Silvio Santos começa a passar SBT para suas filhas
Decretos assinados pelo presidente Michel Temer e publicados no Diário Oficial da União na quinta-feira (23/2) autorizam a rede SBT a realizar a “transferência indireta” de suas concessões no Rio de Janeiro (TV SBT – Canal 11), Porto Alegre (TV SBT – Canal 5), São Paulo (TV SBT – Canal 4) e Brasília (TV Stúdios de Brasília Ltda.) e a promover “modificação do quadro diretivo” dessas emissoras. Segundo o colunista Flávio Ricco, do UOL, a autorização é vista como uma reorganização societária, solicitada por Silvio Santos, para preparar a rede para ser passada para suas filhas, colocando a família Abravanel à frente de tudo. O movimento foi iniciado há pouco tempo, quando Patrícia Abravanel assumiu o controle da TV Alphaville. Ela passou a ter 55% das ações, enquanto Guilherme Stoliar, sobrinho de Silvio Santos, 45%. A assessoria de comunicação do SBT não se pronunciou sobre o assunto.
Pegadinha do Sílvio Santos apavora ao usar drone para criar bruxa voadora
As pegadinhas de terror do “Programa Sílvio Santos” estão cada vez mais sofisticadas. O susto do último domingo (18/9) chegou a incluir um drone. Ivo Holanda pilotou o aparelho, caracterizado como bruxa para sobrevoar e aterrorizar incautos. Diante da aparição voadora, não teve quem não saísse correndo em desespero, na certeza que “las hay, las hay”. Gravada à noite, em algumas regiões de São Paulo, o objetivo oficial da nova Câmera Escondida, segundo a emissora, foi homenagear a atriz Ruth Romcy (1927-2007), protagonista da pegadinha clássica da “Noiva Voadora”, exibida na década de 1990, que apavorou pessoas no ponto de ônibus de um cemitério. Vai ver que foi só coincidência ter ido ao ar no fim de semana da estreia do terror “Bruxa de Blair” nos cinemas…
Elke Maravilha (1945 – 2016)
Morreu Elke Maravilha, aos 71 anos, na madrugada de terça-feira (16/8) no Rio. A notícia foi compartilhada por seu perfil no Facebook. “Avisamos que nossa Elke já não está por aqui conosco. Como ela mesma dizia, foi brincar de outra coisa. Que todos os deuses que ela tanto amava estejam com ela nessa viagem. Eros anikate mahan (O amor é invencível nas batalhas). (Crianças, conviver é o grande barato da vida, aproveitem e convivam)”, diz o texto. Elke estava internada havia quase um mês na Casa de Saúde Pinheiro Machado, no Rio, após uma cirurgia para tratar uma úlcera. De acordo com o irmão de Elke, Frederico Grunnupp, a artista sofreu uma falência múltipla dos órgãos. Nascida na Rússia em 22 de fevereiro de 1945, Elke Georgievna Grunnupp mudou-se para o Brasil ainda criança, quando sua família fugiu do stalinismo, e naturalizou-se brasileira. Ela logo se tornou fluente em nove línguas: russo, português, alemão, italiano, espanhol, francês, inglês, grego e latim. Seu primeiro emprego foi como professora em uma escola de idiomas. No final dos anos 1960, aproveitou seu 1,80m para se lançar como modelo, tornando-se uma das profissionais preferidas da estilista Zuzu Angel. Foi com o papel de modelo, por sinal, que ela estreou no cinema, fazendo uma pequena participação no filme “Salário Mínimo” (1970), de Adhemar Gonzaga. Por causa da amizade com Zuzu, Elke acabou se envolvendo nos protestos contra o assassinato de Stuart Angel, o filho da estilista pelo regime militar. Na época, ela chegou a enfrentar a tortura da ditadura e ficar presa por seis dias em 1971. Conseguiu ser libertada por intermédio da própria Zuzu, que enviou um delegado para tirá-la da prisão. Esta história foi contada no filme “Zuzu Angel” (2006), no qual Elke foi interpretada pela atriz Luana Piovani e também fez uma participação especial. Uma das consequências de sua rebeldia contra o regime foi a perda de sua cidadania brasileira. Ela nunca pediu anistia para recuperá-la, por considerar que seria uma admissão de culpa. Preferiu virar alemã como sua mãe e requisitar visto de trabalho e residência permanente. A prisão não a deixou estigmada. Alta, loira e elegante, ela já tinha conquistado certa notoriedade por preferir roupas mais ousadas como modelo, e isto lhe abriu as portas para “desfilar” na TV, convidada a virar jurada da “Buzina do Chacrinha”. Ela encantou o apresentador Chacrinha e o público com um visual colorido e exótico, encontrando popularidade instantânea ao ser apresentada pelo apelido Elke Maravilha, que Chacrinha lançou para o Brasil. A relação com Chacrinha, a quem chamava de “painho”, era muito íntima. Em entrevista ao programa “Altas Horas”, em 2014, Elke falou sobre o apresentador, de quem era grande amigo e confidente. “Painho era extremamente afetivo. Ficava horas com ele dentro do camarim. Era muito gostoso”. Ela também foi jurada do “Programa Sílvio Santos”, mas a relação com o dono do baú e do SBT não rende os mesmos elogios. Elke morreu brigada com Sílvio Santos. O sucesso do Chacrinha, líder de audiência na TV brasileira, tornou Elke requisitadíssima. Ela apareceu em nada menos que 13 filmes nos anos 1970, entre eles alguns clássicos como “Quando o Carnaval Chegar” (1972), de Cacá Diegues, “O Rei do Baralho” (1973), de Julio Bressane, “Xica da Silva” (1976), novamente de Diegues, e “Tenda dos Milagres” (1977), de Nelson Pereira dos Santos. Teve até um filme com seu nome, “Elke Maravilha Contra o Homem Atômico” (1978), de Gilvan Pereira, em que lutava contra seu arquirrival dos juris televisivos, Pedro de Lara. No cinema, apareceu ainda nos clássicos “Pixote: A Lei do Mais Fraco” (1981), de Hector Babenco, e “Romance” (1988), de Sergio Bianchi, filmou com a Xuxa, em “Xuxa Requebra” (1999), participou de “A Suprema Felicidade” (2010), de Arnaldo Jabor, e foi redescoberta pela atual safra de comédias brasileiras, como “Mato Sem Cachorro” (2013), “Meu Passado Me Condena” (2013) e “Carrossel 2: O Sumiço de Maria Joaquina”, lançado neste ano. Na TV, roubou a cena na minissérie “Memórias de um Gigolô” (1986), da Globo, na qual viveu a inesquecível dona de bordel Madame Iara. A repercussão do papel foi tanta que Elke virou a “madrinha” da Associação das Prostitutas do Rio. Ela também participou das novelas “Pecado Capital” (1998), “Da Cor do Pecado” (2004) e “Caminho das Índias” (2009), entre outras, e teve seu próprio programa, o “Programa Elke Maravilha”, entre 1993 e 1996. Elke teve oito maridos, divertiu-se horrores e nunca quis ter filhos.
Diretor de Invocação do Mal apresenta nova pegadinha de terror de Sílvio Santos
As pegadinhas do programa de Silvio Santos têm se sofisticado e se transformado numa ferramenta de marketing cada vez mais usada para divulgar filmes de terror. A mais recente, exibida no domingo (5/6), contou até com participação especial de Hollywood. O prestigiado cineasta James Wan (“Velozes e Furiosos 7”), considerado um dos mestres do terror atual, gravou um vídeo para introduzir a brincadeira, inspirada em seu novo filme, “Invocação do Mal 2”. No vídeo, ele até arrisca algumas palavras em português. “Olá a todos assistindo ao ‘Programa Silvio Santos’! Sou James Wan, diretor de ‘Invocação do mal 2’. Eu sei o quanto vocês amam pegadinhas! Então, vejam esta inspirada pelo meu novo filme”, ele disse, destacando ainda o lançamento do longa no Brasil, que acontece na quinta (9/5). Na brincadeira, uma atriz interpreta uma mãe em busca de uma babá para sua filha, possuída por entidades satãnicas. As candidatas ao cargo têm que enfrentar a possessão da menina e até a boneca Annabelle, introduzida no primeiro “Invocação do Mal”, melhor filme de terror de 2013. A continuação traz novo caso, supostamente real, de Lorraine e Ed Warren, o casal de investigadores paranormais vividos no cinema por Vera Farmiga e Patrick Wilson. Desta vez, eles investigam a famosa assombração de Enfield, que aflige uma família em Londres, especialmente a filha Janet (Madison Wolfe, de “O Herdeiro do Diabo”), aterrorizada por um poltergeist. Novamente escrito pelos irmãos Chad e Corey Hayes, “Invocação do Mal 2” marca a volta do diretor James Wan ao terror, após bater recordes de bilheteria com seu primeiro filme de ação, “Velozes & Furiosos 7”. O próximo filme do cineasta será uma produção de super-heróis, “Aquaman”, da Warner.
Diretor do novo filme do Snoopy faz desenho de Sílvio Santos ao estilo da turma do Charlie Brown
O diretor da animação “Snoopy & Charlie Brown – Peanuts, o Filme”, Steve Martino, resolveu homenagear Sílvio Santos com uma caricatura em que o apresentador é retratado com os traços dos personagens do filme. A emissora afirma que não há parceria de divulgação com o filme e a imagem foi uma cortesia do diretor após ter visitado o SBT em dezembro e ser entrevistado no programa “The Noite” O longa animado estreia nos cinemas brasileiros em 14 de janeiro.




