possam corrigir distorções e aproximar indivíduos”. Assinam o texto, entre outros atores, Ken Kaneko, Marcos Miura, Keila Fuke, Jui Huang e Maya Hasegawa, que prometem publicar, semanalmente, um vídeo inédito com atores orientais brasileiros em papéis não estereotipados e sem sotaques forçados.

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