Corra! e Me Chame pelo Seu Nome vencem o prêmio do Sindicato dos Roteiristas dos EUA
O Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos anunciou na noite de domingo (11/2) os vencedores de seu prêmio anual, os WGA Awards. Jordan Peele venceu o troféu de Melhor Roteiro Original por “Corra!”, enquanto o veterano James Ivory conquistou o prêmio de Melhor Roteiro Adaptado por “Me Chame pelo Seu Nome”. A premiação do WGA aconteceu um dia após Ivory vencer o prêmio de Melhor Adaptação de Cinema do 30º USC Scripter Award, premiação acadêmica (da University of Southern California) que destaca roteiristas que transpõem obras literárias para as telas. Mesmo assim, o troféu dos roteiristas não é considerada uma prévia significativa do Oscar, porque apenas membros do sindicato são considerados, deixando de fora roteiristas britânicos, roteiristas de animação e os cineastas filiados apenas ao sindicato dos diretores. Vencedor de dois Oscars de Melhor Roteiro, Quentin Tarantino nunca foi nem sequer indicado ao prêmio do WGA por representar o último caso. Por sinal, o filme premiado na categoria de Documentário também não disputa o Oscar. Nas categorias televisivas, “The Handmaid’s Tale” foi duplamente premiada – na categoria de Melhor Roteiro de Série Dramática e de Melhor Roteiro de Série Nova. O WGA também premia programas de rádio, áudio, jornalismo, etc. A lista é enorme. Para ir direto ao ponto, confira abaixo apenas os vencedores de categorias de cinema, séries e games. Premiação do WGA Awards 2017 Melhor Roteiro Original “Corra!”, de Jordan Peele Melhor Roteiro Adaptado “Me Chame pelo seu Nome”, de James Ivory Melhor Roteiro de Documentário “Jane”, de Brett Morgen Melhor Roteiro de Série Dramática “The Handmaid’s Tale”, de Ilene Chaiken, Nina Fiore, Dorothy Fortenberry, Leila Gerstein, John Herrera, Lynn Renee Maxcy, Bruce Miller, Kira Snyder, Wendy Straker Hauser, Eric Tuchman Melhor Roteiro de Série de Comédia “Veep”, de Gabrielle Allan, Rachel Axler, Ted Cohen, Jennifer Crittenden, Alex Gregory, Steve Hely, Peter Huyck, Erik Kenward, Billy Kimball, David Mandel, Ian Maxtone-Graham, Dan Mintz, Lew Morton, Georgia Pritchett, Will Smith Melhor Roteiro de Série Nova “The Handmaid’s Tale”, de Ilene Chaiken, Nina Fiore, Dorothy Fortenberry, Leila Gerstein, John Herrera, Lynn Renee Maxcy, Bruce Miller, Kira Snyder, Wendy Straker Hauser, Eric Tuchman Melhor Roteiro de Episódio Dramático “Better Call Saul”: “Chicanel”, de Gordon Smith Melhor Roteiro de Episódio de Comédia “Will & Grace”: “Rosario’s Quinceanera”, de Tracy Poust e Jon Kinnally Melhor Roteiro de Episódio de Série Animada “BoJack Horseman”: “Time’s Arrow”, de Kate Purdy Melhor Roteiro Original de Minissérie ou Telefilme “Flint”, de Barbara Stepansky Melhor Roteiro Adaptado de Minissérie ou Telefilme “Big Little Lies”, de David E. Kelley Melhor Roteiro de Programa de Variedades de Esquetes “Saturday Night Live”, de Chris Kelly, Sarah Schneider, Bryan Tucker, James Anderson, Kristen Bartlett, Jeremy Beiler, Neal Brennan, Zack Bornstein, Joanna Bradley, Megan Callahan, Michael Che, Anna Drezen, Fran Gillespie, Sudi Green, Steve Higgins, Colin Jost, Erik Kenward, Rob Klein, Nick Kocher, Michael Koman, Dave McCary, Brian McElhaney, Dennis McNicholas, Drew Michael, Lorne Michaels, Josh Patten, Katie Rich, Pete Schultz, Streeter Seidell, Will Stephen, Kent Sublette, Julio Torres Melhor Roteiro de Novela General Hospital, de Shelly Altman, Jean Passanante, Anna Theresa Cascio, Suzanne Flynn, Charlotte Gibson, Lucky Gold, Kate Hall, Elizabeth Korte, Daniel James O’Connor, Dave Rupel, Katherine Schock, Scott Sickles, Christopher Van Etten, Christopher Whitesell Melhor Roteiro de Programa Infantil “An American Girl Story – Ivy & Julie 1976: A Happy Balance”, de May Chan Melhor Roteiro de Videogame “Horizon Zero Dawn”, de John Gonzalez, Benjamin McCaw, Ben Schroder, Anne Toole, Dee Warrick, Meg Jayanth
Logan e Corra! disputam prêmio do Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos
O Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos anunciou a lista dos profissionais de cinema indicados a seu prêmio anual, os WGA Awards. Entre os títulos, há algumas surpresas como “Corra!”, terror de Jordan Peele que virou um dos filmes mais comentados de 2017, e “Logan”, um raro filme de super-herói considerado digno de premiação, além de candidatos previsíveis, como “A Forma da Água”, fantasia de Guillermo del Toro que venceu o Festival de Veneza, “Lady Bird”, de Greta Gerwig, e “Me Chame pelo seu Nome”, um dos grandes favoritos ao Oscar 2018. A premiação dos roteiristas não é considerada uma prévia significativa do Oscar porque apenas membros do sindicato são considerados, deixando de fora roteiristas britânicos, roteiristas de animação e os cineastas filiados ao sindicato dos diretores. Vencedor de dois Oscars de Melhor Roteiro, Quentin Tarantino nunca foi indicado ao prêmio do WGA por representar o último caso. O WGA divulgou a lista dos indicados nas categorias televisivas no mês passado, quando, pela primeira vez, nenhuma série da TV aberta foi contemplada. Confira os trabalhos selecionados aqui. Os vencedores serão conhecidos no dia 11 de fevereiro. Veja abaixo a lista dos indicados nas categorias de cinema. Premiação do WGA Awards 2017 MELHOR ROTEIRO ORIGINAL “Doentes de Amor”, de Emily V. Gordon e Kumail Nanjiani “Corra!”, de Jordan Peele “Eu, Tonya”, de Steven Rogers “Lady Bird – A Hora de Voar”, de Greta Gerwig “A Forma da Água”, de Guillermo del Toro e Vanessa Taylor MELHOR ROTEIRO ADAPTADO “Me Chame pelo seu Nome”, de James Ivory “Artista do Disastre”, de Scott Neustadter e Michael H. Weber, baseado no livro de Greg Sestero e Tom Bissell “Logan”, de Scott Frank, James Mangold e Michael Green “A Grande Jogada”, de Aaron Sorkin “Mudbound – Lágrimas Sobre o Mississipi”, de Virgil Williams e Dee Rees MELHOR ROTEIRO DE DOCUMENTÁRIO “Betting on Zero”, de Theodore Braun “Jane”, de Brett Morgen “No Stone Unturned”, de Alex Gibney “Oklahoma City”, de Barak Goodman
Pela primeira vez, nenhuma série da TV aberta disputará o prêmio do Sindicato dos Roteiristas dos EUA
O Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos (WGA, na sigla em inglês) anunciou suas indicações ao seu prêmio anual, o Writers Guild Awards, nas categorias de TV. E, pela primeira vez, nenhuma série da TV aberta foi contemplada. Nem mesmo na categoria de comédia, que costumava preservar um resquício da antiga televisão. A premiação reflete a disputa acirrada dos serviços por assinatura (TV paga e streaming) por conteúdo premium, que costuma ser escrito pelos melhores roteiristas do mercado, enquanto a TV aberta tem dado preferência à fórmulas de séries procedurais, com o caso da semana, que não precisam de textos elaborados. Duas séries novatas se destacaram com indicação em duas categorias. Além de disputarem o prêmio de Melhor Roteiro de Série Nova, “The Handmaid’s Tale” concorre na categoria de Série Dramática, enquanto “GLOW” aparece em Série de Comédia. O WGA também premiará, junto das séries indicadas abaixo, episódios individuais e programas de variedades. Os vencedores serão conhecidos no dia 11 de fevereiro. Séries Indicadas ao WGA 2018 Melhor Roteiro de Série Dramática “The Americans” “Better Call Saul” “Game of Thrones” “The Handmaid’s Tale” “Stranger Things” Melhor Roteiro de Série de Comédia “Curb Your Enthusiasm” “GLOW” “Master of None” “Silicon Valley” “Veep” Melhor Roteiro de Série Nova “American Vandal” “The Deuce” “GLOW” “The Handmaid’s Tale” “Ozark” Melhor Roteiro Original de Minissérie ou Telefilme “American Horror Story: Cult” “FEUD: Bette and Joan” “Flint” “Godless” “Manhunt: Unabomber” Melhor Roteiro Adaptado de Minissérie ou Telefilme “Big Little Lies” “Fargo” “The Immortal Life of Henrietta Lacks” “The Wizard of Lies”
Greve evitada: Roteiristas de Hollywood terão aumento e séries diminuirão de tamanho
O Sindicato dos Roteiristas dos EUA (WGA, na sigla em inglês) chegou a um acordo provisório com representantes dos estúdios de cinema e televisão, o que evitou uma greve que poderia ter paralisado a produção de filmes e programas de TV. No novo contrato definido nesta terça-feira (2/5), as partes combinaram que as temporadas de televisão serão mais curtas – um tema importante desde o advento dos serviços de streaming – e haverá um aumento de 15% nos royalties (conhecidos como residuais) de TV. A novidade foi divulgada no site do WGA como uma grande conquista. “Esse resultado e essa determinação são um testamento de sua coragem e sua fé em nós como seus representantes”, diz o texto do sindicato. Os membros ainda têm que aprovar o pacto. O sindicato possui 9 mil integrantes e já tinha realizado uma votação para determinar se entraria em greve caso não conseguisse avanços significativos em suas negociações. Com os membros favoráveis a grave, a data-limite para uma proposta do estúdio era esta terça-feira. O foco das negociações foi justamente a diferença entre os números de episódios de séries da TV paga e streaming e as produções das grandes redes. O sindicato diz que seus membros, que são pagos por episódio, sofreram uma redução média de 23% na renda nos últimos três anos pelo aumento de número de séries “curtas”. Tradicionalmente, as séries a TV aberta duram 22 capítulos, enquanto a média da TV paga e streaming são 13 episódios. O acordo prevê aumento de pagamento por episódio, compensado com a diminuição do número total de capítulos nas grandes redes, e foi fechado com a Aliança de Produtores de Cinema e Televisão, que representa as gigantes do entretenimento Comcast Corp, Walt Disney, CBS, Viacom, Time Warner Inc. e Twenty-First Century Fox Inc. Se uma greve fosse convocada, o primeiro impacto seria visto pelo público nos talk shows de fim de noite da TV americana, que usam equipes de roteiristas para criar piadas sobre temas atuais. A última greve do WGA ocorreu entre 2007 e 2008 e durou 100 dias. As redes de TV exibiram reprises e mais reality shows, os cronogramas de produção de filmes foram atrasados e o prejuízo para a economia do Estado da Califórnia foi estimado em US$ 2,1 bilhões, com cerca de 37 mil pessoas perdendo o emprego, segundo relatório do instituto de pesquisa Milken.
Sindicato dos Roteiristas dos EUA decide entrar em greve
Vai parar tudo. Mais de 96% dos membros do WGA (Writers Guild of America), o sindicato dos roteiristas de cinema, rádio e televisão dos EUA, votaram pela realização de uma greve em protesto contra as produtoras americanas de séries e filmes. Mas não vai parar agora. A paralisação está marcada para iniciar em 2 de maio, quando o atual contrato do sindicato e a entidade patronal AMPTP (Alliance of Motion Picture and Television Producers) se encerra. Até lá, as negociações continuam. E o sindicato vai usar a perspectiva da greve para pressionar os produtores. “Estamos empenhados em chegar a um acordo que mantenha a indústria funcionando”, divulgou a AMPTP em comunicado. “A greve de 2007 machucou a todos. Escritores perderam mais de US$ 287 milhões, negócios foram cancelados e muitos roteiristas tomaram empréstimos para compensar suas despesas.” Segundo a revista Variety, o apoio atual dos membros da WGA, de cerca de 96%, é maior que o registrado na greve de 2007, que contou com aval de 90% de seus então 5.507 associados. Agora, 6.310 cédulas foram emitidas. A greve de uma década atrás durou 100 dias, entre novembro de 2007 e fevereiro de 2008, atrasando cronogramas de filmes e séries. Quem sentiu mais foram as produções televisivas. As séries tiveram temporadas abreviadas ou estreias adiadas, sendo substituídas por uma proliferação de reality shows – parindo, sem querer, “Keeping up with the Kardashians”. A paralisação também provocou um prejuízo de US$ 2,1 bilhões para o Estado da Califórnia, onde se concentra boa parte da indústria de entretenimento. Cerca de 37 mil pessoas perderam emprego, segundo relatório do instituto de pesquisa Milken. Na época, os estúdios não resistiram à pressão e acabaram cedendo, inclusive tendo que enfrentar o engajamento de atores conhecidos, que se juntaram aos piquetes. Como antes, os roteiristas querem, basicamente, ganhar mais. Segundo alegam, a indústria de entretenimento lucrou US$ 51 bilhões no ano passado e não precisa ser tão gananciosa. As produtoras rebatem, mostrando que a ganância é do sindicato. A quantidade de séries no ar atualmente é absurda, portanto não faltam empregos, e a disputa pelos melhores roteiristas tem levado a aumentos salariais. De acordo com relatório divulgado pelo canal FX, foram exibidas 455 séries em 2016, a maior quantidade em todos os tempos. O sindicato retruca que se aumentaram as séries, diminuíram os episódios. Atualmente, o salário mínimo dos roteiristas tem como base o trabalho em séries de 22 episódios por temporada, que estão cada vez mais escassas. Canais pagos e serviços de streaming estão estimulando até as redes a optarem por séries mais curtas, entre 10 e 13 episódios, que rendem aos roteiristas metade do salário-base. Por conta disso, o sindicato pede aumentos nas remunerações mínimas e sobre os direitos dos roteiros na tentativa de compensar estas mudanças na produção de séries de TV. O objetivo é igualar estruturas de pagamento para aqueles que trabalham em programas da TV paga e streaming, nos quais os valores permanecem inferiores aos pagos pelas redes de TV tradicionais. De acordo com o WGA, a renda de um roteirista de nível médio caiu 23% de 2015 para cá (o salário anual médio é de cerca de US$ 195 mil). O sindicato também exige aumento nas contribuições para plano de saúde por parte das empresas.
Sindicato dos Roteiristas ameaça nova greve uma década após parar Hollywood
Dez anos após paralisarem Hollywood, os roteiristas americanos estão ameaçando entrar em nova greve. Em 2007, eles cruzaram os braços por 100 dias, comprometendo a produção de séries e filmes. E este ano as negociações não estão avançando. A Aliança de Produções Televisivas e Cinematográficas (AMPTP), representante dos estúdios e produtoras, e o Sindicato dos Roteiristas da América (WGA) estão disputando inúmeras questões, desde o aumento de salário até benefícios trabalhistas. Se não entrarem em acordo até 1º de maio, uma nova greve será inevitável. Os roteiristas querem, basicamente, ganhar mais. Segundo alegam, a indústria de entretenimento lucrou US$ 51 bilhões no ano passado e não precisa ser tão gananciosa. As produtoras rebatem, mostrando que a ganância é do sindicato. A quantidade de séries no ar atualmente é absurda, portanto não faltam empregos, e a disputa pelos melhores roteiristas tem levado a aumentos salariais. De acordo com relatório divulgado pelo canal FX, foram exibidas 455 séries em 2016, a maior quantidade em todos os tempos. O sindicato retruca que se aumentaram as séries, diminuíram os episódios. Atualmente, o salário mínimo dos roteiristas tem como base o trabalho em séries de 22 episódios por temporada, que estão cada vez mais escassas. Canais pagos e serviços de streaming estão estimulando até as redes a optarem por séries mais curtas, entre 10 e 13 episódios, que rendem aos roteiristas metade do salário-base. Ao contrário do que alegam as produtoras, a proliferação de séries também rendeu queda nas receitas por aumentar a concorrência. Há sempre alguém disposto a fazer o mesmo serviço por pagamento menor. De acordo com o WGA, a renda de um roteirista de nível médio caiu 23% de 2015 para cá (o salário anual médio é de cerca de US$ 195 mil). Outro ponto em discussão é a ascensão da Netflix e da Amazon, que não entraram na pauta em 2007. Com um volume grande de produções, ambas tem lançado uma grande quantidade de séries. Mas seu modelo de trabalho é diferente dos concorrentes, e a longo prazo rende menos. Isso acontece porque as plataformas de streaming não licenciam suas produções. Ao contrário das grandes redes, que após a exibição das séries vendem os episódios para canais de TV paga dos próprios Estados Unidos, de outras partes do mundo e para plataformas de streaming, as séries da Netflix e da Amazon são distribuídas no mundo inteiro pelas próprias companhias, sem render percentual extra algum para os roteiristas, como acontece nas negociações das redes. A WGA alega que os roteiristas recebem uma parte ínfima do caminhão de dinheiro despejado pela Netflix e Amazon nas produtoras e estúdios. Por isso, uma das prioridades da nova rodada de negociações sindicais é fazer com que os estúdios mudem e aumentem a taxa de repasse. Os estúdios, desta vez, podem se mostrar menos intransigentes, uma vez que a paralisação de dez anos atrás provocou um prejuízo de US$ 2,1 bilhões para o Estado da Califórnia, onde se concentra boa parte da indústria de entretenimento. Cerca de 37 mil pessoas perderam emprego, segundo relatório do instituto de pesquisa Milken. Na época, os estúdios não resistiram à pressão e acabaram cedendo, inclusive tendo que enfrentar o engajamento de atores conhecidos, que se juntaram aos piquetes. Por conta daquela greve, a maioria das séries de 2007 teve temporadas abreviadas ou estreia adiada, rendendo grandes prejuízos, mas também fazendo proliferar os reality shows. A principal consequência foi o nascimento de “Keeping up with the Kardashians”, que popularizou a família mais famosa da era dos reality shows.
Moonlight e A Chegada conquistam o prêmio do Sindicato dos Roteiristas
O Sindicato dos Roteiristas dos EUA surpreendeu ao premiar dois filmes que não estavam entre os favoritos da crítica, na avaliação dos melhores roteiros do ano. “Moonlight – Sob a Luz do Luar” e “A Chegada” foram os grandes vencedores do WGA Awards. O trabalho de Barry Jenkins venceu na categoria de Melhor Roteiro Original derrotando dois candidatos mais incensados, “La La Land – Cantando Estações” e “Manchester à Beira-Mar”. Já a ficção científica roteirizada por Eric Heisserer recebeu a estatueta de Melhor Roteiro Adaptado, superando “Estrelas Além do Tempo”, “Um Limite Entre Nós”, “Animais Noturnos” e o surpreendente “Deadpool”. Entre os documentários, o vencedor foi “Command and Control”. Também nas categorias televisivas houve surpresas. Quem esperava a vitória de“Game of Thrones” ou “Stranger Things” se surpreendeu com a conquista de “The Americans” entre as séries dramáticas. Já “Atlanta” ganhou duplamente, como Melhor Roteiro de Série de Comédia de Melhor Série Estreante.
Abbas Kiarostami será homenagem com um prêmio pela carreira do Sindicato dos Roteiristas dos EUA
O mestre do cinema iraniano Abbas Kiarostami, falecido em julho passado, será o grande homenageado do prêmio do Sindicato dos Roteiristas dos EUA com um prêmio pela carreira. No anúncio da homenagem, o presidente do sindicato, Howard A. Rodman, exaltou a carreira do cineasta. “Abbas Kiarostami foi, como disse Martin Scorsese, ‘um daqueles raros artistas com especial conhecimento do mundo’. Como pai do novo cinema iraniano, Kiarostami navegou no turbulento terreno político e cultural com coragem e graça”, disse. Além de roteirizar seus próprios filmes, Kiarostami também desenvolveu histórias para outros diretores, inclusive ajudando a lançar seu conterrâneo Jafar Panahi, para quem escreveu o primeiro longa, o premiado “O Balão Branco” (1985) O prêmio em sua homenagem tem o nome de outro mestre, Jean Renoir Award, e contempla os melhores roteiristas estrangeiros. O troféu será entregue ao filho do cineasta, Ahmad Kiarostami. Outros roteiristas que receberam a mesma honraria incluem os italianos Suso D’Amico e Tonino Guerra, os japoneses Akira Kurosawa, Shinobu Hashimoto, Ryûzô Kikushima e Hideo Oguni, e o espanhol Pedro Almodóvar. A entrega do prêmio do Sindicato dos Roteiristas dos EUA, WGA Awards, acontece no próximo dia 19 de fevereiro, em Los Angeles.
Ryan Reynolds lança vídeo com campanha de Deadpool ao Oscar 2017
Ryan Reynolds lançou a campanha de “Deadpool” ao Oscar 2017. Usando seu Twitter, ele divulgou um vídeo com cenas do filme, em que conta todos os méritos e dificuldades superadas pela produção, das 42 cartas de rejeição da Fox aos 783 milhões de espectadores do filme, passando pelo vazamento do vídeo de teste e sem esquecer dos sete unicórnios mágicos que aparecem na tela. Ironicamente, na época do lançamento ele dizia que “Deadpool” não era filme de Oscar, mas pura diversão. Mas a produção vem se destacando na temporada de premiações, com indicações a prêmios dos sindicatos dos Diretores, Produtores e Roteiristas de Hollywood. Também não fez mal nenhum a arrecadação de mais de U$ 780 milhões. A cerimônia do Oscar ocorre em 26 de fevereiro nos EUA. Os indicados serão divulgados em 24 de janeiro. pic.twitter.com/TNorErkZXf — Ryan Reynolds (@VancityReynolds) January 13, 2017
Deadpool surpreende e é indicado ao prêmio do Sindicato dos Roteiristas
O Sindicato dos Roteiristas dos EUA anunciou os indicados a seu prêmio anual, os WGA Awards. E a principal surpresa ficou por conta de “Deadpool”, que ganhou reconhecimento na categoria de Melhor Roteiro Adaptado. Outra indicação que chamou atenção foi para “Animais Noturnos”, escrito por Tom Ford, adaptando o romance “Tony and Susan”, de Austin Wright. O suspense, que está em cartaz no Brasil há uma semana, é o segundo roteiro da carreira de Ford, que até recentemente era mais conhecido como estilista de moda. Os demais filmes que concorrem como Melhor Roteiro Adaptado são “A Chegada”, “Fences” e “Estrelas Além do Tempo”, os dois últimos ainda inéditos no Brasil. Na categoria de Melhor Roteiro Original aparecem os filmes apontados como grandes apostas para o Oscar: o musical “La La Land”, o thriller “A Qualquer Custo” e os dramas indies “Moonlight”, “Manchester à Beira-Mar” e “Loving”. Dos indicados na categoria, apenas “Loving” não está também na disputa do Globo de Ouro como Melhor Filme. Os vencedores serão anunciados no dia 19 de fevereiro, em duas cerimônias simultâneas em Los Angeles e Nova York. A premiação acontece um domingo antes da entrega do Oscar, marcada para o dia 26 de fevereiro. Além dos roteiros de cinema, também concorrem trabalhos televisivos. Confira abaixo a lista completa dos indicados Indicados ao WGA Awards 2017 Cinema Melhor ROTEIRO ORIGINAL “A Qualquer Custo”, de Taylor Sheridan. “La La Land: Cantando Estações”, de Damien Chazelle “Loving”, de Jeff Nichols “Manchester à Beira-Mar”, de Kenneth Lonergan “Moonlight”, de Barry Jenkins e Tarell McCraney Melhor ROTEIRO ADAPTADO “A Chegada”, de Eric Heisserer “Deadpool”, de Rhett Reese e Paul Wernick “Cercas”, de August Wilson “Estrelas Além do tempo”, de Allison Schroeder e Theodore Melfi “Animais Noturnos”, de Tom Ford Melhor Roteiro de Documentário “Author: The JT LeRoy Story”, de Jeff Feuerzeig “Command and Control”, d Robert Kenener, Eric Schlosser, Brian Pearle e Kim Roberts “Zero Days”, de Alex Gibney Televisão Melhor Roteiro de Série Dramática “The Americans” “Better Call Saul” “Game of Thrones” “Stranger Things” “Westworld” Melhor Roteiro de Série Cômica “Atlanta” Silicon Valley” “Transparent” “Unbreakable Kimmy Schmidt” “Veep” Melhor Roteiro de Série Nova “Atlanta” “Better Things” “Stranger Things” “This Is Us” “Westworld” Melhor Roteiro Original de Minissérie ou Telefilme “American Crime” “Confirmation” “Harley and the Davidsons” “Surviving Compton: Dre, Suge & Michel’le” Melhor Roteiro Adaptado de Minissérie ou Telefilme “11.22.63” “The People vs O.J. Simpson – American Crime Story” “Madoff” “The Night Of” “Roots” Melhor Roteiro de Episódio de Série Dramática “Gloves Off” – Better Call Saul “I Am a Storm” – Shameless “Klick” – Better Call Saul “Switch” – Better Call Saul “The Trip” – This Is Us “The Winds of Winter” – Game of Thrones Melhor Roteiro de Episódio de Série Cômica “Kimmy Finds Her Mom!” – Unbreakable Kimmy Schmidt “Kimmy Goes on a Playdate!” – Unbreakable Kimmy Schmidt “Pilot” – One Mississippi “R-A-Y-C-Ray-Cation” – Speechless “Streets on Lock” – Atlanta “A Taste of Zephyria” – Son of Zorn Melhor Roteiro de Programa de Variedades “The Daily Show With Trevor Noah” “Last Week Tonight with John Oliver” “Late Night with Seth Meyers” “The Late Show with Stephen Colbert” Melhor Roteiro de Programa Humorístico “Documentary Now!” “Inside Amy Schumer” “Maya & Marty” “Nathan For You” “Saturday Night Live”








