Negociações tentam fazer The Big Bang Theory durar mais duas temporadas
“The Big Bang Theory”, a série de maior audiência, e também dos salários mais caros da TV americana, deve ser renovada para mais duas temporadas, que provavelmente encerrarão sua produção. Segundo o site Deadline, negociações estão em andamento entre o estúdio Warner Bros. TV e a rede CBS visando renovar o contrato do elenco principal por mais dois anos. O martelo só não teria sido batido porque entram na conta novos reajustes no salários dos atores, que já é de cerca de US$ 1 milhão por episódio para os principais (Johnny Galecki, Jim Parsons, Kaley Cuoco, Simon Helberg e Kunal Nayyar) e US$ 175 mil para os secundários (Melissa Rauch e Mayim Bialik), o que joga o preço da produção para US$ 10 milhões por capítulo. Apesar do altíssimo custo, “The Big Bang Theory” dá retorno em audiência. A série mais assistida da televisão norte-americana é vista por mais de 20 milhões de telespectadores por semana. No Brasil, “The Big Bang Theory” é exibida pelo canal pago Warner Channel.
Meryl Streep passa ridículo tocante em Florence – Quem É Essa Mulher?
A produção britânica “Florence – Quem É Essa Mulher?” lembra o filme franco-belga “Marguerite”, que foi realizado um ano antes e conta basicamente a mesma história, da pior cantora do mundo. Mas enquanto “Marguerite” muda o nome da protagonista e inventa alguns fatos, “Florence – Quem É Essa Mulher?” (2016) se dedica a contar a história da verdadeira Florence Foster Jenkins, a americana apaixonada por ópera que sonha virar uma diva. O problema é que ela tem uma voz horrível, para dizer o mínimo. O interessante de ambas as comédias dramáticas é que elas, a princípio, induzem o espectador a rir da protagonista, para depois criar empatia, levando o público a se sentir na pele dela, ou quase isso, talvez na pele de quem está mais próximo dela, no caso de “Florence” o marido (Hugh Grant) e o pianista (Simon Helberg). Os dois, aliás, estão ótimos. O jovem Helberg, conhecido de quem vê a série “The Big Bang Therory”, é o pianista que fica feliz com a boa remuneração que recebe daquela mulher excêntrica, mas que também tem medo de passar por ridículo em uma apresentação pública. E Hugh Grant, ainda que não seja brilhante, sempre será muito querido pelos papéis que fez em várias comédias românticas, e continua fazendo muito bem o papel de canalha adorável, que tem a sua namorada às escondidas, mas jamais negligencia a esposa doente. Por sinal, comparado ao filme francês, a versão britânica é muito mais implacável na caracterização da personagem. Florence Foster Jenkins é uma personagem trágica, vítima de uma doença, que só aos poucos o filme vai revelando. A felicidade que ela demonstra se deve principalmente à ilusão que os outros lhe oferecem como consolação, de modo que ela não entre em depressão e morra logo. Um dos grandes méritos do filme, além de poder contar com mais uma excelente interpretação de Meryl Streep, uma das maiores atrizes das últimas décadas, é saber lidar com o patético de maneira respeitosa. Mesmo assim, o filme tem suas falhas, principalmente no modo como termina, em tom melodramático, sem conseguir emocionar tanto quanto parece querer. Ou talvez essa seja uma marca de Stephen Frears, cineasta que nos últimos anos tem se especializado em filmes sobre mulheres, como “A Rainha” (2006), “Chéri” (2009) e “Philomena (2013). Enquanto isso, seus filmes protagonizados por homens têm passado em branco nas telas. Por que será? De todo modo, “Florence – Quem É Essa Mulher?” é mais um de seus filmes femininos que merecem ser conferidos.
Meryl Streep vive a pior cantora de ópera da História nos trailers de Florence: Quem É essa Mulher?
A Imagem Filmes divulgou um trailer legendado da comédia “Florence: Quem É essa Mulher?”, cinebiografia de Florence Foster Jenkins, pior cantora de ópera de todos os tempos, encarnada por Meryl Streep (“A Dama de Ferro”). Também foram divulgados pôsteres dos personagens, um trailer americano bem diferente e um vídeo de bastidores, em que o elenco celebra a história peculiar. No vídeo, Hugh Grant (“A Viagem”), que interpreta seu parceiro e empresário, chega a citar que David Bowie listou um disco de Florence entre seus favoritos de todos os tempos. A história gira em torno da socialite que sempre sonhou se tornar uma cantora de ópera, embora não tivesse o menor talento. Mas quando ela se torna irremediavelmente doente, inspira seu companheiro a realizar o impossível, com um pianista particular (Simon Helberg, de “The Big Bang Theory”), gravações e até um concerto no prestigioso Carnegie Hall, em Nova York, onde ela impressiona a platéia por motivos que jamais poderia imaginar. A história é inacreditavelmente real, mas ganhou tons mais cômicos do roteirista Nicholas Martin (série “Big Bad World”) do que a tragédia da vida real – ela sofreu um ataque cardíaco após ler as críticas à sua apresentação e faleceu no hospital. A direção é de Stephen Frears (“Philomena”) e a estreia está marcada para 7 de julho no Brasil, um mês após o lançamento no Reino Unido e um mês antes da chegada nos EUA.


