Lázaro Ramos se manifesta sobre demissão de Silvio Almeida após denúncias de assédio: “Devastador”
Ator lamenta o impacto das acusações no Ministério dos Direitos Humanos e expressa apoio à ministra Anielle Franco e às vítimas
Ministro pede regulamentação das redes sociais após morte de Jéssica Canedo
O ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil, usou as redes sociais neste sábado (23/3) para pedir a regulamentação das redes sociais após a morte de uma jovem em virtude de uma fake news sobre um affair com Whindersson Nunes. Apontando que a morte de Jéssica Canedo foi o segundo caso de suicídio causado por notícias falsas, ele reforçou que a regulamentação é necessária para evitar novas tragédias. “A regulação das redes sociais torna-se um imperativo civilizatório, sem o qual não há falar-se em democracia ou mesmo em dignidade. O resto é aposta no caos, na morte e na monetização do sofrimento.” Na sexta (21/12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já tinha pedido ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que desse prioridade ao Projeto de Lei 2630, o chamado PL das Fake News, no decorrer do ano que vem. Ele também foi motivado pela invasão da conta do X (antigo Twitter) da Primeira Dama Janja da Silva. Lira disse a Lula que vai pensar. Já o líder do governo na Câmara, o deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou que o PL das Fake News será prioridade em 2024. PL das fake news O texto de autoria do Senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) e com relatoria do deputado federal Orlando Silva (PCdoB–SP), cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, que propõe a regulação das plataformas digitais, como Google, Meta (Instagram e Facebook), Twitter e TikTok, além de serviços de mensagens instantâneas, como WhatsApp e Telegram. O PL impõe responsabilidades às grandes empresas e o ponto principal é tornar obrigatória a moderação de conteúdos publicados na internet para que contas ou publicações com conteúdos considerados criminosos possam ser identificadas, excluídas ou sinalizadas. Entre os pontos abordados estão questões que englobam o caso atual de Jéssica Canedo, como estímulos ao suicídio e violência contra a mulher. Entretanto, o PL também foca fake news política, o que faz com que vários partidos dificultem sua aprovação. Em menos de um mês este é o segundo caso de suicídio de pessoa jovem – e que guarda relação com a propagação de mentiras e de ódio em redes sociais – de que tenho notícia. Tragédias como esta envolve questões de saúde mental, sem dúvida, mas também, e talvez em maior proporção,… — Silvio Almeida (@silviolual) December 23, 2023
Luísa Sonza reconhece ter sido racista após fim de processo: “Cometi esse erro”
Luísa Sonza se pronunciou pela primeira vez sobre a acusação de racismo, que sofreu em 2018. A cantora foi alvo de processo após pedir para uma mulher negra lhe servir água num evento. O assunto veio à tona durante uma participação da artista no canal de Bianca DellaFancy, nesta sexta-feira (3/11). “Tive muita dificuldade de entender no começo, por ser uma pessoa branca e não viver isso na pele”, confessou Luísa, que passou a ler livros de Djamila Ribeiro e Silvio Almeida para assimilar o episódio. A cantora ainda revelou ter tido conversas com Tia Má e Preto Zezé sobre o assunto racial. “É importante que tragam isso pra mim, enquanto mulher branca. Cometi esse erro. Óbvio que não foi intencional, óbvio que não! Mas a gente comete isso diariamente.” O processo judicial foi finalizado em setembro deste ano com um acordo indenizatório e uma retratação pública. No mesmo período, Luísa apareceu no programa “Mais Você” para expor a traição do então namorado Chico Moedas, o que foi considerado uma cortina de fumaça por inúmeros internautas. “Eu gostaria muito de ter aprendido isso antes. Não é uma coisa falada, porque existe um tabu”, ponderou a artista, que também contou sobre ter vivido uma fase de negação: “‘Como assim? Eu sou a pessoa que acusa’. Até realmente aceitar que, realmente, eu cometi um ato racista”. Luísa ao ser questionada por Bianca sobre a acusação de racismo que ocorreu em 2018: “Tive muita dificuldade de entender no começo por eu ser uma pessoa branca e não viver isso na pele. Tive que estudar muito e entender até aceitar que realmente eu cometi um ato racista.” pic.twitter.com/XJweroIs6O — União Sonzers (@UniaoSonzers) November 3, 2023


