Morre Seven, o pastor belga que interpretou Dog em “The Walking Dead”
Norman Reedus descreveu o parceiro de cenas como "melhor amigo de TV de todos os tempos"
Taylor Swift cedeu música de cortesia para “Heartstopper”
A cantora Taylor Swift cedeu como cortesia a música “Seven”, do álbum “Folklore” (2020), para a trilha sonora da 2ª temporada de “Heartstopper”. A canção foi usada em uma cena do casal lésbico Tara (Corinna Brown) e Darcy (Kizzy Edgell) no final da temporada. Quando fãs questionaram se a produção tinha pagado uma fortuna pelos direitos da faixa, o responsável pela seleção musical da série, Matt Biffa, sugeriu no Twitter/X que Taylor cedeu a música de graça – ou pelo menos por muito pouco – para que ela estivesse na série. Ele afirmou: “Às vezes, a arte vale mais que o dinheiro”. A cena com a música “Seven” é tocada após os personagens principais deixarem o baile de formatura para se divertirem na casa de Nick (Kit Connor), longe dos olhares julgadores dos colegas. A cena é marcada por uma noite estressante para Tara, que pensou ter sido abandonada no baile, apenas para descobrir que Darcy fugiu de casa após uma discussão com sua mãe homofóbica. A cena culmina com Tara e Darcy se abrindo uma para a outra, com Darcy admitindo que dormiu no parque e revelando que não havia se assumido para os pais. A decisão de Taylor Swift O produtor executivo Patrick Waters mencionou que, após ver a montagem da cena, a equipe sentiu que precisava da música de Taylor Swift. E expressou sua gratidão pela atitude gentil da cantora, dizendo: “Taylor Swift realmente veio ao nosso auxílio”. Matt Biffa confirmou no Twitter/X que Taylor viu a cena em questão antes de concordar em ceder os direitos. Diante das imagens, ela sentiu que a música devia estar na série. No contexto, a música de Taylor Swift adicionou profundidade emocional à trama, destacando o amor sáfico e a alegria queer. A série já foi renovada para a 3ª temporada pela Netflix, e a contribuição de Taylor Swift para a série é um testemunho de sua popularidade, importância e da disposição dos artistas em apoiar projetos que refletem seus ideais. Veja abaixo a cena com a trilha de Taylor Swift.
Jung Kook, do BTS, alcança o topo da parada de sucessos nos EUA
Jung Kook, o mais jovem membro do BTS, alcançou o topo da Billboard Hot 100 com seu single solo “Seven”. A música, que conta com a participação da rapper americana Latto, estreou em primeiro lugar no ranking da semana, datado de 29 de julho de 2023. Segundo a Billboard, “Seven” acumulou 21,9 milhões de streams, 6,4 milhões em audiência de rádio e teve 153 mil vendas combinadas de singles digitais e CDs de 14 a 20 de julho. Com “Seven”, Jung Kook tornou-se o segundo membro do BTS a estrear em 1º lugar na Billboard Hot 100, seguindo os passos de Jimin, que alcançou o topo com “Like Crazy” em abril deste ano. Além da Hot 100, “Seven” também figurou em 2º lugar nas vendas de músicas digitais, 4º nas músicas mais transmitidas, 30º no Adult Pop Airplay e 33º no Pop Airplay – as duas últimas relacionadas à execução nas rádios. Reações e celebrações Jung Kook reagiu à conquista em uma postagem no Weverse, onde escreveu “Vamos ainda mais alto”. Jimin também celebrou o feito do colega em uma postagem no Instagram, compartilhando o pôster de Jung Kook com emojis de rosto sorridente, mãos batendo palmas, lança-confetes e bola de confete. Ele também adicionou as hashtags – JK e Seven. O líder do BTS, RM, compartilhou a postagem de Jimin nos Stories do Instagram, mas não a legendou. Em seguida, adicionou uma foto de sua perna com várias picadas de mosquito, escrevendo “Mogiboard hot100 no.1”, onde “Mogi” em coreano significa mosquito. A conta oficial do BTS no Twitter também compartilhou uma postagem em resposta ao tweet da Billboard Charts. Agradecendo aos ARMYs (como são conhecidos os fãs do BTS), a postagem dizia: “Billboard #Hot100 No 1. Muito obrigado a todos os ARMYs ao redor do mundo que amaram ‘Seven’ (feat. Latto) todos os dias, segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo. ‘Seven’ (feat. Latto) estreou em #1 na HOT 100! Estamos sempre gratos pelo seu amor e apoio #BTSARMY #JungKook #JungKook_Seven”. O sucesso de “Seven” Desde o lançamento de “Seven” em meados de julho, Jung Kook lançou seis remixes diferentes para o single. Já o vídeo de “Seven” no YouTube, compartilhado pela HYBE há 11 dias, ultrapassou 100 milhões de visualizações e 7,7 milhões de curtidas. Falando recentemente sobre a faixa, Jung Kook elogiou o lançamento: “A música é boa, não é? Eu sabia que a resposta seria boa. Eu apenas confio no meu instinto”. Veja o clipe da canção.
R. Lee Ermey (1944 – 2018)
Morreu o ator R. Lee Ermey, que ficou conhecido ao interpretar o sargento durão de “Nascido para Matar”. Ele faleceu aos 74 anos, em Santa Monica, na Califórnia, em consequência de complicações com uma pneumonia. Sargento reformado do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos e veterano da Guerra do Vietnã, Emery estreou em Hollywood como consultor militar em clássicos sobre o conflito asiático como “Os Rapazes da Companhia C” (1978), de Sidney J. Furie, e “Apocalypse Now” (1979), de Francis Ford Coppola. Em ambos, também fez pequenos papéis como militar. Sua transformação definitiva em ator, porém, foi ideia do cineasta Stanley Kubrick. Durante a filmagem de “Nascido para Matar” (1987), Kubrick resolveu promovê-lo de consultor a protagonista, por considerá-lo mais qualificado para viver o sargento Hartman no filme do que qualquer ator. O personagem é responsável pela tensão de toda a primeira parte da trama, ao comandar, de forma sádica, o treinamento dos soldados que iam para a Guerra do Vietnã. Kubrick acertou em cheio. Emery ficou tão convincente que recebeu uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante na época. A experiência positiva lhe estimulou a seguir carreira, lançando-o em diversos papéis de homem autoritário. Ele foi o prefeito Tilman em “Mississippi em Chamas” (1988), o capitão de polícia em “Seven – Sete Pecados Capitais” (1995), o dublador do Sargento em “Toy Story” (1999) e suas sequências, o xerife Hoyt na refilmagem de “O Massacre da Serra Elétrica” (2003) e na continuação de 2006, entre muitos outros.
Reg E. Cathey (1958 – 2018)
Morreu o ator Reg E. Cathey, que estrelou “Quarteto Fantástico” e a série “House of Cards”. Ele faleceu em sua casa, em Nova York, nesta sexta-feira (9/2) aos 59 anos, após uma luta contra um câncer de pulmão. A notícia de sua morte foi dada por David Simon, criador da série “The Wire”, da qual Cathey também participou. Nascido no Alabama, Reginald Eugene Cathey atuou por mais de 30 anos em filmes e séries. Conhecido por sua voz profunda de barítono, ele vinha de diversas figurações quando foi escolhido por Oliver Stone para discursar numa cena do filme “Nascido em 4 de Julho” (1989), e a partir daí passou a ter cada vez mais destaque, vivendo o vilão Freeze em “O Máskara” (1994) e o legista de “Seven: Os Sete Crimes Capitais” (1995). Cathey também teve papéis importantes em “S.W.A.T.: Comando Especial” (2003), “O Operário” (2004), “A Negociação” (2012), “Um Santo Vizinho” (2014) e em “Quarteto Fantástico” (2015), no qual viveu o Dr. Franklin Storm, pai do Tocha Humana (Michael B. Jordan) e da Mulher Invisível (Kate Mara). Mas foi na TV que chamou mais atenção, primeiro como o ex-traficante transformado em carcereiro Martin Querns, na série de prisão “Oz” (entre 2000 e 2003), depois como o político Norman Wilson em “The Wire” (entre 2006 e 2008), um advogado em “Law & Order: SVU” (em 2012 e 2013), um barão vudu em “Grimm” (2013), um detetive em “Banshee” (2014) e principalmente como Freddy, dono de uma lanchonete humilde frequentada pelo futuro presidente Francis Underwood, que mesmo assim viu seu negócio falir em “House of Cards” (entre 2013 e 2016). Ele venceu o Emmy de Melhor Ator Convidado por seu papel na série em 2015. Seus últimos trabalhos televisivos foram para a série “Outcast”, na qual encarnou, por duas temporadas (2016-2017), o xerife de uma cidade tomada por demônios, e o premiado telefilme “A Vida Imortal de Henrietta Lacks” (2017), da HBO. Ele deixou dois filmes inéditos, “Flock of Four”, no qual viveu um jazzista do final dos anos 1950, e o drama indie “Tyrel”. “Não apenas um ótimo e magistral ator, mas simplesmente um dos seres humanos mais encantadores com quem compartilhei longos dias num set”, descreveu-o David Simon, no Twitter. “Sobrava-lhe de força vital, generosidade, humor, presença e talento. Amado por todos os sortudos que o conheceram e trabalharam com ele, fará muita falta”, acrescentou Beau Willimon, criador de “House of Cards”.




